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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, maio 30, 2013

Postado em: 29 mai 2013 às 18:11

Tribalistas lançam música a favor do casamento gay. Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Marisa Monte gravaram canção em apoio à campanha do deputado Jean Wyllys

Para celebrar a regulamentação do casamento igualitário em todo Brasil pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e para fortalecer a luta pela legalização no Congresso Nacional, Marisa Monte, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes voltam a reunir-se, após 10 anos do grande sucesso obtido pelos Tribalistas no Brasil e no exterior, com a música “Joga arroz”.
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Tribalistas lança música para apoiar legalização do Casamento Gay no Congresso Nacional. Decisão da justiça já obriga cartórios a celebrar casamentos entre pessoas do mesmo sexo (Foto: Divulgação)
Uma criativa e bem-humorada música sobre as diferentes e justas formas de amar, a música se soma às iniciativas da campanha do casamento civil igualitário iniciada em 2011 pelo deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ), e à qual já aderiram outros grandes nomes da música, da teledramaturgia e da academia brasileira.
“Agradeço muito aos três artistas – Marisa, Brown e Antunes – pela coragem de colocar seus talentos a serviço das liberdades individuais e dos direitos civis para todas e todos! “Joga arroz”, que vai embalar a 17ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, já nasce um sucesso na medida em que celebra a conquista do CNJ e impulsiona a luta para que essa conquista vire lei. Leve-a na ponta língua para todos os lugares em que o amor ouse dizer o nome e não se esqueça da chuva de arroz aos noivos e noivas”, diz Wyllys.
A campanha, iniciada em abril de 2011, tem como objetivo apoiar a aprovação do projeto de lei e da proposta de emenda constitucional que legalize o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, de autoria dos deputados Jean Wyllys e Erika Kokay (PT-DF). Segundo o deputado Wyllys, apesar das decisões do Supremo Tribunal Federal que, em 2011, reconheceu a união estável entre pessoas do mesmo sexo, e do Conselho Nacional de Justiça, que, no início deste mês regularizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o que vai dar força à essas decisões é o Congresso Nacional.
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“Na prática, o casamento civil igualitário, a partir da decisão do CNJ, é uma realidade no Brasil. Agora o Congresso precisa votar um projeto de lei que altera do código civil e uma proposta de emenda que altera o artigo 226º da Constituição Federal do Brasil, onde os direitos ao casamento e à união estável estão reconhecidos. Estas duas proposições legislativas darão essa força de lei que precisamos para materializar essa igualdade proclamada na Constituição”, diz Wyllys.
Abaixo, vídeo da música Joga Arroz

Já aderiram à campanha artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso, Marisa Monte, Daniela Mercury, Wagner Moura, Isabella Taviani, Arlette Sales, Mariana Ximenes, Ney Matogrosso, MV Bill, Zélia Duncan, Sandra de Sá, Alexandre Nero, Bebel Gilberto, Mônica Martelli, Rita Benneditto, Serjão Loroza, Luis Miranda, Tuca Andrada, Fafá de Belém e Marcelo Tas, entre muitos/as outros/as, que vestiram a camisa da campanha, assinaram uma declaração de apoio ao casamento civil igualitário.
Além de assinarem ao abaixo-assinado, a maior parte dos ilustres apoiadores participaram de uma série de vídeos que a campanha vem produzindo, tais vídeos podem vistos no canal oficial da campanha no youtube Casamento Igualitario.
com Revista Fórum

Deleite - Soy loco por ti america


PÂNICO - Paulo Henrique Amorim DETONA Miriam Leitão, Lucia Hipólito e revista veja


Forbes fala do ódio à Veja e ligações da Abril com Cachoeira



Do Jornal GGN
qui, 30/05/2013 - 12:57 - Atualizado em 30/05/2013 - 12:59
Dica de Stanley Burburinho
A revista Forbes publicou o necrológio de Roberto Civita, proprietário da Editora Abril recentemente falecido.
Nele, fala do pioneirismo da Abril, da formação de Civita. E constata que a revista Veja, a de maior tiragem fora dos Estados Unidos, também é um dos meios de comunicação mais odiados do Brasil, devido ao seu conteúdo de direita.
Narra também as ligações de Veja com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Diz que Veja se envolveu na cobertura de corrupção e lavagem de dinheiro. Menciona a CPMI de Cachoeira e de suas 167 convocações entre as quais um editor de Veja.
Billionaire Roberto Civita, Brazilian Media Baron, Dies At 76
Brazilian billionaire Roberto Civita , the head of one of Latin America's largest media conglomerates, died on Sunday after spending more than 60 days at a São Paulo hospital due to complications of an aneurysm, according to his media group, Abril. He was 76.
The son of Victor Civita, who founded Abril in 1950, Roberto Civita took over the company in 1990 when his father died. Abril currently employs more than 7,000 people, and includes Editora Abril, which publishes some of Brazil's biggest magazines, and the publicly listed Abril Educação.
Born in Milan in 1936, Roberto and his family moved to the United States soon thereafter, where they stayed for about a decade. During a visit to Brazil, his father decided to settle his business there, and the family moved once again, this time to São Paulo.
Civita initially founded his publishing company as Editora Primavera (Spring Publications), publishing an unsuccessful Italian comic called Raio Vermelho (Red Ray). He later renamed it Abril (April), referencing the month in which Spring begins on the northern hemisphere, and published its first title, Donald Duck, which continues to run to this date. Abril's first magazine led Civita to claim, “It all started with a duck,” parodying Walt Disney 's declaration that “I only hope that we never lose sight of one thing: that it was all started by a mouse.”
Roberto worked for 18 months as a trainee at Time Inc. under Henry Luce before claiming his position at the family's publishing business. He studied nuclear and particle physics atRice University , besides studying journalism at the University of Pennsylvania , and had a degree in economics from the Wharton School. He also had a post-graduate degree in sociology from Columbia University .
In 1968, he founded Veja. Today Veja is Brazil's biggest magazine and the best-selling weekly newsmagazine outside of the United States, with a circulation of over 1 million. Although widely read, the publication is also one of the most hated media outlets in Brazil, due to its alleged right-wing editorial content filled with political bomb-throwers and its clear opposition to the current Workers' Party government.
On May 14, 2005, Veja published a story describing an apparent corruption scheme in the Brazilian Postal Service. The magazine chronicled a 110-minute video recording, made with a hidden camera, which showed a former Post Officer apparently receiving a bribe from a businessman. The incident triggered the scandal now known as “ Mensalão ,” which rocked the government of then President Luis Inácio Lula da Silva, and was followed by a series of similar devastating reports.
More recently, Veja got involved in a corruption and money-laundering probe that broke with the arrest in February 2012 of Carlos Augusto Ramos, more commonly known as Carlinhos Cachoeira (Charlie Waterfall), who allegedly used to run a gambling racket in Goiás state. A familiar face in Brazilian politics, Chachoeira was also a key figure of the Mensalão case. But while several officials were sacked, he walked free. Brazil's Congress set up a special committee to investigate the matter, which included a timetable for hearings of at least 167 summonses. One of the editors at Veja was among the first on the list.
Ironically, it was during the Workers' Party government that Abril experienced its best economic growth. In 2006, South Africa's Naspers acquired 30% of Abril for $422 million, including the 13.8% that belonged to Capital International, an investment fund. Then in 2011 Abril Educação, an education company that offers primary, secondary and pre-university courses, as well as education-focused publishing houses, went public. The company, in which the Civita family owns a majority stake, has a market capitalization of more than $5.7 billion.
Earlier this year, Roberto and his family were listed for the first time in FORBES' World's Billionaires list with a net worth estimated at $4.9 billion. In addition to his position as the CEO of Abril, Roberto was also the president of the Victor Civita Foundation, created in 1985 to improve basic education in Brazil. He is expected to be replaced by his son, Giancarlo Civita, in the running of Abril's operations.
The news of Roberto Civita's death comes just days after the passing of journalist Ruy Mesquita, publisher of the influential daily “O Estado de S. Paulo,” who died on May 22. Both men were considered the last true media barons in Brazil, a title they earned thanks to their influence in the country and its politics for over six decades.
“The more independent from the government, the greater the contribution of the press and free enterprise for its development. The reader is the one in charge of things,” Roberto Civita used to say.
He not only stood by that statement, but he practiced it and, most importantly, left it as his legacy.
*Nassif

A mensagem de Lula pelos 150 anos do Partido Social Democrata Alemão


O Partido Social Democrata Alemão (SPD), de esquerda, está completando 150 anos, e divulgou um vídeo com a mensagem de felicitação do presidente Lula.

Os líderes do SPD sempre foram solidários e cooperativos com lideranças políticas políticas de esquerda do Brasil.

Quando Helmut Schmidt, do SPD, era primeiro-ministro da Alemanha, ele visitou o Brasil e se encontrou com o então líder sindical Lula, mesmo a contragosto da ditadura. 

*osamigosdopresidentelula

Dilma Bolada e diria eu chebolada

Por Poeta Sem-Teto

"Quando um povo sabe se organizar, esse é um povo sábio e livre" - SKA-P

O presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que irá armar os operários venezuelanos. A medida chama atenção por ser claramente um giro à esquerda no chavismo. No ano passado, o presidente Hugo Chávez havia tomado medidas no sentido de desarmar a população, sob a justificativa de combater a violência. Se a violência na Venezuela não se atenuou, mas, ao contrário, se agravou, o que explica a medida anunciada pelo presidente Maduro? Para entender, é necessário compreender o caráter do chavismo e da atual polarização venezuelana, para enxergar essa medida a partir de um ponto de vista histórico e materialista. 

O chavismo e sua base

O chavismo é, claramente, um movimento político e um fenômeno social no mundo contemporâneo. No entanto, os objetivos da ideologia criada por Hugo Chávez (que descanse em paz!) ainda não estão muito claros. É um movimento que surgiu a partir da luta do povo venezuelano contra o autoritarismo de Carlos Andrés Pérez, contra a desigualdade social fruto do capitalismo dependente e pela soberania nacional da Pátria, mas que nunca se preocupou em fixar objetivos a longo-prazo. 

Se, por um lado, isso evita a dogmatização no interior do chavismo, cria um forte empecilho à luta popular: auxilia a infiltração de elementos reformistas e burgueses dentro do movimento, do Partido e do Estado. É assim que costuma agir a burguesia em movimentos sociais que percam sua perspectiva: infiltrando-se. Foi assim que ela liquidou o Partido Comunista Italiano, o Partido Comunista Francês e quase fez o mesmo com o Partido Comunista Brasileiro. 

Mesmo com esses riscos, o chavismo conseguiu importantes mudanças na política Venezuelana. Criou um forte movimento de fábricas ocupadas e outro de mídias comunitárias; iniciou a redistribuição de terras, expropriando o grande latifúndio; conquistou enormes avanços na legislação indígena e, o mais importante, criou órgãos de poder popular em bairros periféricos, os chamados Conselhos Comunais. Tudo isso nos dá uma clara ideia de qual a base do chavismo: ele é composto por operários, camponeses, indígenas, e a população periférica em geral. Não por acaso, o PSUV conta com aproximadamente 8 milhões de militantes em um país de 19 milhões de eleitores. 

Tal é a base social do chavismo. 

A estratégia anti-chavista da direita reacionária 

Durante muito tempo, as disputas internas do chavismo ficaram ocultadas por detrás da liderança carismática do Cmdte. Hugo Chávez. No entanto, após sua morte, essa divisão ficou mais clara. Há um grupo, dentre o qual com certeza se encontra o Partido Comunista Venezuelano, que propõe a radicalização do movimento bolivariano. E há outro, que quer se aproveitar da morte de Chávez para a velha fórmula neoliberal da "abertura política e econômica". 

Quem ganhou a eleição foi Maduro, um operário sindicalista. Logo nos primeiros dias de mandato, chamou o PCV a aumentar sua participação no governo. Quem venceu a eleição foi a ala esquerda do chavismo, representada por Maduro, e não a ala direita, representada por Cabello. 

A direita agiu imediatamente. Henrique Caprilles, representante da nata reacionária da Venezuela, o candidato das oligarquias e da burguesia imperialista, chamou seus eleitores a "descarregar o ódio nas ruas". Foi a senha do golpe: assassinato de chavistas, incêndios em sedes do PSUV e a Venezuela polarizada e violenta novamente. 

O Centro do Socialismo, que desde o primeiro dia do intento reacionário, denunciou-o como um golpe de Estado contra um presidente democraticamente eleito, agora constata: trata-se de um processo latente de luta de classes, onde a reação tenta tomar o poder para reverter todas as conquistas dos 15 anos de bolivarianismo. 

A direita personificou seu ódio contra as massas em um ódio contra o chavismo e o PSUV. Ela não chamou a alta cúpula do chavismo ao jogo de corrupção, ela execrou o chavismo por inteiro. Nisso, se havia indecisão na alta cúpula sobre que posição tomar, já não há, pelo menos na ala esquerda: ela foi jogada no lado popular da trincheira. Não há saída, um giro à direita deixou de ser opção. Ou radicaliza-se ou capitula-se. 

A radicalização do chavismo

As Forças Armadas venezuelanas seguem a estrutura burguesa do exército permanente. São, portanto, incapazes de derrotar a reação e levar a cabo a revolução. Para existir, no momento atual, o chavismo é obrigado a levar a cabo a luta revolucionária do povo contra a direita. Entendendo isso é que o presidente Nicolás Maduro resolveu armar o povo trabalhador. 

Um povo em armas é o único capaz de manter as conquistas sociais bolivarianas. É por isso que as Milícias Operárias Bolivarianas são, não somente progresso, mas um salto de qualidade no caráter popular do chavismo. É um giro à esquerda que transforma o movimento bolivariano no representante, pelo menos temporário, dos interesses populares.

É claro que os revolucionários não devem manter nenhuma ilusão com o chavismo, que já mostrou ter limites que inviabilizam sua caracterização como "revolucionário". No entanto, graças às condições materiais, o próprio chavismo foi obrigado a ir mais longe do que inicialmente sua alta cúpula pretendia. As condições para uma revolução popular estão se formando.

Se os trabalhadores fazem a história, e se a violência é a parteira da história, os trabalhadores armados são a condição para que a história ocorra. O presidente Nicolás Maduro pode, então, entrar para a história como o homem que deu o pontapé inicial da derrota da direita golpista e do assalto aos céus do proletariado venezuelano.

Derrotar a direita nas ruas e frustrar o golpe!

À burguesia, nem pacto nem conciliação!

Armar o povo trabalhador para combater a reação! 
*centrodosocialismo

OS DOIS LADOS DO ATLÂNTICO SUL

(HD)-A Presidente Dilma Roussef acaba de voltar da Etiópia, onde assistiu, como convidada, à Cúpula Presidencial do 50ª Aniversário da União Africana. Lá, além de reiterar os laços culturais e econômicos que nos ligam àquela região, ela anunciou, também, a eliminação de antigas dívidas de 12 países africanos com o Brasil, no valor de 980 milhões de dólares.
             Aqui, muita gente ficou sem entender o gesto, assim como muitos ainda desconhecem as razões que justificam a nossa política africana. A aproximação estratégica do Brasil com a África, como um todo, vem desde o regime militar. Nos anos 1970 e 1980, era para a África e o Oriente Médio que iam milhares de brasileiros, para forjar seu futuro, trabalhando para empresas como a Mendes Júnior no Iraque e a Mauritânia, entre outros países. Para lá exportávamos, antes da destruição da indústria bélica brasileira, tanques da Engesa e da Bernardini, mísseis da Avibrás e armas portáteis.
            A nossa relação com os países de língua portuguesa é mais antiga. Houve anos,antes da independência, em que entravam no porto de Luanda mais navios saídos do Rio de Janeiro do que  de Lisboa. Em plena ditadura, o Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independência de Angola.
           Na África, não está apenas o passado de milhões de brasileiros, nos antepassados que dali vieram, mas também o seu futuro. Não se trata apenas da presença, naquele continente, de técnicos da Petrobras,  e de construtoras e mineradoras, ali presentes.
           Sendo a África Ocidental, do ponto de vista climático e geológico, um território gêmeo do brasileiro, é a única região do mundo que oferece ao Brasil a possibilidade de aplicar e demonstrar o que há de melhor em nosso modelo de desenvolvimento econômico e social.
          Nos nossos cultivares de cana, na produção de açúcar e álcool, na soja resistente à seca, no gado tropical para a produção de carne e leite, nos nossos programas de agricultura familiar, estão soluções que podem levar à ocupação produtiva de milhões de hectares de cerrado naquele continente. Não só na economia, mas, também, na política social - como no Brasil - é possível o combate às endemias e epidemias,  a eliminação da fome e o fim da pobreza absoluta.         Esse projeto  de cooperação Sul-Sul, poderá ser grande e solidária ação internacional com povos irmãos na História e na geografia.
         Os países africanos foram decisivos para a vitória brasileira na votação da OMC, e sabem que o Brasil não tem, para com eles, a mesma visão colonialista da Europa e dos Estados Unidos.
         No Brasil há a consciência histórica de que é prioritário, para estabelecer área de paz e prosperidade no Atlântico Sul, tratar, de igual para igual, nossos vizinhos e irmãos do continente e os que habitam o outro lado do oceano.

     

Se é bom para os EUA, é péssimo para o Brasil


O governo dos EUA eliminou os intermediários. 
Depois que morreram Roberto Civita e Ruy Mesquita, e com a perda total de credibilidade de FHC, os EUA resolveram mandar o Vice para ver se o Brasil volta a ser quintal. 
Querem por que querem o Brasil volte adotar a Teoria da Dependência. 
Sem saudades dos tempos em que nossos ventríloquos faziam a alegria de Washington, pois sequer reclamavam de terem de tirar os sapatos para entrar na Casa Grande. 
Fossem acreditar nos colunistas do PSDB, teriam ficado em casa,pois o Brasil a se acreditar nos grupos mafiomidiáticos, está fundo do poço. 
Ao facilitarem os vistos os EUA estão mirando na venda de quinquilharias em lojas de Miami para nossos desempregados… 
Brasil não é mais emergente, afirma Biden 
Em visita ao Rio, vice dos EUA diz que brasileiros já se desenvolveram e fala em ‘nova era’ nas relações bilaterais 
Para número 2 da Casa Branca, país provou não ser preciso escolher entre política social e economia de mercado
DENISE LUNAFÁBIO SEIXASDO RIO 
O primeiro dia da visita de Joe Biden ao Brasil foi de exaltação à liderança regional do país e de sugestões para uma atuação ainda mais global–embora reconheça a ascensão internacional brasileira. 
Além disso, o vice americano defendeu o estreitamento das relações comerciais e acenou para a facilitação de vistos de entrada nos EUA. 
"O Brasil não é mais um país emergente. O Brasil emergiu, o mundo todo já notou", disse o vice, em pronunciamento para cerca de 500 pessoas no Píer Mauá (zona portuária do Rio). 
Foi seu primeiro evento público no país. Disse que Barack Obama e ele creem no início de "uma nova era" nas relações dos EUA com as Américas Central e do Sul. 
"E nenhum parceiro é mais significativo nessa iniciativa do que o Brasil." 
Por isso, argumentou, a presidente Dilma Rousseff foi convidada para se reunir com Obama em outubro: 
"Será a única visita de Estado a Washington em todo o ano".  
Biden elogiou programas como Fome Zero e Bolsa Família, afirmando que o mundo vê o Brasil com inveja. 
"Vocês mostraram que não há a necessidade de escolher entre democracia e desenvolvimento, entre economia de mercado e política social." 
E citou quatro pontos em que Brasil e EUA deveriam trabalhar mais próximos. Começou com as relações econômicas, mencionando as colaborações entre Boeing e Embraer. 
"Os negócio entre os dois países ultrapassam US$ 100 bilhões por ano. Não há razão para que não cheguem a US$ 400 bilhões ou US$ 500 bilhões", declarou. 
Falou ainda sobre a questão da energia. 
"Vocês são líderes mundiais em biocombustíveis, e estamos aprendendo com vocês", afirmou. Elogiou a liderança do país na América do Sul, mas sugeriu que o Brasil participe mais de questões mundiais. 
Por fim, tocou na questão dos vistos, destacando os esforços dos EUA para tornar mais rápidas as emissões das permissões de entrada para turismo, negócios e estudos. 
À tarde, Biden também teve encontro fechado com a presidente da Petrobras, Graça Foster, e depois com empresários brasileiros, como Jorge Gerdau e Eunice Carvalho (Chevron), entre outros. 
Ele reforçou o interesse dos EUA e m intensificar parcerias entre empresas brasileiras e americanas em todas as áreas da economia, "além da energia e do aço", mas não tratou de nenhum tema específico. 
"Podemos ir muito além na nossa cooperação. O Brasil é uma das nações mais poderosas do mundo, na frente de Índia, na frente da Rússia", disse Biden após a reunião. 
Hoje, ele se reunirá com autoridades do setor de segurança e, ao lado da mulher, Jill Biden, irá ao morro Dona Marta. À noite, embarca para Brasília, onde terá encontro com Dilma amanhã. 
do Blog Ficha Corrida
*cutucandodeleve