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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, março 23, 2016

POA NAO VAI TER GOLPE

Regina Schmitz e Esse eh o NOSSO Brasil compartilharam o vídeo deJornalistas Livres.
-0:14
10.835 visualizações
Jornalistas Livres
10 h
Hoje, 22 de Março, cerca de 1500 pessoas se reuniram em frente à Catedral Metropolitana de Campinas em mais uma ato contra o golpe, pela democracia e pelo estado de direito.
Jaquelini Souza, funcionária pública, foi uma das presentes:
“Todo mundo junto pelas crianças que hoje em dia podem fazer faculdade, que nossos pais não puderam e hoje a gente pode. Enquanto tiver um jovem vivo, não vai ter golpe.”
Vídeo: Paulo Bortolini, para os Jornalistas Livres.
‪#‎NaoVaiTergolpe‬ ‪#‎VaiTerLuta‬ ‪#‎VemPraDemocracia‬

A força da Revolução Cubana venceu a crueldade do bloqueio estadunidense [vídeo]



Do Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba

Documentário "Paredão e depois" narra os efeitos do bloqueio econômico dos Estados Unidos contra Cuba e as expectativas com o novo paradigma que constitui a retomada das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos.

Assista:

terça-feira, março 22, 2016

O Golpe E O Canudos Urbano VAI TER LUTA SIM

VAI TER LUTA SIM


Aliança pelo Brasil
O golpe contra a Constituição e a preparação de um Canudos urbano
J. Carlos de Assis
O governo Dilma revelou um alto grau de incompetência na condução da política econômica. O mesmo não vale para a área social. Contudo, como a área social está abaixo das necessidades das classes médias, e as classes médias são manipuladas pela mídia às voltas com a própria incompetência em gerar caixa em face de seus altos custos e perda de público, cresceu vigorosamente o movimento pró-impeachment. Este se baseia, porém, não numa irregularidade específica cometida pela Presidenta, mas em incompetência na área econômica.
Diante disso temos um problema:  há milhões de inconformados com Dilma, mas outros milhões que defendem o projeto Lula-Dilma, mesmo que não seja muito claro do que  se trata. Neste momento, a vociferação da imprensa dá uma impressão falsa de que será muito fácil tirar Dilma do governo através do processo de impeachment. Embora a decisão seja política, a Constituição nomeia exatamente quais os atos praticados pelo presidente da República que a torna suscetível de impeachment. Incompetência não está entre eles.
A política pode dar à deposição da Presidenta uma capa de legalidade. Deu no Paraguai. Entretanto, o que exatamente deputados e senadores, ministros do Supremo e juízes de primeira instância, golpistas da Polícia Federal e promotores espetaculosos da Lava Jato, empresários irresponsáveis e parlamentares que votarem pelo impeachment esperam que acontecerá a partir do outro lado, e da interação do outro lado com o lado visto como golpista? Sim, porque os que se considerarem violentados pela usurpação do poder da Presidenta estão se preparando para reagir. O slogan “não vai ter golpe” recebeu um acréscimo: “vai ter luta!”
Os irresponsáveis, como essa dupla asquerosa de Skaf, da Fiesp, e Paulinho, do lado podre da Força Sindical, usando ambos dinheiro público para derrubar o governo, talvez apostem que, havendo uma “pequena” convulsão social, a Polícia Militar resolva. Se não conseguir, as Forças Armadas entram e dão um xeque mate. Com isso tudo estaria resolvido. A absoluta escassez de cérebro desses pseudo líderes os impede de ver que, no mundo contemporâneo, se não evoluírem para uma guerra civil generalizada, as convulsões sociais “justificadas” degeneram em ataques a propriedades, ataques a pessoas e terrorismo de dificílimo enfrentamento.
A opinião pública brasileira ignora completamente o que se passa no primeiro andar da sociedade. A imprensa não se dá ao trabalho de informá-la porque isso contrariaria seus propósitos de manipulação. Com isso, grande parte das classes dominantes e das elites dirigentes nos preparam para um banho de sangue sem que elas próprias tenham consciência clara disso. No meu entender, se não encontrarmos uma saída imediata – e estamos lutando para isso -, o desfecho de tudo será uma ditadura militar de prazo indefinido, precedida de um Canudos urbano com um novo massacre de inocentes!
J. Carlos de Assis - Economista, professor, doutor pela Coppe/UFRJ.  

Deleite - Chico Cezar Celia Nascimento

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"Chebolas.blogspot.com/"
Publicado por Castro J Joao1 minuto
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Ofício Cio Sina Música Poesia Chico César Teat(R)o Oficina gravado dia 5 de março de 2016 no Teatro Oficina imagens Igor Marotti
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PORQUE VOCÊ ODEIA O PT E NÃO ODEIA O PSDB ? VÍDEO DE REFLEXÃO.

compartilhou o vídeo de Poder ao Povo.
25 min
-3:36
513.855 visualizações
Poder ao Povo
PORQUE VOCÊ ODEIA O PT E NÃO ODEIA O PSDB ? VÍDEO DE REFLEXÃO.

segunda-feira, março 21, 2016

A DIREITA FASCISTA E A OPUS DEI SERGIO MORO DA OPUS DEI ORGANIZAÇÃO FASCISTA

A DIREITA FASCISTA E A OPUS DEI

 
 
 
 
 
 
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A organização católica Opus Dei, até pouco desconhecida, e sempre  foi apresentada  como um tipo seita ou sociedade secreta. No entanto, a ideia de “seita” só serviu para ocultar o fato de que esta poderosa organização formou dentro da Igreja um lobby político decisivo e se fundiu ao longo dos seus oitenta anos com todos os governos de direita e extrema-direita, apoiando ditaduras militares na América Latina.
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Além do rigoroso fundamentalismo religioso, o Opus Dei sempre se alinhou aos setores mais direitistas e fascistas. Durante a Guerra Civil Espanhola, deflagrada em 1936, Escrivá deu ostensivo apoio ao general golpista Francisco Franco contra o governo republicano legitimamente eleito.
Por mais polêmico que seja este grampo do Lula, ele revela a malha do poder inquisitório sobre a luta do bem contra o Mal, Todos foram comprados para dar a sentença: Condenado ! para fugir disto só a habilidade de um mestre.
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Temendo represálias, ele se asilou na embaixada de Honduras, depois se internou num manicômio, “fingindo-se de louco”, antes de fugir para a França. Só retornou à Espanha após a vitória dos golpistas. Desde então, firmou sólidos laços com o ditador sanguinário Francisco Franco. “O Opus Dei praticamente se fundiu ao Estado espanhol, ao qual forneceu inúmeros ministros e dirigentes de órgãos governamentais”, afirma Henrique Magalhães.
A América Latina é um dos principais redutos da Igreja Católica, que se apoia sobre as estruturas políticas e econômicas atrasadas do continente. Não por acaso houve várias ditaduras militares nas últimas décadas. A Igreja exerce nesta parte do mundo forte influência ideológica entre a classe operária e apoiou todas as ditaduras de direita contra o Ascenso revolucionário dos trabalhadores.
Uma das principais frentes da direção da Igreja na América Latina foi o combate à crescente influência da Teologia da Libertação, escola fundada pelo teólogo peruano Gustavo Gutiérrez, levado à frente também pelo norte-americano Cornell West e pelo brasileiro Leonardo Boff. O Vaticano passou a combater essas idéias com vigor, dando a tarefa à Opus Dei no combate aborto.
Sempre que os militares estiveram no poder a Opus Dei esteve muito à vontade. A Opus Dei está por trás de golpes e tentativas de golpes contra os governos que não lhe convinham e que não convinham ao imperialismo e à burguesia local.

Após polêmica em musical, Chico Buarque reage com “espanto e muito desagrado”



Diretor Claudio Botelho atacou Dilma e Lula. Compositor não vai mais autorizar uso de suas canções
Segundo a assessoria de Chico Buarque, o compositor “reagiu com espanto e muito desagrado à postura do ator e diretor Claudio Botelho” que, durante o espetáculo Todos os musicais de Chico Buarque em 90 minutos, em Belo Horizonte, atacou o ex-presidente Lula e pediu o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O compositor, que não vai se manifestar publicamente sobre o caso,informou que não vai mais autorizar o uso de suas canções no musical.
A fala de Botelho aconteceu durante o espetáculo, e provocou a reação de parte da plateia, que começou a gritar em coro: “Não vai ter golpe!”
O espetáculo foi suspenso e as pessoas começaram a deixar o teatro, em clima de revolta.
Um áudio divulgado na internet registra Botelho no camarim, após a sessão, discutindo com a atriz Soraya Ravenle. Botelho afirma aos gritos que “são neofacistas, são escrotos, são petistas, são o que há de pior no Brasil.”
Na gravação, Botelho prossegue: “Essa gente chega e peita um ator que está em cena. Um ator que está em cena é um rei, não pode ser peitado. Não pode ser peitado por um negro, por um filho da puta que está na plateia. Eu estava fazendo uma ficção.”
Ainda na gravação, Soraya diz que não concorda com Botelho e que ele “tocou na ferida que está aberta a semana inteira”.
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