Eliedson Eddie Bandeira de Melo Para a Direita, quanto mais tumulto melhor. Para seguidor de "sindicato pelego", é a hora e a vez!
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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
segunda-feira, novembro 09, 2015
Aécio emprestava avião do governo à Globo
Imagina se o cara ganhasse? Iria emprestar a Aeronáutica, os satélites, a Marinha, até mesmo o pré-sal à Globo...
***
No Brasil Post.
Aécio Neves emprestou avião do governo de Minas a celebridades
Publicado: 08/11/2015 11:20 BRST Atualizado: 1 hora atrás
A pedido do então governador do Estado, Aécio Neves (PSDB), aeronaves de propriedade do governo do Estado de Minas Gerais foram emprestadas a famosos, empresários, políticas e outras pessoas não ligadas à administração pública entre 2003 e 2010, aponta reportagem da Folha de S.Paulo publicada neste domingo (8).
Segundo a reportagem, em 198 dos 1.423 voos realizados entre janeiro de 2003 e março de 2010 que têm Aécio como solicitante não houve a presença nem do tucano nem de agentes públicos autorizados pela legislação a usar essas aeronaves.
Entre as celebridades que utilizaram a aeronave, estão o apresentador Luciano Huck, Sandy e Júnior.
(...)
Na Folha.
(...) O outro lado
A Comunicação da Globo enviou dados sobre a logística bancada pela emissora para o "Quebrando a Rotina", entre elas passagens aéreas e aluguel de helicópteros particulares. O uso da aeronave oficial oficial faria parte de um acordo de "facilidades de produção".
A Comunicação da Globo enviou dados sobre a logística bancada pela emissora para o "Quebrando a Rotina", entre elas passagens aéreas e aluguel de helicópteros particulares. O uso da aeronave oficial oficial faria parte de um acordo de "facilidades de produção".
(...)
Caminhoneiros: locaute não é greve, é golpe
Se as entidades de classe acolheram a proposta apresentada pelo governo, por que algumas cidades ainda sofrem com a paralisação e bloqueio de rodovias? Quem ganha com o caos?
por Sandro Ari Andrade de Miranda
FUTURA PRESS/FOLHAPRESS
Sempre que observamos um movimento paredista de caminhoneiros, a triste lembrança do Chile volta do passado. Na época, insuflados por uma ação da Agência Norte-americana de Inteligência, a CIA, um grupo de caminhoneiros realizou uma grande paralisação no país visando a conferir legitimidade ao golpe militar que culminou no assassinato do presidente, democraticamente eleito, Salvador Allende.
O resto da história já é do conhecimento de todos. O Chile viveu uma ditadura cruel, das mais selvagens da história, que contou com requintes de selvageria, como o massacre de milhares de oposicionistas do regime num estádio de futebol.
Sendo assim, quando os caminhoneiros do Brasil realizam uma paralisação em diversos estados é preciso separar o joio do trigo, a necessidade do golpismo, a luta política democrática do mero golpismo.
Sem ingressar no mérito das reivindicações, é preciso destacar que a maior parte das organizações de trabalhadores de transporte acolheu plenamente a proposta do governo federal costurada pelo sempre eficiente ministro-chefe Miguel Rosseto, da Secretaria-Geral da Presidência da República. Daí fica a pergunta: se as entidades de classe acolheram a proposta apresentada pelo governo, por que algumas cidades ainda sofrem com a paralisação e bloqueio de rodovias? Quem ganha com o caos?
Com certeza, não são os caminhoneiros, que terão uma lei que garante uma série de direitos trabalhistas sancionada na íntegra pela presidenta Dilma Rousseff, além da isenção do pedágio para caminhões vazios e o congelamento do preço do diesel por um período mínimo de seis meses, dentre outras vantagens.
A resposta está nas entrelinhas do movimento, nas suas contradições, e na presença de atores estranhos e alheios ou contrários à pauta de reivindicação dos trabalhadores. Sugiro olhar e fotografar a placa da maior parte dos caminhões paralisados e, com certeza, teremos uma surpresa ao ver que grande parte é de Santa Catarina ou do Paraná. Ou seja, são caminhões das grandes empresas de transportes, que emplacam os seus caminhões em estados que fazem populismo com o IPVA, e se utilizam da desinformação imposta pela mídia da direita golpista, especialmente a Rede Globo, a Folha de S.Paulo e a Veja, para sustentar uma crise fabricada.
Há uma imensa contradição entre a agenda dos trabalhadores rodoviários, que hoje são submetidos a jornadas humilhantes, com garantias mínimas, ou forçados a falsificar contratos de terceirização dos serviços, e o das empresas de transporte, ou ainda do grande agronegócio, que se aproveitam da fragilidade legal do trabalho da categoria para impor um regime quase escravagista e baixos valores de fretes.
Assim, muitos dos trabalhadores que hoje fazem figuração no movimento paredista são vítimas da ação deliberada do grupo dominante, e sem a menor compreensão do processo político e social defendem a agenda dos seus maiores inimigos, que são os grandes empresários do agronegócio e das grandes empresas de transporte.
Isso não é greve, e sim locaute, ou lockout, para utilizar a expressão britânica. Trata-se de uma prática proibida pela legislação brasileira, exercitada pelos empregadores, que têm por objetivo frustrar ou dificultar o atendimento de reivindicações dos empregados.
No locaute impede-se o acesso dos trabalhadores aos meios de trabalho, ou simplesmente é suspendido o direito ao trabalho através do uso desproporcional da força econômica. O resultado buscado pelos dirigentes dos locautes é sempre o enfraquecimento da pauta da classe trabalhadora organizada para impor um regime de interesse do capital. Não é por acaso que figuras desconhecidas, surgem, do nada, como líderes, normalmente “laranjas” muito bem pagos pelos interessados nos resultados do movimento contrarreivindicatório.
Assim, você brasileiro que hoje sofre com a chantagem egocêntrica de um grupo de caminhoneiros que violentamente bloqueiam a circulação de caminhões, ou com a campanha de pânico imposta pela mídia golpista, especialmente a Rede Globo, fiquem certos de que não são os trabalhadores que lideram essa organização paredista, mas aqueles que se usufruem da exploração de milhares de trabalhadores que atuam no segmento do transporte.
Não há uma greve legítima, esta terminou na quarta-feira (25), na reunião entre o movimento dos caminhoneiros e o ministro Miguel Rosseto. Temos, isto sim, um locaute, medida absolutamente ilegal.
Quais os motivos deste movimento, que curiosamente começou no Paraná, estado onde o governador, vinculado ao PSDB, enfrenta protestos diários pelas denúncias de corrupção e pelo corte dos direitos de servidores públicos, e mostra alguma forma no Rio Grande do Sul, onde o governador José Ivo Sartori promete atrasar o pagamento da folha salarial dos servidores.
Talvez a resposta seja a tentativa de abafar as denúncias contra Aécio Neves e FHC na Operação Lava Jato, ou ainda o vergonhoso escândalo do HSBC, esquecido pela mídia, e que representa o maior caso de corrupção e de lavagem de dinheiro do planeta, ou para dar gás à sede golpista de um grupo de conservadores que não consegue aceitar a perda das eleições de outubro, ou ainda, claramente, para atrasar a sanção da Lei dos Caminhoneiros, que traria uma imensa e justa vantagem para esta importante categoria profissional.
Se estamos diante de um locaute, e não de uma greve, não há mais exercício da democracia, mas sim um típico caso de polícia, e que assim deve ser tratado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal.
Sandro Ari Andrade de Miranda é advogado e mestre em ciências sociais
*RBA
locaute
Mauro Lima e Eliedson Eddie Bandeira de Melo curtiram isso.
Comments
Marcos Guerra Ha precedentes que permitem imaginar que existe manipulação POLITICA - veja-sehttp://terrorismodeestadoenchile.blogspot.com.br/.../chil...
TERRORISMODEESTADOENCHILE.BLOGSPOT.COM
EL PARO DE CAMIONEROS OCTUBRE DE 1972
Entre el 9 de octubre y el 5 de noviembre de 1972 se llevó a cabo en Chile el paro nacional más extenso y masivo del que la historia nacional tenga memoria
Cuando a principios de octubre de 1972, el gremio chileno de camioneros decidió paralizar sus funciones de norte a sur, tenía pleno conocimiento del quiebre que produciría en el gobierno de Allende. Fortalecidos con casi dos millones de dólares de la CIA, la asociación de transportistas y otros, comenzaron el inicio del fin. esa fue la acción de este movimiento en la lucha por derrocar al primer gobierno socialista en el poder. Los contrarios a Allende fueron perfeccionando sus métodos hasta hacer estallar la economía nacional, y los rumores que circulaban incitaban a la gente a retirar sus ahorros de los bancos, y ha desaparecer del mercado cuanto artículo existiera. En este escenario resultaba difícil imaginar que algo peor estaba por suceder. El día 9 de octubre de 1972, Chile fue sorprendido por la huelga de los transportistas. Esta paralización, que fue histórica producto de su fuerza y cohesión, fue la antesala a la intervención de las fuerzas militares en Chile.
En NOTA ARGENTINA SOBRE CAMIONEROS CHILENOS Y ARGENTINOS se cita:
Al menos en Internet, cuesta encontrar información biográfica sobre este promotor del golpe militar que instauró la dictadura de AugustoPinochet en nuestro país vecino. Escasean las referencias biográficas, y son todavía más atípicas aquéllas neutras o en principio libres de ideología: de hecho, es una rareza la breve mención aséptica en esta suerte de newsletter que La Prensa Austral distribuyó en agosto de 2009.
Tampoco abundan las fotos. Apenas lo distinguimos en esta primera parte del documental Santiago ensangrentada que el periodista Román Lejtman ideó, escribió y produjo en 2003 para Página/12 (“este paro va a durar hasta que triunfemos; si eso significa la caída de Allende, será mejor y será para felicidad de Chile”, sostiene Vilarín ante un movilero de televisión). Si prestamos atención, podemos reconocerlo en al menos dos documentos Word disponibles en Todo por Chile, sitio web que exige “libertad a los presos políticos de las Fuerzas Armadas y del orden (…) mientras los terroristas andan por ahí libres y en total impunidad”.
A partir de la transcripción de declaraciones del “dirigente de los transportistas y líder de la dirigencia gremial” y de funcionarios del gobierno allendista, ambos informes proponen una cronología de los sucesos políticos de octubre de 1972 (en el primero) y de noviembre del mismo año (en el segundo) en el país trasandino. Vale la pena repasar los extractos porque dan cuenta de la generación de un clima desestabilizador y destituyente, que los autores de estos documentos explotan para elaborar conclusiones como “las represalias (contra quienes adhirieron a la secuencia de protestas gremiales) constituyeron la afirmación más contundente de que no había tolerancia para los opositores. Sólo tendrían cabida los que apoyaban la revolución en la versión de la Unidad Popular y su visión marxista. La guerra civil parecía quedar sin alternativa” (ver última página del informe de noviembre ’72).
En su libro Las dos caras del golpe, el periodista Alfredo Barra ubica en el 25 de julio de 1973 la consolidación de “un nuevo líder que llevó a la Confederación de Sindicatos de Dueños de Camiones de Chile a decretar un paro nacional indefinido del transporte terrestre para inmovilizar al país. Este líder fue León Vilarín Marín, un transportista que si bien al principio también cayó en el embrujo socialista, a esas alturas se sentía más representado por el inconformismo ciudadano. Su afán esta vez era complicarle de tal manera la existencia a Allende que, asediado por todos los flancos, no le quedara otra salida que renunciar a la Presidencia” (página 14).
En cambio, en el artículo El paro que coronó el fin o la rebelión de los patrones, Susana Rojas se concentra en la “huelga de los transportistas” del 9 de octubre de 1972, y define a Vilarín como “uno de los dirigentes del grupo paramilitar de ultraderecha Patria y Libertad”. El presidente de la “Confederación Nacional del Transporte, (que) reunía a 165 sindicatos de camioneros, con 40 mil miembros y 56 mil vehículos, decretó un paro indefinido de actividades que comenzó a cumplirse con rigurosidad militar”.
“Tal y como consta en los documentos desclasificados sobre la acción de la CIA en Chile -prosigue esta otra periodista chilena- de los ocho millones de dólares que la agencia norteamericana destinó a la campaña de oposición al gobierno de Allende, más de dos financiaron el paro de los patrones, como se le denominó a la acción golpista de los transportistas. En opinión de quienes vivieron el hecho, la huelga de camioneros fue el detonante final”.
En su trabajo Chile 1972-1973: Revolución y contrarrevolución, el académico británico Mike González coincide con Rojas en presentar a Vilarín como abogado afín a la “extrema derecha chilena”. En el segundo pie de página de su escrito especifica la condición de miembro “de una pequeña organización de extrema derecha llamada Patria y Libertad que tenía fuertes simpatías por los teóricos del fascismo, y que estaría envuelta en el asesinato del General Schneider a finales de la década del 70 —el General era simpatizante de Allende— y en una serie de incidentes violentos. Desde octubre de 1972 participó activamente en la preparación del golpe militar, y sus líderes Pablo Gonzáles y Roberto Thieme se convirtieron en defensores del régimen militar. Irónicamente, más tarde ambos dos se volvieron contra Pinochet”.
[Dicho sea de paso, Wikipedia le dedica esta página a la agrupación Patria y Libertad. No aparece mencionado Vilarín… ni Pillarín.]González señala algo en parte atendible desde la actualidad argentina: “La huelga no era simplemente el producto de una pequeña conspiración. Era un movimiento clave dentro de una estrategia donde los camioneros cumplirían el papel de fuerza de choque, para una clase decidida a reasumir el control sobre el Estado chileno, que sentía haber perdido”.
El 14 de agosto de 1999, el diario El Mercurio publicó (aquí) una carta-despedida a Vilarín Marín, que “dejó de existir hace algunos días y (de quien) muy poco se ha dicho en cuanto a la gran contribución que hizo a la historia de nuestro país”. El autor del homenaje se llama Juan Carlos Délano Ortúzar, que se desempeñó como ministro de Economía, Fomento y Turismo de Chile entre 1985 y 1987, es decir, hacia fines de la dictadura pinochetista.
“Durante la Unidad Popular la gran mayoría de los chilenos sentíamos indignación por la situación de constantes atropellos que se vivía y nos encontrábamos sin saber cómo expresarla”, escribió el ex funcionario en su sentida misiva. “Él logró organizar y reunir bajo su dirección a las principales asociaciones gremiales del país y convocar al mayor paro de actividades de que se tenga recuerdo (…). Me parece de toda justicia dejar un testimonio de la forma en la cual un hombre de tremenda fuerza en sus principios tuvo la valentía de rebelarse, la capacidad de liderar a millones de chilenos y transmitirnos la clara conciencia de que nuestros valores no estaban perdidos y de creer en el futuro de Chile”.
http://barquitadepapel.tumblr.com/post/39968558785/chile-el-paro-de-camioneros-octubre-de-1972
http://espectadores.wordpress.com/2012/11/21/el-otro-lider-camionero-hugo-moyano-leon-vilarin-marin-chile/
sábado, novembro 07, 2015
Cunha sofre derrota irreversível na justiça suíça
Cunha sofre derrota irreversível na justiça suíça
Jornal GGN - A tentativa do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de impedir que as provas de existência de quatro contas secretas na Suíça sejam avaliadas e julgadas pela justiça brasileira falhou. As contas estão no nome dele e de sua mulher, a jornalista Cláudia Cordeiro Cruz e somam R$ 9,6 milhões.
A Suíça rejeitou o último recurso requerido pelo parlamentar em um julgamento de 29 de outubro. Os advogados de Cunha pediram à justiça suíça para anular o acordo de cooperação com a justiça brasileira, para que o processo (com cerca de 5.000 páginas), transferido pela justiça daquele país ao Brasil, fosse reencaminhado e julgado na Suíça.
O juízes daquele país alegaram que Cunha não é residente habitual na Suíça, por isso negaram a apelação do réu.
GRACILIANO ROCHA
DE SÃO PAULO
A Suíça rejeitou recurso impetrado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que visava anular o ato de cooperação que autorizou envio das provas de existência das contas secretas naquele país e torná-las inválidas perante a Justiça brasileira.
Como não há possibilidade de recurso, a decisão enterra a possibilidade do congressista obter, pela via judicial suíça, paralisação do inquérito que corre no STF (Supremo Tribunal Federal), em Brasília.
A derrota de Cunha ocorreu no Tribunal Penal Federal, instância superior para julgamento de causas envolvendo cooperação internacional em matéria penal.
A rejeição sumária do recurso foi confirmada tanto pelo tribunal quanto pelo Ministério da Justiça da Confederação Suíça.
No mês passado, conforme revelou a Folha, o Ministério Público da Suíça confirmou a existência de quatro contas secretas no banco Julius Bär com US$ 2,4 francos suíços (R$ 9,6 milhões), controladas por Cunha e sua mulher, a jornalista Cláudia Cordeiro Cruz.
A defesa do deputado impetrou um pedido a uma corte naquele país pedindo anulação do ato de delegação da competência, que resultou na transferência a Brasília da investigação aberta pelos suíços em abril sobre Cunha por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.
Se o pedido de Cunha tivesse sido acolhido, conforme os termos da cooperação entre os dois países, o Brasil seria obrigado a devolver todo o dossiê –mais de 5.000 páginas de extratos e documentos de abertura das contas do Julius Bär– e nenhum dado poderia ser usado como prova no inquérito.
O primeiro pedido foi negado e a defesa de Cunha apelou ao tribunal, sediado na cidade de Bellinzona.
O recurso nem chegou a ser analisado por uma formalidade: a lei do país só permite a tramitação naquela corte de apelações movidas contra decisões embasadas na legislação que regula a cooperação internacional por residentes na Suíça.
"No julgamento de 29 de outubro, o Tribunal Penal Federal declarou que ele não é um residente habitual na Suíça e decidiu não aceitar o recurso", declarou Folco Galli, porta-voz do Ministério da Justiça do país.
A apelação à Suprema Corte Federal (equivalente suíço do STF) só é possível em casos de extradição, bloqueio de bens ou transmissão de informação confidencial quando a investigação é iniciada em países sobre os quais pesem suspeitas "severas de deficiência" no processo legal.
No caso de Cunha, o inquérito relacionado às quatro contas começou na própria Suíça, após o banco Julius Bär reportar as suspeitas de origem ilícita do dinheiro. Uma das contas recebeu 1,3 milhão de francos de um lobista que vendeu um campo de petróleo à Petrobras no Benin.
OUTRO LADO
A Folha não localizou os advogados do presidente da Câmara. Em ocasiões anteriores, Cunha negou que fosse o dono das contas secretas.
Nesta semana, conforme informou a Folha, ele adiantou a colegas detalhes da defesa que apresentará, reconhecendo que é mesmo o controlador dos ativos.
Toda a humanidade está seguindo o morto.
Minha abordagem para seu crescimento é basicamente para lhe tornar independente de mim. Qualquer tipo de dependência é escravidão, e a dependência espiritual é a pior escravidão de todas. Eu tenho feito muito esforço para lhe tornar ciente de sua individualidade, de sua liberdade, de sua capacidade absoluta de crescer sem qualquer ajuda de ninguém. Seu crescimento é algo intrínseco ao seu ser. Isso não procede de fora; não é uma imposição, é uma revelação.
Todas as técnicas de meditação que tenho dado a vocês não dependem de mim – minha presença ou ausência não irá fazer nenhuma diferença – elas dependem de vocês. Não é minha presença mas vossa presença que é necessária para que estas funcionem. Não é meu estar aqui, porém, vosso estar aqui, vosso estar no presente, vosso estar alerta e cônscios que irá ajudar.
Todo o passado do homem é, de maneiras diferentes, uma história de exploração. E mesmo as assim chamadas pessoas espirituais não puderam resistir a tentação de explorar. De centenas de mestres, noventa e nove por cento tentaram impor a ideia de que, “Sem mim você não pode crescer, nenhum progresso é possível. Passe para mim toda sua responsabilidade”. Mas no momento que você dá toda sua responsabilidade para alguém, desapercebidamente você também está dando toda sua liberdade.
E naturalmente, todos esses mestres tiveram que morrer um dia, mas eles deixaram longas filas de escravos: Cristãos, Judeus, Hindus, Maometanos. O que são essas pessoas? Porque alguém deve ser um Cristão? Se você pode ser alguém, seja um Cristo, nunca um Cristão. Está você completamente cego a humilhação de quando você chama a si mesmo de um Cristão, um seguidor de alguém que morreu a dois mil anos atrás?
Toda a humanidade está seguindo o morto. Não é esquisito que o vivo deva seguir o morto, que o vivo deva ser dominado pelo morto, que o vivo deva depender do morto e das promessas deles de que ‘Nós viremos para salvar vocês?’
Nenhum deles veio para salvar vocês. De fato, ninguém pode salvar ninguém mais; isso vai de encontro a verdade fundamental da liberdade e individualidade."
(Osho)
Todas as técnicas de meditação que tenho dado a vocês não dependem de mim – minha presença ou ausência não irá fazer nenhuma diferença – elas dependem de vocês. Não é minha presença mas vossa presença que é necessária para que estas funcionem. Não é meu estar aqui, porém, vosso estar aqui, vosso estar no presente, vosso estar alerta e cônscios que irá ajudar.
Todo o passado do homem é, de maneiras diferentes, uma história de exploração. E mesmo as assim chamadas pessoas espirituais não puderam resistir a tentação de explorar. De centenas de mestres, noventa e nove por cento tentaram impor a ideia de que, “Sem mim você não pode crescer, nenhum progresso é possível. Passe para mim toda sua responsabilidade”. Mas no momento que você dá toda sua responsabilidade para alguém, desapercebidamente você também está dando toda sua liberdade.
E naturalmente, todos esses mestres tiveram que morrer um dia, mas eles deixaram longas filas de escravos: Cristãos, Judeus, Hindus, Maometanos. O que são essas pessoas? Porque alguém deve ser um Cristão? Se você pode ser alguém, seja um Cristo, nunca um Cristão. Está você completamente cego a humilhação de quando você chama a si mesmo de um Cristão, um seguidor de alguém que morreu a dois mil anos atrás?
Toda a humanidade está seguindo o morto. Não é esquisito que o vivo deva seguir o morto, que o vivo deva ser dominado pelo morto, que o vivo deva depender do morto e das promessas deles de que ‘Nós viremos para salvar vocês?’
Nenhum deles veio para salvar vocês. De fato, ninguém pode salvar ninguém mais; isso vai de encontro a verdade fundamental da liberdade e individualidade."
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