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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, outubro 05, 2010

sem personalidade é o SS erra




Serra, o tucano que virou um papagaio

Dilma Rousseff, em entrevista que concedeu depois de se reunir, por várias horas, com governadores, deputados e senadores eleitos por partidos da coligação que apoiam sua candidatura.
Eles foram chamados a Brasília, pelo comando da campanha, para traçar a estratégia a ser seguida no segundo turno;
“Nós tivemos, nesse processo eleitoral, talvez a maior vitória política das nossas forças nos últimos 20 anos”, avaliou Dilma. Ela avisou que, também no segundo turno, vai comparar os projetos diferentes representados por sua candidatura e pela do tucano José Serra.
“Queira meu adversário ou não, vamos discutir projetos. Os projetos que cada um defende terão de aparecer. E nunca podemos esquecer que esse país foi governado oito anos pelo PSDB. E esse projeto não pode ser escondido. E foi governado nos últimos oito anos por nós. E isso também não pode ser escondido”.
Questionada pelos jornalistas sobre as propostas de programas sociais apresentadas por Serra, Dilma disse que quem promete tem que provar que é capaz de fazer.
Há uma diferença entre falar e fazer. Quem fala, tem que provar que fará, porque, no mínimo, já fez. Quando eles puderam mais, fizeram menos. Nós não. Quando nós pudemos mais, fizemos mais.”
A campanha de Serra tem como principal conteúdo a mensagem negativa, espalhado boatos, calúnias e difamações, além do tucano falar que vai fazer isso e aumentar aquilo, sem provar nada, fala como se fosse um papagaio.
*CelsoJardim

Coerência de Serra

No segundo turno [coerente como sempre] Serra vai prometer salário mínimo de 700 reais e aumento para aposentados de pelo menos 15%. Duvide não, ela tem cara-de-pau para prometer isto e muito mais.
*briguilino

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