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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, outubro 05, 2010

Desmascarando os e-mails falsos.




Desmascarando os e-mails falsos. Espalhem pela Net


Para facilitar a divulgação nesta última semana de campanha, fiz uma compilação dos emails falsos que circulam nesta campanha sobre Dilma Rousseff e seus respectivos desmentidos. Cada link remete ao leitor ao texto em questão. Espalhem, é importante:

A morte de Mário Kosel Filho: http://migre.me/1pfAb
A Ficha Falsa de Dilma Rousseff na ditadura http://migre.me/1pfCc
O porteiro que desistiu de trabalhar para receber o Bolsa-Família http://migre.me/1pfEJ
Marília Gabriela desmente email falso http://migre.me/1pfSW
Dilma não pode entrar nos Estados Unidos http://migre.me/1pfTX
Foto de Dilma ao lado de um fuzíl é uma montagem barata http://migre.me/1pfWn
Lula/Dilma sucatearam a classe média (B) em 8 anos: http://migre.me/1pfYg
Email de Dora Kramer sobre Arnaldo Jabor é montagem http://migre.me/1pfZH
Matéria sobre Dilma em jornais canadenses é falsa: http://migre.me/1pg1t
Declarações de Dilma sobre Jesus Cristo – mais um email falso: http://migre.me/1pg2F
Fraude nas urnas com chip chinês – falsidade que beira o ridículo: http://migre.me/1pg58
Vídeo de Hugo Chaves pedindo votos a Dilma é falso: http://migre.me/1pg6c
Matéria sobre amante lésbica de Dilma é invenção: http://migre.me/1pg7p

*stanleyburburinho

Bispo denuncia trama armada contra Dilma na seccional paulista da CNBB

Nossa presidente



Bispo denuncia trama armada contra Dilma na seccional paulista da CNBB



Ainda estou de ressaca da mais suja eleição presidencial  que se tem história neste país. Tenho ouvido e visto cada história disseminada pelos diversos canais de comunicação. 

O que está escrito abaixo é apenas uma artéria aberta por onde sangrou milhões de votos que estavam consolidados para Dilma, mas no meio do caminho veio a ONDA DE BOATOS, e foram muitos.

Ontem uma senhora disse: eu ainda estou em dúvida porque o que falam desta mulher, não tem comparação, nem com o Lula nas eleições de 1989. 

Na verdade, disseminou-se uma campanha para desconstrução da Dilma jamais visto neste país.


Maria Inês Nassif
conta hoje, no Valor Econômico, como a Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) patrocinou uma campanha contra a candidatura de Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores. A matéria relata que, no dia da eleição, o padre Paulo Sampaio Sandes expôs na homilia o suposto veto da Igreja Católica brasileira a Dilma e a todos os candidatos do PT. Segundo informa Maria Inês Nassif, o padre Paulo faz parte de uma congregação tradicional que é contra, entre outras coisas, o aborto, a união civil de homossexuais e a adoção de crianças por casais de homossexuais. Na saída da missa, o padre distribuiu uma carta onde a regional da CNBB pede aos fies que não votem em candidatos que defendem o aborto, nomeando os candidatos petistas. Não foi um caso isolado.
O bispo de Jales, Demétrio Valentini (foto), denunciou que integrantes da Regional Sul, contando com a conivência de alguns bispos, articularam uma trama para induzir os fiéis paulistas a acreditarem que a CNBB nacional tinha imposto um veto aos candidatos do PT nessas eleições, o que é negado pela direção da entidade. “Estamos constrangidos, pois a nossa instituição foi instrumentalizada politicamente com a conivência de alguns bispos”, disse Valentini ao Valor. A Regional Sul 1, que abrange as dioceses do Estado de São Paulo, recomendou que às paróquias que distribuíssem o “Apelo aos Brasileiros”, que acusa o PT de ser parceiro do “imperialismo demográfico representado por fundações norteamericanas” e de “apoiar o aborto”. Apesar do desmentido da CNBB nacional, o documento foi distribuído em São Paulo.

Um dos articuladores do movimento antipetista na Igreja Católica, diz ainda a matéria de Maria Inês Nassif, é o bispo de Guarulhos, Dom Luis Gonzaga. Em julho deste ano, ele escreveu um artigo intitulado “Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, onde, entre outras coisas, recomendou aos “verdadeiros cristãos católicos” que não apoiassem Dilma e o PT. Dom Valentini vem reagindo, por meio de artigos, contra esse movimento. “Não é bom para a democracia que alguns decidam pelos outros(…) Mas é pior ainda para a religião, seja qual for, pressionar os seus adeptos para que votem em determinados candidatos, ou proibir que votem em determinados outros em nome de convicções religiosas”, escreveu o bispo de Jales no artigo intitulado “Pela liberdade de consciência”.
*OlhosdoSertão

Todo mundo precisa de regras


Debate sobre liberdade de imprensa e regulação da mídia avança no mundo

No domingo passado, três dos principais veículos impressos do país voltaram a destacar suas opiniões sobre o que consideram restrições à liberdade de imprensa, depois de críticas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à cobertura eleitoral. Para o presidente, a imprensa estaria se comportando “como um partido” de oposição.

Em um gesto pouco comum no Brasil, o jornal O Estado de São Paulo assumiu seu apoio ao candidato da oposição, acusando o governo de “perder a compostura” com as críticas. O editorial da Folha de S.Paulo, publicado na capa, afirma: “Fiquem advertidos de que tentativas de controle das imprensa serão repudiadas – e qualquer governo terá de violar cláusulas pétreas da Constituição na aventura temerária de implantá-lo”.

A revista Veja trouxe na capa texto sobre o artigo V da Constituição, que garante o direito à livre expressão, sob a manchete “liberdade sob ataque”. A matéria acusa o presidente de censurar a imprensa. “Nos países democráticos, a liberdade de imprensa não é assunto discutível, mas um dado da realidade”, diz o texto.

Veja como são as leis que regulamentam a imprensa em outros países:
O debate acalorado pode fazer parecer que a regulação da mídia é uma criação da agenda eleitoral do país, resultado de um embate entre governistas e opositores. Mas ela está longe de ser uma questão apenas brasileira. No mundo todo, tem avançado a discussão sobre como regular o setor e como equilibrar isso com a garantia da liberdade de expressão.
Para o pesquisador em políticas de comunicação Gustavo Gindre, ligado ao Instituto de Estudos e Projetos em Comunicação e Cultura (Indecs), é natural que isso aconteça. "O cenário da comunicação está mudando muito velozmente. A lei dos EUA já está antiga, e só tem 14 anos. Mesmo assim, ela sofre revisões periódicas. É quase uma obrigação dos países mudar as leis que não acompanham essas mudanças".
Debates sobre a regulação de mídia têm avançado em especial na América Latina, e não apenas nos países governados por partidos à esquerda. Nos últimos anos, México, Argentina, Equador e Venezuela propuseram novas leis.
No Brasil, o debate sobre a regulação do setor de comunicação tem esquentado desde 2009, quando foi realizada a Conferência Nacional de Comunicação. Tudo indica que a discussão deve pegar fogo depois das eleições. Está previsto para novembro um evento nacional para delinear um novo marco regulatório para o setor.
A "regra" é ter regra
O papel das leis de imprensa e das leis de mídia é regular as atividades dos meios de comunicação e balancear os limites entre o direito à livre expressão e à informação e os interesses individuais e coletivos de pessoas, empresas e grupos sociais.
Segundo o pesquisador Murilo César Oliveira Ramos, professor da Universidade de Brasília e conselheiro da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), a maior parte dos países tem regras para estabelecer o que pode e o que não pode no setor audiovisual, o que não significa prejuízo da liberdade de expressão.
"Tem várias maneiras de decidir o que deve ir ao ar ou não. Quando os EUA e o Canadá dizem que não pode ter propaganda comercial no meio de programas infantis, é um limite. Quando a legislação francesa estabelece que tem que ter programas feitos na França, é um tipo de regulação de conteúdo. No Brasil temos limites para propaganda de cigarro, por exemplo", diz ele. "Mas se você falar em imprensa a situação é diferente. Como os jornais e revistas não dependem de frequências públicas, têm uma ação regulamentar muito mais frouxa, com mecanismos mais próximos da auto-regulação no mundo todo, com raras exceções".
França
A Lei de Imprensa mais antiga em vigor é a da França, de 29 de julho de 1881, que influenciou países como Itália, Espanha e Portugal.
Ela garante a liberdade de expressão, com a livre circulação de jornais sem regulação governamental. O mesmo vale para a internet. Mas a mesma lei coloca limites como a possibilidade de ações judiciais em casos de infâmia ou difamação (ou seja, a publicação de informações prejudiciais à reputação de alguém sem base em fatos reais).
Também é proibido o incitamento a cometer crimes, discriminação, ódio ou violência. Em casos de discriminação, a multa pode chegar até a 45 mil euros ou detenção. E pela lei nenhum grupo de mídia pode controlar mais de 30% da mídia impressa diária.
A rédea na França é ainda mais curta no caso dos meios audiovisuais. O país tem uma agência reguladora independente, o Conselho Superior do Audiovisual, que aponta diretores para os canais públicos e outorga licenças para o setor privado (de 5 anos para rádio e 10 para canais de tevê). Também monitora o cumprimento de obrigações pela mídia como a função educativa e a proteção aos direitos autorais, podendo aplicar multa. Dos nove conselheiros, três são indicados pelo presidente, três pelo Senado e três pela Câmara dos Deputados.
O CSA tem a missão de garantir que a mídia audiovisual reflita a diversidade da cultura francesa. Ele garante, por exemplo, que as outorgas de TV e rádio sigam o pluralismo político - há rádios anarquistas, socialistas e até de extrema-direita - e que representem os grupos minoritários. Outra frente é a preservação da língua francesa. Há uma cota de músicas francesas que têm que ser transmitidas pelas rádios e, pela lei, 60% da programação de TV tem de ser europeia, sendo 40% de origem francesa.
Gustavo Gindre, que atualmente trabalha na Ancine (Agência Nacional de Cinema), acha a regra positiva. "Com a reserva de conteúdo os canais têm que se abastecer de produtores pequenos, médios e grandes. Isso estimula a produção independente, mas também incentiva a produção de grandes grupos de comunicação, como o Canal Plus, que produz conteúdo francês para vender no exterior, garantindo uma expressão da cultura francesa no cenário global".
Portugal
Há cinco anos Portugal instituiu sua própria agência reguladora, ainda mais poderosa que a francesa, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Além de ajudar da elaboração de políticas públicas para o setor, ela concede e fiscaliza concessões de rádio e tevê, telefonia e telecomunicações em geral, mas também regula jornais impressos, blogs e sites independentes.
Ao mesmo tempo, atende e dá encaminhamento a queixas vindas da população. Seus conselheiros são indicados pelos congressistas e aprovados pelo presidente da República. Em particular a entidade cuida de assegurar rigor, isenção e transparência no conteúdo, o pluralismo cultural e a diversidade de expressão, além de proteger o público mais jovem e minorias contra conteúdos considerados ofensivos.
Reino Unido
O pesquisador Murilo Ramos explica que esse modelo, de órgãos de regulação fortes, é uma característica dos países europeus. Ao mesmo tempo, prevalece um modelo de exploração público estatal, cujos conteúdo é pensado em termos estratégicos para o país. "O grande exemplo é a BBC inglesa", diz.
A BBC é uma empresa pública independente financiada por uma licença de TV que cada domicílio tem de pagar. A BBC controla a maioria da audiência do país com 14 canais de TV, cinco rádios nacionais, dezenas de rádios locais e serviços internacionais em 32 línguas - esses, essenciais para a influência britânica no cenário mundial.
Mas, apesar do domínio da BBC, o Reino Unido também incentiva o pluralismo. Em 2005, para fomentar as rádios comunitárias, o governo britânico começou a oferecer licenças de cinco anos para as rádios não legalizadas, além de uma verba inicial para que elas se legalizassem, com grande adesão.
Quanto à imprensa, o país não tem uma lei específica. A liberdade de expressão é protegida pela Lei de Direitos Humanos, de 1998, que também introduziu a privacidade como um direito essencial. A liberdade tem de ser compensada também com a proteção da reputação de pessoas contra difamação. Mas o principal limite, de acordo com a cultura jurídica britânica, é a necessidade de preservar a inviolabilidade de julgamentos. Assim, a principal preocupação é evitar qualquer interferência externa nos processos judiciais - por exemplo, os jornalistas não podem publicar detalhes sobre um criminoso ou sobre provas de um crime.
Em 2003, criou-se uma agência reguladora para o setor de mídia, o Ofcom (Office of Communications; em inglês, Departamento de Comunicações). Outro órgão importante é a PCC (Press Complaints Comission), uma comissão independente que recebe reclamações sobre a imprensa e negocia retratações fora do âmbito judicial. Os jornais, voluntariamente, aderem ao código de procedimentos da PCC, que foi aprovado pelo Parlamento.
Itália
Na Itália, a legislação tem cada vez mais influência do governo, ou melhor, do primeiro-ministro.
Em junho, protestos se seguiram à aprovação da "lei da mordaça" proposta por Silvio Berlusconi, que limita o uso e difusão das escutas telefônicas em investigações oficiais, prevendo pena de até 30 dias de prisão e multa de até 10 mil euros. Os principais canais comerciais e agências de notícia pararam sua programação em protesto.
Dos 8 canais nacionais abertos, três são estatais e três controlados pelo grupo Mediaset, de Berlusconi. Juntos, os grupos RAI, estatal, e Mediaset controlam 85% da audiência e 90% dos anúncios. Como Berlusconi pode orientar a linha de ambos os grupos, ele controla a mídia.
De acordo com uma lei de 1997, a Itália tem um um órgão colegiado para supervisionar o setor de telecomunicações, a mídia eletrônica e a imprensa - a Autoridade pela Garantia na Comunicação. O presidente do órgão é escolhido pelo governo e o conselho de oito membros, eleito pelo parlamento. Mas seu papel é enfraquecido num cenário de forte concentração. Do mesmo modo, a Ordem dos Jornalistas reivindica o papel de monitor ético dos seus membros, mas não tem muito poder.
Estados Unidos
Nos EUA, não há uma lei de imprensa e, sim, uma série de regras contidas em diferentes legislações. Mas, segundo a tradição norte-americana, a liberdade de imprensa é garantida pela famosa primeira emenda da constituição, que garante a liberdade de expressão como um dos direitos mais fundamentais da sociedade. Todas as outras regulações da imprensa são elaboradas a partir dessa premissa.
Assim, os jornais funcionam sem qualquer regulação governamental. O mesmo se aplica à internet. Já os canais de TV e rádio são supervisionados pela FCC (em inglês, Comissão Federal de Comunicações), formada pela Lei de Comunicação de 1934 (são seis membros escolhidos pelo presidente e aprovados pelo Senado) e também por comissões no Senado e na Câmara, além de decisões da corte suprema. A legislação garante o direito de processo caso alguém se sinta vítima de difamação por parte da mídia.
O professor Murilo Ramos explica que, nos EUA, os canais públicos acabam sendo marginais em relação às grandes empresas comerciais. Mas é um erro afirmar que não há regulação.
"Há uma regulação forte e um órgão regulador ativo para o setor audiovisual. A FCC tem conflitos o tempo todo com os radiodifusores. E tem ações fortes. Alguns anos atrás, por exemplo, aplicou uma multa pesadíssima contra a CBS porque a cantora Janet Jackson mostrou um seio na final do campeonato de futebol americano", explica.
Mesmo assim, a regulação midiática segue uma visão liberalizante: acredita-se que o mercado e a opinião pública devem ser os principais reguladores do conteúdo, com o mínimo de interferência do governo possível. Somente quando há uma percepção generalizada de abuso o FCC estuda novas legislações ou a aplicação da legislação com mais rigidez. Foi o caso do seio de Jackson. As regras vetam, por exemplo, a exibição de cenas consideradas indecentes e obrigam todos os canais a transmitir pelo menos três horas por semana de programação educativa para crianças.
"A verdade é que os limites de propriedade, que ainda são mais fortes nos EUA do que aqui no Brasil, têm sido abrandados nos últimos anos. Nos anos 1960 havia uma obrigação de ter produções independentes na TV, e isso vem sendo abrandado pelo FCC em prol dos grandes grupos de comunicação", diz Gustavo Gindre.





*Turquinho

Tiririca pode votar mas não pode ser votado, hipocrisia!

Quanta desigualdade, quanta injustiça...
O Tiririca [ U filiu do Brazil ]foi denunciado a justiça acusado de ser analfabeto, e dái que ele seja?...
O analfabeto tem o direito de votar, mas não tem o direito de ser candidato, de ser votado?...
Que lógica é esta?...
O primeiro projeto de lei que o Tiririca deve apresentar é o que acabe de vez com este absurdo: 
O analfabeto ser discriminado, poder votar e não poder ser votado.
Imoralidade é uma injustiça desta! 
Por que este promotor que faz tanta questão de perseguir o Tiririca não reprova os palhaços que aprovaram  esta discriminação absurda?...
A constituição proíbe toda forma de discriminação e preconceito o alfabetizado promotor não sabe disso?...
Hipócrita!!!


*Briguilino 

Suprema lambança federal.

O Supremo começou a lambuzar-se quando o ex-Supremo Presidente do Supremo Gilmar Dantas (*) deu um HC a Heráclito Fortes e permitiu que ele se candidatasse à reeleição como senador pelo Piauí.

Lamentavelmente, o eleitor do Piauí preferiu fazer uma cirurgia bariátrica na carreira do notável Senador.

(Note-se, a bem da verdade histórica, que FHC mandou Gilmar para o Supremo e Heráclito empregou a filha de FHC no Senado, para trabalhar em casa. Êpa, êpa !)

Clique aqui para ler sobre o destino dos que tentaram dar uma surra no Presidente Lula.

Depois, o presidente do Supremo Cezar Peluzo não conseguiu levar a Casa a uma decisão.

Resultado, 136 milhões de brasileiros votaram sem conhecer as regras do jogo.

Pior, 11,5 milhões de votos estão encaixotados, à espera da decisão sobre se a Ficha Limpa vale.

Ou seja, 135 milhões de brasileiros pensavam que iam eleger um Senado e uma Câmara e se esborracharam na lambança Suprema.

Maluf vai ou não vai ?

500 mil paulistas querem que ele vá.

Jader vai ou não ?

Muitos paraenses querem.

O Cassio Cunha Lima, esse notável tucano, pode ?

Muitos paraibanos querem ele no Senado.

Quem vai governar o Amapá ?

Capiberibe, ameaçado pela Lei e mais votado para Governador, ou  Borges ?

A eleição no Amapá foi, portanto, uma palhaçada.

E ainda falam mal do Tiririca.

O Supremo se tornou um agente da instabilidade, uma ameaça ao funcionamento da democracia representativa.

Estamos aí no campo da inépcia.

Do ponto de vista da Ética, pior foi o ex-Supremo Presidente do Supremo Gilmar Dantas (*) pedir vistas numa votação que estava 7 a 0, depois de um telefonema de José Serra.

Serra conseguiu o que quis, aliás.

Gilmar atrasou a decisão sobre os dois documentos, embaralhou a divulgação e muitos eleitores deixaram de votar em Dilma e talvez em Marina.

Mas, esse Golpe não cola mais.

Desde, é claro, que o Tribunal Superior Eleitoral seja capaz de informar os eleitores e os mesários.

E é esse Supremo que quer Governar o Brasil – o Legislativo e o Executivo.

Já imaginaram se o Supremo tivesse que decidir sobre o IOF na entrada dos dólares ?

O Real ia a 1 dólar enquanto o Supremo se engasgava na sua própria inação.

(Agora, sobre o Daniel Dantas, o Supremo age em 48 horas, duas vezes.)


Paulo Henrique Amorim

Excelente post sôbre América Latina

América Latina: rebelde y legalista

americalatina1.jpg*CronicaseCriticasAl

sem personalidade é o SS erra




Serra, o tucano que virou um papagaio

Dilma Rousseff, em entrevista que concedeu depois de se reunir, por várias horas, com governadores, deputados e senadores eleitos por partidos da coligação que apoiam sua candidatura.
Eles foram chamados a Brasília, pelo comando da campanha, para traçar a estratégia a ser seguida no segundo turno;
“Nós tivemos, nesse processo eleitoral, talvez a maior vitória política das nossas forças nos últimos 20 anos”, avaliou Dilma. Ela avisou que, também no segundo turno, vai comparar os projetos diferentes representados por sua candidatura e pela do tucano José Serra.
“Queira meu adversário ou não, vamos discutir projetos. Os projetos que cada um defende terão de aparecer. E nunca podemos esquecer que esse país foi governado oito anos pelo PSDB. E esse projeto não pode ser escondido. E foi governado nos últimos oito anos por nós. E isso também não pode ser escondido”.
Questionada pelos jornalistas sobre as propostas de programas sociais apresentadas por Serra, Dilma disse que quem promete tem que provar que é capaz de fazer.
Há uma diferença entre falar e fazer. Quem fala, tem que provar que fará, porque, no mínimo, já fez. Quando eles puderam mais, fizeram menos. Nós não. Quando nós pudemos mais, fizemos mais.”
A campanha de Serra tem como principal conteúdo a mensagem negativa, espalhado boatos, calúnias e difamações, além do tucano falar que vai fazer isso e aumentar aquilo, sem provar nada, fala como se fosse um papagaio.
*CelsoJardim

Coerência de Serra

No segundo turno [coerente como sempre] Serra vai prometer salário mínimo de 700 reais e aumento para aposentados de pelo menos 15%. Duvide não, ela tem cara-de-pau para prometer isto e muito mais.
*briguilino

Santos do pau ôco

Lula ganhou. Serra já foi Lula e quer ser Marina



O que se esconde dentro do santinho ?

O presidente Lula montou uma vitoriosa base parlamentar.

A presidente Dilma poderá realizar reformas que o Senado impediu Lula de fazer.

Dilma poderá restabelecer os fundos que financiavam a saúde e o Senado retirou, ao acabar com a CPMF.

Dilma poderá evitar as CPIs que quase derrubaram o Presidente Lula e venderam a Petrobrax aos clientes do Davizinho.

O Serra está onde sempre esteve.

Serra tem 30% do eleitorado desde 2002.

O Vesgo tem mais chance de ser Presidente que o Serra.

Se o amigo navegante colocar um poste no lugar do Serra e disser que esse poste é da UDN e contra o Lula (e foi contra o Vargas e o Jango), o poste terá 30% dos votos.

Serra, nessa eleição, ficou com os pés e as mãos algemados.

Ele teve menos votos que o Alckmin no primeiro turno, em 2006.

O candidato dos tucanos deveria ter sido o Alckmin e não o Serra.

Clique aqui para ler.

A Dilma teve mais votos que o Lula, em 2006, no primeiro turno.

Lula transferiu votos à Dilma e aos governadores e  parlamentares que ajudou a eleger, de forma fulgurante.

O Serra não foi para o segundo turno.

A Bláblárina deu o segundo turno de presente a ele.

Serra foi o Jim Jones da oposição.

Sob a liderança de Serra, a Oposição encolheu 45% na Câmara e 33% no Senado.

Serra já tentou ser o Lula.

Agora vai tentar ser a Marina.

Vai para a campanha como um santo do pau oco.
Clique aqui para ler “O apoio da Marina não tem a menor importância “.
Acompanhe a seguir um levantamento sobre como Lula ganhou e Serra submeteu a Oposição a uma viagem como a da Plataforma P-36:

Deputado Federal

PT – 88 deputados
PSDB – 53 deputados
PV – 15 deputados

Coligação Dilma – 311 deputados

PT – 88 deputados
PMDB – 79 deputados
PC do B – 15 deputados
PDT – 28 deputados
PRB – 8 deputados
PR – 41 deputados
PSB – 34 deputados
PSC – 17 deputados
PTC – 1 deputado
PTN – 0

Coligação Serra– 136 deputados

PSDB – 53 deputados
DEM – 43 deputados
PTB – 21 deputados
PPS – 12 deputados
PMN – 4 deputados
PT do B – 3 deputados
PV – 15

Governadores, primeiro turno.

PT – 4 estados
PSBD – 4 estados
PV – 0

Coligação PT – 11 governos ou 10

PT – 4 estados
PSB – 3 estados
PMDB – 4 estados

Coligação PSDB – 7 governos

PSDB – 4 estados
DEM – 2 estados
PMN – 1 estado

Senador


DEM
2002 – 14 eleitos
2010 – 2 eleitos

PSDB
2002 – 8 eleitos
2010 – 5 eleitos

PT
2002 – 10 eleitos
2010 – 11 eleitos

PMDB
2002 – 9 eleitos
2010 – 16 eleitos

PV – 0

Senado 2011

PMDB 20 senadores

PT 13 senadores

PSDB 10 senadores

DEM 8 senadores


Em tempo: ele é um jenio !

Paulo Henrique Amorim

SS erra psdb Aécio Neves nada a ver

Aécio vai sair do PSDB
e não vai salvar Serra


Tancredo e Arraes: os avós eram do PSD

Serra e Aécio combinam tanto quando água e azeite.

Se Serra ganhasse – porque não vai ganhar -, Aécio ia ficar oito anos no Senado a chupar o dedo.

Como Serra vai perder, Serra vai sentar em cima do PSDB e de lá não sai.

Quem poderia puxar o PSDB para fora de São Paulo seria o próprio Aécio.

Tasso “tenho jatinho porque posso” Jereissati bem que tentou, mas, lamentavelmente, o povo cearense preferiu conferir-lhe outro destino.

Aécio tentou fazer uma convenção do PSDB, e viu que é impossível tirar o Serra do trono.

Os tucanos de São Paulo estão condenados a se agarrar na UDN e com ela definhar.

Aécio vai sair do PSDB, como informou o excelente colunista Maurício Dias, na Carta Capital.

Aécio vai sair do PSDB para ganhar vida no PSD, o partido do avô.

Pode até se reencontrar com o PSD de Pernambuco, partido que elegeu Miguel Arraes governador, em 1962.

Aécio pode se reencontrar com o neto de Arraes, Eduardo Campos, o governador mais votado do Brasil e que promoveu uma revolução em Suape – clique aqui para ter detalhes desta revolução em Pernambuco.

Mas, para que isso aconteça, é preciso ver, primeiro, como vai ser o Governo da Dilma, sentenciou o sábio Fernando Lyra.

Aécio só tem futuro fora do PSDB.

Se o Serra esperar pelo apoio do Aécio como esperou pelo Aécio para ser vice …

Serra diz que Aécio será central em sua campanha.

Só se for para enterrá-lo de vez.

Em tempo: Aécio ganhou a eleição em Minas. Dilma também.

Clique aqui para ler “Apoio da Marina não tem a menor importância”.

E aqui para ler “Lula ganhou. Serra quis ser Lula e agora quer ser a Marina”.

Paulo Henrique Amorim

O vale tudo da cambada



PSDB queria Protógenes vice
de Marina para atacar Lula

O vice era para ser outro

O ínclito delegado Protógenes Queiroz procurou diversos partidos para se candidatar.

Teve em São Paulo uma reunião com a direção do PV do Estado.

Um dos presentes à reunião – eram muitos – contou a esse ordinário blogueiro que o PV se disse “linha auxiliar” do PSDB.

Que Marina seria candidata a presidente, numa campanha em que não faltariam recursos.

E que o PV gostaria que Protógenes fosse o vice da Marina.

Protógenes entraria na campanha com a função de atacar o Lula.

Essa seria a função do PV.

O PSDB não tocaria no Lula.

E o PV desceria a lenha.

Protógenes caiu fora e procurou o PC do B.

E se elegeu deputado federal, independente da votação do Tiririca.

Paulo Henrique Amorim