http://www.stop.org.br/site/catalogo/index.php
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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
quarta-feira, janeiro 12, 2011
Nem a Globo segurou o inimigo do pobre que tem carro
Saiu no Twitter:
Colunista Luiz Carlos Prates deixa o Grupo RBS
Comunicador se afasta para seguir com projetos pessoais
Em decisão conjunta com a empresa, o colunista Luiz Carlos Prates está deixando de atuar nos veículos do Grupo RBS. O comunicador se afasta para seguir com projetos pessoais depois de mais de duas décadas no grupo.
No Diário Catarinense, onde trabalhou por quase 23 anos, Prates começou escrevendo sobre esportes, passando a tratar sobre o cotidiano, área na qual também conquistou incontáveis admiradores.
— Sou grato pelo contato com os leitores e com o público. Parto para um novo ciclo em minha vida — diz o comunicador.
Durante o verão, o espaço da página 2 do DC será ocupado pela coluna Cadeira de Praia.
DIÁRIO CATARINENSE
E os outros inimigos do pobre que tem carro e que usam e abusam do espaço PÚBLICO que a Globo explora comercialmente ?
Quando eles vão parar de manifestar o ódio ao pobre que anda de avião ?Quando também esses vão preferir seus “projetos pessoais” ?
Clique aqui para ver o vídeo inesquecível: Prates ataca pobre que usa carro.
Paulo Henrique Amorim
Propina em família
A foto mostra a cara de felicidade de Lu Alckmin e Geraldo com o casamento da prima do lobista, trambiqueiro e propineiro Paulão, o cunhado de Alckmin.
Denúncia sobre merenda escolar atinge sobrinho de Lu Alckmin
Ex-secretário de Finanças de Pindamonhangaba (SP), Silvio Serrano afirmou em depoimento ao Ministério Público que uma empresa da família de Paulo César Ribeiro, cunhado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), se beneficiou de contrato supostamente fraudado para fornecimento de merenda escolar no município.
Serrano, que foi exonerado do cargo após o surgimento das denúncias, declarou ter conhecimento de que um dos filhos de Ribeiro, Lucas César Ribeiro, "fazia transporte de gêneros alimentícios para a Verdurama".
A Verdurama é suspeita de ser pivô do esquema da merenda. O depoimento foi prestado no dia 26 de novembro do ano passado. O inquérito é sigiloso.
A microempresa da família se chama Lucas CR Transporte e Logística. O endereço informado é o mesmo de onde outro filho de Ribeiro, Thiago César, declara residência. A reportagem esteve no local ontem, mas não havia ninguém.
De acordo com documentos da Promotoria, que fez fotos do local durante diligências, o endereço "trata-se de uma residência".
A Folha apurou que a empresa da família do cunhado de Alckmin emitiu pelo menos 37 notas fiscais seriadas para a Verdurama. Segundo as investigações, há indícios de que se trata de uma empresa de fachada.
Ribeiro é um dos 11 irmãos da primeira-dama, Lu Alckmin. Em entrevista publicada ontem na Folha, o ex-vice-prefeito João Bosco Nogueira (PMDB) citou o envolvimento de Ribeiro no esquema de direcionamento de contratos com a prefeitura, mas disse que o governador não é próximo do cunhado.
Com forte influência na administração local, Ribeiro é suspeito de ter atuado para que a Verdurama vencesse a licitação.
Em troca, receberia uma parte dos valores pagos pela "terceirização" do serviço de entrega, por meio da empresa do filho.
A Verdurama ganhou a concorrência da merenda no valor de R$ 6,8 milhões. Segundo o Tribunal de Contas do Estado, o contrato é irregular e a licitação tem vários indícios de direcionamento.
Ao Ministério Público o ex-sócio da empresa Genivaldo dos Santos afirmou que "houve fraude" na disputa. Ele disse que 10% do valor pago à Verdurama servia para pagamento de propina.
Um dos supostos beneficiados, segundo Genivaldo, seria o próprio Silvio Serrano. O outro seria Paulo Ribeiro. Ambos negam.
Os depoimentos de envolvidos no caso, especialmente Genivaldo, sugerem que a empresa teria feito doações não declaradas à campanha à reeleição do prefeito João Ribeiro (PPS).
Além da empresa de transportes, a família de Ribeiro mantém outros negócios na cidade, como um cemitério, uma funerária e uma empresa de água e esgoto, tem participação no sindicato rural e organiza eventos.
OUTRO LADO
O advogado Gilberto Menin, que defende Paulo César Ribeiro, afirmou que seu cliente não concederá entrevistas "em respeito ao sigilo das investigações".
"Estamos, inclusive, estudando medidas sobre o vazamento do inquérito", afirmou o advogado.
Segundo ele, Ribeiro enfrenta problemas de saúde.
A família de Ribeiro não foi localizada em Pindamonhangaba nos endereços declarados à Junta Comercial de São Paulo. A funerária estava fechada na tarde de ontem.
A Prefeitura de Pindamonhangaba afirma que solicitou investigação do Ministério Público quando surgiram as denúncias e que há uma comissão analisando o caso na Câmara Municipal. Também nega doações não registradas à campanha.
A assessoria da prefeitura confirmou que Ribeiro, "assim como outros empresários, lideranças e pessoas com influência que participaram na campanha" estiveram na casa do prefeito durante a transição de governo. Deu na Folha tucana.
Ex-secretário de Finanças de Pindamonhangaba (SP), Silvio Serrano afirmou em depoimento ao Ministério Público que uma empresa da família de Paulo César Ribeiro, cunhado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), se beneficiou de contrato supostamente fraudado para fornecimento de merenda escolar no município.
Serrano, que foi exonerado do cargo após o surgimento das denúncias, declarou ter conhecimento de que um dos filhos de Ribeiro, Lucas César Ribeiro, "fazia transporte de gêneros alimentícios para a Verdurama".
A Verdurama é suspeita de ser pivô do esquema da merenda. O depoimento foi prestado no dia 26 de novembro do ano passado. O inquérito é sigiloso.
A microempresa da família se chama Lucas CR Transporte e Logística. O endereço informado é o mesmo de onde outro filho de Ribeiro, Thiago César, declara residência. A reportagem esteve no local ontem, mas não havia ninguém.
De acordo com documentos da Promotoria, que fez fotos do local durante diligências, o endereço "trata-se de uma residência".
A Folha apurou que a empresa da família do cunhado de Alckmin emitiu pelo menos 37 notas fiscais seriadas para a Verdurama. Segundo as investigações, há indícios de que se trata de uma empresa de fachada.
Ribeiro é um dos 11 irmãos da primeira-dama, Lu Alckmin. Em entrevista publicada ontem na Folha, o ex-vice-prefeito João Bosco Nogueira (PMDB) citou o envolvimento de Ribeiro no esquema de direcionamento de contratos com a prefeitura, mas disse que o governador não é próximo do cunhado.
Com forte influência na administração local, Ribeiro é suspeito de ter atuado para que a Verdurama vencesse a licitação.
Em troca, receberia uma parte dos valores pagos pela "terceirização" do serviço de entrega, por meio da empresa do filho.
A Verdurama ganhou a concorrência da merenda no valor de R$ 6,8 milhões. Segundo o Tribunal de Contas do Estado, o contrato é irregular e a licitação tem vários indícios de direcionamento.
Ao Ministério Público o ex-sócio da empresa Genivaldo dos Santos afirmou que "houve fraude" na disputa. Ele disse que 10% do valor pago à Verdurama servia para pagamento de propina.
Um dos supostos beneficiados, segundo Genivaldo, seria o próprio Silvio Serrano. O outro seria Paulo Ribeiro. Ambos negam.
Os depoimentos de envolvidos no caso, especialmente Genivaldo, sugerem que a empresa teria feito doações não declaradas à campanha à reeleição do prefeito João Ribeiro (PPS).
Além da empresa de transportes, a família de Ribeiro mantém outros negócios na cidade, como um cemitério, uma funerária e uma empresa de água e esgoto, tem participação no sindicato rural e organiza eventos.
OUTRO LADO
O advogado Gilberto Menin, que defende Paulo César Ribeiro, afirmou que seu cliente não concederá entrevistas "em respeito ao sigilo das investigações".
"Estamos, inclusive, estudando medidas sobre o vazamento do inquérito", afirmou o advogado.
Segundo ele, Ribeiro enfrenta problemas de saúde.
A família de Ribeiro não foi localizada em Pindamonhangaba nos endereços declarados à Junta Comercial de São Paulo. A funerária estava fechada na tarde de ontem.
A Prefeitura de Pindamonhangaba afirma que solicitou investigação do Ministério Público quando surgiram as denúncias e que há uma comissão analisando o caso na Câmara Municipal. Também nega doações não registradas à campanha.
A assessoria da prefeitura confirmou que Ribeiro, "assim como outros empresários, lideranças e pessoas com influência que participaram na campanha" estiveram na casa do prefeito durante a transição de governo. Deu na Folha tucana.
Cunhado de Alckmin roubava merenda das criancinhas
Agentes vigiaram cunhado lobista durante 4 meses
Fausto Macedo
O Estado de S. Paulo - 12/01/2011
Irmão de Lu Alckmin, Paulo Ribeiro é investigado por compra superfaturada de merenda e foi espionado a pedido da promotoria
Paulo César Ribeiro, cunhado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), foi seguido e espionado por agentes a serviço do Ministério Público do Estado durante quatro meses. Eles filmaram e fotografaram o lobista em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba, onde ele mora. Também foi alvo do monitoramento o ex-secretário de Finanças da cidade Silvio Serrano.
Ao todo, 15 imagens ilustram o documento confidencial sobre a vigilância ao irmão de Lu Alckmin, mulher do governador, e ao ex-secretário. Em 24 de agosto, os agentes escreveram: "Conforme solicitação foram procedidas diligências na Rua Barghis Mathias, Parque Ypê, Pindamonhangaba, cadastrado em nome de Thiago César Ribeiro."
Paulão, como o cunhado de Alckmin é conhecido na cidade, mora na Rua Barghis Mathias. Thiago é um de seus filhos. "O local trata-se de uma residência e, ao lado, no número 140, existe um galpão com inscrições na parede (Velório Rede Sesolupe), cadastrado em nome de Nilton César Vieira", destaca o texto. Paulão é sócio do Cemitério Memorial da Paz.
A intenção do Ministério Público era conseguir um flagrante de encontro do lobista com Serrano. A promotoria suspeita que Ribeiro indicou Serrano para o cargo de secretário a fim de abrir as portas na administração municipal para a Verdurama, fornecedora de merenda escolar.
O cunhado de Alckmin seria o elo entre a Verdurama e pelo menos 20 prefeituras. A empresa, segundo suspeita o Ministério Público, era favorecida em licitações dirigidas: em troca, teria de fazer doações para campanhas eleitorais dos prefeitos.
Trânsito. No fim de outubro, Serrano foi demitido do cargo de secretário de Finanças pelo prefeito João Ribeiro (PPS), pressionado pela Câmara Municipal de Pindamonhangaba. O ex-vice prefeito João Bosco Nogueira afirmou à promotoria que o lobista tinha trânsito intenso na gestão municipal desde o período de transição - embora não fizesse parte da equipe -, inclusive na secretaria comandada por Serrano.
Os agentes da promotoria montaram bases em outros endereços - todos em Pindamonhangaba - para monitorar os investigados: Rua Major José dos Santos, Estrada Jesus Antonio de Miranda, Avenida Nossa Senhora do Bom Sucesso e Rua Dona Emília Imediato.
Durante vários dias, os agentes acompanharam o movimento no pátio de estacionamento da Prefeitura de Pindamonhangaba. Eles clicaram Serrano entrando em seu veículo, um Honda Civic dourado.
Também fixaram posto na Rua Monte Pascal, bairro da Lapa, na capital paulista, onde fica a sede da Verdurama. Os agentes tinham informação de que o lobista e Serrano iriam participar de uma reunião na empresa supostamente para fechar acordos e valores de comissões sobre os contratos com a prefeitura.
Irmão de Lu Alckmin, Paulo Ribeiro é investigado por compra superfaturada de merenda e foi espionado a pedido da promotoria
Paulo César Ribeiro, cunhado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), foi seguido e espionado por agentes a serviço do Ministério Público do Estado durante quatro meses. Eles filmaram e fotografaram o lobista em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba, onde ele mora. Também foi alvo do monitoramento o ex-secretário de Finanças da cidade Silvio Serrano.
Ao todo, 15 imagens ilustram o documento confidencial sobre a vigilância ao irmão de Lu Alckmin, mulher do governador, e ao ex-secretário. Em 24 de agosto, os agentes escreveram: "Conforme solicitação foram procedidas diligências na Rua Barghis Mathias, Parque Ypê, Pindamonhangaba, cadastrado em nome de Thiago César Ribeiro."
Paulão, como o cunhado de Alckmin é conhecido na cidade, mora na Rua Barghis Mathias. Thiago é um de seus filhos. "O local trata-se de uma residência e, ao lado, no número 140, existe um galpão com inscrições na parede (Velório Rede Sesolupe), cadastrado em nome de Nilton César Vieira", destaca o texto. Paulão é sócio do Cemitério Memorial da Paz.
A intenção do Ministério Público era conseguir um flagrante de encontro do lobista com Serrano. A promotoria suspeita que Ribeiro indicou Serrano para o cargo de secretário a fim de abrir as portas na administração municipal para a Verdurama, fornecedora de merenda escolar.
O cunhado de Alckmin seria o elo entre a Verdurama e pelo menos 20 prefeituras. A empresa, segundo suspeita o Ministério Público, era favorecida em licitações dirigidas: em troca, teria de fazer doações para campanhas eleitorais dos prefeitos.
Trânsito. No fim de outubro, Serrano foi demitido do cargo de secretário de Finanças pelo prefeito João Ribeiro (PPS), pressionado pela Câmara Municipal de Pindamonhangaba. O ex-vice prefeito João Bosco Nogueira afirmou à promotoria que o lobista tinha trânsito intenso na gestão municipal desde o período de transição - embora não fizesse parte da equipe -, inclusive na secretaria comandada por Serrano.
Os agentes da promotoria montaram bases em outros endereços - todos em Pindamonhangaba - para monitorar os investigados: Rua Major José dos Santos, Estrada Jesus Antonio de Miranda, Avenida Nossa Senhora do Bom Sucesso e Rua Dona Emília Imediato.
Durante vários dias, os agentes acompanharam o movimento no pátio de estacionamento da Prefeitura de Pindamonhangaba. Eles clicaram Serrano entrando em seu veículo, um Honda Civic dourado.
Também fixaram posto na Rua Monte Pascal, bairro da Lapa, na capital paulista, onde fica a sede da Verdurama. Os agentes tinham informação de que o lobista e Serrano iriam participar de uma reunião na empresa supostamente para fechar acordos e valores de comissões sobre os contratos com a prefeitura.
A massa cheirosa nem sempre cheira bem
O casal Alckmin na Daslu, a mega loja tranbiqueira |
Denúncia atinge sobrinho de Lu Alckmin
Testemunha disse em depoimento que contrato sob suspeita foi terceirizado para empresa de Thiago César Ribeiro.
Segundo investigação da Promotoria, existem indícios de que firma da família da primeira-dama de SP é de fachada
Ex-secretário de Finanças de Pindamonhangaba (SP), Silvio Serrano afirmou em depoimento ao Ministério Público que uma empresa da família de Paulo César Ribeiro, cunhado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), se beneficiou de contrato supostamente fraudado para fornecimento de merenda escolar no município.
Serrano, que foi exonerado do cargo após o surgimento das denúncias, declarou ter conhecimento de que um dos filhos de Ribeiro, Lucas César Ribeiro, "fazia transporte de gêneros alimentícios para a Verdurama".
A Verdurama é suspeita de ser pivô do esquema da merenda. O depoimento foi prestado no dia 26 de novembro do ano passado. O inquérito é sigiloso.
A microempresa da família se chama Lucas CR Transporte e Logística. O endereço informado é o mesmo de onde outro filho de Ribeiro, Thiago César, declara residência. A reportagem esteve no local ontem, mas não havia ninguém.
De acordo com documentos da Promotoria, que fez fotos do local durante diligências, o endereço "trata-se de uma residência".
A Folha apurou que a empresa da família do cunhado de Alckmin emitiu pelo menos 37 notas fiscais seriadas para a Verdurama. Segundo as investigações, há indícios de que se trata de uma empresa de fachada.
Ribeiro é um dos 11 irmãos da primeira-dama, Lu Alckmin. Em entrevista publicada ontem na Folha, o ex-vice-prefeito João Bosco Nogueira (PMDB) citou o envolvimento de Ribeiro no esquema de direcionamento de contratos com a prefeitura, mas disse que o governador não é próximo do cunhado.
Com forte influência na administração local, Ribeiro é suspeito de ter atuado para que a Verdurama vencesse a licitação.
Em troca, receberia uma parte dos valores pagos pela "terceirização" do serviço de entrega, por meio da empresa do filho.
A Verdurama ganhou a concorrência da merenda no valor de R$ 6,8 milhões. Segundo o Tribunal de Contas do Estado, o contrato é irregular e a licitação tem vários indícios de direcionamento.
Ao Ministério Público o ex-sócio da empresa Genivaldo dos Santos afirmou que "houve fraude" na disputa. Ele disse que 10% do valor pago à Verdurama servia para pagamento de propina.
Um dos supostos beneficiados, segundo Genivaldo, seria o próprio Silvio Serrano. O outro seria Paulo Ribeiro. Ambos negam.
Os depoimentos de envolvidos no caso, especialmente Genivaldo, sugerem que a empresa teria feito doações não declaradas à campanha à reeleição do prefeito João Ribeiro (PPS).
Além da empresa de transportes, a família de Ribeiro mantém outros negócios na cidade, como um cemitério, uma funerária e uma empresa de água e esgoto, tem participação no sindicato rural e organiza eventos.
Silvio Navarro e Fábio Amato da FSP
Haiti: “Reafirmo nossa determinação de ajudar na reconstrução desse país”
“Reafirmo nossa determinação de ajudar na reconstrução desse país, cujo povo não se rende diante das adversidades e tem dado provas de grande coragem e vontade de viver. O Brasil e a MINUSTAH vão perseverar, pois sabemos que os haitianos não desistirão.”Leia abaixo a íntegra da mensagem da presidenta Dilma Rousseff.
Mensagem da Presidenta da República, Dilma Rousseff, por ocasião do transcurso de um ano do terremoto no Haiti.*
“O terremoto que devastou o Haiti, ceifando centenas de milhares de vidas, completa hoje exatamente um ano. Quero me associar aos que participam, em todo o mundo, de cerimônias rememorativas dessa imensa tragédia que se abateu sobre aquele povo irmão. Esse é um momento de reflexão, de lembrarmos as vítimas, e de conclamarmos a comunidade internacional para um renovado esforço em prol da recuperação do país, que ainda vive uma situação de extrema gravidade.
Quero também enaltecer o trabalho dos nossos soldados que participaram da Missão das Nações Unidas (MINUSTAH), lutando incansavelmente para a estabilização e colaborando para a recuperação da infraestrutura do país. Lembro, e presto uma homenagem aos 18 militares brasileiros, à médica e humanista Zilda Arns e ao Representante Adjunto da ONU para o Haiti, Luiz Carlos da Costa, que estavam em missão de solidariedade e lamentavelmente perderam a vida durante o terremoto.
Reafirmo nossa determinação de ajudar na reconstrução desse país, cujo povo não se rende diante das adversidades e tem dado provas de grande coragem e vontade de viver. O Brasil e a MINUSTAH vão perseverar, pois sabemos que os haitianos não desistirão.
Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil”
Haiti: um ano após terremoto, Brasil amplia ajuda humanitária e de segurança alimentar
Há exato um ano, no dia 12 de janeiro de 2010, o mundo inteiro se impressionava com as imagens do maior desastre natural dos últimos 30 anos: o terremoto no Haiti, o país mais pobre das Américas, que deixou cerca 220 mil mortos, 300 mil feridos, incluindo milhares de pessoas que tiveram membros amputados, e 1,5 milhão de cidadãos desabrigados. Dentre os mortos, 18 militares brasileiros, a presidente da Pastoral da Criança, Zilda Arns, e o representante adjunto da ONU para o Haiti, Luiz Carlos da CostaDesde então, o país iniciou seu processo de reconstrução, enfrentando ainda muitos problemas de infraestrutura, saúde pública, alimentação e saneamento básico. Apenas parte dos escombros foi removida e o Haiti agora enfrenta uma epidemia de cólera. Além da destruição, entretanto, o mundo pôde testemunhar uma inédita mobilização global em prol do Haiti e de seu povo, que luta para recomeçar a vida e reerguer o Estado, praticamente aniquilado pelo terremoto de magnitude 7 que destruiu a capital haitiana, Porto Príncipe.
O Brasil, que lidera a missão de paz da ONU naquele país, continua empenhando esforços na promoção de ações de assistência humanitária e de segurança alimentar e nutricional. Destaque para o Programa Nacional de Cantinas Escolares (PNCS), que contempla a capacitação de profissionais haitianos e a implantação de cozinhas escolares. Nos últimos dois anos, o Brasil destinou recursos da ordem de US$ 244 mil para o fortalecimento do Programa. Desde agosto de 2010, o Brasil apoia com custeio as missões técnicas de transferência de tecnologia indiana de produção de fogões especiais “ORKA”, movidos a dejetos sólidos. Atualmente, o Haiti importa os fogões especiais da Índia para atender às necessidades das cantinas escolares do PNCS.
O coordenador-geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do Ministério das Relações Exteriores, Milton Rondó Filho, explica que o objetivo é que os projetos ao longo do tempo sejam sustentáveis social, econômico e ambientalmente.
“Você não pode ver a criança isolada do contexto da família e da comunidade. Se a gente distribuir alimento para a criança e se esse alimento for industrializado, importado de algum lugar distante, e a família não tiver como vender esse alimento, mais dia, menos dia eles vão terminar em uma favela. Então é muito importante a gente buscar o desenvolvimento local.”*Planalto
Pastor dos EUA planeja realizar "julgamento" contra o Corão
*Sara Pailin incentivando o preconceito e a violência.
E tá cheio de gente aqui no Brasil que considera os EUA um modelo de civilização
Opera Mundi
O pastor cristão de uma pequena igreja da Flórida (EUA), Terry Jones, que queria queimar cópias do Corão no ano passado, agora planeja realizar um "julgamento" contra o livro sagrado do Islã.
Jones, pastor da igreja evangélica Dove World Outreach, em Gainsville, no norte do estado, fixou o dia 20 de março como a data do "Dia do julgamento internacional do Corão", às 20h (de Brasília), informou nesta terça-feira (11/01) a imprensa local.
O religioso divulgou seus planos em um vídeo que publicou no YouTube e no qual informa que "o Corão será julgado" e haverá advogados e testemunhas.
Veja o vídeo:
"O Corão é o acusado. Nós estamos acusando o Corão de assassinato, violação e de ser responsável por atividades terroristas ao redor do mundo. Estamos acusando o Corão destes atos violentos", disse Jones no vídeo.
Incenticou os que defendem o Corão a ligarem e indicarem "quem será o advogado de defesa. Desafiamos que o façam. Não falemos, queremos ver ação e que nos demonstrem. Venham nos demonstrar nesse dia, 20 de março, o dia que o Corão será julgado".
"Nós teremos um juiz, vamos chamar testemunhas e vocês podem chamar testemunhas", precisou.
"Desafiamos vocês. Da última vez vocês, os islamitas, demonstraram ter uma boca muito grande. Falaram muito e seguiram falando para dizer o quão pacífico era o Corão. Bom, venham e demonstrem", acrescentou.
Se o livro sagrado do Islã, detalhou, for considerado culpado poderá ter quatro castigos: "ser queimado, se essa for a vontade das pessoas, afogado, picado ou fuzilado".
Em setembro de 2010, Jones chamou a atenção da comunidade internacional após anunciar que queimaria cópias do Corão, mas voltou atrás em seus planos depois que governantes do mundo advertiram que sua ação poderia incitar a violência.
O pastor previa queimar exemplares do livro sagrado do Islã no nono aniversário dos atentados de 11 de setembro.
A iniciativa de Jones suscitou a ira do mundo islâmico e a condenação do governo americano, do Vaticano e da União Europeia, entre outros
*cappacete
*GilsonSampaio
Trogloditas não perdem o instinto assassino
Via Resistir.info
Ou se trata seriamente a incitação ou haverá mais assassinatos
por WikiLeaks [*]
Wikileaks apresentou hoje sentimentos de simpatia e condolências às vítimas do tiroteio de Tucson, bem como os melhores desejos quanto à recuperação da deputada Gabrielle Giffords. Giffords, democrata do 8º distrito do Arizona, foi o alvo de uma orgia de tiros num evento político de 8 de Janeiro no qual seis outras pessoas foram assassinadas.
Clarence Dupnik, sheriff de Tucson que dirige a investigação dos tiros sobre Gifford, afirmou que a "retórica vitriólica" destinada a "inflamar o público numa base diária ... tem impacto sobre as pessoas, a principiar especialmente por aquelas que têm personalidades desequilibradas". Dupnik também observou que responsáveis e personalidades dos media empenhadas em retórica violenta "têm de considerar que têm alguma responsabilidade quando ocorrem incidentes como este e com os que possam ocorrer no futuro".
A equipe e os colaboradores do WikiLeaks também tem sido alvo de retórica violenta sem precedentes por parte de personalidades eminentes dos media dos EUA, incluindo Sarah Palin, a qual instou a administração estado-unidense a "perseguir e capturar o chefe do WikiLeaks tal como o Taliban". O conhecido político dos EUA Mike Huckabee, no fim de Novembro, apelou à execução do porta-voz do WikiLeaks, Julian Assange, no seu programa da Fox News; e um comentarista da Fox News, Bob Beckel, referindo-se a Assange, apelou publicamente a "disparar ilegalmente sobre o filho da puta". Rush Limbaugh, personalidade da rádio dos EUA, pressionou Roger Ailes , presidente da Fox News, a "Dar a ordem e [então] já não há Assange, garanto-lhes, e não haverá impressões digitais sobre isto", ao passo que o colunista Jeffery T. Kuhner, do Washington Times, intitulou a sua coluna como "Assassinato de Assange" acompanhada por uma foto de Julian Assange com um local de tiro assinalado, a pingar sangue e a legenda "PROCURADO MORTO OU VIVO" com a palavra "vivo" riscada.
John Hawkins de Townhall.com declarou: "Se Julian Assange leva um tiro na cabeça amanhã ou se o seu carro explodir quando ele virar a chave, que mensagem pensa você que enviaria acerca da divulgação de dados americanos sensíveis?".
Christina Whiton, num artigo de opinião da Fox News, apelou à violência contra os editores do WikiLeaks, dizendo que os EUA deveriam "designar o WikiLeaks e os seus responsáveis como combatentes inimigos, abrindo o caminho para acções não judiciais contra eles".
Julian Assange, porta-voz do WikiLeaks, declarou: "Nenhuma organização em qualquer parte do mundo é um advogado mais dedicado do livre discurso do que WikLekas mas quando políticos seniors e comentaristas dos media à procura de atenção apelam à morte de indivíduos ou grupos específicos eles deveriam ser acusados de incitação – ao assassínio. Aqueles que apelam a um acto de assassínio merecem parte tão significativa da culpa quanto aqueles que empunham uma arma e puxam o gatilho".
"WikiLeaks tem uma equipe muito jovem, voluntários e apoiantes na mesma vizinhança geográfica daqueles que difundem ou circulam estas incitações à morte. Também temos visto pessoas mentalmente instáveis viajarem dos EUA e outros países para outros locais. Consequentemente temos de nos empenhar em medidas de segurança extremas".
"Apelamos às autoridades dos EUA e outras a protegerem a regra da lei processando agressivamente estas e semelhantes incitações a matar. Um país civil com leis não pode ter membros eminentes da sociedade a apelarem constantemente ao assassínio e à morte de outros indivíduos ou grupos".
Mais exemplos: http://www.peopleokwithmurderingassange.com/
10/Janeiro/2011
O original encontra-se em http://uruknet.net/?p=m73783&hd=&size=1&l=e
terça-feira, janeiro 11, 2011
Parabéns para Marta, melhor jogadora de futebol do mundo!
Leia a íntegra da nota:
Quero enviar minha saudação à brasileiríssima Marta, eleita pela quinta vez consecutiva a melhor jogadora de futebol do mundo. A conquista de tantos títulos, e ainda em sequência, é um feito sem precedentes, que enche de orgulho a todos nós, brasileiros. Especialmente agora, que o nosso país se prepara para sediar os dois maiores eventos esportivos do planeta: a Copa do Mundo e a Olimpíada.
Dilma Rousseff
Presidenta da República
“Batom na cueca”: porque a Míriam Leitão segue o Serra no twitter?
Porque Míriam segue o Serra no twitter? |
A pergunta ganha relevância quando se constata que ela segue apenas 8 pessoas no twitter.
Dessas 8, apenas um ex-candidato a presidente e logo quem?
O José Serra, ex-desgovernador tucano do Estado de São Paulo.
Se ela é tão democrata, como diz, porque não segue a Dilma também? E a Marina Silva?
Afinal, no seu perfil, Leitão se define como "Economista, comentarista de rádio e TV, jornalista, mulher"
Que raios de mulher feminista é essa que não segue as duas principais lideranças políticas mulheres do país?
Porque segue apenas o machista do Serra que, inclusive, a destratou duas vezes em debates da rádio CBN?
Isso é o que, no popular machista, se chama “batom na cueca“…
*comtextolivre
Paulo Henrique Amorim
Tucson e Cerra: a retórica da violência gera violência
Enquanto os Estados Unidos choram os mortos do atentado político de Tucson, no Arizona, o New York Times publica reflexões sobre a relação entre violência e o discurso violento da política.
O Brasil acaba de assistir a uma campanha presidencial em que, nunca dantes na história deste país, um candidato fez o que José Serra fez.
Usou uma linguagem e um método que traziam no ventre a agressividade, a violência e a irracionalidade.
E a “calhordice”, expressão que Ciro Gomes usou para se referir à tentativa de associar a presidenta Dilma Rousseff à pratica indiscriminada do aborto (embora a mulher dele, Cerra, tenha feito aborto no Chile).
A campanha de Serra caiu no colo da extrema-direita – clique aqui para ler o que disse sobre isso o professor Wanderley Guilherme dos Santos -, e trouxe para as ruas a mais reacionária facção da Igreja.
O Papa, de sapato Armani, desembarcou na Móoca.
Serra insuflou – através do PiG (*) – o preconceito contra o nordestino faminto, responsável pela votação na Dilma.
Deu no que deu.
Serra perdeu.
Recebeu a alcunha de Padim Pade Cerra.
E disparou o gatilho do racismo e xenofobia na internet.
De volta a Tucson.
E à ligação intrínseca entre a linguagem política que incita à violência e a violência propriamente dita.
Este ansioso – clique aqui para ler “Comparato e o que fará o Advogado geral da Dilma ?” – blogueiro recomenda dois textos memoráveis sobre essa questão.
O de Timothy Egan – “A Política de Tombstone”:
Tombstone é uma cidade que fica também no Arizona e se imortalizou por assistir a inúmeros tiroteios de faroeste, entre eles o especialmente famoso “Gunfight at the OK Corral”.
Wyatt Earp (Burt Lancaster) e Doc Holliday (Kirk Douglas) fizeram um filme impecável sobre o episódio.
Egan transporta para o OK Corral a tragédia da deputada Gabreille Giffords, que começou a ser perseguida quando votou a favor da Reforma da Saúde de Obama, e quase morreu porque se opôs a parte e, não, a toda a legislação contra os imigrantes que o Arizona baixou.
Egan tem uma frase memorável (jornalistas americanos têm a mania de saber escrever … No PiG (*), se passarão cem anos até que um colonista (**) produza algo comparável):
O Brasil acaba de assistir a uma campanha presidencial em que, nunca dantes na história deste país, um candidato fez o que José Serra fez.
Usou uma linguagem e um método que traziam no ventre a agressividade, a violência e a irracionalidade.
E a “calhordice”, expressão que Ciro Gomes usou para se referir à tentativa de associar a presidenta Dilma Rousseff à pratica indiscriminada do aborto (embora a mulher dele, Cerra, tenha feito aborto no Chile).
A campanha de Serra caiu no colo da extrema-direita – clique aqui para ler o que disse sobre isso o professor Wanderley Guilherme dos Santos -, e trouxe para as ruas a mais reacionária facção da Igreja.
O Papa, de sapato Armani, desembarcou na Móoca.
Serra insuflou – através do PiG (*) – o preconceito contra o nordestino faminto, responsável pela votação na Dilma.
Deu no que deu.
Serra perdeu.
Recebeu a alcunha de Padim Pade Cerra.
E disparou o gatilho do racismo e xenofobia na internet.
De volta a Tucson.
E à ligação intrínseca entre a linguagem política que incita à violência e a violência propriamente dita.
Este ansioso – clique aqui para ler “Comparato e o que fará o Advogado geral da Dilma ?” – blogueiro recomenda dois textos memoráveis sobre essa questão.
O de Timothy Egan – “A Política de Tombstone”:
Tombstone é uma cidade que fica também no Arizona e se imortalizou por assistir a inúmeros tiroteios de faroeste, entre eles o especialmente famoso “Gunfight at the OK Corral”.
Wyatt Earp (Burt Lancaster) e Doc Holliday (Kirk Douglas) fizeram um filme impecável sobre o episódio.
Egan transporta para o OK Corral a tragédia da deputada Gabreille Giffords, que começou a ser perseguida quando votou a favor da Reforma da Saúde de Obama, e quase morreu porque se opôs a parte e, não, a toda a legislação contra os imigrantes que o Arizona baixou.
Egan tem uma frase memorável (jornalistas americanos têm a mania de saber escrever … No PiG (*), se passarão cem anos até que um colonista (**) produza algo comparável):
“ … uma nação dividida tem a oportunidade de meditar sobre o que acontece quando as palavras são usadas em lugar das armas e as armas são usadas em lugar das palavras (ênfase minha – PHA).”
O Premio Nobel de Economia Paul Krugmam – é um caso raríssimo de economista que sabe escrever (sem falar dos jornalistas de economia …) trata de outra questão que tem a ver com o Brasil.
Os propagadores do ódio e do preconceito ocuparam a tevê e o rádio nos Estados Unidos, observa Krugman.
Aqui também.
Ocuparam o PiG (*).
Lá, o exemplo mais exuberante é o da Fox, do australiano naturalizado americano Rupert Murdoch, um arqui-reacionário que infestou o ambiente político da Austrália, da Inglaterra e, mais recentemente, dos Estados Unidos.
É a Globo deles.
Todos os colonistas (**) da Fox, de manhã à noite, pregam a intolerância, a xenofobia e o preconceito contra os trabalhadores – e seus representantes políticos.
Como na Globo.
Na Fox, de manhã à noite, colonistas (**) de voz alta e cabelo engomado berram contra os pobres e Obama.
Krugman cita David Frum, que foi redator de discursos para o Bush:
Os propagadores do ódio e do preconceito ocuparam a tevê e o rádio nos Estados Unidos, observa Krugman.
Aqui também.
Ocuparam o PiG (*).
Lá, o exemplo mais exuberante é o da Fox, do australiano naturalizado americano Rupert Murdoch, um arqui-reacionário que infestou o ambiente político da Austrália, da Inglaterra e, mais recentemente, dos Estados Unidos.
É a Globo deles.
Todos os colonistas (**) da Fox, de manhã à noite, pregam a intolerância, a xenofobia e o preconceito contra os trabalhadores – e seus representantes políticos.
Como na Globo.
Na Fox, de manhã à noite, colonistas (**) de voz alta e cabelo engomado berram contra os pobres e Obama.
Krugman cita David Frum, que foi redator de discursos para o Bush:
“Antes, os Republicanos (tucanos) achavam que a Fox (Globo) trabalhava para eles. Agora, os republicanos (tucanos) descobriram que trabalham para a Fox (Globo).”
Pano rápido.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
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