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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, maio 12, 2010

Custa caro deixar idiota a TV brasileira


Cartunzinho

posted by Lukas... at 16:53 0 Nocadas
Grana
Os apresentadores mais bem pagos da televisão brasileira:
-Faustão: 5,2 milhões por mês
-Gugu: 3 milhões. A maior furada da Record. Vem sendo um fracasso de audiência.
-Xuxa: 2,5 milhões
-Roberto Justus: 800 mil mensais
-Ratinho: Seu salário no SBT era de 1 milhão, mas foi reduzido para míseros 800 mil, coitado.
-Eliana: 700 mil reais. O dobro do que ela recebia na Record
-Luciano Huck: Com o contrato renovado até 2019, seu salário gira em torno de 650 mil por mês
-Hebe Camargo: Recebia 1 milhão, mas o SBT baixou para 650 mil. Como ela consegue sobreviver?
-Carlos Alberto de Nóbrega: O chato de galocha ganha 600 mil. Há pouco tempo era 1 milhão
-Angelica: Ganha 350 mil por mês. Mas, calma. Seu patrimônio chega a 10 milhões de reais

Responsabilidade Ambiental


Responsabilidade Ambiental - Petrobrás oferece ajuda no desastre da BP
A Petrobrás vai ajudar no trabalho de contenção do vazamento de óleo no Golfo do México, provocado pela British Petroleum (BP), que se estende por milhares de quilômetros ao longo da Lousiana, Mississipi, Alabama e Flórida. A catástrofe ecológica na costa norte-americana, resultou o maior vazamento de óleo no país desde o episódio do Exxon Valdez, em 1989.

“O setor petrolífero mundial está dando apoio geral e irrestrito para a BP para o combate à situação. É uma questão de solidariedade e responsabilidade planetária”, declarou o diretor de Exploração e Produção da Petrobrás, Guilherme Estrella. Segundo ele, uma equipe da estatal já está nos Estados Unidos, e um outro grupo está a caminho da região para trabalhar na contenção do óleo.

“A equipe conta com cerca de 20 pessoas incluindo especialistas em segurança e meio ambiente. Tem gente da Marinha, da Força Aérea, do Ministério do Meio Ambiente e gente nossa”, disse um dos maiores especialistas no desenvolvimento de tecnologias de exploração de óleo em águas profundas.

Sobre os campos da Petrobrás no Golfo do México, Cascade e Chinook, a estatal aguarda uma declaração formal do governo norte-americano sobre a exploração do petróleo em alto mar nos EUA, para então se posicionar.

Do Hora do Povo

América Latina Unida

O sexo é animal




A crise de repressão na Igreja e a direitização na CNBB


Brotam as repressões e as contradições de classe no seio do catolicismo romano

Na estatuária (foto), na pintura, nos cromos conhecidos como "santinhos", a pedofilia - uma das filhas deformadas da repressão sexual - sempre esteve latente na Igreja católica, algo que era apenas sugerido, mas que jamais fora verbalizado ou admitido objetiva e conscientemente.

Nenhuma instituição corporativa fechada, fundada em interditos, com um projeto moral dogmático - como a Igreja inventada por Paulo de Tarso - pode reprimir todos os seus sectários por todo o tempo. Logo a Igreja, que se louva de ter todas as grandes questões da humanidade respondidas, as que não consegue alcançar, capitula-os no arquivo dos mistérios sagrados - truque fácil para se prevenir do racionalismo.

Um dia a casa cai.

Hoje, o fluxo incontrolável da informação no mundo expõe o que sempre esteve oculto. Estamos assistindo a uma crise da repressão religiosa. O dogma da repressão ao exercício da sexualidade está sendo questionado, não por uma sexualidade livre e saudável, mas pelo seu viés patológico e criminoso, envolvendo crianças e pré-adolescentes. Setores progressistas da Igreja querem lancetar esse tumor, outros, os conservadores, os de sempre, os hegemônicos, insistem em manter tudo como está por debaixo de batinas e hábitos onde a carne tremula de desejo.

A propósito, observem que a 48ª Assembleia Geral da CNBB, ora acontecendo em Brasília, está evidenciando o recrudescimento da direita e a crescente polarização ideológica entre os bispos brasileiros.

Vamos prestar mais atenção nisto.
do Diario Gauche

Do folhetim tucano matinal




GLOBO QUER CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO
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O folhetim tucano matinal chamado Bom Dia Brasil nos trouxe uma notícia curiosa. Os veículos de comunicação estão de olho no cumprimento da Carta Constitucional, que diz que as empresas de TV e rádio, por exemplo, só podem ter até 30% de seu capital vindo de fora.

No início, quando era proibido capital externo, fizeram um auê pra "flexibilizar" a lei. Queriam justificar certas coisas, como o fato de a própria Globo ter nascido com capital internacional, da então Time Life. Assim, convenientemente, a legistalação foi adulterada.

Mas os tempos eram outros. A TV ainda tinha audiência e gozava de alguma credibilidade. Não era o arremedo ridículo em que se transformou atualmente. E especialmente, não havia internet a lhes roubar o público.

Agora, receosos de afundar de uma vez por todas, vem dizer que a Constituição precisa ser cumprida, pra garantir os tais 30%. E falam isso sob um viés inacreditavelmente canhesco de nacionalismo. "A agenda política não pode ser definida por empresas estrangeiras".

Dizem que sua paúra tem motivo. Tem empresa por aí, de inetnet, de capital 100% estrangeiro. Agora a Globo virou nacionalista. Os amigos do rei vão vestir verde e amarelo e fazer uma caminhada ao longo da orla carioca para protestar contra o absurdo que se vê.

O pano de fundo é exatamente esse que você está pensando. Como controlar as notícias que são dadas dentro do Brasil se as empresas daqui não mandam em nada? Pior, é capaz de algum desses sites estrangeiros ainda gostar do Lula ou da Dilma e deles começar a falar bem.

Aí a porca torce o rabo.

Realmente engraçado. Por que não falaram isso mais cedo?

Se gostam tanto das coisas brasileiras, será que os senhores do engenho gostariam de voltar para antes da alteração da Constituição e proibir completamente o capital externo nas empresas de mídia brasileira?

Difícil crer.

dos anais politicos

Dunga levanta uma suspeita: por trás das pressões e lobbies (termo que Dunga mesmo usou na entrevista coletiva de ontem) para se convocar esse ou aque




O relato que segue foi publicado de forma discreta, pelo UOL. São declarações de Dunga durante o anúncio dos convocados para a Copa. Não vi em outro veículos. Vejam...

"Dunga deixou transparecer irritação em duas ocasiões. Primeiro, quando Cícero Melo, da ESPN, disse que, se estivesse no lugar de Feola, Dunga não teria levado Pelé para a Copa de 58. “Ele está falando de Pelé. Se você encontrar um Pelé por aí, me traz. Pelé a gente não pode comparar com ninguém”.Quando Milton Neves, da Band, o criticou pelo mesmo motivo, dizendo que Dunga entrará para a história como Cesar Menotti, o técnico da Argentina que não levou Maradona para a Copa de 78. “Os caras são bons, mas não vamos enganar ninguém, né Milton? Tem muita coisa encomendada”, disse, sugerindo a existência de interesses comerciais por trás da pressão pela convocação dos jogadores."

Dunga levanta uma suspeita: por trás das pressões e lobbies (termo que Dunga mesmo usou na entrevista coletiva de ontem) para se convocar esse ou aquele atleta, existiria "muita coisa encomendada".

Ficamos a pensar: encomendada por quem? A que atletas Dunga se referiu? Ninguém perguntou isso a ele na coletiva? Jornalistas (ou empresas de comunicação) participam dessas "encomendas"?

Eu não recebi grana de ninguém.

Mas como todo brasileiro, estranhei algumas escolhas de Dunga:
- no meio-de-campo, Josué (baixinho brigador, esforçado, mas sem brilho) e Kleberson (experiente, mas reserva no Flamengo) no lugar de Ganso (jogador com potencial para virar um daqueles maestros de meio-campo)?
- no ataque, Grafite no lugar de Nilmar?
- no gol (como terceiro nome), Doni no lugar de Victor do Grêmio?
- na lateral-esquerda, Michel Bastos no lugar de Kleber (do Inter) ou até do velho Roberto Carlos?

Quanto a Ronaldinho Gaúcho e Adriano (preteridos por Dunga), acho que o técnico foi coerente. Os dois parecem enjoados, cansados de jogar futebol.

Cresce exigência para Serra explicar seus ataques ao BC




Cresce exigência para Serra explicar seus ataques ao BC

Para além de sua arrogância e agressividade para com Miriam Leitão, as declarações de Serra, após aquelas de Sérgio Guerra anunciando mudanças rápidas na política econômica, “nos juros, no câmbio e nas metas de inflação”, estão provocando questionamentos nos jornais. Todos exigem compromissos claros do candidato tucano e alguns chegam a sugerir uma carta de compromissos com engajamentos precisos.

Vale relembrar que o país foi um dos menos afetados pela crise internacional, que suas finanças estão sólidas, que seu crescimento só gera dúvidas sobre se será de 6 ou de mais de 7% do PIB. A inflação esta sob controle e as pressões sobre os preços que levam o BC a agir – sem interferências – garantindo o poder de compra da população não inibem o círculo virtuoso em que se encontra nossa economia, saudado no país e no mundo (nada mais simbólico que a quase simultânea premiação, de Lula como “campeão da luta contra a fome” pela ONU e de Henrique Meirelles como personalidade do ano pela Câmara de comércio EUA-Brasil). A taxa de juros, certo elevadas, são as mais baixas desde que FHC as levou às alturas estratosféricas e as reservas são um colchão que afasta contagio indesejável, das crises que afetam os principiais centros do capitalismo. Mais claro, enquanto o fantasma da crise assola o mundo, o Brasil gera emprego, renda, ascensão social e oportunidades para empresários, agricultores, trabalhadores e jovens. e isto é o resultado da política do governo Lula e do Banco Central. Como disse bem Dilma, “em time que está ganhando não se mexe…”

A Folha SP, preocupada com o “escorregão” de Serra, dedica seu editorial ao assunto. No jornal O Globo analistas manifestam suas inquietações e o mesmo aparece no Estado de São Paulo, do qual reproduzo a seguir a coluna de Celso Ming.

Serra tenta evitar os questionamentos e seus conselheiros assediam as redações para fornecer explicações, mas elas mesmas são contraditórias, porque o PSDB está dividido em relação ao assunto e o próprio candidato oscila quando questionado, por isso sua irritação. E não adianta tentar se escapulir no trololó tucano do ajuste fiscal e corte de gastos, que resolverão a questão da inflação sem ficar atrelados ao instrumento da taxa Selic. Vão ter que indicar onde vão cortar e de quanto será o ajuste, para que alguém possa levar a sério o argumento. Por enquanto, o que resta, é a clara impressão de intervencionismo e autoritarismo que caracterizam o jeito Serra de governar. Claramente explicitado quando sugere que o BC não teria a mesma autonomia que teve para agir durante a crise e que preservou o Brasil da catástrofe que ele invoca para atacar a condução econômica do governo Lula e do BC.

Luis Favre

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ANALISTAErro nos juros
Celso Ming – O Estado de S.Paulo

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, não é claro e fica especialmente desconfortável quando a pergunta dos jornalistas toma o rumo do que pensa sobre autonomia do Banco Central e sobre política monetária. Foi o que se viu na entrevista que deu segunda-feira à rádio CBN, em resposta a questões da colunista Míriam Leitão.
Todos sabemos que Serra tem sido crítico contumaz não só da política monetária, mas, também, da política cambial. E isso não é coisa recente. Vem dos tempos em que foi ministro do Planejamento do governo Fernando Henrique.
Afora isso, em janeiro, o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra, avisou na revista Veja que, com Serra na Presidência, haveria mudanças no câmbio e nos juros. Até agora ninguém ficou sabendo o que seriam essas mudanças nem o que significariam. Parece, portanto, natural que o eleitor queira conhecer melhor o pensamento do pré-candidato José Serra em matéria de tamanha importância para a definição da política econômica do próximo governo.

Não basta ele dizer que “não vai virar a mesa” e que vai respeitar o atual tripé: responsabilidade fiscal, câmbio flutuante e sistema de metas de inflação. É preciso saber até mesmo o que é essa mesa a que se refere e o que, no seu entendimento, seria virá-la. Serra argumenta que tem todo o direito de criticar o Banco Central “quando comete erros calamitosos”.

Ninguém discorda, em princípio, de uma afirmação desse tipo. Não há como negar que, durante a administração Lula, o Banco Central cometeu erros. Foram especialmente erros de dosagem e de timing. Mas daí a dizer que foram erros capazes de produzir calamidades vai uma distância enorme. O simples diagnóstico de que tenham sido erros graves sugere que o pré-candidato esclareça o que pensa sobre política monetária, sistema de metas de inflação e os atuais modelos de avaliação do Banco Central.

Não basta que repita que “o Banco Central não é a Santa Sé”. É preciso saber, também, o que deve ser considerado erro calamitoso a ponto de merecer não apenas críticas, mas até mesmo uma intervenção na condução de sua política.

Em suas manifestações anteriores, o economista José Serra não escondeu seu ponto de vista de que a mãe de todos os males da economia brasileira esteja na condução equivocada da política fiscal. Quase sempre é o desequilíbrio das contas públicas que gera inflação. Sua natureza é, portanto, fiscal e, assim, requer tratamento também fiscal. No entanto, a falta de determinação deste governo na administração das contas públicas acaba deixando para o Banco Central a tarefa ingrata de atacar a inflação com o único instrumento de que dispõe, que é a política de juros. Essa parece ser, também, a razão pela qual o Brasil convive com o que se convencionou chamar de “os juros mais altos do mundo”.

Por isso, é de se esperar também que, uma vez à frente do governo federal, José Serra se empenhe para que a política fiscal não deixe encrencas a serem atacadas pela política monetária. Se for assim, os juros cairão mais ou menos naturalmente, sem que o Banco Central seja obrigado a forçar a mão.

E , se é verdade que Serra entende que a administração pública deve fluir assim, e não à força de intervenções, convém também saber o que pensa a respeito dos limites da autonomia do Banco Central.

DILMA LEMBRA A BRASILEIROS DE QUE SÓ DEVEM ACREDITAR EM PROMESSAS FUTURAS DE QUEM JÁ FEZ NO PRESENTE






> NEWS FRONT > DILMA LEMBRA A BRASILEIROS DE QUE SÓ DEVEM ACREDITAR EM PROMESSAS FUTURAS DE QUEM JÁ FEZ NO PRESENTE

Você tem certeza que conhece FHC e Serra? Sabe o que eles faziam em 1986? Ao passar o vídeo, tire as crianças da sala. Cenas de politicagem explícita



E agora Jungmann? Serra vai mexer na poupança?

José Serra (PSDB/SP) criticou o BC por, segundo o demo-tucano, não ter baixado mais os juros durante a crise internacional.

Um dos gargalos na baixa de juros, foi que a caderneta de poupança estava ficando com rentabilidade melhor do que a taxa selic, então grandes investidores estavam migrando para a caderneta de poupança, provocando uma distorção em todo o sistema financeiro.

O governo cogitou de taxar a poupança de grandes investidores quando a taxa selic caísse abaixo de determinado percentual. Os pequenos poupadores continuariam intocáveis. Isso provocou intensa exploração politiqueira na oposição. O deputado demo-tucano do PPS, Raul Jungmann, chegou a fazer uma propaganda "terrorista" e mentirosa na TV, dizendo que o governo Lula estaria fazendo o mesmo que o plano Collor fez com o confisco da poupança.

Agora, José Serra diz que baixaria os juros mais do que o BC baixou. Mas grandes investidores não são bobos. Se a poupança render mais, eles migram para a poupança. O que fará Serra? Vai mexer na poupança?

E o que Raul Jungmann tem a dizer?

É uma pergunta para a Miriam Leitão entrar na CBN comentando, e telefonar as 8:00hs da manhã para perguntar a José Serra.

dos amigos do Lula