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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, junho 28, 2010

Os que querem o fim do mundo vão atacar de novo.

Irã a bola da vez....

EUA e Israel e caminho do Irã
Barcos de guerra americanos e israelenses, incluindo porta aviões, atravessaram na sexta feira o Canal de Suez a caminho do Irã.


O governo egípcio teve a gentileza de proibir a navegação civil para não causar transtornos à frota da morte.


Por sua vez, a Arábia Saudita, em nome de Allah, convidou americanos e israelenses a utilizarem o seu espaço aéreo para atacar o Irã, um país muçulmano.


Tudo isso acontece sem qualquer repercussão na mídia que tem sua atenção voltada exclusivamente para a Copa do Mundo.


Quem conhece História sabe que nessas ocasiões é que os ratos saem do esgoto em busca de vitimas.


E quem imagina que a próxima vitima é o Irã engana-se redondamente.


A próxima vítima somos nós, que sempre pagamos a conta.


Sempre foi assim e assim continuará enquanto esse sistema putrefato permanecer respirando.

do Blog do Turquinho

Genérico

fossoricospobres.jpg


israelattack

Teherán declara estado de alerta en su frontera occidental

americansoldier

Irán, la guerra de Obama

imperialismoeua


Mercadante irá rever todos os valores de pedágios no Estado de S.Paulo

São Paulo ganha um pedágio a cada 40 dias

Desde 1998, quando começaram as concessões, 112 praças de cobrança foram inauguradas no Estado – no resto do país, existem 113.


http://blogs.estadao.com.br/jt/files/2010/05/Capagrande28.jpg

Felipe Grandin – Jornal da Tarde

A cada 40 dias, uma nova praça de pedágio é inaugurada nas estradas de São Paulo. O número equivale aos 112 postos de cobrança instalados nas rodovias desde o início da privatização das estradas paulistas, em 1998. O Estado concentra mais da metade dos pedágios do Brasil. São, ao todo, 160 pontos de cobrança em vias estaduais e federais, ante 113 no resto do País, segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR).

A segurança e a qualidade das rodovias melhoraram nos últimos 12 anos, mas os altos preços cobrados se tornaram alvo frequente de críticas dos motoristas. E vai subir mais a partir de quinta-feira, 01. Para se ter uma ideia, ficou mais barato viajar a outro estado do que internamente. Cruzar de carro os 404 quilômetros entre a capital paulista e Curitiba, no Paraná, custa R$ 9 em tarifas. Já para cobrir distância semelhante até Catanduva, por exemplo, é preciso desembolsar R$ 46,70.

Isso se explica, em parte, pelo modelo adotado no programa de concessões paulista. As licitações, em 1998 e 2009, levaram em conta o montante que as empresas ofereciam ao estado para ter a concessão, a chamada outorga onerosa. A vantagem é que esse dinheiro pode ser aplicado em novas estradas. Por outro lado, o valor é repassado aos motoristas.

Já o modelo adotado pelo governo federal dá a concessão àquele que oferecer a menor tarifa. O benefício é o preço mais baixo. A desvantagem, a falta de verba para investir. As rodovias Fernão Dias e Régis Bittencourt, privatizadas em 2008 por esse sistema, continuam em estado precário.

As rodovias estaduais não têm esse problema: ocupam as dez primeiras posições entre as melhores do País, segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes. E são aprovadas por 93,6% dos usuários, de acordo com a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).

Mas isso tem um preço, que incomoda muitos paulistas. Segundo estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em 2007, o pedágio estadual é um dos mais caros do mundo, superando autoestradas da Europa e dos EUA. Hoje, a média é de R$ 0,14 por quilômetro.

A Artesp alega que as outorgas permitiram o investimento de R$ 12 bilhões na ampliação e modernização de 5,2 mil quilômetros de rodovias. Ações que contribuíram para reduzir em 40,9% as mortes nas rodovias.

Protesto. No interior, moradores descontentes criaram o Movimento Estadual Contra os Pedágios Abusivos de São Paulo, que defende, entre outros pontos, a revisão das contratos


Os preços serão válidos para carros a partir de quinta-feira, 1º de julho:
CASTELO BRANCO
Itapevi: R$ 5,80
Itu: R$ 7,90
Osasco (marginal): R$ 2,90
Barueri (marginal):R$ 2,90
Boituva: R$ 6,55
Boituva (bloqueio): R$ 6,55
Itatinga: R$ 8,95
Iaras: R$ 6,00
Quadra: R$ 8,95

ANCHIETA-IMIGRANTES
Cônego Domênico Rangoni: R$ 8,50
Padre Manoel da Nóbrega: R$ 5,00
Anchieta: R$ 18,50
Imigrantes (Diadema): R$ 1,25
Imigrantes (Eldorado): R$ 2,50
Imigrantes (Batistini): R$ 4,15
Imigr. (Piratininga): R$ 18,50

BANDEIRANTES
Campo Limpo: R$ 6,35
Caieiras: R$ 6,35
Itupeva: R$ 6,35
Sumaré: R$ 5,60
Limeira: R$ 4,25

AYRTON SENNA – CARVALHO PINTO
A. Senna (Itaquá): R$ 2,40
A. Senna (Guararema): R$ 2,30
C. Pinto (S.J. dos Campos): R$ 2,30
Carvalho Pinto (Caçapava): R$ 1,75

RODOANEL MÁRIO COVAS
Todas as praças: R$ 1,35








O coração é a razão

Lula, sobre Vargas


Da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, hoje:

“Em entrevista para o documentário “Os Herdeiros de Vargas, Memórias do Brasil”, Lula, que tinha oito anos quando Getúlio se matou, disse que só foi entendê-lo “muito tempo depois, quando virei político”. “No começo da vida sindical, eu não gostava dele. Depois, verifiquei que o povo gostava de Vargas. Foi ele quem criou tudo o que existe aí, como a Petrobras.”
Segundo Lula, a culpa pelo golpe de 1964 “não foi dos americanos”, mas “da UDN, que se aliou às elites e aos militares para derrubar Jango”, assim como, prosseguiu o presidente, havia derrubado Getúlio. “A diferença dos meus dois governos para os de Vargas, JK e Jango é que no tempo deles os militares estavam na oposição, eu sou respeitado por eles e vice-versa.”
Na entrevista a Yacy Nunes e Daniel Zarvos, diretores do documentário, Lula opinou que o “peso udenista” ainda existe no país, mas está acabando. O filme será lançado no primeiro semestre de 2011.
O presidente disse ainda que, assim como Getúlio, JK e Jango, ele governa “com o coração”. “É melhor do que com a cabeça.”

do Tijolaço


Sem dúvida que o trabalhismo é a direção,
a humanidade só avança assim, podemos claramente perceber nestes governos a luta avançar, as conquistas atingirem um maior numero de pessoas, e o povo se beneficiar.
Os que querem manter os privilégios a ostentação e opulência, na base do entreguismo que se cuidem.
Vivemos em outra era, ou racionalizamos a vida pela Paz entre os povos, e a sustentabilidade preservando a natureza e reduzindo drasticamente o consumismo. Oferecendo consumo mais necessário e durável. É preciso que haja mudança também na publicidade e na mídia para que cooperem nesta mudança. Ou não terá para ninguém, os UDnistas resistem mas são cada vez mais ilhas de suas próprias fantasias. O patamar que o país atingiu com o governo Lula os torna "os Udnistas" verdadeiros terroristas quando se fala em privatizar Petrobras ou tirar direitos adquiridos., como a nossa soberania em não mais depender do FMI. Os militares sendo aliados do Lula e tendo hoje papel de parceiros como no Haiti, ou na catástrofe em Alagoas, só nos orgulham deste novo tempo. E Viva a renovação que se renovem os que ainda estão olhando para o próprio umbigo. Grande deputado Brizola Neto, como Graças a Deus podemos hoje ter uma vida mais fácil para nos expressar coisa que nem Getúlio nem seu avô tiveram em tempos idos. É bom ver que sempre teremos lutas mas que gradativamente com inteligência e Paz no coração como ensina Lula estamos todos juntos vencendo

Eu

domingo, junho 27, 2010

As religiões causam guerras é de se pensar, porque não coexistir pacíficamente?

Os ateus são ‘mais pacíficos’


OS ATEUS são mais pacíficos?

É uma questão que emerge de uma das listagens mais interessantes que existem. É o GPI, Global Peace Index, fruto de um centro de estudos baseado em Londres.

“No caso do GPI, todos estes países escandinavos estão no topo”

Think tank, como são comumente chamados tais centros no mundo globalizado.

Tratei já do GPI neste espaço. Especialistas trabalham com mais de 20 indicadores econômicos e sociais de 144 países e montam uma lista da paz e riqueza mundiais.

Uma das coisas que impressionam, e têm despertado uma discussão vibrante, é a alta colocação dos países “ateus”, aqueles em que a maior parte das pessoas não acredita em Deus. A Suécia, com 85% de ateus, cintila no GPI e em todas as análises comparativas de desenvolvimento econômico, humano e social. Bem como a Dinamarca, a Noruega , a Islândia e a Finlândia.

No caso do GPI, todos estes países escandinavos estão no topo. O ateísmo é elevado em cada um deles. Do lado oposto, as piores colocações são de países com religiosidade alta, seja muçulmana ou cristã. O Brasil, como em todo estudo de avanço sexual, tem uma posição brutalmente medíocre. Ninguém corre o risco de ver Lula brandi-la na campanha, triunfal.

“Ophra pergunta se acreditam em Deus, elas respondem prontamente que não”

O GPI faz pensar. (Aqui, um vídeo organizou os números.)

Desde os primórdios da civilização, uma das razões mais comuns de conflitos é a religião. A Índia, para ficar num caso, foi golpeada duramente em seu progresso por conta da guerra sangrenta entre hindus e muçulmanos. Um pedaço da Índia de dominação muçulmana acabou se tornando um país independente, o Paquistão, hoje no meio do caminho entre os jihadistas islâmicos e os mísseis americanos.

É revelador um vídeo que mostra Ophra, a apresentadora americana, indo a Copenhague para tentar descobrir por que a Dinamarca é o país mais feliz do mundo, segundo um outro estudo. (Estive lá também, pelo mesmo motivo.) Ophra junta um grupo típico de mulheres dinamarquesas e bate um papo.

São saudáveis, bonitas, articuladas, orgulhosas de seu país. Não são massacradas por plásticas, maquiagens, griffes.

Quando Ophra pergunta se acreditam em Deus, elas respondem prontamente que não. Uma diz que acredita na “humanidade”. Não há na resposta delas a arrogância vaidosa e agressiva de Juca Kfouri ao replicar uma observação de Kaká, aquele sentimento, oriundo sobretudo de quem militou em centros acadêmicos em que se decoram orelhas de Marx, de que “somos melhores que os crédulos”.

“Mas muita gente pensa e age diferente de papai e de Greene”

NÃO.

Elas falam com a alma leve. Dizem também não acreditar tanto assim no casamento formal, o que não quer dizer que não possam ser boas mães e boas companheiras.

Não tenho a pretensão de esgotar uma discussão tão complexa aqui. Como o pastor de Updike que no meio de um sermão perde a fé, em algum momento deixei de crer. Não fiquei nem melhor e nem pior do que já era.

Também não tenho posição formada sobre a relação entre ateísmo e paz. O homem que mais admirei na vida, meu pai, era profundamente religioso. Mas jamais imaginou que sua fé fosse melhor que a de outros e nem tentou impô-la a quem quer que fosse. Meu romancista predileto, Graham Greene, era católico.

Mas muita gente pensa e age diferente de papai e de Greene.

São pessoas que consideram sua religião melhor, e estão dispostas a matar e morrer por isso.

do Bule Voador

Cinema e uma Análise política no conflito do oriente médio

O fetiche poético de "Le Ballon Rouge"





Esse filme de cerca de 30 minutos ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes, em 1956. O diretor é Albert Lamorisse, que conta a história de um menino que "liberta" e cativa afetivamente um balão vermelho nas ruas de Paris. Cinema puro, quase sem palavras. O filme é referência. Muito "citado" e sempre homenageado em outros filmes por tantos outros roteiristas e diretores.

Na publicidade é copiado todos os dias, quem já não viu filminho de venda de porcaria "referindo", para não dizer plagiando, o conto poético de Albert Lamorisse?

Uma curiosidade: observem que na parte final do filme, aparecem cartazes de cinema nas paredes, um deles anuncia o filme do diretor guasca Alberto Ruschel, O Cangaceiro (1953), um dos maiores sucessos internacionais do cinema brasileiro. Mas está grafado Congaceiro.

Os mitos midiáticos sobre Israel




Ouça o que tem a dizer o escritor e jornalista belga Michel Collon neste vídeo de 13 minutos.

Collon é autor de um livro recente chamado "Israel, parlons-en!". Ele é um reconhecido analista das estratégias de guerra e de desinformação midiática, que varrem o mundo - do Brasil ao Oriente Médio.

Nesta conjuntura, em que a guerra contra o Irã é uma ameaça concreta, entender o que representa o Estado de Israel no contexto geopolítico internacional é de importância capital.

O ano de 1979 foi trágico para o imperialismo dos EUA no Irã. A revolução dos aiatolás arranca o Irã da hegemonia estadunidense, que fica somente com Israel no tabuleiro geopolítico da região. Pois, é a partir de Israel que o Império tenta alastrar o seu colonialismo.

do Diário Gauche

Presidente Lula com as mãos dadas com os mais necessitados



Durante encontro com o presidente Lula, em Maceió (AL), a prefeita de Branquinha (AL), Renata Moraes, fez um desabafo emocionado. Um dos municípios devastados pela enchente, Branquinha deve ser reconstruído. Em pé, observada por outros prefeitos, Renata conta o sofrimento do povo e a surpresa causada com o transbordamento do rio Mundaú que corta a cidade.

“O Brasil inteiro deseja que as coisas continuem indo bem”, diz Alencar