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quinta-feira, setembro 23, 2010
SS erra quer privatizar a previdência
DILMA PRECISA PROMOVER UMA REFORMA DAS COMUNICAÇÕES E ACABAR COM A EVIDENTE CONCENTRAÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
EDUCAÇÃO POLÍTICA VOCÊ FAZ
Por Chico Cerrito
O futuro governo Dilma precisa reformar radicalmente todo o setor das comunicações no país, e fazer garantir os artigos 220 a 223 da Constituição Federal do Brasil, que legislam sobre a comunicação no país e proíbem a concentração abusiva dos meios de comunicação, estimulam a produção independente e regional e dispõem sobre os sistemas público, estatal e privado.
É premente que a Constituição seja obedecida.
A concentração abusiva é real e efetiva, pouco mais de meia dúzia de famílias controlam toda comunicação no Brasil, existindo em grandes doses, a propriedade cruzada, isto é um mesmo grupo detém rádios, TVs aberta, TVs por assinatura, jornais, revistas, internet, etc.
Isso é impensável em qualquer país democrático minimamente civilizado, até mesmo nos Estados Unidos, terra do capitalismo e da exacerbação do culto à livre empresa, não é permitido a um mesmo grupo possuir mais de um tipo de meio de comunicação.
Quando toda a comunicação de um país está nas mãos de poucos grupos, fica toda a informação, mensagem, análise dos fatos, a serem apresentados a população inteira, refém dos interesses privados, políticos, empresariais e ideológicos desses grupos.
Em um lugar assim não existe qualquer garantia de que os interesses efetivos da população serão respeitados ou levados em conta, não existe qualquer garantia de que o noticiário, a informação, não será manipulada, nem distorcida, de forma a atender os interesses de seus poucos proprietários, mesmo que em detrimento ao interesse público.
Tem razão o Presidente Lula, quando falou sobre a forma vergonhosa e partidária com que a velha mídia tem se comportado, em especial, nos últimos meses.
É o que ocorre no Brasil, e para que no futuro nuca mais meia dúzia de empresários tentem controlar uma nação, é que Dilma precisa reformar o setor, abrindo e democratizando as comunicações e acabando com o oligopólio da informação, hoje nas mãos da direita atrasada e excludente.
*EducaçãoPolítica
35 reitores de Universidades Federais espalhadas por todo o país
Segue abaixo manifesto assinado por 35 reitores de Universidades Federais espalhadas por todo o país, reafirmando aquilo que, como profissional da educação federal, tenho testemunhado todo dia: que o “Governo Lula ficará registrado na história como aquele em que mais se investiu em educação pública”.
EDUCAÇÃO – O BRASIL NO RUMO CERTO
(Manifesto de Reitores das Universidades Federais à Nação Brasileira)
Da pré‐escola ao pós‐doutoramento – ciclo completo educacional e acadêmico de formação das pessoas na busca pelo crescimento pessoal e profissional – consideramos que o Brasil encontrou o rumo nos últimos anos, graças a políticas, aumento orçamentário, ações e programas implementados pelo Governo Lula com a participação decisiva e direta de seus ministros, os quais reconhecemos, destacando o nome do Ministro Fernando Haddad.
Aliás, de forma mais ampla, assistimos a um crescimento muito significativo do país em vários domínios: ocorreu a redução marcante da miséria e da pobreza; promoveu‐se a inclusão social de milhões de brasileiros, com a geração de empregos e renda; cresceu a autoestima da população, a confiança e a credibilidade internacional, num claro reconhecimento de que este é um País sério, solidário, de paz e de povo trabalhador. Caminhamos a passos largos para alcançar patamares mais elevados no cenário global, como uma Nação livre e soberana que não se submete aos ditames e aos interesses de países ou organizações estrangeiras.
Este período do Governo Lula ficará registrado na história como aquele em que mais se investiu em educação pública: foram criadas e consolidadas 14 novas universidades federais; institui‐se a Universidade Aberta do Brasil; foram construídos mais de 100 campi universitários pelo interior do País; e ocorreu a criação e a ampliação, sem precedentes históricos, de Escolas Técnicas e Institutos Federais. Através do PROUNI, possibilitou‐se o acesso ao ensino superior a mais de 700.000 jovens. Com a implantação do REUNI, estamos recuperando nossas Universidades Federais, de norte a sul e de leste a oeste. No geral, estamos dobrando de tamanho nossas Instituições e criando milhares de novos cursos, com investimentos crescentes em infraestrutura e contratação, por concurso público, de profissionais qualificados. Essas políticas devem continuar para consolidar os programas atuais e, inclusive, serem ampliadas no plano Federal, exigindo‐se que os Estados e Municípios também cumpram com as suas responsabilidades sociais e constitucionais, colocando a educação como uma prioridade central de seus governos.
Por tudo isso e na dimensão de nossas responsabilidades enquanto educadores, dirigentes universitários e cidadãos que desejam ver o País continuar avançando sem retrocessos, dirigimo-nos à sociedade brasileira para afirmar, com convicção, que estamos no rumo certo e que devemos continuar lutando e exigindo dos próximos governantes a continuidade das políticas e investimentos na educação em todos os níveis, assim como na ciência, na tecnologia e na inovação, de que o Brasil tanto precisa para se inserir, de uma forma ainda mais decisiva, neste mundo contemporâneo em constantes transformações.
Finalizamos este manifesto prestando o nosso reconhecimento e a nossa gratidão ao Presidente Lula por tudo que fez pelo País, em especial, no que se refere às políticas para educação, ciência e tecnologia. Ele também foi incansável em afirmar, sempre, que recurso aplicado em educação não é gasto, mas sim investimento no futuro do País. Foi exemplo, ainda, ao receber em reunião anual, durante os seus 8 anos de mandato, os Reitores das Universidades Federais para debater políticas e ações para o setor, encaminhando soluções concretas, inclusive, relativas à Autonomia Universitária.
Alan Barbiero – Universidade Federal do Tocantins (UFT)
Aloisio Teixeira – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Amaro Henrique Pessoa Lins – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Ana Dayse Rezende Dórea – Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Antonio César Gonçalves Borges – Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
Carlos Alexandre Netto – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Carlos Eduardo Cantarelli – Univ. Tec. Federal do Paraná (UTFPR)
Célia Maria da Silva Oliveira – Univ. Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
Damião Duque de Farias – Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
Felipe .Martins Müller – Universidade Federal da Santa Maria (UFSM).
Hélio Waldman – Universidade Federal do ABC (UFABC)
Henrique Duque Chaves Filho – Univ. Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Jesualdo Pereira Farias – Universidade Federal do Ceará (UFC)
João Carlos Brahm Cousin – Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
José Carlos Tavares Carvalho – Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)
José Geraldo de Sousa Júnior – Universidade Federal de Brasília (UNB)
José Seixas Lourenço – Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
José Weber Freire Macedo – Univ. Fed. do Vale do São Francisco (UNIVASF)
Josivan Barbosa Menezes – Universidade Federal Rural do Semi–árido (UFERSA)
Malvina Tânia Tuttman – Univ. Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Maria Beatriz Luce – Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
Maria Lúcia Cavalli Neder – Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Miguel Badenes P. Filho – Centro Fed. de Ed. Tec. (CEFET RJ)
Miriam da Costa Oliveira – Univ.. Fed. de Ciênc. da Saúde de POA (UFCSPA)
Natalino Salgado Filho – Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Paulo Gabriel S. Nacif – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
Pedro Angelo A. Abreu – Univ. Fed. do Vale do Jequetinhonha e Mucuri (UFVJM)
Ricardo Motta Miranda – Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Roberto de Souza Salles – Universidade Federal Fluminense (UFF)
Romulo Soares Polari – Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Sueo Numazawa – Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
Thompson F. Mariz – Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
Valmar C. de Andrade – Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
Virmondes Rodrigues Júnior – Univ. Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
Walter Manna Albertoni – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
* GilsonSampaioSolidariedade latinoamericana...
As Malvinas, chamadas de Falklands pela Inglaterra, foram motivo de guerra entre a Argentina e a Inglaterra, no ano de 1983. A primeira-ministra Margaret Thatcher endureceu posição com a ditadura militar argentina então sob o comando do general Leopoldo Galtieri. Houve guerra de algumas semanas, a Argentina sofreu derrota humilhante e a ditadura caiu meses depois.
O barco HMS Gloucester D-96 havia solicitado há uma semana a autorização para aportar em Montevideo. O pedido foi rechaçado pelo Ministério de Relações Exteriores do Uruguai, alegando concordância com a política de apoio à soberania argentina sobre as ilhas Malvinas.
O tema volta à pauta política porque a Inglaterra está começando a explorar o petróleo na plataforma marítima das Malvinas.
*Turquinho
Conversa Afiada
Dilma vai ganhar.
Datafalha e PiG (*) não dão Golpe
Serra não é Lacerda.
E o Eduardo Jorge não é o Golbery.
O dia de ontem, dez dias antes da eleição, expôs os três “argumentos” da elite branca (e separatista, no caso de São Paulo) para tentar evitar o inevitável: a vitória de Lula/Dilma.
O Datafalha, que não falha, operou na margem de erro para mostrar que as denúncias da Folha (**) vão levar a eleição para o segundo turno.
Isso, sem contar com o Ali Kamel, que, no dia 1º. de outubro, poderá repetir 2006: “o primeiro golpe já houve, falta o segundo”.
A manipulação do Datafalha e do Globope no jornal nacional é um instrumento central do Golpe.
Sempre foi.
O outro elemento desta estratégia suicída é a criminalização do PT, através de um vídeo odiento, divulgado na internet, e que os marqueteiros do Serra inevitavelmente vão jogar no horário eleitoral.
Eles não conseguirão conter a sordidez intrínseca à pretensão de Serra.
Este vídeo será exibido no horário eleitoral, em tabelinha com o jornal nacional do Ali Kamel – prevê este ordinário blogueiro.
Eles não têm mais bala na agulha.
A não ser a baixaria, como este ordinário blogueiro sempre imaginou: Serra numa campanha é garantia de baixaria – diz o Ciro.
Ou do mesmo autor: Serra é inescrupuloso; se preciso fôr, passa com um trator em cima da cabeça da mãe.
Clique aqui para ler “O PT e a Dilma vão à Justiça contra o vídeo sórdido”.
Lula conseguiu segurar os rotweillers do PT: a Dilma não conseguirá – diz o vídeo.
É uma velha acusação, que recupera 2002: Lula conseguirá segurar o PT ?
Dilma conseguirá segurar o José Dirceu ?
A Regina Duarte morria de medo.
Hoje é o Vereza.
A manipulação do PiG (*) e dos institutos de pesquisa; a criminalização do PT; e o renascimento da UDN
A UDN renasce em São Paulo – onde mais seria ? – , com o apoio de manifestações “de massa”, como as do “Cansei” – clique aqui para ler “”Cansei” defende Tradição, Família e Propriedade – terá o apoio do CCC ? ”.
A campanha de Serra reproduz a sordidez da campanha de Collor contra Lula.
Com algumas diferenças, é óbvio.
Uma delas é que o ódio do PiG (*), hoje, é mais intenso e se manifesta mais desinibidamente do que quando criminalizou Lula para eleger o Collor.
A famosa edição do jornal nacional, na véspera da eleição do segundo turno, com a edição do debate e o editorial do Alexandre Maluf Garcia, seria, hoje, uma BBC.
Só tem um problema.
Dilma ganhou a eleição.
E o PT é o único partido que vai sobreviver ao suicídio em massa produzido pelo Jim Jones, o jenio.
Clique aqui para ler o excelente – como sempre – artigo de Maria Inês Nassif, no Valor de hoje, pág. A8, “Quadro partidário paga o preço do passado – no pós-64, os partidos repetiram o quadro do pré-golpe.”
“ … o que sobrar da oposição (com a vitória da Dilma – PHA) terá uma força mínima no Congresso. A tentação do udenismo, nessa situação, aumenta muito. A instabilidade partidária, nesse caso, pode ser um fator de desestabilização da própria democracia.”
Dilma terá maioria no Senado.
O que fará a UDN ?
Vai para o Golpe, 365 dias por ano.
Agora, mais fraca, sem o cartão Visa do Arthur Virgilio Cardoso, a estreita relevância do Marco Maciel e a Ética apolínea do Heráclito Fortes.
E pode até ficar sem o Tasso “tenho jatinho porque posso” Jereissati, cuja eleição já não é tão segura.
A intervenção militar (***) de 64 se deu, em boa parte, para evitar que, na eleição de 1966, o PTB de Vargas, Jango e Brizola se tornasse a maior bancada da Câmara.
Agora, não adianta, o PT vai crescer, a base da Dilma vai aumentar e a UDN vai diminuir.
Outro argumento importante para explicar a vitória da Dilma, em oposição à derrota do Lula contra o Collor: essa eleição é “casada”.
O Oráculo de Delfos sempre disse que o Collor se elegeu porque era uma eleição “descasada”.
Era uma eleição só para Presidente da República.
Agora, não.
A eleição da Dilma está “casada” com a eleição do Eduardo Campos (coitado do Jarbas !), do Jacques Wagner, do Osmar Dias, com o Dilmasia, do Tarso Genro, do Netinho e da Marta, do Sergio Cabral etc etc.
Como diz o Brizola Neto – eleição se ganha no voto.
Como diz o Lula: o eleitor já sabe quando eles mentem.
Clique aqui para ler “Lula subiu um degrau no ataque ao PiG”.
O eleitor estudou mais, o filho foi para a faculdade, se tornou consumidor e cidadão, tem carteira assinada, compra carro, casa própria, viaja de avião, a auto-estima se reforçou.
“Formador” de opinião não forma mais nada.
Como diz a Inês Nassif: o PiG (*) fala para a UDN, a UDN fala para o PiG (*).
É uma cerimônia de celebração a Onan.
E tem a internet.
Esses blogueiros independentes que tanto irritam o Serra, a imparcial Dra Cureau e o “Cansei”.
Acabou o monopólio do PiG (*).
Falta extirpar o PiG (*) do centro da política brasileira.
O PiG (*) sabe que a Dilma vai fazer a Ley de Medios, porque ela não é suicida.
Ou ela faz uma Ley de Medios, ou cai, porque ela não é metalúrgica, como diz o Mino Carta.
E tem um pequeno problema: a UDN não tem voto.
A UDN controla a elite branca (e separatista, no caso de São Paulo).
Controla o PiG (*), o Datafalha e o Globope, mas não tem voto.
Um amigo meu tem um cachorro de nome “Docinho”.
De manhã, ele sai com o “Docinho” para passear na Praça Villaboim, no coração de Higienópolis.
“Docinho” é uma cruza bizarra de raças, um desajeitado e muito doce.
Um encanto.
Chama a atenção.
Muitas vezes, o passeio do “Docinho” coincide com a promenade matinal do Fernando Henrique Cardoso.
FHC vai à banca de jornal.
À padaria.
Às vezes passa na farmácia.
Solitário como pardal na chuva.
O “Docinho” recebe mais cumprimentos e carinho do que o Fernando Henrique.
A UDN só dá Golpe.
Dava.
A Dilma está eleita.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(***) Este ordinário blog evita a expressão “ditadura militar” que, no Brasil, foi conspurcada.
Os últimos cartuchos da velha mídia golpista
Os últimos cartuchos da velha mídia golpista
Depois de oito anos de implacável perseguição ao atual governo, a todos os sintomas de progresso, da farta distribuição de preconceitos contra o povo brasileiro, a velha mídia tenta seus últimos disparos nos instantes finais de sua agonizante batalha. Ela sabe que o futuro chegou. A informação não tem mais mão única. Uma farsa construída pode agora ser rebatida rapidamente. Algo que era inimaginável para os candidatos a Cidadão Kane. Seus impérios estão em risco em todo o planeta. Aqui, a nossa provinciana e comprometida imprensa estrebucha com o pé na cova
Um exemplo de hoje. Leiam a reporcagem do Estadão para criar mais um factóide contra a candidatura de Dilma, implicando o ministro Franklin Martins com favorecimento ilícito para seu filho. Leram? Agora leiam a rápida resposta do Franklin. Jornalista experiente, desmonta a farsa ponto a ponto. E mais, dá a informação sobre a fonte da reporcagem, um tal de Angelo Varela de Albuquerque Neto, que já havia tentado chantagear funcionários da EBC por interesses comerciais. Esta informação foi omitida pelo jornal.
Vamos protestar contra a velha e comprometida mídia, que ainda imagina viver seu esplendor golpista dos anos 50 e 60:
São Paulo:
Ato nesta quinta-feira, 23 de setembro, às 19 horas, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (rua Rego Freitas, 530, centro de São Paulo)
Rio de Janeiro:
Nesta quinta-feira, ato "Contra o golpismo midiático e em defesa da democracia", às 15 horas, em frente ao Clube Militar (Av. Rio Branco, Nº 251, Centro, RJ).
Manipulação da mídia e antidemocracia
Rodolpho Motta Lima
O assunto "liberdade de imprensa” é sempre delicado e, se não apresentado com o cuidado que merece, tende ao explosivo. Em um país que viveu quase duas décadas submetido a um processo de censura da mídia não cabe admitir , em nenhuma hipotese, o cerceamento da liberdade de informar. O problema é saber como fazer diante da manipulação dos fatos, que acaba virando desinformação, ou de um quase monopólio da comunicação midiática, que seleciona apenas o que convém aos seus interesses de grupo. Como lidar com esse comportamento escancarado, por exemplo, no meio de um processo eleitoral?
Essa reflexão nos vem a propósito do excelente artigo de Mário Augusto Jakobskind, publicado aqui no DR e, também, das recentes palavras do presidente Lula sobre a imprensa, que motivaram manifestações contrárias da OAB e da Associação Nacional dos Jornais. O posicionamento do Presidente, feliz ou infeliz na escolha das palavras, não foi bem digerido por essas duas associações. Mas vale refletir sobre ele.
Em primeiro lugar, penso na nossa justiça eleitoral, aparentemente tão ciosa na defesa da igualdade de oportunidades para os candidatos, tão cuidadosa quando se trata de usos que considera descabidos na propaganda, seja no tempo seja no espaço, mas omissa diante desse subliminar "metralhar" de denúncias , algumas requentadas, outras descabidas, mas todas objetivando nitidamente influenciar o voto dos cidadãos. E não se trata aqui de desqualificar o aspecto investigativo e de vigilância que a imprensa deve mesmo exercitar permanentemente. Trata-se de discutir se é aceitável que essa preocupada justiça eleitoral permita que o denuncismo vincule gratuitamente acusações não comprovadas a uma candidatura que, não por acaso, lidera as pesquisas.
Usa-se o discurso da imparcialidade e da democracia e selecionam-se notícias para praticar a política partidária sem assumir os ônus dessa posição. Achei engraçado, numa recente edição do jornal “O Globo”, a carta de uma leitora que se refere à falta de oposição no Brasil como um perigo para a democracia. Falta de oposição? Ela quer mais do que essa que já existe, numa orquestrada e indisfarçada escalada da grande mídia no Brasil inteiro? O que o inconsciente dela estava lamentando não era a falta de oposição, mas a falta de votos nos candidatos dessa oposição falida. O que ela não estava entendendo , penso eu, é como as análises dos jornalistas que ela lê diariamente não estavam se ajustando à realidade das pesquisas, ao comportamento dos eleitores.
Causa estranheza, aliás, dentro desse cenário, a postura de alguns profissionais que não se comportam como o ideário do jornalismo o exige, que se deixam usar como instrumentos de interesses outros, que parecem trocar imparcialidade e boa informação, inteligência e saber, pela comodidade de um cargo Sobre isso, vejo poucas observações a respeito por parte dos órgãos de classe.
Uma vez, escrevi sobre esse assunto para um jornalista de um conhecido períódico aqui do Rio – pessoa cujo nível de inteligência não discuto, mas cujo posicionamento , no âmbito da imprensa, vejo com grande desconfiança. Disse-lhe (em uma carta naturalmente sem resposta) que, na minha condição de professor, o que lamentava mesmo era o processo de formação dos diversos estagíários do jornal, com repetidos exemplos negativos que lhes estariam sendo passados diariamente, inclusive por esse profissional. Um processo que, certamente, não geraria bons jornalistas e, consequentemente, um bom jornalismo no futuro.
Uma pena isso, porque sei como saem dos bancos escolares, rumo ao sonho de uma profissão inegavelmente fascinante, os vestibulandos de comunicação e jornalismo. Percebo-lhes o brilho no olhar, o brilho de quem espera poder constribuir para a formação da cidadania e afirmação do ideal democrático que só a informação confiável e descompromissada é capaz de produzir. Um olhar de brilho que, infelizmente, a julgar pelo que percebemos, eles terão que trocar pela visão opaca da inverdade, da hipocrisia, da subserviência, se quiserem pertencer aos quadros da nossa mídia majoritária.
Voltando ao início, a conclusão inevitável disso tudo é de que a republicana liberdade de expressão e de informação – pilar da democracia - não se pode confundir com um espúrio direito à manipulação dos fatos, que deixa nas mãos de uns poucos um poder negativo que a sociedade não lhes conferiu.
Nada, portanto, mais antidemocrático.
zé SS erra tenta o golpe convocando o cansei das dondocas enfadadas e sonegadores de impostos
José Serra tenta o golpe convocando o cansei das dondocas enfadadas e sonegadores de impostos
Kid Vigarista1. O Clube Militar, preocupado com o panorama político brasileiro, nestes últimos anos vem realizando uma série de atividades voltadas para a preservação da unidade nacional e da democracia no nosso País. Assim, além de eventos que colocou em discussão a defesa da Amazônia, particularmente o problema em Roraima, também tratou de reunir grupos de civis e militares da reserva, de diferentes estados, em três “Encontros Pela Democracia”, sendo dois em 2009 e um em março do corrente ano. Neste último, realizou-se o painel denominado “PNDH-3: A Democracia Ameaçada”, com a participação do Jornalista Antonio Carlos Pereira, do Dr. Ives Gandra Martins e do Min. Waldemar Zveiter.
2. Agora, apesar de premidos pelo tempo, mas em face do previsto naquele PNDH-3 e da última reunião do “Foro de São Paulo”, que tornam clara a intenção de restringir a liberdade de expressão nos países latino-americanos, inclusive no nosso, realizaremos o Painel “A DEMOCRACIA AMEAÇADA: RESTRIÇÕES À LIBERDADE DE EXPRESSÃO”, no próximo dia 23 de setembro (5ª Feira), no horário das 15:00 às 17:00 horas, no Salão Nobre da Sede Principal do Clube Militar (Av. Rio Branco, Nº 251, Centro, RJ).
3. Considerando o trabalho sério, competente e de elevado profissionalismo que o evento exige, foram convidados três painelistas de alto gabarito e um mediador de reconhecida competência e experiência nesse mister. Assim, foram confirmadas as participações dos Jornalistas MERVAL PEREIRA e REINALDO AZEVEDO e do Diretor de Assuntos Legais da ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), Dr. RODOLFO MACHADO MOURA, restando pendente a confirmação de apenas um dos quatro convidados.
4. Em face do acima exposto, o Presidente do Clube Militar convida V.Exa/V.Sa. para o referido Painel, que contará com o apoio do “Instituto Millenium” e de “THEMAS” (Centro de Estudos Políticos, Estratégicos e de Relações Internacionais).
CLUBE MILITAR
“A Casa da República”
DEMOCRACIA – SOBERANIA – UNIDADE NACIONAL – PATRIOTISMO
COLABOROU: Marco Balbi
*EstadoAnarquista
42. Jorge Ramos - (?)
Do que reclama a imprensa?
*amigosdoPresidenteLula
Lula repudia acusação de que ameaça a democracia
“Ódio é como droga, quem entra não sai mais”, diz Dilma
Marli Lima e Paulo de Tarso Lyra – VALOR
De Curitiba e Brasília
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, atribuiu ontem ao “desespero” a onda de denúncias contra o governo das duas últimas semanas. Em comício realizado à noite em Curitiba, a petista disse que “quando aumenta o desespero, eles levantam falsidades e mentiras. Usam o desespero para tentar criar um clima de ódio. Mas o Brasil não tem capacidade de ser um país que odeia”.
Dilma lembrou que, no passado, o PT teve que combater o medo que as pessoas tinham de votar no então líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva. “Agora, vamos combater o ódio que tentam destilar com esperança no futuro e amor ao povo brasileiro”, afirmou a candidata. Presente ao comício ao qual chegou às 20h40, o presidente Lula disse que em três meses vai entregar a faixa presidencial a Dilma.
Mesmo em se tratando de um evento fora da agenda presidencial, cuidados com a segurança de Lula foram tomados. Por exemplo, seis detectores de metais foram instalados e todos os participantes do ato tiveram que passar por um deles.
À tarde, em Brasília, Dilma reforçou a estratégia definida pelo governo e pelo comando da campanha de, na reta final, transferir à imprensa o foco de atenção às denúncias de tráfico de influência na Casa Civil e de quebra de sigilo de pessoas ligadas ao PSDB. “Chegaram [a coligação PSDB-DEM-PPS] a entrar no TSE para tentar impugnar a minha candidatura. Para mim, o ódio é como uma droga. A pessoa entra no ódio e não sai dele nunca mais”.
A candidata, no entanto, não quis dar apoio explícito ao ato que o PT e as centrais sindicais promovem hoje em São Paulo contra a imprensa e o que chamam de “golpe midiático”. Declarou que a imprensa está no direito de fazer as críticas que achar necessárias e classificou como “exagero” falar em golpe promovido pela mídia. Brincou que, se eleita presidente, “os jornalistas poderão reclamar e criticar o dia inteiro”. Mas alertou. “Se eu achar que está errado, ou é uma injustiça, eu vou falar: meus jovenzinhos, isso não é bem assim”.
A candidata do PT também buscou desvencilhar-se de relações pessoais com a ex-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, demitida após várias denúncias de tráfico de influência. Afirmou ser contra a nomeação de servidores baseada em critérios de parentesco e amizade. “Eu indiquei a ministra Erenice Guerra porque ela é uma militante histórica do PT do Distrito Federal e uma advogada competente, especialmente no setor elétrico.”
*Luis Favre