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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, novembro 05, 2015

Video Sensacional Por isso Lula é o cara!!


Claudia Maria Berto compartilhou o vídeo de Agamenon Torres Viana.
6 h
611 visualizações
Agamenon Torres Viana
Por isso Lula é o cara!!
A história de Luta contada em prosa e verso!!

terça-feira, novembro 03, 2015

Cunha denunciado contamina oposição

Denúncia atinge toda oposiçãoDENÚNCIA CONTRA CUNHA ATINGE TODA OPOSIÇÃO
por Antonio Negrão de Sá

O segundo cargo mais alto da República, depois da presidência foi atingido gravemente pela denúncia de corrupção.

Líder da oposição ao governo, Eduardo Cunha, arrasta todos que o defende, aí incluídos o PSDB, o PIG, setores do PMDB e outros partidos.

O desgaste dele será de toda a oposição.

Dificilmente a oposição ao governo Dilma vai mantê-lo, após a entrega das denúncias da PGR ao STF.

O erro seria do tamanho do tempo e se agravaria com a fúria que Cunha provavelmente imprimiria contra o governo.

Nesse momento, o mínimo que se pode dizer é que o placar virou.

Quem vai ter que correr atrás do prejuízo é a oposição.

O PT não tem nenhuma culpa direta por tudo isso, mas apenas comprova o acerto de sua política de autonomia e fortalecimento das entidades investigativas dos malfeitos, apesar da manipulação antiética da direita.

FONTE: Blog do Antonio Negrão de Sá (clique aqui)

Marcada para morrer: quem é a 1ª vítima da PEC que passa ao Congresso a demarcação das terras indígenas

A índia Kerexu Ixapyry
A índia Kerexu Ixapyry

Era homem o chefe dos guarani do Morro dos Cavalos até a professora da Aldeia Itaty se tornar a primeira cacique em fevereiro de 2012. Apesar de ser a nova líder, ela não quis abandonar seus alunos. E não é por coincidência que em ambas as funções ensina os mesmos saberes: para preservar é preciso resistir. Somente por esse motivo que Kerexu Ixapyry, 35 anos, não se intimida por ser também a primeira vítima da PEC 215.
Três dias após a bancada ruralista do Congresso aprovar em comissão especial a PEC 215que delega ao Legislativo a competência de julgar a demarcação de terras indígenas, Kerexu foi ameaçada de morte. Trinta homens atacaram a aldeia que fica a 30 km de Florianópolis, que é habitada na maioria por crianças e adolescentes (60% do grupo). Vieram em um caminhão, duas motos e dez carros. Soltaram rojões, disseram que iriam expulsar as famílias guarani, invadiram uma casa e como donos do pedaço fizeram churrasco, com direito a música alta, sertanejo universitário.
Uma força-tarefa, composta pelo Batalhão de Choque e viaturas das polícias Federal, Civil, Militar, foi convocada para retirá-los após quatro horas. Eles não foram presos e argumentaram que souberam através de um jornal que aquelas não eram terras indígenas e que seria aberta uma CPI para provar a acusação.
É que mesmo após sucessivas derrotas da Procuradoria Geral do Estado os políticos catarinenses não se conformam que perderam as valiosas terras do Morro dos Cavalos, no município de Palhoça: 1988 hectares, demarcados desde a ponte do rio Massiambu até a ponte do rio do Brito, que ocupam dois lados da rodovia BR-101, a principal ligação entre Porto Alegre e Florianópolis.
Após 23 anos de trâmites, foi comprovado em todas as instâncias judiciais e reconhecido pelo Ministério da Justiça e pelo Supremo Tribunal Federal que o Morro dos Cavalos é tradicionalmente guarani. Apesar disso, os indígenas aguardam há pelo menos três anos a homologação da terra, que deve ser feita pela presidenta Dilma Rousseff. Para eles, o decreto presidencial, representa mais que um título de propriedade, será o fim das campanhas de ódio e difamação.
Eram três os porta-vozes das difamações.
O guarani Milton Moreira expulso de três aldeias de Santa Catarina, inclusive do Morro dos Cavalos, por vender terras da região, que não eram suas, por 10 mil cruzados em 1985.
O comprador das terras, vendidas ilegalmente, Walter Alberto Sá Bensousan, que afirma que os guarani vieram do Paraguai.
E representante da associação de moradores de uma localidade vizinha a Aldeia Itaty, Suzana Alano, foi à Assembleia Legislativa de Santa Catarina chamar a atenção dos deputados sobre o caos que os indígenas trariam caso a homologação fosse efetivada. Suzana fez as contas e concluiu que 100 mil índios, o equivalente a população total guarani de três países da América do Sul, viriam do Paraguai para a região do Morro dos Cavalos em caso de demarcação. Na realidade, 200 indígenas moram ali, nenhum veio do Paraguai, segundo a procuradora Geral da República Analúcia Hartmann.
O delírio sucessivamente repetido virou verdade. Alguns veículos da mídia catarinense consideraram as hipóteses e a PGE (Procuradoria Geral do Estado) e a Fatma (Fundação do Meio Ambiente) as transformaram em tese.
A Fatma não tem nenhuma relação com o Morro dos Cavalos, é apenas o órgão licenciador ambiental de Santa Catarina, mas contratou um antropólogo no ano passado para desconstruir em apenas um laudo o que antropólogos renomados fizeram durante 30 anos de estudos. O autor do laudo é Edward Luz, que nunca publicou nenhum trabalho acadêmico sobre o povo guarani.
Foi expulso da Associação Brasileira de Antropologia, a principal instituição científica do país, por que sua postura foi considerada antiética. Edward virou, inclusive, reportagem da Rolling Stone. A matéria  “O mercado das almas selvagens”, conta sobre seu trabalho de evangelização nas aldeias na Amazônia, pregando a Bíblia Sagrada.
A difamação em âmbito governamental foi ainda mais apreciada pela mídia, que desconsidera em suas matérias o parecer do Ministério Público Federal, da Funai, do CTI (Centro de Trabalho Indigenista), da Universidade Nacional de Brasília, da Universidade Federal de Santa Catarina, da Comissão de assuntos Indígenas da Associação Brasileira de Antropologia, do Conselho Indigenista Missionário, do Ministério Público e do Supremo Tribunal Federal de que a tese do governo estadual é furada.
No dia seguinte à votação da PEC, a Câmara divulgou a abertura de uma CPI para investigar processos demarcatórios da FUNAI. Entre os focos está o Morro dos Cavalos. Entre os 21 deputados que votaram a favor da PEC, estão os excelentíssimos Celso Maldaner e Valdir Colatto, ambos do PMDB-SC, que obviamente são favoráveis à CPI.
Valdir Colatto é uma das principais lideranças a favor da revogação do Estatuto do Desarmamento em Santa Catarina, foi financiado pela indústria armamentista e recebeu 36,9% do dinheiro de sua campanha do agronegócio, de acordo com dados do Instituto da Justiça Federal.
Para Kerexu, o legislativo alimenta e a imprensa reforça o ódio da população local contra os guarani. “Sou a cacique do Morro dos Cavalos e nunca fui ouvida nestas reportagens. Eles criaram a verdade que desejam, simplesmente porque para eles atrapalhamos o progresso”, disse.
Segundo a Funai, as tensões estão mais severas e eles temem pela vida da cacique. Há 15 dias homens armados dispararam contra sua casa, onde ela vive com mais três filhos.
Desde que foi iniciado o processo de demarcação das terras indígenas na Grande Florianópolis, dez líderes guarani e Kaiowa foram assassinados no país: Marçal de Souza, Marco Veron, Samuel Martin, Dorival Benites, Xurite Lopes, Teodoro Recalde, Genivaldo e Rolindo Verá, Nisio Gomes e Semião Vilharva. Nenhum inquérito foi concluído pela Polícia Federal, ninguém foi preso.
Apesar do risco de ser índia no Brasil, Kerexu não teme. Para preservar é preciso resistir.
(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).
Aline Torres
Sobre o Autor
Diplomada em comunicação social em Porto Alegre, colabora com publicações como Estadão, UOL, El País, Zero Hora, Sul21, Jornal Já, Caros Amigos e Notícias do Dia. Fez dois documentários: “Em Busca da Terra do Nunca” e “Vênus do Cárcere”.

*RoseliHenriques

O pescoço de Lula está no meio do caminho, O alvo é o pescoço do povo brasileiro

O pescoço de Lula está no meio do caminho do parafuso; silenciar diante do percurso da rosca é ser cúmplice do estrangulamento final. A existência de Lula atrapalha o primeiro estirão desse assalto.

O alvo é o pescoço do povo brasileiro

O pescoço de Lula está no meio do caminho do parafuso; silenciar diante do percurso da rosca é ser cúmplice do estrangulamento final.

por: Saul Leblon
Ricardo Stuckert / Instituto Lula
Quem ainda acha que o cerco de fogo em torno de Lula abrirá uma clareira propícia ao florescimento da ‘esquerda consequente’ no país, flerta com a tragédia da própria extinção.
 
O pescoço de Lula, a goela de Lula, a voz que ela ecoa, as coisas que diz e, sobretudo, o que esse conjunto simboliza (leia o blog do Emir) representam um obstáculo ao que almeja, de fato, o maquinismo conservador no Brasil.
 
O que se cobiça é a restauração plena do neoliberalismo na economia e na sociedade.
 
Para que esse revival se consolide, e nesse processo o PSDB possa concluir o serviço iniciado nos dois governos FHC, é necessário estralar e quebrar os sete ossos que compõem o pescoço do povo brasileiro.
 
Esse é o verdadeiro e definitivo alvo do garrote vil em movimento na sociedade.
 
O pescoço de Lula está no meio do caminho do parafuso; silenciar diante do percurso da rosca é ser cúmplice do estrangulamento final.
 
Não existe meio golpe na história.
 
A natureza explícita de 1964 revelou-se plenamente no AI-5 de 13 de dezembro de 1968. 
 
Da mesma forma, a seletividade obscena de Moro contra o PT logo ganhará sucessores omnívoros que não pouparão sequer a atual conivência silenciosa em relação a Lula.
 
O alvo impõe a abrangência da intolerância. 
 
Adernamos em uma transição de ciclo de desenvolvimento, que a restauração conservadora pretende transformar em um aluvião de supremacia  granítica dos interesses dos mercado sobre as urgências da sociedade.
 
Trata-se, para isso, de reduzir o interesse popular a um frango desossado da Sadia; de retroceder o Brasil pobre ao ponto de ser incapaz de se equilibrar na sarjeta social por onde transitam a fome, o desemprego e o limbo das vidas franqueadas às demandas just in time da casa grande.
 
Descolar o país de todos os elos constitucionais, políticos e simbólicos que sustentam a solidariedade coletiva é crucial.
 
Inclua-se aí a derrubada de escoras emancipadoras recentes, históricas ou futuras  --entre estas, a legislação trabalhista de Vargas, a semente de democracia social contida na Constituição Cidadã de 1988, o salário mínimo revigorado de Lula, a aposentadoria dos pobres do campo, o Bolsa Família, o pré-sal...
 
São esses os objetivos subjacentes à ofensiva buliçosa do conservadorismo. 
 
O tamanho da empreitada requer afastar as pedras do caminho, sendo Lula a peça angular de uma estrutura, cujo deslocamento permitirá demolir o conjunto.
 
Restarão de pé montes de testemunhos desprovidos de relevância política, exceto evidenciar a dimensão arrasadora do revés.
 
Quem critica –com razão, como o faz Carta Maior, desde 2005-- a letargia do governo e do PT diante do passo de ganso da Liga dos Golpistas não deve alimentar ilusões.
 
Vive-se um acelerado assalto ao espaço político da resistência democrática no Brasil. 
 
Com todas as virtudes e defeitos listáveis, Lula é hoje uma espécie de esteio simbólico do solo expandido ao redor dessa voçoroca que avança célere sobre o legado da lenta construção verdadeira democracia social no país.
 
Decepá-lo a enxadadas de descrédito e suspeição –como tem sido feito--  até arrancá-lo do chão das possibilidades eleitorais, como se uiva explicitamente, é o plano acalentado pela Liga Golpista desde 2005.
 
Uma década de diuturno labor nessa direção atingiu agora seu ponto de inflexão. 
 
Significa que as ambiguidades e hesitações petistas devam ser poupadas de críticas, avanços e confrontações?
 
Ao contrário.
 
A autocrítica e a superação dos erros cometidos é crucial para enfrentar uma encruzilhada de hesitações e escolhas angustiantes.
 
Mas cada crise tem uma contradição central. 
 
Ignorar essa hierarquia ou ombreá-la em importância às demais costuma ser devastador para a sorte e o destino das grandes maiorias de uma nação.
 
À dialética dura das transformações históricas não importam as boas intenções avocadas no caminho.
 
O longo amanhecer de uma sociedade mais justa é um labirinto de contradições, que emperra, arfa, explode, desperdiça energia, cospe, vomita, patina, salta ou retrocede em cada aclive do terreno arestoso da história.
 
Não regredir nesse ambiente requer, antes de mais nada, a renúncia a qualquer sectarismo para enxergar em meio à neblina, a contradição central do percurso e contra ela unir forças da nação.
 
A contradição central e objetiva do projeto conservador hoje no Brasil é a existência de uma vasta maioria de milhões de famílias que passaram a desfrutar de emprego, sorver ares de consumo, aspirar à cidadania plena, nutrir esperança em si mesmas e manifestar confiança no horizonte da nação, após 12 anos de governos progressistas.
 
Juntas, elas formam uma espécie de pré-sal de possibilidades emancipadoras, cuja espinha de discernimento precisa ser vergada para que volte a se arrastar de cabeça baixa, deformada pela tragédia, conformada em não pertencer a lugar nenhum, e tampouco dispor de qualquer voz, organização ou liderança que fale por ela. 
 
A existência de Lula atrapalha o primeiro estirão desse assalto.
 
Se lograr êxito em esmigalhar seu pescoço, desfrutando do silêncio obsequioso de um pedaço da esquerda e de lideranças sociais, rapidamente o garrote conservador fechará seus anéis sobre o que restar do campo progressista para, ato contínuo, asfixiar o que de fato importa: a respiração social do povo brasileiro. A ver.

Ativistas realizam ato em SP para homenagear Marighella, nesta quarta, 4

POLÍTICA
Manifestação ocorre no local onde ele foi executado pela ditadura 
Por Lúcia Rodrigues
Ativistas de direitos humanos, ex-presos políticos e parentes de vítimas da repressão militar participam de uma homenagem a Carlos Marighella, o comandante da Ação Libertadora Nacional (ALN), organização de resistência à ditadura, nesta quarta, 4, às 10h, em frente ao número 815 da alameda Casa Branca, nos Jardins, zona sul da capital paulista.
No local, há 46 anos, no dia 4 de novembro de 1969, forças da ditadura militar fuzilavam, em uma emboscada liderada pelo delegado-torturador Sérgio Paranhos Fleury, o comunista Carlos Marighella.
Considerado pelos militares o inimigo número um da ditadura, o baiano de Salvador, além do ativismo político também incomodava o regime com a caneta. Desde jovem escrevia poemas com denúncias sociais. Um deles lhe causaria sua primeira prisão no início da década de 1930, durante o governo de Getúlio Vargas.
Leia mais:
Filho de um operário italiano e neto de escravos por parte de mãe, uma baiana negra, Marighella enfrentou as adversidades com determinação. Tinha no sangue a indignação e a valentia para a luta.  Não hesitou em comandar a resistência armada quando houve o fechamento do regime. É de sua autoria o livro Mini Manual do Guerrilheiro Urbano, publicado pouco antes de sua morte, com orientações de como agir no combate à ditadura.
Reconhecimento
O governo Dilma oficializou sua anistia post mortem e o Estado brasileiro reconheceu sua responsabilidade na execução do dirigente da ALN. Todo ano, em 4 de novembro, também é realizada uma homenagem na calçada da alameda Casa Branca em frente ao monumento em pedra, erguido no local onde ele foi executado a tiros, para relembrar sua morte.
Esta semana, ativistas repetem a solenidade e reforçam a cobrança pela punição dos torturadores e assassinos que agiram sob a proteção do governo militar. Eles vão lembrar que no último dia 15, o comandante do DOI-Codi paulista, o coronel do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, reconhecido torturador pela justiça e pela Comissão Nacional da Verdade, faleceu sem pagar pelos crimes que cometeu. Durante seu comando à frente do DOI-Codi foram mortos sob tortura pelo menos 45 presos políticos.
Os ativistas também vão rechaçar a homenagem feita pelo Exército ao coronel, no final de outubro, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Eles consideram o ato um insulto contra as vítimas de Ustra e seus familiares.
*caros amigos 
*FlaviaLeitao

A mentira que vivemos


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