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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, outubro 23, 2010

Game em Flash traz candidato José Serra como alvo da bolinha de papel

Acerte a bolinha no candidato
A internet entrou em polvorosa por causa da confusão envolvendo José Serra e uma bolinha de papel jogada por pessoas contrárias ao candidato. Isso porque, depois do incidente, o candidato do PSDB foi ao hospital realizar exames neurológicos, para conferir a extensão dos danos.
O assunto foi um dos mais comentados do Twitter, levando a hashtag #serrajojas (em referência ao goleiro chileno Roberto Rojas, que fingiu ser atingido por um sinalizador durante uma partida) para os Trending Topics mundiais.

Acerte você também a bolinha

Tão logo a polêmica e as piadas no Twitter começaram a esfriar, surge um joguinho simples em Flash que diverte aqueles que acharam toda a história um tanto quanto engraçada. No jogo do Serra, você é o manifestante que vai tentar acertar o candidato, para que ele tenha uma bela concussão no dia seguinte.
Será que você bate o recorde?
O cenário nada mais é do que a conhecida bancada do Jornal Nacional. Serra se esconde de sua mira debaixo da mesa, para que não sofra nenhum ataque. Acerte mais bolinhas no menor tempo possível para atingir um novo recorde e mostrar uma radiografia com a cabeça do personagem Homer Simpson, para “homenagear” a ida do candidato ao hospital.
Até o momento, o jogo do Serra já conta com 50 mil acessos e vários comentários no Facebook a respeito, muitos dando boas risadas com o game criado com uma rapidez impressionante. Por isso, não importa qual é seu candidato ou partido, divirta-se com o humor dos criadores do jogo  e calibre a mira direto para a cabeça de José Serra você também!

http://www.baixaki.com.br/info/6062-game-em-flash-traz-candidato-jose-serra-como-alvo-da-bolinha-de-papel.htm




#serrojas não desmentiu aborto da mulher. Ouça áudio da aluna

* Publicado em 24/10/2010 Compartilhe Envie Para um Amigo Share with Delicious Share with Digg Share with Facebook Share with LinkedIn Share with MySpace Share on Google Reader Share with Twitter
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Foi a Monica que entrou na campanha do marido

#Serrojas não desmentiu aborto da mulher, diante da pergunta gravada pelo SBT:
domingo, 24 de outubro de 2010
José Serra não desmentiu que Mônica Serra fez um aborto, em entrevista



No dia 21/10, em entrevista, José Serra foi perguntado sobre um aborto que sua mulher, Mônica, fez. Ele ficou nervoso, criticou a reportagem, mas não negou, não desmentiu, e interrompeu a entrevista.

Clique aqui para ouvir o áudio da aluna que denunciou o aborto de Monica #serrojas

Em tempo: é bom lembrar que foi Monica Serra quem entrou na campanha. Primeiro, disse que o Bolsa – Família que, do marido, merece um 13º. salário – não prestava. Depois, disse que quem não prestava era a Dilma, porque defendia matar criancinhas. Não foi a Dilma quem a convidou para entrar na campanha.
*conversaafiada

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