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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, maio 23, 2014

Charge foto e frase do dia






















































































































Número de torcedores franceses que vai para a Copa no Brasil é recorde

Cíntia Cardoso
Contagem regressiva para a Copa no Brasil. Mas, a julgar pelos jornais franceses, a poucos dias do pontapé inicial, o clima entre os torcedores franceses e os torcedores brasileiros é bem diferente.

Segundo o jornal Aujourd'hui en France, a empolgação dos franceses com a Copa do Mundo é histórica. Nunca um número tão grande se deslocou para um torneio de futebol que acontece a 10 mil quilômetros do país. Na África do Sul, 6 mil franceses viajaram para a Copa. No Mundial do Japão e da Coreia do Sul, foram 8 mil. E agora, para o Brasil, eles serão 17 mil - um recorde. Agências que fizeram pacotes específicos para a Copa comemoram o sucesso. Um pacote com 5 diárias de hotel, passagem e ingresso custa, em média, € 2.900 (cerca de R$ 9.000). E, segundo profissionais de turismo, eles foram vendidos rapidamente.
*SQN

 Para arrecadar dinheiro para campanha, mulheres usam brinquedo sexual em público


Para levantar dinheiro para a luta contra a mutilação genital feminina, jovens aceitam testar em público brinquedos sexuais




> A coragem das argentinas que posaram nuas para financiar o mamógrafo de um hospital público



Os humoristas do Simple Pickup voltaram a “atacar” novamente. Desta vez o grupo de nerds californiano, famoso por seus vídeos publicados em um canal do Youtube, resolveu brincar com a sexualidade das mulheres para chamar a atenção para um problema sério que atinge 125 milhões de meninas no mundo todo: a remoção do clitóris.

O grupo resolveu colocar um Sybian, um aparelho de estimulação clitoriana, em plena Venice Beach. Para cada garota abordada que topasse ficar alguns segundos em cima do aparelho, eles doariam US$ 5 para a ONG The Orchid Project, que luta contra a circuncisão feminina.

E para cada 100.000 visualizações do vídeo no Youtube, o grupo vai doar US$ 100. Em 14 dias, o vídeo já teve mais de 4 milhões de visualizações.


*folhasocial


    CNBB BATE EM BARBOSA: "INSUFLA VINGANÇA"




Em nota divulgada nesta quinta (22), Comissão Brasileira Justiça e Paz, vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), critica as decisões do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, contra o trabalho externo de condenados na Ação Penal 470, como José Dirceu, e afirma não ser lícito que atos políticos, administrativos e jurídicos levem a insuflar na sociedade o espírito de vingança e de “justiçamento”; "As decisões proferidas pela Presidência do Supremo Tribunal Federal sobre a execução da Ação Penal 470 (mensalão) que têm suscitado críticas e preocupações na sociedade civil em geral e na comunidade jurídica", afirma texto assinado por Pedro Gontijo, secretário executivo da comissão da CNBB

247 - Em nota, Comissão Brasileira Justiça e Paz, vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), critica as decisões do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, contra o trabalho externo de condenados na Ação Penal 470 e afirma não ser lícito que atos políticos, administrativos e jurídicos levem a insuflar na sociedade o espírito de vingança e de “justiçamento”.

"As decisões proferidas pela Presidência do Supremo Tribunal Federal sobre a execução da Ação Penal 470 (mensalão) que têm suscitado críticas e preocupações na sociedade civil em geral e na comunidade jurídica em particular, exigem o inadiável debate a cerca das situações precárias, desumanas e profundamente injustas do sistema prisional brasileiro", inicia a nota.

"A Pastoral Carcerária, em recente nota, referiu-se à Justiça Criminal como um “moinho de gastar gente” por causa de decisões judiciais que levam a “condenações sem provas” e “negam a letra da lei” com “interpretações jurídicas absurdas”. Inseriu, neste contexto, a situação dos presos da Ação Penal 470 ao denunciar o conjunto do sistema penitenciário, violento e perverso, que priva os apenados “dos cuidados de saúde e de higiene mais básicos” e carece de políticas públicas para sua inserção no mercado de trabalho", continua. Neste sentido, a Comissão Brasileira Justiça e Paz diz somar-se à Pastoral Carcerária e “repudia” o conteúdo destas decisões, "bem como a política de encarceramento em massa".

Abaixo o texto da nota na íntegra:

Nota da Comissão Brasileira Justiça e Paz sobre a execução da Ação Penal 470

Misericórdia e fidelidade se encontram, justiça e paz se abraçam.( Sl 85,11)

As decisões proferidas pela Presidência do Supremo Tribunal Federal sobre a execução da Ação Penal 470 (mensalão) que têm suscitado críticas e preocupações na sociedade civil em geral e na comunidade jurídica em particular, exigem o inadiável debate a cerca das situações precárias, desumanas e profundamente injustas do sistema prisional brasileiro.

A Pastoral Carcerária, em recente nota, referiu-se à Justiça Criminal como um “moinho de gastar gente” por causa de decisões judiciais que levam a “condenações sem provas” e “negam a letra da lei” com “interpretações jurídicas absurdas”. Inseriu, neste contexto, a situação dos presos da Ação Penal 470 ao denunciar o conjunto do sistema penitenciário, violento e perverso, que priva os apenados “dos cuidados de saúde e de higiene mais básicos” e carece de políticas públicas para sua inserção no mercado de trabalho.

A Comissão Brasileira Justiça e Paz, organismo vinculado à CNBB, soma-se à Pastoral Carcerária e “repudia” o conteúdo destas decisões, bem como a política de encarceramento em massa, que penaliza especialmente negros e pobres, com inúmeras práticas cruéis, estendidas aos familiares e amigos dos presos, como a “revista vexatória”, atentado direto à dignidade humana.

A independência do Poder Judiciário somente realiza a necessária segurança jurídica em sua plenitude, quando viabiliza sem obstáculos o amplo direito de defesa e a completa isenção na análise objetiva das provas. Ela é imprescindível na relação do Judiciário com os meios de comunicação, não se podendo confundir transparência nos julgamentos com exposição e execração pública dos réus.

CBJP tem a firme convicção de que as instituições não podem ser dependentes de virtudes ou temperamentos individuais. Não é lícito que atos políticos, administrativos e jurídicos levem a insuflar na sociedade o espírito de vingança e de “justiçamento”. Os fatos aqui examinados revelam a urgência de um diálogo transparente sobre a necessária reforma do Judiciário e o saneamento de todo o sistema prisional brasileiro.

Brasília, 22 de maio de 2014

Pedro Gontijo
Secretário Executivo da Comissão Brasileira Justiça da CNBB
.AXÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ... NÃO A QUALQUER TIPO DE DISCRIMINAÇÃO E EM PROL DO RESPEITO A DIVERSIDADE E AO DIREITO DE ESCOLHA!!!!!!!!!
Juiz volta atrás: Viva a liberdade e diversidade religiosa!
No início da noite desta terça feira (20), o juíz Eugênio Rosa de Araújo reviu os fundamentos da ação em que afirmava que o candomblé e a umbanda não são religiões. Segundo Eugênio, "o forte apoio dado pela sociedade civil, demonstra, por si só, e de forma inquestionável, a crença no culto de tais religiões”.
Infelizmente, os vídeos ofensivos às religiões continuam no youtube. Não podemos dar fôlego aos discursos de ódio e intolerância religiosa sob pretensa liberdade de expressão.
Mas essa primeira vitória mostra - mais um vez - que o povo de santo é resistência. Viva!
‪#‎AscomMarceloFreixo‬
*IsisCastro

Senador americano admite o fracasso dos EUA na Síria


 
Senador americano admite o fracasso dos EUA na Síria. 20356.jpeg
O senador John McCain, reconheceu que o presidente sírio, Bashar al-Assad tem feito progressos na luta contra grupos terroristas apoiados pelo exterior, depois de confessar que a política dos EUA na Síria está a fracassando.
As declarações do senador estadunidense foram durante uma entrevista com o Instituto de Investigação de "Middle East", quando afirmou que o governo de Damasco em sua luta contra os grupos terroristas, é considerado o vencedor principal da questão síria.
Segundo ele, os EUA não teve qualquer prática para concluir os enfrentamentos na Síria, e assim, propiciou a vitória do governo Al-Assad, afirmou McCain, criticando as políticas do governo do presidente Barack Obama.
"Obama prometeu atacar a Síria por suas armas químicas, mas não cumpriu a sua promessa", disse o senador conservador a uma pergunta sobre as causas do cancelamento de uma possível guerra dos EUA contra a Síria.
McCain enfatizou que o governo dos EUA deve continuar as suas medidas em patrocinar e apoiar os grupos terroristas que operam na Síria, incluindo o Exército Sírio Livre, a fim de atingir os seus objetivos no país árabe.

Após mais de três anos desde o início do conflito armado na Síria, grupos terroristas, apesar de receber o apoio maciço de vários países estrangeiros, e principalmente dos EUA, não conseguiram atingir a meta de seus patrocinadores, ou seja, terminando acabar com o governo do presidente Al-Assad.
Congresso dos EUA também aprovou em diferentes ocasiões o fornecimento de mais armas pelos Estados Unidos para os mercenários na Síria.
 
Além disso, os órgãos de inteligência norte americanos alertou que o apoio em armamentos aos grupos armados na Síria aos extremistas que combatiam al Assad está se preparando para lançar ataques contra EUA.

Da redação do Irã News, com informações do Hispan TV
^Pravda

Cristovam Buarque apresenta estudo sobre a regulamentação da Canábis


Cristovam Buarque apresenta estudo sobre a regulamentação da Canábis
Em janeiro desse ano, 20 mil pessoas assinaram uma sugestão no portal do Senado, para a revisão da lei de drogas, a SUG 8/2014. A sugestão endereçada a CDH – Comissão de direitos humanos do Senado, atingiu facilmente as 20mil assinaturas necessarias para faze-la ser analisada. A sugestão ganhou a relatoria do Senador Cristovam Buarque, que desde então tem estado aberto para o debate sobre esse tema.
Passados alguns meses, o senador apresentou o seu primeiro estudo acerca da regulamentação dos usos recreativo, medicinal e industrial da maconha. O estudo 765 de 2014
Segue o sumário executivo do estudo:
Sumário executivo:
Os usos medicinal, industrial e recreativo da maconha são analisados na perspectiva de sua regulação. Os potenciais impactos da regulação são discutidos, bem como determinadas experiências internacionais de descriminalização e legalização. O uso da maconha é contextualizado no cenário internacional e nacional de controle de drogas, em aspectos sanitário, histórico, sociológico e antropológico. Infere-se que a possibilidade de regulação desse produto pode trazer benefícios e não representa necessariamente uma ruptura ou ameaça à vida social. O desafio que se aponta é o da legalização controlada, com a regulação de todo o processo – da produção e oferta à posse e consumo –, sujeita ao controle e fiscalização pelo Estado.
O estudo completo você pode baixar aqui:

quinta-feira, maio 22, 2014

Justiça brasileira investiga crimes de militares na ditadura

Rússia e China prestes a anunciar o fim da era do dólar americano?

 

Rússia e China prestes a anunciar o fim da era do dólar americano?. 20339.jpeg
Por todo o mundo estão acontecendo reuniões de países, com uma meta comum que tem muito a ver com você, seja você ou não cidadão dos EUA: abandonar o dólar americano. Desde o início da crise da Ucrânia, o fim do dólar americano está cada vez mais perto. Movimento após movimento, Rússia e China estreitaram relações e tornaram-se aliadas mais próximas. Exemplos abundam. Para encurtar, aí vão dois exemplos recentes que chamam a atenção. 

A Gazprom (maior empresa russa, décima maior do mundo e a maior exportadora mundial de gás natural - controlada pelo Estado, embora tenha ações no mercado [NT]) acaba de lançar títulos na moeda chinesa, o yuan. Rússia e China assinaram um acordo para a venda de gás. 40 bancos centrais começam a apostar que no futuro, a moeda de reserva será o yuan.

Até o início de 2014, as histórias sobre o colapso do dólar soavam ainda como maluquices conspiratórias, e pouco efeito tinham sobre a geopolítica. Este ano, tudo mudou. Parece que as nações-estados pelo mundo afora estão se movendo na direção de um mundo pós-dólar americano. Já não é uma questão de "se", mas de "quando". E se você não é capaz de entender o passo-a-passo do que virá, há alto risco de acabar chocado e... assombrado.

Já não cabe dúvida de que, tão logo a Rússia, juntamente com seus numerosos aliados, faça o movimento fatal, será seguida por muitas outras nações (várias delas já estão, mesmo, tentando). Por quê?

Porque os EUA são a força mais destrutiva do planeta; e seu calcanhar de Aquiles é o "privilégio exorbitante", que a maioria conhece como 'dólar americano'; e que o Federal Reserve Note[1] chama de 'só contaram p'rá mim'.

O significado será hiperinflação, caos social, guerra civil, dentre outras desarticulações. Parece-lhes que exagero? Pois, não, não há exagero algum. Para que se tenha ideia de o quanto tudo isso pode ser ruim, péssimo, pense no que já se vê acontecendo em qualquer república socialista "de bananas"; em seguida imagine que piore muito, muito! Por que pioraria 'muito-muito'? Porque essas repúblicas 'de bananas' não emitem a moeda usada como moeda planetária de reserva.

Os Estados Unidos nada produzem, a não ser o dólar americano - coisa facílima, aliás, de produzir, como se comprovou no Canadá, com o suor de um único canadense. Operação muito, muito simples: o tal canadense emitiu milhões de dólares americanos e os colocou em circulação. Mais: o Canadá preferiu não extraditá-lo; o sujeito vive lá, como homem livre.

Agora, grandes nações-estados pretendem sair juntas do sistema do dólar americano. Um mundo "desdolarizado" - como a Rússia já diz com frequência -, pode vir a afetar a vida de milhões de norte americanos.

A Ascensão da Rússia & China

De acordo com A Voz da Rússia, o Ministro russo das Finanças pretende um aumento significativo do papel do rublo russo nas operações de exportação, reduzindo dessa forma as transações fechadas em dólar, no comércio exterior da Rússia. Acredita-se na Rússia que o setor bancário do país está "pronto para lidar com um maior número de transações assinadas em rublo".

A agência Prime News relata que em abril de 2014 o governo realizou uma reunião que foi integralmente dedicada a encontrar soluções para tirar o dólar das operações russas de exportação. Especialistas de ponta de bancos, governo e setor energético elaboraram nestas reuniões uma série de propostas, perfeitamente efetivas, para responder às tais sanções aplicadas pelos Estados Unidos contra a Rússia.

A reunião de "desdolarização" foi presidida pelo vice-primeiro-ministro da Federação Russa, Igor Shuvalov: é sinal de que o movimento russo para descartar o dólar é, sim senhor, coisa séria. Depois houve outra reunião, quando se discutiram procedimentos para elevar o número de operações recebíveis em rublo, dessa vez presidida pelo vice-ministro das Finanças, Alexey Moiseev. Segundo Moiseev, nenhum dos especialistas e representantes de bancos viu qualquer problema nos planos governamentais para incrementar o comércio com pagamento em rublos. Afinal... o dólar já vem em queda livre desde a invocação do Federal Reserve e a lei relativa ao imposto sobre a renda, em 1913.

Agora, parece que até o pouco que ainda sobra já está por um fio.

A Rússia não está só.

Se não tivesse apoio, a Rússia não estaria tão audaciosa. Outras nações pelo mundo também têm interesse em aderir a um movimento de desdolarização. China e Irã, por exemplo, têm manifestado crescente interesse em levar avante esse plano. Líderes de outros países também já se manifestaram nesse sentido; em todos os casos, bateram de cara contra as conhecidas sanções-'mísseis' dos EUA.

Hoje, a especulação que corre o planeta fala da próxima visita de Putin à China, amanhã, dia 20/5: serão assinados contratos gigantes de petróleo e gás... e talvez sejam assinados com pagamentos previstos em rublos e yuans, não mais em dólares americanos.  Implica dizer que dentro de uma semana, talvez já estejamos vivendo em mundo muito, muito, muito diferente do que temos hoje [mesmo que o 'jornalismo', os 'jornais' e os 'jornalistas' absolutamente nada noticiem dessas notícias radicalmente importantes (NTs)].

Com russófobos controlando a política externa dos Estados Unidos, o ocidente está sem qualquer controle, andando a passos largos em direção ao buraco. Consequência disso é que os EUA prosseguirão, hostilizando cada vez mais a Rússia e outras nações. Com mais hostilidade, mais se fortalecerá a tendência de Rússia, China e inúmeros outros países, pelo mundo, a se separarem do dólar.

O mundo já trabalha hoje para criar uma nova infraestrutura econômica e financeira a qual, simplesmente, ignorará os Estados Unidos.

E, em reação e resposta, o que fazem os EUA? Bombardeiam mais civis. Matam mais gente. Provocam mais guerras.

Verdade é que já não tenho muita certeza de que os EUA consigam manter esse 'padrão' hoje, com o mesmo 'sucesso' com que o mantiveram há, apenas, uma década.

Bem ou mal, a humanidade começa a despertar para esse estado de coisas. Já aconteceu até de a opinião pública no mundo conseguir impedir que os EUA fizessem mais uma guerra - e a Síria foi salva. A oposição popular certamente impedirá que os EUA façam mais guerras.

Há evidência que todos já veem com clareza e que comprometem hoje terrivelmente as posições que os EUA têm adotado: Rússia e a China jogam xadrez e pensam no bem do mundo. Obama joga damas, bolinha de gude, sabe-se lá o que joga; e não pensa no bem do mundo.

A China já queria nova moeda de reserva, desde 2013
Japão e Índia já têm um acordo para moeda de reserva própria, desde 2011.
 
No Golfo Pérsico os árabes, junto com China, Japão, Rússia e França, já planejam pôr fim aos negócios de petróleo feitos pelo dólar americano; e trabalham para pôr no lugar desse dólar uma cesta de moedas que pode incluir o iene japonês, o yuan chinês, ouro, euros e uma nova moeda unificada especialmente pensada para uso das nações do Conselho de Cooperação do Golfo (o que incluiria nessa negociação/nova cesta de moedas, também Arábia Saudita, Abu Dhabi, Kuaite e Qatar).

O fim do sistema monetário como o conhecemos

Estamos na iminência de uma mudança massiva nos parâmetros do sistema monetário mundial... todos os especialistas sabem disso (é absolutamente claro que sabem!), mas o 'noticiário' prossegue como se nada estivesse já acontecendo. Empresários norte-americanos ou gastam ou mentem que gastam como se os EUA estivéssemos em plena recuperação econômica. Cidadãos dos Estados Unidos continuam gastando dinheiro ou mentindo que gastam e em todos os casos continuam poupando pouco, talvez com a mesma expectativa que os empresários. Os investidores continuam a investir ou a mentir que continuam a investis como se tudo estivesse às mil maravilhas.

Parece que todos esses atores têm dificuldade para contextualizar e apreender a verdade sobre a economia dos EUA. E essa verdade é a seguinte: os EUA devem tanto, tanto, tanto, que a mente humana não tem meios para compreender a sua real extensão desse endividamento. E a imprensa-empresa comercial, que existe para desinformar, desinforma o mais que pode e completa o serviço de ensinar a des-compreender (seja o que for).

O capital exposto ao risco de ser queimado, virar fumaça, é da ordem de trilhões de dólares. O mundo ocidental corre o risco de entrar numa era sombria, que o futuro conhecerá, durante séculos, como o "Grande Colapso". Bem contados, não chega a 1% dos cidadãos o número dos norte-americanos e norte-americanas que se pode acreditar que saibam disso e compreendam com clareza o movimento.

Essa minoria, sim, entende o que está acontecendo; mas tem ativos em bens tangíveis e internacionalizados [metais preciosos fora do sistema financeiro] e terão boa chance de sobreviver bem às mudanças que certamente virão.

Nunca foi mais importante, necessário, prioritário, vitalmente decisivo, desligar a televisão e não tomar conhecimento do que a imprensa-empresa comercial 'informe' ou 'noticie'. Cada um terá de fazer as próprias contas e assumir o controle da própria situação financeira. ATENÇÃO: Desligue a TV. Não leia jornais. Demita todos os jornalistas que vc ajuda a sa






ustentar cada vez que paga para ler material produzido pela imprensa-empresa comercial, seja pelo rádio, seja impressa, seja pela internet ou pela televisão. E NÃO ESQUEÇA: AQUI VOCÊ TERÁ COBERTURA DESJORNALÍSTICA, EM TEMPO REAL!


* Define-se como anarcocapitalista libertarista. Lutador [luta-livre] contra o que considera dois dos maiores inimigos da humanidade: o Estado e os Bancos Centrais. Fundador do site The Dollar Vigilante, CEO da TDV Mídia e Serviços. Mais sobre o articulista, em http://www.thedaylybell.com/editorials/35309-Jeffrey-Bervick.
[1] Em explicação muito resumida: o dinheiro (divisa) americano não é emitido pelo governo americano, mas pelo Federal Reserve Note (que o empresta ao governo dos EUA) e que na realidade é um banco PRIVADO, propriedade de um poderosíssimo grupo de banqueiros internacionais que o manejam conforme seus interesses.  Para entender melhor acesse  http://resistir.info/eua/divida_eua.html [NTs].
*Pravda/FlaviaLeitao