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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, outubro 23, 2010

Dia 23 de outubro dia do Aviador

Homenagem ao Dia do Aviador

 

Infográfico: Thiago Melo
Hoje é o Dia do Aviador e para homenageá-los conversamos com cadetes, instrutores e veteranos brigadeiros-do-ar para que expliquem um pouco da importância de suas atividades para o País. Personagens como o tenente-brigadeiro João Felipe Lacerda, um dos pioneiros da implantação da Academia da Força Aérea (AFA), que dedicou mais de meio século à carreira de piloto. “A vida do aviador é forjada pelos ideais e valores patrióticos. Em 50 anos de serviço ao Brasil, voei em diversas aeronaves. Hoje, na reserva, tenho muita saudade dos meus tempos de piloto. Valeu muito a pena”.
*Planalto

[Documentário] Senta a Pua

Senta a Pua!





TÍTULO DO FILME: SENTA A PUA!
DIREÇÃO: Erik de Castro
ROTEIRO: Márcio Bokel, Erik de Castro e Carlos Lorch
ENTREVISTAS: Carlos Lorch e Erik de Castro
DIRETOR DE FOTOGRAFIA: César Moraes
EDIÇÃO: Márcio Bokel, Erik de Castro e Heber Moura
MÚSICA: Eugênio Matos
ILUSTRAÇÕES DIGITAIS: Júlio Zartos
PRODUTOR ASSOCIADO: Renato Oliveira
PRODUTOR EXECUTIVO: J. A Taiul






TEMÁTICA
Senta a pua! : "Lançar-se sobre o inimigo com decisão, golpe de vista e vontade de aniquilá-lo."
Documentário que, a partir de entrevistas, imagens de arquivo, fotos e ilustrações, recupera a história do Primeiro Grupo de Aviação de Caça do Brasil, que no dia 6 de outubro de 1944 desembarcou no porto de Livorno, na Itália, para participar da Segunda Guerra Mundial. O grupo era formado por dos 49 pilotos e 417 homens de apoio.
A saga é relatada pelos próprios pilotos, que até abril de 1945, com os caças P-47 Thunderbolt, destruíram, após mais de 2550 missões, 85% dos depósitos de munição e 70% dos veículos das tropas alemãs no Vale do Pó.



CONTEXTO HISTÓRICO
O Estado Novo, a ditadura autocrática com ingredientes fascistas imposta por Getúlio Vargas no golpe de 1937, identificava-se ideologicamente com outros estados totalitários que ascenderam ao poder entre as décadas de 1920 e 1930, destacando-se a Itália de Mussolini, a Alemanha de Hitler, a Espanha de Franco e Portugal de Salazar entre outros.
Em 1939 a Alemanha invade a Polônia, iniciando a Segunda Guerra Mundial, um conflito entre os nazifascistas de um lado e as democracias liberais aliadas conjunturalmente ao governo soviético de Stálin do outro.
Apesar da afinidade ideológica do Estado Novo com o nazifascismo, Getúlio Vargas não assume uma posição no conflito mundial até 1942, quando dispostos a interceptar remessas de alimentos e matérias-primas para Inglaterra e Estados Unidos, os nazistas, sem nenhuma declaração formal de guerra empreenderam uma campanha submarina no Atlântico, na qual atacaram cinco navios brasileiros.
Com a realização da Segunda Reunião de Consulta dos Chanceleres Americanos, realizada no Rio de Janeiro no início de 1942, o Brasil formaliza seu rompimento diplomático e comercial com a Itália, Alemanha e Japão, e paralelamente ao início do processo de redemocratização do Estado Novo, declara guerra contra a Itália e a Alemanha.


Texto retirado do site:

http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=309


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SENHA : rapadura

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