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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, janeiro 30, 2013

Pragmatismo X Consciência * Mercado de trabalho * Sistemas politico e educacional -

Projeto de Lei de Meios - Segundo PHA, Dilma retomará projeto de Franklin



247 - Depois de quase romper com o governo Dilma, em razão da não aplicação de uma Lei de Meios no Brasil, semelhante à adotada por Cristina Kirchner na Argentina, o jornalista Paulo Henrique Amorim, do site Conversa Afiada, informa que a ideia não está morta e que o ex-ministro Franklin Martins, autor de projeto nessa direção, tem sido cada vez mais consultado. Leia abaixo:

LEY DE MEDIOS. MARINHOS 

VÃO ADOTAR A “DIETA FRANKLIN”

Dilma prepara o terreno e manda recado: “não tem ninguém aqui dormindo !”

O Ministro Franklin Martins redigiu uma excelente Ley de Medios. 

O ponto cardeal da Ley de Medios do Franklin é respeitar integralmente a letra e o espírito da Constituição Cidadã, a de 1988.
 

Não há ali uma vírgula que agrida a Constituição.
 

A Ley de Medios do Franklin foi um dos últimos atos do Presidente Lula.
 

Dos ex-ministros do Presidente Lula, Franklin é provavelmente o que mais contatos mantêm com ele.
 

O presidente Lula e a Presidenta Dilma acabaram de ter uma conversa de quatro horas.
 
Franklin esteve com a Presidenta mês passado.
 
Vai estar de novo.
 

Recentemente, num discurso do tipo “nunca dantes”, a presidenta foi pra cima da Globo e daqueles “do contra”.
 

A Casa Grande ficou em polvorosa.
 

O PSDB – que está em vias de extinção, assim como a Oposição, que desde 1988 não é tão pequena – ameaçou pedir ao Supremo que impeça a Presidenta de usar qualquer peça na cor vermelha, já que se trata da cor do PT.
 

Nem o batom pode ser vermelho, segundo os jenios do PSDB.
 

Com a politização da Justiça – que o Sarney denunciou – , a Casa Grande desistiu de buscar legitimidade nas ruas: vai buscá-la no Supremo, único lugar em que tem maioria (além do restaurante Fasano).
 

As atividades do Franklin demonstram que o Lula e a Presidenta decidiram emitir sinais.
 
“Ó de casa (Casa Grande) ! Nós não estamos dormindo, viu ?”, parece ser a mensagem secretíssima.
 

Aqueles 18′ do jornal nacional não ficarão impunes.
 
 

O falso apagão da massa cheirosa e da Urubóloga, a responsabilidade da Dilma na matança de reses na seca do Nordeste – nada disso, provavelmente, deixou de ser devidamente registrado no caderninho presidencial. 

Tudo parece indicar que a Presidenta “prepara o terreno”.
 

“Costeia o alambrado”,  diria seu guru de antanho, o saudoso engenheiro Leonel de Moura Brizola.
 

Desde já, as atividades do Franklin podem ter um efeito salutar.
 
Provocar uma sensível redução do peso de um dos filhos do Roberto Marinho (eles não tem nome próprio e todos detêm  inimaginável fortuna.)
 

Um deles talvez seja obrigado a adotar a “Dieta Franklin”.
 

A “Dieta Franklin” não trata de colesterol, de glúten ou de lipídeos.
 
Corta lucros e privilégios.
 


Reduz as horas de vôo de helicópteros, de jatinhos particulares, e a extensão de propriedades no litoral pátrio, de Ilhéus, na Bahia, a Angra, no Rio.

  
Provoca ira, má digestão, azia e, em ultimo caso, úlcera.
 

Mas, com certeza, reduz o peso.
 

De forma drástica.
 

E evita infartos.
 

Clique aqui para ler sobre Gilberto Carvalho e “a perda da hegemonia da Dilma.”
 
Veja também que os blogueiros sujos do Barão de Itararé querem sentar no clube que o Ayres Britto – o do Big Ben de Aracaju – montou para o PiG (*), no CNJ.
 

E a aula do professor Venício Lima sobre como a Europa pede a Ley de Médios e defende a liberdade de expressão. 

Paulo Henrique Amorim

POSTADO POR 
Lula chega a Cuba para participar de Conferência
Lula em Havana
Ex-presidente Lula chega a Havana e é recebido por 
vice-chanceler cubana, Ana Teresa Fraga González

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Governo diz que índios serão retirados do local (Fonte: Reprodução/ABr)
APÓS MUITA POLÊMICA

Museu do Índio será preservado

Governo do Rio desistiu de demolir o prédio, mas mantém decisão de retirar famílias indígenas que ocupam o local

fonte | A A A
O governo do Rio de Janeiro voltou atrás e decidiu tombar o prédio que abrigava o antigo Museu do Índio, que fica ao lado do estádio do Maracanã. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 28.
Ainda não se sabe, no entanto, qual será o destino das famílias indígenas que moram no local. O governo afirmou que o prédio será “desocupado” para que possa ser reformado. Os índios rejeitam tal decisão.
Em nota, o governo do estado do Rio informou que “ouviu as considerações da sociedade a respeito do prédio histórico, datado de 1862, analisou estudos de dispersão do estádio e concluiu que é possível manter o prédio no local”, ressaltando ainda que “está tomando as devidas providências para que o local seja desocupado dos seus invasores”.

Abrigos temporários

O Museu do Índio está fechado há seis anos e foi ocupado por tribos de diversas etnias que criaram a chamada “Aldeia Maracanã”. O governo havia decidido derrubar o prédio a fim de viabilizar a mobilidade no entorno do estádio, visando a Copa de 2014.
A secretaria estadual de Assistência Social informou que a intenção é criar um conselho de cultura indígena e um centro de referência para os atuais moradores da “Aldeia Maracanã”. Os índios, no entanto, teriam que morar em abrigos temporários até que esses espaços ficassem prontos. A proposta foi rejeitada pelos indígenas.
Em entrevista à BBC Brasil, o defensor público federal Daniel Macedo disse que “os índios não são invasores, como diz o comunicado. Pela posse prolongada [desde 2006], eles adquiriram o usucapião [direito à posse do imóvel] coletivo”.
*Nina
Posted: 29 Jan 2013 08:01 AM PST
Leia em nosso site: Cuba assume presidência temporária de bloco de integração Celac
Cuba assume presidência temporária de bloco de integração CelacCuba assume hoje a presidência temporária da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), bloco integracionista que encerra nesta capital sua primeira cúpula após sua fundação em dezembro de 2011.
A ilha caribenha durante 2013 dirigirá a entidade criada em Caracas, Venezuela, pelos 33 países independentes de uma região que buscará avançar pelos caminhos da integração e da concórdia.
Esses esforços serão conduzidos por uma Troica na qual além de Cuba trabalharão Costa Rica e Chile, nação que encerra hoje seu mandato na presidência.
Reunidos no segundo e último dia de sessões da I Cúpula da Celac, que está sendo realizada no centro de eventos Espaço Riesco, os presidentes aprovarão a declaração final do encontro e um Plano de Ação.
Esses documentos agrupam as prioridades da organização em temas como levar uma voz única aos fóruns internacionais, o desenvolvimento sustentável, a harmonia com o meio ambiente, as soluções à crise econômica e o combate aos flagelos da pobreza e o narcotráfico.
Havana estará encarregada de executar durante 2013 as atividades acordadas aqui pelos chefes de Estado e Governo.
Para o líder da Revolução cubana, Fidel Castro, o nascimento da Celac é o acontecimento institucional mais importante da região em um século.
Por sua vez, o presidente Raúl Castro qualificou o mandato na presidência desta entidade regional como uma grande responsabilidade.
“Este fato representa, além de uma alta honra, uma grande responsabilidade à qual consagraremos os maiores esforços e energias”, afirmou no mês passado ao encerrar a VII Sessão do Parlamento da ilha.
Há apenas alguns uns dias, o vice-chanceler Abelardo Moreno adiantou à Prensa Latina em um encontro com jornalistas que a gestão de Cuba à frente da Celac impulsionará a integração, o acordo e a consolidação da paz regional.
Segundo Moreno explicou, também potencializará a coordenação no marco do bloco dos mecanismos já existentes, como a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA), a Unasul, a Caricom, o Mercosul, o Sistema de Integração Centro-americano e a Comunidade Andina.
Outra linha de trabalho será “introduzir o conceito da solidariedade na cooperação entre nossos países”, disse.
Moreno adiantou a celebração neste ano de vários encontros, entre eles a I Reunião de ministros da Educação da Celac, em fevereiro em Havana, e um evento dos titulares de Cultura, no Suriname.
Durante o curso de 2013 serão celebrados outros sobre drogas, infraestrutura e a busca de uma nova arquitetura financeira regional, expôs.
Fonte: CubaDebate

domingo, janeiro 27, 2013