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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
segunda-feira, novembro 02, 2015
domingo, novembro 01, 2015
Meu corpo, minhas regras! E sim! Nós fomos pra rua!
Lais Henriques compartilhou o vídeo de NINJA.
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NINJA carregou um novo vídeo: O Corpo É Dela.
São Paulo, Brasil. 30 de outubro de 2015.
Direção, edição e operação de câmera: Alex Girardi
Produção: Cine Monstro
Produção: Cine Monstro
Lula e a escatologia da mídia.
Já que a mídia não mostra e O Cafezinho compartilharam o vídeode Daniel Pearl Bezerra.
4:13/4:13
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Malévola Buxa Tatcher
Rede Revolucionária
a "Bruxa", como era chamada por parte da população britânica morreu, houveram diversas manifestações espontâneas em comemoração a morte de
Margaret Thatcher.
Os motivos pelo qual a mesma é chamada de bruxa são vários, aqui vão dez:
1. Como secretária de Educação Thatcher retirou o leite da merenda escolar, desregulando posteriormente o cardápio de forma que tudo o que havia no menu era chips e hambúrguer.
2. Na primeira das duas recessões de seu governo (a pior desde 1930), um quinto da produção industrial foi destruído e o desemprego duplicou.
3. Entrou em guerra contra a Argentina pelas Ilhas Malvinas, com o objetivo claro de distrair a atenção da população para os graves problemas econômicos domésticos através da guerra estrangeira.
4. Aumentou o abismo entre ricos e pobres. Quando assumiu o governo os 50% mais ricos do país detinham 97% de toda a riqueza do país. Thatcher fez com que apenas os 10% mais ricos do país detivessem 97% da riqueza.
5. Os jovens mendigos foi uma invenção de Thatcher. O legado do desemprego massivo para a juventude e regiões com altos índices de criminalidade são uma herança de seu governo.
6. O mito da “líder forte”: isso foi uma invenção total da imprensa. A única força de Thatcher era não ter princípio algum, como mostra suas flutuantes posições sobre o tabagismo e o federalismo, por exemplo.
7. Degradação das profissões sociais: assistentes sociais foram praticamente chamados de criminosos em seu governo. O salário dos professores foi tão degradado que a profissão quase desapareceu enquanto tal.
8. “Não existe sociedade”, ela disse. Será que Thatcher previu a geração “playstation”? O egoísmo como virtude é o que parece resumir todo o senso de moralidade de Thatcher.
9. Privatização e corrupção. Thatcher privatizou seviços essenciais à população como água, gás, eletricidade, transporte urbano e rodovias.
10. A taxa de criminalidade duplicou sob Thatcher. Essa talvez seja a estatística mais surpreendente, considerando sua ênfase na “lei” e na “ordem”.
PETISTAS QUEREM PUNIÇÃO POR PÁGINA QUE PEDE MORTE A DILMA NO FACEBOOK
Conteúdo revoltou parlamentares do PT, que cobram investigação pelo Ministério da Justiça e pela Polícia Federal por crime de ódio contra a presidente; deputada Maria do Rosário (PT-RS) defende que responsáveis sejam processados e que a página seja tirada imediatamente do ar; deputada Érika Kokay (PT-DF) lembra que os ataques à presidente Dilma não se limitam ao viés ideológico político, mas são de ódio sexista
25 DE AGOSTO DE 2015 ÀS 10:40
247 – Uma página pedindo morte à presidente Dilma Rousseff no Facebook provocou revolta entre parlamentares petistas, que pedem investigação e devida punição por parte do Ministério da Justiça e da Polícia Federal.
A página publica mensagens sexistas e textos contra o ex-presidente Lula, petistas, movimentos sociais e minorias em geral. Uma das postagens diz: "A Indonésia está fazendo mais pelo Brasil matando seus criminosos do que o próprio Brasil", segundo declaração publicada no site do PT.
A deputada Maria do Rosário (PT-RS) defende investigação da PF "de forma a identificar os responsáveis, processá-los, e tirar imediatamente essa página do ar". Segundo ela, enquanto manifestações de ódio como essas forem disseminadas nas redes sociais, elas continuarão acontecendo na vida real, o que coloca todas as mulheres em situação de risco. "Tenho a certeza de que não apenas todas as minhas colegas parlamentares, mas todas as mulheres têm o mesmo sentimento", afirmou.
Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), este "absurdo" pode ser menosprezado ou ignorado, sob o risco de incentivarem atos de maior gravidade. A parlamentar lembra que os ataques à presidente Dilma não se limitam ao viés ideológico político, mas são de ódio sexista. "Não se pode ter complacência. Eles dizem que tem gente que merece morrer porque é como é. É uma lógica de Hitler, que dizia que os judeus mereciam morrer porque são judeus", declarou.
"É a irracionalidade do ódio que não fica ensimesmado, mas que constrói uma séria de atitudes de busca da eliminação do outro, de eleger quem são aqueles que tem o direito de viver. E não tem nenhum ataque feito à Dilma que não tenha o caráter sexista, que não leve em consideração a subalternização do gênero feminino", disse.
De acordo com a Secretária de Mulheres do Partido dos Trabalhadores (PT), Laísy Moriére, nunca um presidente da República foi tão atacado, tanto na vida pessoal, na sua moral, quanto Dilma. "Além do ódio de classe, tem o ódio por ela ser mulher", disse. "Isso demonstra o quanto a sociedade brasileira está cada vez mais machista e atrasada, o que é muito ruim para todas as mulheres", acrescentou.
*247
Roberto Marinho se apossou da TV Paulista,em plena ditadura, sem que os 673 acionistas soubessem
No documento subscrito por Roberto Irineu Marinho, sob o título “O melhor modelo de gestão, transparência e responsabilidade” chama atenção a preocupação dos três irmãos com o futuro da organização e de seus administradores-herdeiros, dos quais vai se exigir requintada formação profissional.
De acordo com Roberto Irineu, as mudanças foram necessárias porque o número de sócios, atualmente apenas 10, deve se ampliar rapidamente nos próximos anos, quando novas gerações da família Marinho vão chegar aos seus 21 anos.
Ora, essa justa e plausível preocupação seria centenas de vezes maior se, com visão aguçada e falta de escrúpulo, não tivesse o jornalista Roberto Marinho, por meio de decisão em falsa assembleia geral extraordinária, em 30 de junho de 1976, transferido para o seu nome, a custo zero, todas as ações dos 673 acionistas fundadores da Rádio Televisão Paulista S/A, depois TV Globo de São Paulo S/A.
Essa arrojada iniciativa, que feriu os estatutos da própria sociedade e violou a lei, contudo, já está prescrita. As irregularidades cometidas já se dissiparam juridicamente pelo passar do tempo, não podendo mais haver condenação e nem há mais risco ao patrimônio e ao controle da Rede Globo, competentemente dirigida pelos seus poucos e atuais comandantes.
MODO DE EXCLUSÃO
A propósito, em julgamento no Superior Tribunal de Justiça, no distante 1994, o eminente ministro Sálvio Figueiredo assim se posicionou sobre a aquisição feita pelo jornalista Roberto Marinho: “ O modo de exclusão escolhido pela unanimidade dos acionistas (explica-se o jornalista Roberto Marinho) que compareceram à assembleia é que foi sui generis, SEM PREVISÃO LEGAL OU ESTATUTÁRIA…
O erro está em não ter sido adotada a providência prevista na lei PARA A ALIENAÇÃO DAS AÇÕES DOS FALTOSOS (673 ACIONISTAS QUE NÃO SOUBERAM DA A.G.E. E PORTANTO NEM COMPARECERAM A ELA): enquanto a lei autorizava APENAS A VENDA DAS AÇÕES EM BOLSA DE VALORES, a Assembléia de junho de 1976, permitiu sua aquisição pelos sócios remanescentes”, ou melhor, só pelo jornalista Roberto Marinho, daí a explicação para esse império de comunicações, sociedade anônima, ter apenas 10 sócios da própria família MARINHO.
O Tribunal de Justiça de São Paulo, ao julgar esse mesmo processo, não foi tão compreensivo e tolerante: “ Não pode ter subsistência um negócio jurídico cujo proprietário da coisa objeto sequer participou da cogitada alienação. A entender-se de outra forma estar-se-ia proclamando a legalidade do enriquecimento ilícito, o que não é possível sancionar-se, irrefutavelmente”.
Não fosse a visão e artifícios usados pelo jornalista Roberto Marinho e hoje os seus três herdeiros estariam se havendo com 673 outros acionistas, excluídos da empresa de comunicação sem pagamento algum, em nome de uma suposta “regularização societária”, cobrada pelo governo federal desde 1965 e nunca concretizada.
Essa incrível e nebulosa história está retratada em livro intitulado “Irregularidades e trapalhadas na transferência do controle da TV Globo de São Paulo S/A”.
*BR29
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