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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, setembro 23, 2010

JB X Band Cobra engolindo cobra

A dipusta entre JB e Bandeirante


Do Comunique-se
Jornal do Brasil e Band trocam acusações. JB diz que emissora pode falir
Da Redação
O Jornal do Brasil respondeu às denúncias feitas pela TV Bandeirantes durante esta semana. Desde segunda-feira (20/9), a emissora exibe uma série de reportagens sobre os investimentos do empresário Nelson Tanure, principal investidor do jornal.
As matérias criticam a atuação de Tanure no setor da indústria naval, além de citar crises em seus jornais, como a extinta Gazeta Mercantil. A emissora ouviu ex-funcionários do empresário e afirmou que Tanure deixou "milhares de desempregados, destruição e dívidas milionárias". Segundo a Band, as dívidas do empresário ultrapassam os US$ 600 milhões.
Suposto risco de falência Nesta quarta-feira (22/9), o JB respondeu com a informação de que a Band estaria sob o risco de falência. Segundo o veículo, a emissora teria um calote milionário pela compra de uma rede de fibra ótica para a TV Cidade. O jornal informa que a Band foi executada judicialmente há cinco anos, e que há poucos meses foi aberto o Leilão judicial da rede de fibra ótica. A rede agora é disputada por várias empresas, entre elas a NET e o grupo de Tanure.
De acordo com o JB, a série reportagens foi motivada por essa disputa. O jornal acusa o empresário João Carlos Saad, dono da Band, de manter um "noticiário inescrupuloso, utilizado para ameaçar e chantagear interessados no negócio que Saad não soube conduzir".
Ataques em editorial
Além da matéria, o Jornal do Brasil ataca a Band em seu editorial, ao dizer que a emissora faz "chantagem" e que "presta um desserviço ao jornalismo brasileiro". O texto ainda acusa Joelmir Beting de ser "dublé de apresentador, porta-voz e propagandista de empreendimentos bancários".
A série de reportagens da Band deve continuar até sexta-feira, informou o site O Repórter. O JBtambém trará nova matéria sobre a TV Bandeirantes na edição de amanhã (23/9).
Procurada pelo Comunique-se, a Band disse que não irá se pronunciar sobre o assunto. 
*LuisNassif

Brasil defende maior participação de países no Conselho de Segurança da ONU

Brasil defende maior participação de países no Conselho de Segurança da ONU

O chanceler Celso Amorim em discurso por ocasião da abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, Estados Unidos. Foto: UN Photo/Rick Bajornas

O Conselho de Segurança da ONU deve ser reformado, de modo a incluir maior participação de países em desenvolvimento, inclusive entre seus membros permanentes, segundo afirmou o ministro Celso Amorim, na abertura da 65ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta quinta-feira (23/9). O chanceler representa o presidente Lula na conferência.

Amorim disse que não é possível continuar com métodos de trabalho pouco transparentes que permitem aos membros permanentes discutirem a portas fechadas e pelo tempo que desejarem assuntos que interessam a toda humanidade. Segundo ele, o Brasil tem procurado corresponder com o que se espera de um integrante de um Conselho de Segurança, mesmo não-permanente, que é contribuir para a paz.

“Ao fazê-lo, nos baseamos em propostas apresentadas como oportunidade ímpar para criar confiança entre as partes. A Declaração de Teerã de 17 de maio, firmada por Brasil, Turquia e Irã, removeu obstáculos que, segundo os próprios autores daquelas propostas, impediam que se chegasse a um acordo. Estamos convictos de que, uma vez de volta à mesa de negociações, as partes encontrarão formas de resolver outras questões. O mundo não pode se permitir o risco de um novo conflito como o do Iraque”, disse.



* Seminário defende reforma de organismos internacionais e maior participação da sociedade civil
* Brasil condena ataque israelense a ativistas pró-Gaza e defende convocação do Conselho de Segurança da ONU
* Brasil, Índia e África do Sul vão trabalhar juntos pela reforma do Conselho de Segurança da ONU

Michel Temer e as calúnias



A direita raivosa tem medo de quê?!?


GilsonSampaio
Já tem algum tempo que queria comentar sobre uma curiosidade nas estatísticas do bloguezinho mequetrefe no Google Analytics.
Em abril deste ano postei um link para download do documentário Cidadão Boilesen e, utlimamente, tem sido acessado com frequência.
Boilesen liderou empresários brasileiros no financiamento da Operação Bandeirantes. Você pode ver no trailer abaixo.
O documentário pode ser baixado em Documentários de Verdade ou em partes no Youtube.
O documentário é especialmente didático nestes tempos de ditadura midiática promovida por atores que foram cúmplices do terror.

SS erra quer privatizar a previdência

CADÊ A APOSENTADORIA QUE ESTAVA AQUI? SERRA COMEU – A PRIVATIZAÇÃO DA PREVIDÊNCIA OU SERRA QUE INCORPOROU ARRUDA, INCORPOROU DANTAS E VIROU MALUF


Laerte Braga
Imagine que a Previdência Social seja privatizada. É o compromisso de José Arruda Serra com os grupos que financiam sua campanha. Ou parte dos grupos/quadrilhas.
O dinheirinho que descontam do trabalhador e do próprio empregador vai para as mãos/contas de empresas privadas de previdência. Vão tratar de fazer aquele dinheiro “crescer” e garantir o “futuro” dos milhões de brasileiros que vão se aposentando.
Aí de repente uma dessas empresas quebra. Babau. A aposentadoria foi para o espaço e no acordo feito entre Arruda Serra e as companhias (controladas por capital estrangeiro) o governo passa a pagar um salário mínimo às vítimas desse golpe.
Alucinação?
Quando Barack Obama assumiu a presidência dos EUA boa parte das companhias de previdência privada, seguradoras e muitos bancos que geriam carteiras de aposentadoria, a turma/máfia, estava quebrada.
Milhões de norte-americanos se viram naquele momento dependentes da “assistência social” do governo para poder pelo menos comer, já que muitos perderam suas casas na quebradeira geral de imobiliárias.
Se alguém se der ao trabalho de ir atrás do noticiário da época, dois anos atrás, vai encontrar ligações entre as empresas de previdência privada nos EUA e bancos e seguradoras no Brasil, todos de olho no filão da contribuição previdenciária.
Para pagar as contas de lá. Tapar os rombos de lá. Como por aqui não privatizaram, por lá quebraram.
José Arruda Serra é a garantia que o “negócio” vai ser feito.
Daniel Dantas, que atuou no governo FHC no Plano Nacional de Privatização está no meio da história e Verônica Serra, filha do candidato tucano é sócia de Dantas.
Por que a GLOBO, ou a FOLHA DE SÃO PAULO, ou VEJA, não tocam nisso?
É que de um modo geral as pessoas enxergam no grupo GLOBO apenas veículos de comunicação. Tevês, rádios, jornais e revista. Não enxergam e nem conhecem vínculos com bancos, com seguradoras, não têm a menor idéia da totalidade dos “negócios” da família Marinho.
Aí, quando a coisa aperta disparam com espingarda de cano curvo, ou seja, sugerindo uma coisa, quando na realidade é outra e querem outra.
Dilma Roussef se opôs enquanto ministra da Casa Civil à privatização da previdência.
Pô cara! São bilhões por mês.
Será que alguém se lembra de Ângelo Calmon de Sá, dono do Banco Econômico, parceiro de ACM em muitos “negócios”?
O banco quebrou, sofreu intervenção do Banco Central (não teve jeito, não dava para segurar), mas seguraram o esquema até dar um jeito de Calmon de Sá, democrata, ministro de governo ligado a ACM, ser “indenizado” por ter quebrado e lesado centenas de milhares de correntistas.
Quando FHC geria o País no esquema de privatizações, do neoliberalismo escancarado, a partir de norte-americanos como Pedro Malan e outros, o Brasil só não quebrou por conta do equilibrismo de Lula capaz de superar o terreno minado deixado pelo governo tucano.
A bomba estourar nas mãos de outro.
Velho macete das máfias.
O vice de José Arruda Serra é Índio da Costa, ex-genro de Salvatore Cacciola, aquele banqueiro amigo de FHC, que tomou dinheiro no Banco Central, deu o golpe, fugiu para a Itália e no momento cumpre pena na penitenciária da Papuda, Brasília, preso por conta do empenho do ministro de Justiça de então, Tarso Genro.
Índio da Costa aparece na lista de deputados mais faltosos da Câmara. Trabalhar prum cara desses deve ser um esforço tremendo, ainda mais sendo ex-genro de Cacciola e de César Maia (quem disse que genro não é um bom emprego?). Ter que acordar cedo, enfrentar ônibus, metrô, chegar em casa moído, tarde da noite, putz, deve ser duro prum Índio da Costa um sacrifício desses.
É melhor ser deputado, aparecer de vez em quanto e pronto.
O grupo GLOBO, a família Marinho, tem interesses para além da comunicação. A REDE GLOBO, o jornal THE GLOBE, as rádios, a revista ÉPOCA, são braços indispensáveis no sentido de mentir, desinformar e atirar prum lado para acertar noutro, oculto, escondido, porque podre.
Tem interesses diretos na privatização da Previdência Social.
As grandes empresas privadas do setor de comunicação no Brasil vivem do dinheiro público, é só olhar os contratos firmados por Arruda Serra com a EDITORA ABRIL, algo em torno de 34 milhões de reais.
Isso não é liberdade de imprensa nem aqui e nem na China. É liberdade de vender a opinião e mentir de forma deliberada. Ludibriar a opinião pública.
Pense se o estuprador de Santa Catarina fosse filho de uma figura do governo. O escândalo que o JORNAL NACIONAL faria. Mas como é filho de um diretor da RBS, a GLOBO do Sul, ficou por isso mesmo, foi jogado para debaixo do tapete.
Qualquer jornal, qualquer rede de comunicação tem o direito de ter a opinião que quiser. Mas não pode mentir. Não pode iniciar uma guerra com calúnias sabendo que esses fatos não poderão ser apurados em tempo hábil e principalmente desmentidos.
Aí, promovem esse tiroteio todo para tentar salvar José Arruda Serra e garantir os bilhões da privatização da Previdência Social.
O aposentado? Que se lasque.
Vamos lá.
O ministro Paulo Bernardo, do Planejamento, queixou-se outro dia das dificuldades para remover entraves legais e promover melhoria nas aposentadorias e pensões. PSDB e DEM se opõem sistematicamente a esse tipo de iniciativa e de quebra levam o tal partido “popular socialista” do conselheiro Roberto Freire (doze mil por mês numa sinecura em São Paulo).
Quem criou esses entraves? Antônio Anastasia, à época de FHC assessor e por um certo período ministro. Autor da fórmula que a mando do FMI e do Banco Mundial, gerou o monstrengo chamado “fator previdenciário”, que desvinculou aposentadorias e pensões do salário mínimo.
De quebra deixaram uma bomba de efeito retardado para Lula e não teve o presidente alternativa para superar a primeira trombada que tomou dessas máfias a não ser cumprir acordos assinados com os credores (donos) do Brasil.
Hoje o País só tem um dono, o povo brasileiro. Não se trata nem de ser Lula ou deixar de ser, mas admitir uma realidade. O ministro Celso Amorim, das Relações Exteriores, ao contrário de Celso Láfer, no tempo de FHC, quando chega a New York não coloca as mãos na parede, abre as pernas e tira o sapato para a revista dos “amigos”.
Não. Desce do avião e vai a ONU, OEA, o que seja. O Brasil é o Brasil, continua sendo, não o BRAZIL como querem os tucanos e DEM.
E, é claro, a turma da mídia privada, a GLOBO principalmente, com tentáculos no setor da previdência privada. FOLHA DE SÃO PAULO, VEJA, ESTADO DE SÃO PAULO, sem dinheiro público quebram no dia seguinte.
Ao vir com essa história, conversa fiada, de preservar a democracia, etc, etc, jogam apenas com os interesses próprios e os que defendem, que são, esses sim, inconfessáveis.
Os bilhões da previdência pública. Pára e pense no grande negócio que estão loucos para fazer.
É por essas e outras que José Serra incorporou o Arruda, o Dantas e agora não é nada mais que Maluf.
Só isso. Maluf.
Já a aposentadoria que estava aqui, o gato comeu. Gato/rato GLOBO, VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO, empresas do setor oriundas dos EUA (vamos pagar as contas e os rombos deles por lá) e muita gente escorada no dinheiro público, temendo que as perdas continuem.
Há anos atrás, numa greve de bancários, o jornalista Millôr Fernandes, em seu quadrado no extinto JORNAL DO BRASIL, perguntava aos banqueiros o seguinte, mais ou menos.
Uai, “é um absurdo os bancários pretenderem comer”?
Arruda Serra é Dantas e virou Maluf. Coitado do Maluf, aprendiz de bandido perto dessa gente.

DILMA PRECISA PROMOVER UMA REFORMA DAS COMUNICAÇÕES E ACABAR COM A EVIDENTE CONCENTRAÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO






EDUCAÇÃO POLÍTICA VOCÊ FAZ

Por Chico Cerrito

O futuro governo Dilma precisa reformar radicalmente todo o setor das comunicações no país, e fazer garantir os artigos 220 a 223 da Constituição Federal do Brasil, que legislam sobre a comunicação no país e proíbem a concentração abusiva dos meios de comunicação, estimulam a produção independente e regional e dispõem sobre os sistemas público, estatal e privado.
É premente que a Constituição seja obedecida.

A concentração abusiva é real e efetiva, pouco mais de meia dúzia de famílias controlam toda comunicação no Brasil, existindo em grandes doses, a propriedade cruzada, isto é um mesmo grupo detém rádios, TVs aberta, TVs por assinatura, jornais, revistas, internet, etc.

Isso é impensável em qualquer país democrático minimamente civilizado, até mesmo nos Estados Unidos, terra do capitalismo e da exacerbação do culto à livre empresa, não é permitido a um mesmo grupo possuir mais de um tipo de meio de comunicação.

Quando toda a comunicação de um país está nas mãos de poucos grupos, fica toda a informação, mensagem, análise dos fatos, a serem apresentados a população inteira, refém dos interesses privados, políticos, empresariais e ideológicos desses grupos.

Em um lugar assim não existe qualquer garantia de que os interesses efetivos da população serão respeitados ou levados em conta, não existe qualquer garantia de que o noticiário, a informação, não será manipulada, nem distorcida, de forma a atender os interesses de seus poucos proprietários, mesmo que em detrimento ao interesse público.

Tem razão o Presidente Lula, quando falou sobre a forma vergonhosa e partidária com que a velha mídia tem se comportado, em especial, nos últimos meses.
É o que ocorre no Brasil, e para que no futuro nuca mais meia dúzia de empresários tentem controlar uma nação, é que Dilma precisa reformar o setor, abrindo e democratizando as comunicações e acabando com o oligopólio da informação, hoje nas mãos da direita atrasada e excludente.

*EducaçãoPolítica

35 reitores de Universidades Federais espalhadas por todo o país






Segue abaixo manifesto assinado por 35 reitores de Universidades Federais espalhadas por todo o país, reafirmando aquilo que, como profissional da educação federal, tenho testemunhado todo dia: que o “Governo Lula ficará registrado na história como aquele em que mais se investiu em educação pública”.

EDUCAÇÃO – O BRASIL NO RUMO CERTO

(Manifesto de Reitores das Universidades Federais à Nação Brasileira)

Da pré‐escola ao pós‐doutoramento – ciclo completo educacional e acadêmico de formação das pessoas na busca pelo crescimento pessoal e profissional – consideramos que o Brasil encontrou o rumo nos últimos anos, graças a políticas, aumento orçamentário, ações e programas implementados pelo Governo Lula com a participação decisiva e direta de seus ministros, os quais reconhecemos, destacando o nome do Ministro Fernando Haddad.

Aliás, de forma mais ampla, assistimos a um crescimento muito significativo do país em vários domínios: ocorreu a redução marcante da miséria e da pobreza; promoveu‐se a inclusão social de milhões de brasileiros, com a geração de empregos e renda; cresceu a autoestima da população, a confiança e a credibilidade internacional, num claro reconhecimento de que este é um País sério, solidário, de paz e de povo trabalhador. Caminhamos a passos largos para alcançar patamares mais elevados no cenário global, como uma Nação livre e soberana que não se submete aos ditames e aos interesses de países ou organizações estrangeiras.

Este período do Governo Lula ficará registrado na história como aquele em que mais se investiu em educação pública: foram criadas e consolidadas 14 novas universidades federais; institui‐se a Universidade Aberta do Brasil; foram construídos mais de 100 campi universitários pelo interior do País; e ocorreu a criação e a ampliação, sem precedentes históricos, de Escolas Técnicas e Institutos Federais. Através do PROUNI, possibilitou‐se o acesso ao ensino superior a mais de 700.000 jovens. Com a implantação do REUNI, estamos recuperando nossas Universidades Federais, de norte a sul e de leste a oeste. No geral, estamos dobrando de tamanho nossas Instituições e criando milhares de novos cursos, com investimentos crescentes em infraestrutura e contratação, por concurso público, de profissionais qualificados. Essas políticas devem continuar para consolidar os programas atuais e, inclusive, serem ampliadas no plano Federal, exigindo‐se que os Estados e Municípios também cumpram com as suas responsabilidades sociais e constitucionais, colocando a educação como uma prioridade central de seus governos.

Por tudo isso e na dimensão de nossas responsabilidades enquanto educadores, dirigentes universitários e cidadãos que desejam ver o País continuar avançando sem retrocessos, dirigimo-nos à sociedade brasileira para afirmar, com convicção, que estamos no rumo certo e que devemos continuar lutando e exigindo dos próximos governantes a continuidade das políticas e investimentos na educação em todos os níveis, assim como na ciência, na tecnologia e na inovação, de que o Brasil tanto precisa para se inserir, de uma forma ainda mais decisiva, neste mundo contemporâneo em constantes transformações.

Finalizamos este manifesto prestando o nosso reconhecimento e a nossa gratidão ao Presidente Lula por tudo que fez pelo País, em especial, no que se refere às políticas para educação, ciência e tecnologia. Ele também foi incansável em afirmar, sempre, que recurso aplicado em educação não é gasto, mas sim investimento no futuro do País. Foi exemplo, ainda, ao receber em reunião anual, durante os seus 8 anos de mandato, os Reitores das Universidades Federais para debater políticas e ações para o setor, encaminhando soluções concretas, inclusive, relativas à Autonomia Universitária.

Alan Barbiero – Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Aloisio Teixeira – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Amaro Henrique Pessoa Lins – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Ana Dayse Rezende Dórea – Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Antonio César Gonçalves Borges – Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

Carlos Alexandre Netto – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Carlos Eduardo Cantarelli – Univ. Tec. Federal do Paraná (UTFPR)

Célia Maria da Silva Oliveira – Univ. Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Damião Duque de Farias – Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Felipe .Martins Müller – Universidade Federal da Santa Maria (UFSM).

Hélio Waldman – Universidade Federal do ABC (UFABC)

Henrique Duque Chaves Filho – Univ. Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Jesualdo Pereira Farias – Universidade Federal do Ceará (UFC)

João Carlos Brahm Cousin – Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

José Carlos Tavares Carvalho – Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)

José Geraldo de Sousa Júnior – Universidade Federal de Brasília (UNB)

José Seixas Lourenço – Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)

José Weber Freire Macedo – Univ. Fed. do Vale do São Francisco (UNIVASF)

Josivan Barbosa Menezes – Universidade Federal Rural do Semi–árido (UFERSA)

Malvina Tânia Tuttman – Univ. Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Maria Beatriz Luce – Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)

Maria Lúcia Cavalli Neder – Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Miguel Badenes P. Filho – Centro Fed. de Ed. Tec. (CEFET RJ)

Miriam da Costa Oliveira – Univ.. Fed. de Ciênc. da Saúde de POA (UFCSPA)

Natalino Salgado Filho – Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Paulo Gabriel S. Nacif – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

Pedro Angelo A. Abreu – Univ. Fed. do Vale do Jequetinhonha e Mucuri (UFVJM)

Ricardo Motta Miranda – Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Roberto de Souza Salles – Universidade Federal Fluminense (UFF)

Romulo Soares Polari – Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Sueo Numazawa – Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)

Thompson F. Mariz – Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Valmar C. de Andrade – Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

Virmondes Rodrigues Júnior – Univ. Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Walter Manna Albertoni – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Dilma ontem em Curitiba






Solidariedade latinoamericana...






José Mujica acena ao entrar no Congresso, em Montevidéu  Foto: Reuters

Presidente Mujica nega porto a navios ingleses


Governo uruguaio atende pedido dos argentinos

Por Cristóvão Feil no Diario Gauche
O governo uruguaio negou ontem a entrada no porto de Montevideo de uma fragata da marinha britânica. O barco é parte da frota que custodia e transporta vìveres e combustíveis às ilhas no sul do Oceano Atlântico, atualmente com soberania inglesa, mas reclamada pela Argentina como seu território nacional.

As Malvinas, chamadas de Falklands pela Inglaterra, foram motivo de guerra entre a Argentina e a Inglaterra, no ano de 1983. A primeira-ministra Margaret Thatcher endureceu posição com a ditadura militar argentina então sob o comando do general Leopoldo Galtieri. Houve guerra de algumas semanas, a Argentina sofreu derrota humilhante e a ditadura caiu meses depois.

O barco HMS Gloucester D-96 havia solicitado há uma semana a autorização para aportar em Montevideo. O pedido foi rechaçado pelo Ministério de Relações Exteriores do Uruguai, alegando concordância com a política de apoio à soberania argentina sobre as ilhas Malvinas.

Em 2006, a chancelaria argentina pediu aos países vizinhos do Cone Sul que não facilitem o acesso a portos e aeroportos de barcos e aviões britânicos com destino às Malvinas (foto ao lado). Em 2007, o presidente Tabaré Vázquez também já havia negado porto aos ingleses em trânsito para o sul do Atlântico.

O tema volta à pauta política porque a Inglaterra está começando a explorar o petróleo na plataforma marítima das Malvinas.
*Turquinho