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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, setembro 30, 2015

Putin ofuscou Obama na Assembleia Geral da ONU

Mídia norte-americana: Putin ofuscou Obama na Assembleia Geral da ONU

© Sputnik/ Sergey Guneev/POOL
MUNDO

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70ª Assembleia Geral da ONU (45)
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O presidente russo e os líderes de outros países ofuscaram o presidente norte-americano Barack Obama com seus discursos na 70ª sessão da Assembleia Geral da ONU e destacaram um leque de problemas que os EUA estão enfrentando hoje.

O discurso de Putin eclipsou o do presidente norte-americano, diz um jornalista da CNN no seu artigo.
“Vladimir Putin retornou e roubou os louros de Obama”, destaca a CNN.
O repórter da CNN sublinha que o presidente russo discursou na Assembleia Geral da ONU pela primeira vez em 10 anos. Durante o seu discurso, se manifestou contra a liderança global dos EUA e tentou tirar das mãos de Washington o controle sobre a coalizão contra o Estado Islâmico. 
“E não foi o único chefe de Estado que desafiou os EUA para ofuscar Obama na sessão geral anual, que o presidente norte-americano tradicionalmente usa para atrair a atenção”, diz-se no artigo.
O autor cita o senador do estado de Florida Marco Rubio que avisou que Putin deu argumentos para apoiar a ideia que a liderança norte-americana sofreu um fracasso no Oriente Médio e que a culpa é toda de Obama. 
Os discursos do presidente chinês Xi Jinping e do presidente iraniano Hassan Rouhani também obrigaram Barack Obama a proteger não só o “património” da sua política externa, mas também toda a concepção da ordem mundial fundada nos 70 anos de liderança norte-americana. 
A mensagem de Putin foi muito simples: as intervenções norte-americanas e unilateralismo tiveram um efeito de bumerangue no Oriente Médio e agora é tempo experimentar algo novo, diz o jornalista. Putin prestou atenção especial ao envolvimento dos EUA no Iraque e na Líbia que, segundo ele, criou um vácuo de poder que viria a ser preenchido por “extremistas e terroristas”.  
A abertura da 70ª sessão da Assembleia Geral da ONU destacou os desafios de um mundo multipolar para as autoridades norte-americanas que, segundo o autor, são “extremamente visíveis” tendo em conta que “os países adormecidos aspiram a renascer” e os Estados Unidos enfrentam problemas de caráter militar na Europa de Leste, no Oriente Médio e na Ásia.
Jogo perdido à partida
Jogo no palco político internacional
Embora o presidente norte-americano tenha apresentado uma justificação firme da sua linha política, frisando a prioridade da diplomacia sobre o uso da força, parece que ocupou uma posição defensiva, considerando as declarações dos seus críticos de que a sua política estimulou os adversários dos EUA.


Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150929/2268638/Putin-Obama-discurso-Assembleia-Geral-ONU.html#ixzz3nBflLVvt

Restaurar o status de Estado a países como Líbia e Síria, que o perderam em consequência de seus conflitos, é uma das chaves para solucionar a questão do grande número de refugiados deixando essas regiões.

O presidente russo, Vladimir Putin, discursa na 70ª Assembleia Geral da ONU

Em 10 frases, o discurso de Putin na ONU

© REUTERS/ Mike Segar

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, protagonizou um esperado discurso na 70ª Assembleia Geral da ONU, nesta segunda-feira, quando esclareceu as posições tomadas por seu país. Leia um resumo do que ele disse.

Putin não surpreendeu em seu discurso, apesar do que vem sendo relatado recentemente como uma escalada na tensão após seu envio de ajuda à Síria e o compartilhamento de informações relacionadas à luta contra o Estado Islâmico. O pronunciamento do líder russo, contudo, contrastou fortemente com o discurso do presidente dos EUA, Barack Obama, que tenta impor sua ideologia e pede o fim do governo de alguns líderes de estados soberanos.


1. A ONU: onde o mundo trabalha pelo comprometimento

Putin classificou a visão da Rússia sobre ONU como um órgão que os países têm como referência para comprometimento, e não como um órgão que serve para autenticar certa decisão "necessária". Enquanto isso, outros estados (Putin faz referência aos EUA) veem essa estrutura como um obstáculo.

"Durante a fundação da ONU, não se presumia que o consenso reinaria aqui. O objetivo da organização, em essência, consiste em encontrar e trabalhar por compromissos, e sua força está em considerar diferentes pontos de vista."

2. O pós-Guerra Fria

Putin alertou que enquanto a ONU precisa mudar, alterar sua legitimidade seria extremamente perigoso.

"Seria um mundo onde em vez de trabalho de equipe, o egoísmo ditará regras. Será um mundo em que há mais ordens e menos igualdade, menos democracia e liberdade, um mundo onde em vez de estados verdadeiramente independentes, os protetorados e territórios controlados de longe se multiplicarão."

3. Somos todos diferentes, e isso deve ser respeitado

"Ninguém precisa se ajustar a um modelo de desenvolvimento reconhecido por alguém como único e eterno."

Putin trouxe à tona o exemplo da União Soviética, que também usou motivações ideológicas para exportar experiências sociais, comentando que "parece que ninguém aprende com os erros dos outros, mas só repete esses erros."

4. "Vocês percebem o que fizeram?"

Foi uma das frases de Putin mais marcantes durante todo o discurso, no qual os EUA nunca são citados por nome. O líder russo refere-se ao país como "único centro de domínio" do pós-Guerra Fria e alerta os EUA sobre as consequências de suas decisões.

"Temo que a questão ficará no ar porque a política que tem em sua base a convicção em seu próprio excepcionalismo e a impunidade ainda não foi abandonada."

5. Um vácuo de poder para o extremismo

"Já está evidente que o vácuo de poder que houve em um número de países do Oriente Médio e no norte da África levou à criação de zonas de anarquia, que foram imediatamente preenchidas por extremistas."

Putin também reforçou que o Estado Islâmico não apareceu do nada e afirmou que o grupo foi inicialmente incentivado como arma contra regimes seculares indesejados.

6. Uma coalizão

Putin pediu uma ampla coalizão contra o terrorismo, algo que ele tenta implementar desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2011, nos Estados Unidos. Na época, o líder russo sugeriu a ideia ao então presidente americano, George W. Bush.

"Estamos sugerindo não sermos guiados por ambição, mas por valores e interesses mútuos. Unir nossos esforços baseados na lei internacional e solucionar as questões que estamos enfrentando, e criar uma coalizão verdadeiramente ampla e internacional contra o terrorismo."

Putin também disse que países muçulmanos devem se tornar participantes-chave da coalizão e convocou líderes religiosos muçulmanos a usarem sua autoridade para evitar o recrutamento de novos combatentes por parte de extremistas.

7. Restaurar Estados

Putin disse também que restaurar o status de Estado a países como Líbia e Síria, que o perderam em consequência de seus conflitos, é uma das chaves para solucionar a questão do grande número de refugiados deixando essas regiões.

"Os refugiados precisa de apoio e compaixão, mas esta questão só pode ser resolvida radicalmente onde for restaurado o status de Estado."

8. Solução para a questão da Ucrânia

Putin declarou que a Ucrânia, como outros países pós-soviéticos, foi forçada a escolher entre o Ocidente e o Oriente, o que levou o país à guerra civil após o golpe de 2014. O presidente russo classificou a implementação dos Acordos de Minsk como a única maneira de resolver a questão.

"É impossível garantir a integridade da Ucrânia por meio de ameaças ou força, mas isso precisa ser feito. É necessária uma consideração verdadeira dos interesses e direitos do povo em Donbass. É preciso respeitar sua escolha e coordenar com eles elementos-chave do sistema político do estado, conforme estipulado pelos Acordos de Minsk."

9. TPP e TTIP

Putin criticou a criação de blocos exclusivos de comércio e afirmou que eles vão de encontro à ideia da Organização Mundial do Comércio (OMC) e aos princípios de livre comércio, assim como o uso de sanções econômicas politizadas para que sejam alcançados os próprios objetivos de alguns países.

"Talvez queiram nos colocar diante do fato de que as regras do jogo foram reescritas, e reescritas a favor de um pequeno círculo de escolhidos, sem a participação da OMC. Isto pode levar a um completo desequilíbrio do sistema de comércio, à fragmentação do espaço econômico global."

10. A mudança climática

Putin também pediu novas abordagens para resolver a questão climática, tais como a introdução de novas tecnologias que não só não prejudiquem o meio-ambiente, mas que existam em harmonia com ele. Putin também ressaltou o esforço da Rússia nessa área.

"Dentro dos moldes de nossa contribuição nacional, até 2030 estamos planejando cortar nossa emissão de gases  em 70-75% em comparação com os níveis de 1990."


Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150928/2260977/putin-onu-discurso-10-dez-frases.html#ixzz3nBfA6OIx

terça-feira, setembro 29, 2015

ESSES SÃO OS GRANDES MEDOS DA OPOSIÇÃO GOLPISTA PARA 2015/16:


Cris Ribeiro compartilhou a foto de Raimundo Moura Negrão.
ESSES SÃO OS GRANDES MEDOS DA OPOSIÇÃO GOLPISTA PARA 2015/16:
1 - Inauguração da Usina Belo Monte.
2 - Inauguração da Usina de Girau
3 - Inauguração da Usina Santo Antônio 

4 - Inauguração da Ferrovia Norte/Sul
5 - Construção de mais de 20 mil kms de linhas de transmissão de energia
6 - Inauguração da transposição do São Francisco
7 - 370 bilhões de dólares de Reservas Internacionais
8 - Construção do Parque Eólico do Brasil
9 - Construção da Refinaria Abreu e Lima
10 - Construção do Comperj - Refinaria do Rio de Janeiro
11 - Restauração da Industria Naval brasileira.
12 - Construção da Ferrovia Oeste Leste
13 - Construção da Ferrovia Transnordestina
É demais para o governo do PSDB que durante oito anos não construiu uma ponte sequer.
HÁ UM PESSIMISMO EXAGERADO SOBRE O FUTURO DO BRASIL; KPMG DISCORDA: China, India, Brazil continue to top the list of planned investment, followed by Mexico, Singapore and South Korea Acho que Político não deveria aministrar!!! Precisamos de Excelentes Administradores Públicos para que possam gerir melhor os recursos. vide:http://www.kpmg.com/.../high-growth-markets-outlook-2015.pdf INVESTIMENTOS EM DEFESA AUMENTOU 10 VZS MAIS NESSES ULTIMOS ANOS O GOVERNO QUE MAIS CRIOU ESCOLAS......NO MUNDO NESSES ULTIMOS 10 ANOS..https://www.facebook.com/policarpo.pt/photos/a.333168146804996.1073741826.333007730154371/530182827103526/?type=1 MAIOR INFRA-ESTRUTURA DO PLANETA....ESTA SENDO CRIADA.... http://www.enioverri.com.br/megaferrovia-que-liga.../ GRANDE PT... O MELHOR GOVERNO DO MUNDO.......https://www.facebook.com/photo.php… SONHO DE CONSUMO DO PAÍS MAIS HABITADO DO PLANETA....http://www.infomoney.com.br/.../Em-tempos-de-ajuste-China... PT RESSUSCITOU INDUSTRIA NAVAL..https://www.facebook.com/sigajandira2/photos/a.213345118700158.60527.208153919219278/977895792245083/?type=1 EM 2014 BRASIL SAIU DO MAPA DA FOME DAS NAÇÕES UNIDAS....https://www.facebook.com/geraldosimoespt/photos/a.315907338503157.75315.315248185235739/708980982529122/?type=1 BRASIL O MAIOR FABRICANTE DE HIDRELÉTRICAS DO MUNDOhttp://www.brasil247.com/.../Belo-Monte-e-a-luta-por-uma...

Putin: EUA armam combatentes para Estado Islâmico

Vladimir Putin, o presidente da Federação Russa

Putin: EUA armam combatentes para Estado Islâmico

© AP Photo/ Alexander Zemlianichenko

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Às vésperas de participar da 70ª sessão da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, concedeu uma entrevista ao jornalista norte-americano Charlie Rose para o canais de televisão CBS e PBS.

Charlie Rose: O Sr. se apresentará com um discurso que todos aguardam ansiosamente. Será a sua primeira apresentação em muitos anos. O que o Sr. dirá na ONU aos EUA e a todo o mundo?
Vladimir Putin: Já que a nossa entrevista será divulgada antes do meu discurso, creio que seria inadequado expor tudo o que irei dizer. Mas, em termos gerais, é claro que eu lembrarei a história da Organização das Nações Unidas, e desde já posso dizer que a decisão de criar a ONU foi tomada justamente em nosso país, na União Soviética, durante a Conferência de Yalta. A URSS, a Rússia, como sucessora legal da URSS, é um país fundador da Organização das Nações Unidas e membro permanente do Conselho de Segurança.
É claro que será preciso dizer sobre os dias atuais, sobre como hoje acontece a vida internacional, sobre o fato de que a ONU continua sendo a única organização internacional universal que visa manter a paz no mundo. E, neste sentido, ela não possui qualquer alternativo hoje.
Fica claro também que a ONU deve se adaptar às mudanças do mundo, e todos nós discutimos isso o tempo todo: como ela deve mudar, com que ritmo, o que deve mudar com qualidade.
Obviamente, terei que dizer, e não é que seja necessário, mas será preciso aproveitar essa tribuna internacional para expor a visão russa das relações internacionais e do futuro dessa organização e da comunidade mundial.
CR: Nós esperamos que Sr. fale sobre a ameaça do Estado Islâmico e sobre a presença russa na Síria, afinal esta última está ligada a isso. Qual é o objetivo da vossa presença na Síria, e como isso relaciona com a luta contra o EI?
VP: Eu acredito, simplesmente não tenho a menor dúvida, de que praticamente todos aqueles que se apresentarão na tribuna da Organização das Nações Unidas irão falar sobre a necessidade do combate ao terrorismo, e eu também não poderei fugir desse tema. Isso é natural, já que essa é uma grande ameaça para todos nós, é um desafio para todos nós. Hoje o terrorismo representa ameaça para muitos países do mundo, uma grande grande quantidade pessoas sofre de suas ações criminosas – centenas de milhares, milhões de pessoas. E todos temos diante de nós um objetivo – unir os esforços na luta contra esse mal comum.
Quanto a nossa, como o Sr. disse, presença na Síria, a mesma se exprime hoje no fornecimento de armamentos para o governo sírio, no treinamento de quadros, na prestação de ajuda humanitária ao povo sírio.
Nós partimos da Carta das Nações Unidas, ou seja, de princípios fundamentais do direito internacional, segundo o qual a ajuda, incluindo a ajuda militar, pode e deve ser prestada exclusivamente para governos legítimos dos países, mediantes o seu consentimento ou solicitação, ou por decisão do Conselho de Segurança da ONU.
Nesse caso, nós estamos lidando com um pedido do governo sírio sobre prestação de ajuda técnico-militar, e que nós estamos fazendo em total conformidade com contratos internacionais. 
CR:  O Secretário de Estado John Kerry declarou saudar o Seu apoio à luta contra o EI. Já outros acreditam que se trata de aviões de guerra e sistemas de defesa aérea portátil que são usados contra exército convencional, e não contra extremistas.
VP: Ali só existe um exército convencional legítimo. É o exército do presidente da Síria Assad. E a ele se contrapõem, segundo a interpretação de alguns dos nossos parceiros internacionais, a oposição. Mas, na realidade, na vida, o exército de Assad luta realmente é com organizações terroristas. Afinal, o Sr. sabe melhor do que eu sobre as audiências que acabaram de acontecer no Senado dos EUA, em que militares, representantes do Pentágono, se eu não me engano, relataram aos senadores o que foi feito pelos os EUA para a preparação das forças militares da oposição. Inicialmente o objetivo era de preparar 5-6 mil combatentes, depois – 12 mil. No fim das contas, revelou-se ter sido preparado um total de 60, enquanto apenas 4 ou 5 mil pessoas lutam com armas em mãos, e todos os restantes simplesmente passaram para o Estado Islâmico com as armas norte-americanas.
Em segundo lugar, ao meu ver, a prestação de ajuda militar a estruturas não legítimas não responde aos princípios do direito internacional e à Carta das Nações Unidas. Nós apoiamos exclusivamente estruturas governamentais legítimas.
Neste sentido, nós estamos oferecendo cooperação a países da região, estamos tentando criar um tipo de estrutura de coordenação. Eu informei isso pessoalmente ao presidente da Turquia, ao rei da Jordânia, à Arábia Saudita. Nós também informamos os EUA sobre isso, e o Sr. Kerry, citado pelo Sr., teve um debate aprofundado sobre isso com o nosso ministro das Relações Exteriores, Sr. Lavrov, bem como os nossos militares estão em contato discutindo esse tema. Nós ficaremos felizes caso encontrarmos uma plataforma comum para ações conjuntas contra os terroristas.


Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150927/2249514/putin-entrevista.html#ixzz3n5vmWUt8

Privatizações Leste Europeu mataram 1 Milhão de pessoas


Com a queda do socialismo no Leste Europeu e a "terapia de choque" rumo a uma "economia de mercado", nos moldes da cartilha neoliberal, cerca de 1 milhão de pessoas em idade produtiva (entre 15 e 59 anos) foram mortas. Estes dados são resultado desta pesquisa publicada no jornal The Lancet, da Universidade de Oxford, em 2009.
O programa de rápida privatização levou a um aumento de 56% da taxa de desemprego nos antigos países socialistas, os quais também passaram pela pior taxa de mortalidade dos 50 anos anteriores à década de 1990, com mais de 3 milhões de mortes evitáveis e 10 milhões de homens "desaparecidos", segundo a ONU.
Estas informações são criminalmente omitidas pela burguesia e sua imprensa, que prometeu o céu e entregou o inferno a esses países. A sedução de um paraíso de gadgets e outras mercadorias inúteis oferecidas pelo capitalismo, além de não ter se efetivado no Leste Europeu, requereu ainda um alto custo humano. Mais de 20 anos após a queda do socialismo, o que se verifica na região é o aumento da disparidade econômica com o restante da Europa, e não a prometida aproximação.
Segundo esta reportagem do Financial Post, o Leste Europeu tem enfrentado nos últimos anos um grande êxodo de sua população, sendo o gap econômico entre a região e o restante da Europa uma de suas principais causas. A Hungria, por exemplo, tinha uma população de 10,4 milhões de pessoas em 1989. Mais de 20 anos depois, já em 2012, tinha menos de 10 milhões.