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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, outubro 22, 2010

Capas da Veja da era FHC

Não perca: as melhores capas da Veja. Coitado do FHC ! E o EJ ?

 

Ciro: a Veja está a serviço da escória (Civita é o de terno claro)
O Conversa Afiada aceita sugestão do amigo navegante João Batista Pereira e divulga capas de Veja do Governo do Farol de Alexandria.
Que beleza !
E o que terá feito o Robert(o) Civita mudar ?
Quantas assinaturas do Governo do Estado de São Paulo ?
Perceba que o Serra está numa das capas …
Relembre o que dizia a Veja nos tempos de FHC:
Turminha Ficha Limpa? Serra joga no ar muita coisa, diz que seus amigos tucanos não tem passado sujo. Então vamos relembrar o que fazia Serra e seus amiguinhos, revendo as capas da suja revista Veja na “Era FHC” .

Isso também é bom para certos leitores da revista Veja que simplesmente esqueceram o que saiu na própria Veja em outros tempos.

Casos de corrupção, dossiês, caixa dois, propinas, maracutaias etc. Confira as capas da Veja de 1995 a 2002 e tire as suas conclusões. Se você acredita nas histórias que esta revista conta hoje, deveria acreditar no que ela publicou nos anos anteriores.

Com a diferença de que nas eleições de 1994, 1998 e 2002, a revista não tentava influenciar eleições como está fazendo agora. Eles escondem o que já escreveram.

Mas reveja as denúncias e descubra quem são os verdadeiros mestres na arte da corrupção (coisa de alto nível):

17/02/1995


29/11/1995


21/05/1997


19/11/1997


06/05/1998


05/11/1997


18/11/1998 – Olha o José Serra aí…


02/09/1998


05/05/1999


25/11/1998


Só para relembrar: Mendonça de Barros é aquele assessor de Geraldo Alckmin que defende a privatização da Petrobrás, Correios etc, veja mais capas:

10/03/1999


21/01/1999


21/04/1999


09/06/1999


09/02/1999


28/04/1999


19/07/2000
Eduardo Jorge, ex-secretário geral da Presidência, em outros tempo era corrupto de carteirinha, como pode se ver na capa da revista Óia. Hoje é tratado como vítima. O que mudou neste meio tempo talvez o livro do Amaury Jr possa nos revelar(Nota do Mequetrefe)

05/04/2000


09/08/2000


20/09/2000


14/03/2001


02/05/2001


11/04/2001


16/05/2001


06/06/2001


29/05/2002


E agora, a Capa Campeã – um resumo das práticas dos privatas e tucaneiros com o patrimônio público:

09/05/2002


E agora, uma última pergunta:

E você sabe se alguma das pessoas citadas chegou a ser presa ou responde a processo pelos crimes que cometeu na Era FHC?

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