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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, julho 27, 2011

Dilma lança programa com 100 mil bolsas de intercâmbio

Ao oficializar nesta terça-feira o programa "Brasil sem fronteiras", a presidente Dilma Rousseff afirmou que tem trabalhado para criar ações que permitam acesso de pessoas pelo mérito e não pelo "quem indica".

O programa prevê 100 mil bolsas de estudo no exterior para estudantes brasileiros até 2014. São 75 mil bolsas custeadas pelo governo-- um investimento de R$ 3,1 bilhões. O governo espera que 25 mil bolsas sejam financiadas pela iniciativa privada.
*osamigosdopresidentelula

“Av. Roberto Marinho”
se afogou em corrupção

Dantas, Nahas e Pitta antes de o STJ rasgar a Satiagraha
Saiu no Estadão, pág. A8:

“Justiça diz que houve corrupção em obra da gestão de Maluf e Pitta”

“Conclusão, referente à construção da Avenida Água Espraiada, consta de sentença que condenou assessora financeira”.

A bancária Rachelle Abadi foi condenada a seis anos de reclusão, por lavar o dinheiro do “esquema de corrupção montado na Prefeitura de São Paulo na gestão do prefeito Paulo Maluf, durante as obras de canalização do córrego da Água Espraiada.”

É o que diz a denúncia do Ministério Público que o Juiz Federal Marcio Catapani acolheu.

Maluf não é réu no processo, porque ele tem “foro privilegiado”, como deputado federal (o terceiro mais votado em São Paulo).

Celso Pitta, já morto, teria enviado dinheiro para Nova York, a Suíça e um paraíso fiscal da Inglaterra “por meio de sofisticados esquemas financeiros … durante os quatro anos em que ficou à frente da Secretaria de Finanças (1993-1996) e durante o mandato de prefeito, notadamente recursos derivados da construção da Avenida Água Espraiada”.
Navalha
Como se sabe, Pitta foi preso na Operação Satiagraha, pelo ínclito delegado Protógenes Queiroz, na edificante companhia de Naji Nahas e a do passador de bola apanhado no ato de passar bola, Daniel Dantas (clique aqui para ver o video do jornal nacional que comprova a “passagem” de bola.)
Nahas, Pitta e o passador de bola foram devidamente algemados, no tempo em que a Polícia Federal era Republicana e antes que o Supremo tivesse decidido acabar com a “espetacularização” da prisão de quem não fosse preto, pobre e p…
(Para esses, qualquer espetáculo vale !)
(Clique aqui para ler sobre a vitória deste ansioso blogueiro em ação que contra ele moveu Naji Nahas.)
A Avenida Roberto Marinho foi, antes, Avenida Água Espraiada.
Ela é a “avenida mais cara DO MUNDO !”.
O quilômetro da Avenida Roberto Marinho saiu mais caro que um quilômetro do túnel submarino que liga a Inglaterra à França.
Ela se chama “Roberto Marinho” por decisão da prefeita Martha Suplicy, do PT de São Paulo.
São Paulo é a única metrópole brasileira que não tem uma Avenida Presidente Vargas.
Em São Paulo, a ponte espraiada “Seu Frias” leva à Avenida Roberto Marinho.
É capital nacional do PiG (*) !




Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
*PHA

Miguel Nicolelis diz o que pensa sobre o jornalismo da Folha

A notícia da Falha:

Acesso a equipamentos de pesquisa provoca cisão entre cientistas
Claudio Angelo - Reinaldo José Lopes
Um casamento que na década passada prometeu revolucionar a ciência brasileira terminou na segunda-feira (25), com um dos cônjuges literalmente pegando suas coisas e se mudando.
Os neurocientistas Sidarta Ribeiro e Miguel Nicolelis, cofundadores do IINN (Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra), estão "divorciados".
Na manhã de ontem, Ribeiro saiu do instituto com um caminhão carregado de equipamentos científicos, como centrífugas e computadores.
O material pertence à UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e foi requisitado pela reitora, Ângela Paiva Cruz, para suprir o recém-criado Instituto do Cérebro da universidade, liderado por Ribeiro.
De Mudança
Professores da UFRN que compõem a equipe científica do IINN vão deixar o instituto. Dos dez membros da equipe científica listados no site do instituto, só Nicolelis e o chileno Romulo Fuentes vão ficar.
Ribeiro pediu à Finep (Financiadora de Estudos e Projetos, ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia) que transfira para a UFRN aparelhos comprados pelo instituto por R$ 6 milhões, como um microscópio caríssimo, encaixotado há seis meses.
Segundo a Folha apurou, a cisão foi causada por divergências sobre a gestão do instituto, nas mãos de Nicolelis. O professor da Universidade Duke (EUA) preside a Aasdap (Associação Alberto Santos-Dumont), entidade privada que toca o instituto em convênio com a UFRN.
Apesar da parceria, ele teria limitado o acesso de alunos e professores da universidade aos equipamentos do IINN, irritando Ribeiro.
A gota d'água aconteceu em junho, quando Ribeiro, escolhido por Nicolelis para ser o primeiro diretor do IINN, em 2005, foi convidado a desocupar sua sala e a deixar de usar a garagem do instituto.
Patrimônio
Procurado pela Folha, Ribeiro não quis comentar a briga, mas disse que quer passar todos os equipamentos do IINN bancados com verba pública à gestão pública. "Os pesquisadores da Aasdap poderão ter acesso a tudo."
A reitora Ângela Paiva confirma que mandou retirar os equipamentos, mas nega a ruptura. "Estamos trabalhando com o Miguel Nicolelis para resolver o conflito."
O pesquisador da UFRN Sérgio Neuenschwander, que acaba de voltar ao Brasil para trabalhar no IINN após 23 anos no Instituto Max Planck, na Alemanha, tem uma visão diferente: "O Nicolelis contribuiu imensamente, mas a gestão dele foi muito destrutiva. Não tem volta."
Neuenschwander é um dos proponentes originais do instituto. Em 1995, ele, Ribeiro e Cláudio Mello, hoje na Universidade de Saúde e Ciência do Oregon (EUA), idealizaram uma forma de repatriar neurocientistas brasileiros.
O projeto ganhou forma após Nicolelis assumir sua liderança. Ele bancou a criação da Aasdap com US$ 450 mil do próprio bolso e obteve recursos do Banco Safra estimados em US$ 10 milhões.
A gestão público-privada, modelo usado nos EUA, daria mais agilidade à ciência, dizia Nicolelis.
* * *
Nota da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
A UFRN reafirma o seu compromisso de manter a parceria com o INN-ELS/AASDAP iniciada há oito anos e esclarece que não existe nenhum conflito institucional, senão algumas divergências pessoais de pesquisadores, antes colaboradores do INN-ELS/AASDAP. A REITORIA DA UFRN continua com a interlocução permanente para dar continuidade a essa parceria, com a conclusão do CAMPUS DO CÉREBRO, nesta área estratégica para o desenvolvimento da ciência brasileira. A REITORIA confia na superação de eventuais divergências e na construção do entendimento necessário à consolidação desse projeto institucional.
Natal, 26 de julho de 2011.
ÂNGELA PAIVA CRUZ
REITORA DA UFRN
* * *
Nota de esclarecimento, AASDAP
A Associação Alberto Santos-Dumont para Apoio à Pesquisa (AASDAP), gestora do Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) continuam trabalhando em conjunto, visando concretizar o plano de criação do Campus do Cérebro em Macaíba. Ambas as partes não só mantém a parceria, como pretendem ampliá-la. O fato de haver ajustes administrativos não significa cisão.
Em relação ao grupo de pesquisadores da UFRN que está encerrando sua colaboração com os Centros de Pesquisa da AASDAP, nada impede que trabalhemos juntos no futuro.
A missão do IINN-ELS, de usar a ciência como agente de transformação social do nosso país, continua sendo cumprida, como atestam os mais de 1000 jovens atendidos em seus dois Centros de Educação Científica e os 12000 atendimentos anuais do Centro de Saúde Anita Garibaldi.
Os pesquisadores da equipe do IINN-ELS e seus colaboradores no Brasil, Estados Unidos e Europa mantém o cumprimento de sua missão científica.
São Paulo, 26 de julho de 2011
AASDAP
* * *
Nicolelis fala sobre o assunto no twitter
*comtextolivre

Qual é a diferença entre a imprensa internacional e a brasileira?

É curioso comparar alguns dos sites de notícias mais importantes do planeta com os principais aqui do Tupiniquim. Fiz isto domingo de manhã: 24 horas depois da Amy morrer; 48 horas depois do ataque terrorista na Noruega. A maior parte deles noticiava ambos os fatos. Mas enquanto os internacionais davam destaque para o assassinato das 92 pessoas, os brasileiros só falavam da falecida britânica, da homenagem dos artistas no Twitter, e outras coisas do tipo.
É pra pensar, não? É como se os veículos do mundo estivessem nos dizendo: É triste que uma inglesa morreu, mas não é um fato mais importante do que 92 outras mortes.
Veículos internacionais:
Veículos nacionais:
Saulo Mileti
By: B9
*comtextolivre

O antídoto ao fascismo é o exercício da democracia e a preservação da dignidade humana como vetor de políticas sociais. Só se abate o preconceito acreditando na igualdade.

Noruega ensina que racismo não pode ser visto como folclore

Velas e mensagens são deixadas na praia em frente à ilha de Utoeya, na Noruega. Ali e na capital, Oslo, foram mortas 76 pessoas em tiroteio e explosão de bomba
Se existe algo que o massacre na Noruega pode nos ensinar é que racismo, machismo e xenofobia não devem ser tratados como mero folclore.
Entre as palavras e as ações há um longo caminho, mas sempre pode existir alguém disposto a percorrê-lo.
Sarah Palin, candidata republicana a vice-presidente e musa do ultra-conservador Tea Party, dizia que a deputada democrata Gabrielle Giffords era um dos "alvos a serem abatidos" na política norte-americana.
Tratava-se de uma metáfora, mas um atirador em Arizona, a levou ao pé da letra. A tentativa de abater o alvo, uma das vozes contra a política hostil aos imigrantes, resultou em seis mortes em janeiro último, na cidade de Tucson.
Não há hoje quem não tema as possíveis consequências políticas de uma Europa economicamente em frangalhos - a lembrança da mistura depressão-fascismo do século XX ainda é suficientemente viva para suscitar este temor. Mas parece não ser o bastante para afastar a xenofobia, agora focada na repulsa ao Islã e a imigrantes que vem da África e Ásia.
A recente era da globalização só funcionou enquanto serviu como uma segunda colonização.
Os países periféricos foram instados a abrir seus mercados, homogeneizar suas normas, privatizar e internacionalizar suas empresas estratégicas, criando mercados alternativos ao já saturados no hemisfério norte.
Mas o mundo tornou-se global apenas em uma direção, pois as fronteiras voltaram a se fechar de forma ainda mais vigorosa, com a construção de grandes muros e o recrudescimento das leis de imigração - imigração esta que em outros tempos supriu com mão de obra barata, serviços que nacionais se recusavam a cumprir.
Pouco se pode fazer, é verdade, para impedir de todo ações repentinas de vingadores que se sentem representantes de uma nova cruzada, propondo salvar o mundo com toscas visões.
Mas estimular o discurso do ódio certamente não é uma delas.
O alarmismo com a fé diversa, o maltrato com o forasteiro e o diferente, o apego extremado a valores moralistas, são o caldo de cultura próprio para gerar ações excludentes, que tanto podem reverter em atentados quanto desembocar em políticas de Estado. Afinal, o que pode ser mais terrorista que o Holocausto?
Se a história se repete, como profetizava Marx, o receio é que nos abata mais uma vez como tragédia. Parafraseando Martin Luther King, parece ser o caso de nos preocuparmos tanto com o silêncio dos bons, quanto com o grito dos maus, este cada vez mais ensurdecedor.
O Brasil não vive o momento depressivo que se espalha pela Europa e Estados Unidos, fruto dos desvarios neoliberais, que maximizaram os mercados e o lucro e minimizaram as regulações.
Ao revés, vive anos de crescimento que resultaram em inesperada mobilidade social, mas isto também é motivo para cautela.
À incorporação de direitos civis a grupos minoritários, como homossexuais, instaurou-se uma brigada da moral, com forte apelo religioso. À incorporação ao mercado consumidor de uma classe emergente, recém-saída da linha de pobreza, levantou-se reação de quem se sente invadido em espaços até então exclusivos, entre faixas de automóveis e assentos de aviões. Ao pujante crescimento do Nordeste, esboça-se uma xenofobia de cunho separatista.
Aqui, como na Europa, devemos temer, sobretudo, aos que se propõe a nos higienizar ou recuperar valores tradicionais, que apenas remontam a mais exclusão.
O antídoto ao fascismo é o exercício da democracia e a preservação da dignidade humana como vetor de políticas sociais.
Só se abate o preconceito acreditando na igualdade.
Marcelo Semer é Juiz de Direito em São Paulo. Foi presidente da Associação Juízes para a Democracia. Coordenador de "Direitos Humanos: essência do Direito do Trabalho" (LTr) e autor de "Crime Impossível" (Malheiros) e do romance "Certas Canções" (7 Letras). Responsável pelo Blog Sem Juízo.
*comtextolivre 

QUANDO TERRORISMO DE DIREITA TORNA-SE APENAS "INSANIDADE"





O episódio do neo-nazista norueguês serve-nos de mais um exemplo do "modus operandi" da poderosa direita conservadora, que sabemos, atende por muitos nomes, neste mundo.
Senão vejamos, logo que o atentado foi perpretado, os principais veículos de comunicação do mundo se apressaram a condenar a Al Qaeda, e os terriveis islamitas pelo acontecido. 
Tivemos até uma pequena declaração do presidente americano dizendo-se preocupado com a nótoria expansão do "perigo terrorista".
Passadas algumas horas e então sabemos que o autor do atentado é branco, loiro, de olhos azuis e cidadão noroeguês. 
Além disto, filho de banqueiro, e pertencente a um grupo de extrema direita que se diz "europeu cristão".

Próximo passo?
.


PRIMEIRO ATO
O  terrorista de extrema DIREITA passou a ser chamado de insano.
Óbvio. Um insano não pode responder pelos seus atos, muito menos pelo pensamento de extrema-direita.
Já não era mais interessante colorir as matérias com a filiação partidária, raça, credo ou qualquer outro parâmetro do caucasiano agressor.
Agora a grande mídia inicia a "desconstrução" do indivíduo, que não mais é considerado um perigoso terrorista, mas, apenas mais um "maluco" seguidor de Hitler.
Tudo muito conveniente.
Rapidamente se retira da extrema-direita ariana européia a co-responsabilidade pelos atos do norueguês.

SEGUNDO ATO
Há de se assegurar ao mundo que o neo-nazista atuou sozinho, sem qualquer tipo de ajuda, humana, financeira ou seja qual for.
Deve-se afirmar que foi um ato de loucura localizado e solitário.
Entrevista-se algum "sociólogo" e outro "psiquiatra" que atestará a insanidade do terrorista e ponto final.

ENTÃO EU PERGUNTO?
Um único homem faz explodir um prédio público na Noruega, se desloca após até uma ilha e, calmamente caça um a um os ilhéus e os fuzila, para só então haver alguma reação?
É tão simples e fácil assim que um homem apenas execute todo este "projeto"?
Pergunto sabendo a resposta.
A grande mídia já fez seu trabalho. 
Abafou e impediu o aprofundamento da questão.

Fosse um islamita, um esquerdista, e teríamos uma série de reportagens e programas, didáticos, a respeito do perigo deste tipo de gente.
Seríamos lembrados de Stalin, Mao, Pol Pot, e todo o "terror  comunista". 
E encerrando os programas, a Coréia do Norte e Cuba.

Mas, como tivemos um atentado sanguinário de extrema-direita tal cuidado com detalhes não é interessante.

A América do Sul foi vítima de regimes totalitários sanguinários de extrema-direita - patrocinados pelos EUA - por meio século, mas não haverão programas especiais para compará-los com os extremistas europeus.

Amanhã, novos atentados e desrespeito às leis em nome da "pureza racial", "bons costumes" e Jesus Cristo serão novamente impetrados, com a plácida cumplicidade da mídia mundial, que fazendo-se de cega, quer que ninguém mais veja os rumos que o mundo toma.

A resposta da extrema-direita branca está dada.
Se as democracias caminham à esquerda, há de serem recolocadas no devido lugar.
À força.
Como de costume.
Não faltarão manchetes saudando a boa nova.
*miguelgrazziotin

Capitalismo mata

Via Brasil de Fato
Se o capital puder dispensar milhares de trabalhadores e deixá-los na sarjeta, fará isso sem nenhum problema
Vito Giannotti
A base do sistema capitalista é uma só: a exploração máxima dos trabalhadores e da natureza visando unicamente o lucro, ou seja, a multiplicação do capital nas mãos dos donos das empresas. O resto é conversa mole. Se o capital puder dispensar milhares de trabalhadores e deixá-los na sarjeta, fará isso sem nenhum problema. Uma empresa capitalista não é uma entidade filantrópica. Não tem nenhum objetivo social, humano, humanitário. Se puder acelerar o ritmo de trabalho até o extremo ela vai fazer. Quem morrer que morra. Há sempre milhões à espera de uma vaga.
Enquanto isso, iludidos ou enganadores falam de “responsabilidade social” das empresas. Outros fazem poesia com a tal “responsabilidade ambiental”. Balelas. Para qualquer capitalista não entra na contabilidade a saúde, a vida dos trabalhadores dentro ou fora da empresa.
A pesquisa da Confederação dos Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação (CNTA), junto com a UFRGS vem comprovar isso. Você sabia que em frigoríficos de cortar frangos, os trabalhadores têm que fazer até 90 cortes por minuto?
Vejam alguns dados da pesquisa.
A “vida útil” dos escravos que viviam na época de Zumbi dos Palmares (1655-1695) e trabalhavam nas lavouras de cana era de 20 anos. Hoje, os trabalhadores dos frigoríficos do Rio Grande do Sul têm uma “vida útil” em média é de apenas mais cinco anos.
O estudo mostra que 77,5% dos trabalhadores da indústria da carne sofrem de alguma doença relacionada ao trabalho. 96% precisam tomar medicação para suportar a dor. Mais: 99,5% dos 640 trabalhadores entrevistados dos frigoríficos de Capão do Leão, Bagé, São Gabriel e Alegrete são empregados de um mesmo grupo: o Marfrig, que se orgulha de ter 151 unidades espalhadas por 22 países.
É grande, sim, é verdade. Mas tão preocupado com a saúde e o bem estar de seus empregados, quanto os donos de escravos de séculos atrás. Prova disso é que 78% dos seus trabalhadores admitem sofrer dores constantes no corpo, principalmente nos ombros, braços, costas, pescoços e pulsos, causadas pelo esforço repetido feito por horas e horas, sem qualquer interrupção e em condições insalubres de frio externo e umidade intensa.
Os principais efeitos disso se revelam fora do ambiente de trabalho, quando as mãos ficam dormentes, os braços tremem e a dor aparece ao se fazer coisas simples como abotoar a camisa ou escovar os dentes. A pesquisa revelou que ao final de um dia de trabalho 43,9% sentem um “cansaço insuportável” que afeta o sono, causa depressão e prejudica a convivência familiar.

O “AUSTRALIANO” É ISRAELENSE E DE ULTRA/DIREITA – O NORUEGUÊS TEM OLHOS AZUIS E É LOURO

 

Laerte Braga
Um cidadão dos EUA fala no “sonho americano”. Afirma que esse “sonho” acabou. E explica. “É que antes a cenoura estava à nossa frente e imaginávamos poder alcançá-la. Hoje percebemos que isso é irreal”.
A idéia que a sociedade capitalista, num dado momento, propiciaria a todos uma ilha paradisíaca como a um xeque árabe – escreveu seu nome em sua “propriedade” em forma de grafite, com tal grandeza que pode ser enxergado do espaço – vai para outro espaço nada sideral.
O das nações controladas por mega empresas a serviço de interesses de fato terroristas, por um sistema financeiro sem entranhas tal a sua brutalidade, gerando seres mortos/vivos, sombrios, mergulhados em depressão gerada pelo medo, pelo pânico, propositalmente criado.
A Idade Média da Tecnologia. Os castelos encravados em suntuosas sedes de bancos e empresas vendidas diariamente no mundo das comunicações/alienação e o entorno que ainda teima em acreditar que a cenoura está à frente.
O fosso que separa barões e servos pode ser visto se comprado em longo prazo nas Casas Bahia ou na rede Walmart. Mas só visto. Chegar a ele nunca.
Rupert Murdoch nasceu na Austrália, é o principal acionista de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A, senhor das comunicações – no Brasil é sócio da família Marinho/GLOBO – tem o mundo na palma das mãos.
O terrorista é de ultra-direita e israelense. Ou seja, é cidadão de Israel. Trabalha com a agenda nazi/sionista, supera qualquer ficção, deixa SPECTRE criada por Ian Fleming para que James Bond pudesse combatê-la no chinelo.
Terrorismo, extorsão, vingança, assassinato, chantagem.
O expediente usado pelo tablóide inglês de Murdoch não se restringe a ele. É prática em todo o império do terrorista. Escutas telefônicas, invasão de mails, os ingredientes de sempre.
Foi assim que Murdoch e o terrorismo de Estado de Israel assumiram o controle do Legislativo dos EUA, da Casa Branca, do Judiciário nos EUA e montados em milhares de ogivas nucleares transformaram os muçulmanos em odiosos terroristas e palestinos especificamente em sangrentos e inferiores seres.
Deitam ramas pelo mundo afora. Não encontram fronteiras ou obstáculos em seu avanço. O IV Reich. Quem disse que Hitler estava errado ao prever que o Reich duraria mil anos?
O jornal VETERANS TODAY publica artigo perguntando “quem é de fato Rupert Murdoch?”
Mílton Temer, capitão de mar e guerra da Marinha do Brasil – posto na reserva pela ditadura militar –, ex-deputado, apresenta uma tradução do artigo do jornal britânico – VETERANS TODAY – em sua página no Facebook.
O poder devastador de Murdoch é pleno.
Um médium espírita de nome Gaspareto – chegou a ter um programa na televisão – pintava quadros (ou pinta ainda) que recebia em transmissão direta de grandes nomes da arte. Há um Monet em que Cristo tem olhos azuis, cabelos louros e a face ariana. Kardec não fez mais que – um homem sério – que transformar em palatáveis conceitos de religiões orientais a burguesia na Europa, num tempo em que o positivismo era a verdade absoluta. No Brasil inclusive, Benjamin Constant era um dos líderes da corrente entre nós e foi fundamental ao convencer o marechal Deodoro da Fonseca a ir às ruas proclamar a República.
Teria sido nosso primeiro ditador não fosse bem ou mal a figura de Floriano Peixoto.
O cidadão norueguês que matou mais de 70 pessoas lega ao mundo um manifesto pela pureza racial, instila o ódio aos muçulmanos, negros, deixa pegadas sobre o Brasil – um país acometido pela miscigenação racial – e bobagens e mais bobagens em não sei quantas páginas.
Seus seguidores no Brasil estão convocando manifestação para o dia primeiro de agosto contra “desmandos” do governo (eleito pela vontade popular) e tomam como bandeira o auxílio reclusão. Devem sair com a suástica à frente das marchas com cheiro de cansei.
Essa gente, o norueguês, os que querem protestar no Brasil, não tolera democracia, mesmo que a nossa seja apenas um simulacro daquilo que se conceitua com do povo, para o povo e pelo povo.
Aqui é dos banqueiros, para os banqueiros, pelo banqueiros.
Trazem consigo o espírito Bolsonaro, uma aberração política que teima tentar manter viva a era das torturas e das barbáries da ditadura militar.
Como ficam os sócios e dependentes de Murdoch aqui no Brasil que insistiram em atentado praticado por grupos muçulmanos?
Os cruzados, em nome de Cristo, destruíram tudo o que encontraram pela frente para não deixar vestígios de impurezas. Só a deles. Os mouros ocuparam parte da Europa durante séculos e nenhum monumento cristão foi destruído.
“Aceito o Cristo de vocês, mas não aceito o crisitianismo”. Afirmação de Mahatma Ghandi a um jornalista inglês.
Israel é o centro irradiador desse tumor terrorista que varre o mundo. Um estado inventado pelas grandes potências ao fim do último conflito mundial numa espécie de mea culpa, na verdade, um enclave facínora para manter o controle sobre os povos árabes e o petróleo.
São criminosos em si, por si e historicamente.
Adoram bezerros de ouro e substituíram a tábua de dez mandamentos de Moisés pelo juros.
Foram colaboradores do nazismo – Ben Gurion considerado o fundador de Israel –.
Começam a deitar tentáculos nazi/sionistas pelo mundo afora e são donos de boa parte do Brasil, sobretudo a indústria bélica.
Murdoch é um dos senhores da irracionalidade nazi/sionista.
Há dias, num filme que assisti, um dos personagens se declara “deus”. Com o revólver à testa de uma vítima diz pomposamente – sou “deus”, aqui, tenho o poder da vida e da morte”.
O conglomerado terrorista ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A é isso. Com as bençãos de Bento XVI a proteção celestial de João Paulo II, o beato.
Murdoch tem olhos e ouvidos em todo o mundo e alguns deles postos em nosso País via GLOBO, organização criminosa que chamam de empresa de comunicações.
É a ficção superando a realidade. A barbárie triunfando.
Os rotos politicamente querem marchar no dia primeiro de agosto. São fétidos sobreviventes da ditadura militar. Zumbis aos quais vai se abrir a porta do curral, ou das celas.
FHC deve ir à frente, é uma sugestão já que o mau caratismo é a regra desse fascismo a la Luciano Huck (o da casa ilegal legalizada).
ÊÊÊÊÊÊÊÊÊ Boi. Preste atenção nas palavras de ordem do assassino Brilhante Ulstra – esconde-se atrás da saia da mamãe anistia na covardia dos torturadores –. Um dois três o norueguês é nosso rei.
Cambada de pulhas vigiados pelo grande irmão, servis aos grande irmão.
O israelense Rupert Murdoch é o inimigo público número um das liberdades democráticas. E Israel o tumor gerado no ventre do imperialismo. A criatura hedionda que se transforma em poder maior que o dos criadores.
Na esteira do acordo firmado pelo STJ – SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA – um ministro (é aquele tribunal que pegaram um vendendo sentenças a um milhão cada) validou a decisão que permite trabalho escravo. O acordo que falo é o assinado entre o presidente nazi/sionista do tribunal (o tal que demitiu o funcionário que estava atrás dele na fila do caixa eletrônico) e o Banco Mundial.
Senhoras e senhoras os navios negreiros estão de volta e entram em suas casas pela televisão com direito a dentes brancos e a beber água gelada no milagre capitalista chamado Colgate (com patrocínio de dentistas sem ética profissional), ou aquele que limpa o vaso sanitário dez vezes melhor que outros produtos.
Você e nem ninguém nasceu para lavar vasilhas depois do jantar. A Brastemp finge que faz para você (fica tudo sujo do mesmo jeito). Nasceu para ir às ruas adorar o tal bezerro de ouro. A sede agora é em Tel Aviv, capital do terror.

terça-feira, julho 26, 2011

Itaú furta R$ 245 milhões de clientes

Por Antônio Mello, em seu blog:

Itaú lucra R$ 16,3 bilhões, demite mais de 7 mil, furta R$ 245 milhões de clientes do Rio e diz que é "Feito para Você".

Antes que o poderoso banco envie seus advogados para me processar, esclareço que uso o verbo furtar no sentido que lhe dá o dicionário Aurélio:

Apoderar-se de (coisa alheia móvel); subtrair fraudulentamente (coisa alheia); roubar.

É disso que o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ) acusa o Itaú, e também o Santander e o HSBC.


Renato Rovai: CQC, Band, Marcelo Tas e a liberdade de imprensa

 

O jornalista Mauricio Stycer revela no UOL que o programa “CQC”, comandado pelo Marcelo Tas, censurou a entrevista do jornalista Jorge Kajuru nas críticas que este fez a Ricardo Teixeira, ao governador Marconi Perillo e a apresentadora Luciana Gimenez.

Por Renato Rovai, em seu blog

Esse programa chamado CQC é comando pelo jornalista Marcelo Tas, que vive atacando a falta de defesa da liberdade de imprensa na casa dos outros, como no Congresso.

E que saiu de pau em cima dos blogueiros que foram entrevistar Lula porque, na sua opinião, o time era chapa branca.

Ficaria muito feliz em saber de tão impoluta figura o que ele considera o que o seu programa fez com Kajuru? Se não é censura qual o nome que o lustroso jornalista dá a isso?

A defesa seletiva da liberdade de imprensa é um dos critérios que transforma algumas pessoas apenas em humoristas, não em jornalitas.

PS: Por meio de sua assessoria de imprensa, a Band informou que “o CQC grava muitas horas por semana e nem tudo que é gravado vai para o ar.” (Esclareço que isso não é uma piada da Band nem do CQC. O comunicado é sério.)

Band vetou críticas a Ricardo Teixeira em quadro do "CQC"

Por Mauricio Stycer, no UOL

Convidado do “CQC” a dar entrevista para o quadro “Resta Um”, o jornalista Jorge Kajuru fez críticas duras, como de hábito, ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira, mas a Band vetou a exibição de suas palavras.

Segundo o UOL Esporte apurou, a emissora inicialmente vetou a íntegra do quadro, realizado pelo repórter Oscar Filho. Depois de alguma negociação interna, foram cortadas as menções a Teixeira, à apresentadora Luciana Gimenez e ao governador de Goiás, Marconi Perillo.

No lugar de fazer comentários sobre dez personalidades, como usualmente ocorre no “Resta Um”, Kajuru falou apenas sobre sete pessoas no quadro exibido na noite de segunda-feira (18). “Cortaram 100% do que eu disse sobre o Teixeira, sobre a Luciana e sobre o Perillo”, protesta o jornalista.

“Acho engraçado ver um programa como o ‘CQC’, que reclama tanto em Brasília da falta de liberdade de expressão fazer exatamente isso comigo”, diz Kajuru.

A Band é, já há alguns anos, parceira da Rede Globo na exibição de partidas do Campeonato Brasileiro. A emissora carioca é dona dos direitos e os sublicencia para a emissora paulistana.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Band informou apenas: “O CQC grava muitas horas por semana e nem tudo que é gravado vai para o ar.”