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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, junho 16, 2012

Cachoeira seguirá preso devido outro mandado

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) informou hoje (15), por meio da assessoria, que o empresário goiano Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, não pode ser solto. Segundo o MP, segue valendo um mandado de prisão resultante da Operação Saint-Michel, que apurou fraudes na área do transporte público no Distrito Federal.

Preso desde 29 de fevereiro, Cachoeira conseguiu um habeas corpus, nesta sexta-feira (15), do desembargador Fernando Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1). O magistrado entendeu que não há mais motivos para manter o empresário preso devido à Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que investigou um suposto esquema de corrupção, tráfico de inflência e exploração ilegal de jogos no Centro-Oeste.

A Operação Saint-Michel foi iniciada no Distrito Federal, com material apurado na Operação Monte Carlo, quando o grupo de Cachoeira foi investigado por suspeita de fraude na licitação que selecionou o operador do sistema de bilhetagem eletrônica do sistema de transporte coletivo do DF. A operação, do MPDFT e da Polícia Civil do Distrito Federal, foi deflagrada em abril e resultou na prisão do diretor da Delta Construções no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, entre outros envolvidos no caso.

 (Agência Brasil)

UM SILÊNCIO ENSURDECEDOR




Cesare Battisti: até o Mino Carta quer o fígado dele

O Brasil já deu asilo a ex-ditadores e golpistas de direita, como os portugueses Marcelo Caetano e António Spínola e os generais paraguaios Alfredo Stroessner e Lino César Oviedo; e a esquerdistas como o ex-padre colombiano Olivério Medina, representante das Farc no Brasil; e a Cesare Battisti, ex-militante da esquerda armada italiana nos anos 1970. Mas a mídia só fez escândalo no caso deste último – até o Mino Carta saiu em defesa da posição do governo italiano. Por que raios? Às vezes há menos coisas entre o céu e a terra do que imagina nossa vã filosofia...

Abaixo, um texto do Paulo Moreira Leite – o único, até agora, a tratar do assunto:  

E a turma anti-Battisti vai protestar?

Confesso nunca foi um fanático pela causa do Cesare Battisti, aquele militante da extrema-esquerda italiana que foi condenado por terrorismo na Itália e, após muita polêmica, recebeu autorização para residir no Brasil. Minha opinião é que era possível encontrar argumentos contra e favor do asilo.
Mas o debate cansou pelo tom eleitoral-politizado. Agora, um senador boliviano chamado Rocha Pinto decidiu pedir asilo no Brasil. No momento, ele se encontra internado na Embaixada. O Itamaraty disse sim e só aguarda pelo salvo-conduto do governo Evo Morales para autorizar sua viagem ao Brasil.
Estranho que até agora a campanha anti-Battisti não tenha se manifestado. A folha corrida do senador, a se acreditar no que diz o governo boliviano, não é pequena. Inclui acusações de corrupção, assassinato, massacre de camponeses e vai por aí. Mesmo assim, aquela turma que chegou a tentar assustar os brasileiros diante de uma possível reação do Silvio Berlusconi, que seria capaz de interrromper a bunga-bunga de sempre para aplicar outro tipo de retaliação, permanece em silêncio.
Por que? Porque interessava usar Battisti para apontar, em Lula, uma suposta conivência com terroristas. Apenas isso. Considerando o passado de Dilma…
Eu acho que o governo brasileiro faz bem em dar asilo ao senador boliviano, por mais que isso desagrade a Evo Morales, vizinho e em certa medida, aliado.
É a tradição brasileira. O país já abrigou ditadores e até nazistas fugidos. Por que não iria dar asilo a um senador acusado de corrupção? O caso Rocha Pinto tem essa utilidade. Ajuda a mostrar que a decisão de manter Battisti no país foi acertada. Concorda?
*militânciaViva 

A CRISE DA RAZÃO E A DESTRUIÇÃO DO MUNDO




Grandes pensadores, e não apenas os sacerdotes menores, recorrem ao mito de Adão, a fim de associar o fim da inocência ao pecado. Uma teologia mais alta repelirá a idéia ortodoxa: Deus, existindo, não criaria seres dotados das sementes da inteligência para serem parvos. Ao dotá-los da mente, dotou-os, naturalmente, da dúvida e da busca da verdade. Da busca da verdade, ainda que não do encontro desta mesma verdade
A verdade absoluta, como todas as idéias que ocupam a inteligência do homem, é uma categoria de fé. Apesar da advertência de que só ela nos libertará, nunca a teremos, a não ser cada um de nós em sua própria fé. Aquilo em que cremos – mesmo a dúvida - é a nossa verdade.
Em todos os tempos, convivemos com o conflito entre os grandes pensadores e os reitores das sociedades políticas. O poder – e a tese se alicerça nos fatos históricos – sempre esteve associado ao medo, à loucura e à fome do ouro. Cabe, assim, aos que pensam, moderar os desatinos dos poderosos e – quando a situação de insensatez chega ao insustentável – favorecer o retorno à normalidade. Esse retorno se faz com as revoluções, não necessariamente sangrentas. 
Andrea Mantegna San Girolamo nel Deserto
Na visão de Vitor Hugo – e a citação é sedutora – o poder muitas vezes se sustenta em ficções rendosas, e a tarefa da revolução é a de promover o retorno da ficção à realidade.
A realidade está submetida à necessidade, que é a grande legisladora, e que atua, de tempo em tempo, para corrigir os seus desvios, ou seja, restituir o real ao campo do necessário. É assim que podemos pensar um pouco na questão chave de nossos dias, a da preservação da vida na Terra.

Uma inteligência do Universo, se houvesse alguma além dos homens – mesmo sendo a divina – talvez chegasse à conclusão de que a espécie humana perdeu a sua razão de ser. A mente dos homens – seu atributo maior – abandonou a sua razão essencial, que era a de contemplar o mistério do universo, tanto nas grandes constelações e galáxias, como no vôo de um inseto e buscar o seu sentido. Ao contrário, vem pretendendo fazer do Universo um submisso servidor.

O homem não convive mais com o mundo, mas o agride com a plena consciência do crime. Ele pode, e deve, usufruir dos bens do planeta, mas não destruí-los, sem que se destrua a civilização que conhecemos. Há uma razão para que a visão estética do mundo e a construção de planos mentais se reúnam no vocábulo grego teoria, contemplação. Conciliar a contemplação do mundo com o projeto, que transforma o homem em criador e êmulo da natureza, é associar a idéia do desígnio, de Prometeu, à da esperança, de Epimeteu.

Há quarenta anos que a comunidade internacional se reúne periodicamente, para discutir o estado do planeta. Este Jornal do Brasil, ao noticiar a Primeira Conferência do Meio Ambiente, realizada em Estocolmo, em 1972, deu às matérias um titulo geral que continua válido: A Terra está doente. A agressão continua, até mesmo no simulacro de providências, que agravam o problema, em lugar de resolvê-lo, como as ONGs e os protocolos daqui e dali, para iludir os bem intencionados e fazer a fortuna dos espertos.

A ciência em pouco tem contribuído para resolver o problema. Ao contrário, as grandes descobertas científicas, sobretudo as do campo da química e da bioquímica, têm agravado o quadro de caquexia geral do planeta – como é o caso dos defensivos agrícolas e da engenharia genética, com as sementes transgênicas. As multinacionais do agronegócio, que criam sementes transgênicas e agrotóxicos assassinos, se associam aos gananciosos produtores de grãos, senhores de vastas extensões de terras férteis.
Esses empreendedores, se optassem por uma agricultura mais racional, teriam, segundo alguns especialistas, mais retorno econômico e preservariam o solo, as águas, o meio ambiente, enfim, o futuro. Um exemplo da insensatez da tecnologia capitalista na produção rural é o caso da superprodução de leite na Europa, com vacas alimentadas com proteínas vegetais - como a soja - importadas dos paises em desenvolvimento. Com o excesso, produzem leite em pó, que é depois reconstituído para alimentar os bezerros – e liberar mais leite para o mercado, ou seja, para a superprodução e o retorno aos bezerros. É o lucrativo ciclo da insensatez.

A razão capitalista impede que esse leite possa salvar da morte milhares de crianças na África. É provável que nessa razão prevaleça a idéia dos clubes de blidelberg do mundo (que são vários) de que o planeta será muito melhor e mais saudável sem os pobres.
Entre outras formas de tornar impossível a sobrevivência dos homens e de outras manifestações de vida no planeta, encontra-se, em primeiro lugar, esse modelo de produção de nossos dias, que se revela no prefixo trans. É um recurso da tecnologia, como tantos outros, para servir ao lucro imediato, à fome do ouro, a que se refere Lucrécio.

A Conferência que se abre no Rio não conduzirá a resultados realmente importantes se for movida pela idéia de que a ciência e os bons sentimentos poderão salvar o mundo. A questão é política, de poder. E enquanto o poder estiver, como está hoje, na mão dos banqueiros e dos grandes conglomerados industriais, que controlam as universidades, os laboratórios de pesquisas, os grandes meios de informação universal, e remuneram cientistas, tecnólogos e, sobre todos eles, os políticos e os policy makers, o planeta continuará a ser deliberadamente assassinado, em benefício de algumas famílias. Elas mesmas já desertaram da espécie humana e, em seu egoísmo doentio, vivem as ficções rendosas.
O mundo está à espera de que a necessidade imponha aos homens a ação imediata para o retorno à realidade, enfim, à normalidade, à solidariedade que salvará o planeta. E convém lembrar que norma, em latim, é a denominação do esquadro, que marca o ângulo reto, princípio imemorial das construções sólidas.

Castigo supremo: Cachoeira terá que manter distância de Veja


EM SUA DECISÃO, O DESEMBARGADOR TOURINHO NETO CONDICIONA A LIBERDADE DO BICHEIRO CARLOS CACHOEIRA AO FATO DE QUE ELE SE MANTENHA LONGE DOS JORNALISTAS POLICARPO JÚNIOR E EUGÊNIO BUCCI
16 de Junho de 2012 às 00:34
247 – Em sua polêmica decisão, que mandou soltar o Carlos Cachoeira, e que só não foi efetivada porque outra operação da Polícia Federal impede sua soltura, o desembargador Tourinho Neto listou diversas pessoas com quem o bicheiro, uma vez em liberdade, não poderá manter contato. Uma delas é o jornalista Policarpo Júnior, diretor da sucursal brasiliense da revista Veja. Outra, curiosamente, é o também jornalista Eugênio Bucci. Ex-presidente da Radiobrás, Bucci é também consultor do empresário Roberto Civita, dono da Editora Abril.

Miro Teixeira é sócio de advocacia que defende encrencados com a PF e CPI's


O deputado Miro Teixeira (PIG-RJ, ops... PDT-RJ), em movimento combinado com os holofotes da TV Globo retirou o foco da CPI que, talvez, já voltasse as atenções em breve para a questão da parceria Veja-Cachoeira, e fez estardalhaço com o "sigilo gastronômico" do dono da empreiteira Delta, Fernando Cavendish, ao preocupar-se mais com um almoço em Paris do que com o sigilo bancário da empreiteira, já quebrado.

Já dissemos aqui que amizades de políticos com empreiteiros sempre é coisa complicada, mas é insuficiente para dizer que um político é corrupto. Todo político influente conhece empresários. Cabe ao político impor limites a essas relações para não se submeter a interesses escusos.

Aliás, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) também é amigo de Fernando Cavendish e, estranhamente, ninguém o cobra por isso.

Voltando ao deputado Miro Teixeira, ele chegou a insinuar que quem encontrou-se em Paris com Cavendish, seria da "tropa do cheque", fazendo alusão a parlamentares que poderiam estar comprados pelo empreiteiro.

O problema é que se for para fazer ilações, Miro Teixeira também pode despertar suspeitas.

Charge do Dia



A presidenta Dilma recebeu no Planalto uma comitiva de atletas que vão disputar os jogos Olímpicos de Londes. Confraternizou e desejou sucesso



A TV Globo boicotou a notícia, numa desconsideração com nossos atletas brasileiros, por mero interesse comercial, já que uma emissora concorrente, a TV Record, é quem transmitirá os jogos com exclusividade.
*osamigosdopresidentelula

Aref é só a ponta do iceberg do propinoduto paulistano

 

 do Rovai
Durante entrevista coletiva concedida ontem, 14, o promotor Sílvio Marques, da Promotoria do Patrimônio Público e Social, afirmou que as investigações sobre o esquema de propina no Aprov (Departamento de Aprovação de Edificações) envolvem mais pessoas e empresas do que as mencionadas até agora. De fato, o enriquecimento ilícito do ex-diretor do Aprov, Hussain Aref Saab, é apenas o fio solto do novelo. Afinal, Aref, um peixe pequeno na hierarquia da administração municipal, teria conseguido montar um esquema tão perfeito que seus superiores na Secretaria Municipal de Habitação em nenhum momento desconfiaram de suas artimanhas? Você acredita nisso?
Hussain Aref Saab teria conseguido sozinho montar um esquema milionário de propinas dentro da Secretaria Municipal de Habitação? (Foto: Divulgação)
Aref é a ponta do iceberg deste escândalo que atinge em cheio a gestão Serra-Kassab. O promotor afirmou, na entrevista coletiva, ter interrogado um corretor de imóveis que disse ter vendido 35 imóveis para Aref. A maioria paga em dinheiro entregue em envelopes pardos contendo notas de R$ 100, R$ 50, R$ 20 e R$ 10. O promotor ainda declarou que Aref pediu 4 milhões de reais para liberar um empreendimento na Av.Faria Lima.
Em reportagem do jornal Folha de S.Paulo, uma ex-diretora financeira da Brookfield Gestão de Empreendimentos (BGE) disse que a multinacional pagou R$ 1,6 milhão em propina, entre 2008 e 2010, para obras no shopping Higienópolis e Paulista. Segundo ela, a proprina teria sido paga ao ex-diretor do Aprov e ao vereador Aurélio Miguel (PR). A despeito de Aurélio Miguel ter rompido com a base aliada de Kassab nas ultimas eleições para a presidência da Câmara, as denúncias que agora pesam contra ele são pesadíssimas e indicam que seu rompimento  diga mais respeito a “interesses contrariados” do que a “ideologia política”.
Shopping Higienópolis teria tido obras irregulares autorizadas depois de pagamento de propina (José Luiz Brandão / Flickr)
O fato é que a gestão Serra-Kassab tem como uma de suas maiores marcas o esquema “é bom para ambas as partes” que criou com  o setor da construção civil. Projetos de reurbanização, como o que acontece na Luz, acabam com a história da cidade em função da especulação imobiliária. E o mesmo ocorre em bairros como Pinheiros e Vila Madalena, que assistem a cada dia o trator de Kassab derrubar pequenas casas para dar lugar a grandes torres. Empreendimentos que estes bairros não vão comportar em suas ruas estreitas e que vão tornar um local aprazível em inóspito, além de piorar ainda mais o já  caótico trânsito local.
Manifestação contra a verticalização desenfreada de Pinheiros (Foto: Reprodução / Facebook)
O Ministério Público atualmente é o único canal de investigação destas denúncias, uma vez que a base aliada esvazia qualquer votação de convocação de servidores municipais e cargos de confiança para prestarem contas sobre escândalos (veja matéria do SPressoSP sobre essa tática). Um exemplo disso, foi quando o site SPressoSP escancarou nesta reportagem, por meio de depoimentos e documentos, o esquema de desvio de recursos públicos na Virada Cultural. Mais uma vez, a bancada governista derrubou toda tentativa de apuração na Câmara Municipal.
E como estamos em tempo de Rio + 20 e Cúpula dos Povos e este blogueiro já está no Rio de Janeiro para cobrir o evento e participar do Fórum Mundial de Mídia Livre nunca é muito lembrar que o Partido Verde, que grita contra o governo federal, em algumas questões ambientais nas quais até tem razão, em São Paulo está a frente da Secretaria do Verde e não diz nada sobre essas ocupações absurdas do espaço público.
Aliás, este PV de São Paulo consegue levar à cidade a erguer o bizarro troféu de ser uma das piores do planeta no quesito coleta seletiva. Apenas 1% do lixo produzido em São Paulo é coletado seletivamente.
Muita água ainda vai correr por baixo desta ponte construída pelo esquema de propinas do Aprov. E se algo mais do que a ponta do iceberg emergir, podem anotar. Peixe graúdo, bem graúdo, vai aparecer neste esquema.
*GilsonSampaio

Cuba é uma merda: ONU destaca a eliminação da transmissão materno-infantil do vírus da AIDS.

Cuba produz seis medicamentos anti-retrovirais e continua a investigação no sentido de mais eficazes medicamentos e vacinas.
Cuba na segunda-feira apresentou suas conquistas na luta contra o VIH/SIDA e saúde, apesar do bloqueio dos Estados Unidos, que impede o acesso a novos medicamentos e tecnologias, relatou Prensa Latina. Na ilha já foi removida a transmissão materno-infantil do HIV, enquanto ele está sob o controle da infecção pelo sangue, explicou o representante permanente adjunto de Cuba para as Nações Unidas, Oscar González de León.
Falando em uma sessão da assembleia geral relativa à luta contra este mal, o diplomata sublinhou a baixa prevalência de VIH entre população da idade 15-49, mulheres grávidas e pessoas com doenças sexualmente transmissíveis. Ele explicou que em Cuba há um programa Multisectorial de prevenção e controle no campo e serviços médicos gratuitos são garantidos para toda a população. Há acesso universal à terapia anti-retroviral e é garantido o direito ao emprego, salário total, diferenciados alimentos e pleno exercício dos direitos políticos e sociais das pessoas infectadas.
“Cuba produz seis medicamentos anti-retrovirais e continua a investigação no sentido de medicamentos mais eficazes e uma vacina,” disse o representante cubano. González de León, disse que, para Cuba, o gozo do mais alto padrão atingível de saúde física e mental é um direito humano fundamental e inalienável de todos os seres humanos. Não importa a nacionalidade, raça, sexo, crença, religião, orientação sexual ou qualquer outro pretexto disse para justificar a discriminação e acesso a direitos de saúde, observou ele.  Ele disse que esses direitos tem um amplo apoio jurídico em Cuba e sua realização prática é ampla, apesar dos recursos limitados do país e o bloqueio económico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra a Ilha. Ao mesmo tempo, ele salientou que a ilha ajuda a outros países do terceiro mundo no domínio da saúde, no presente existem 868 38 mil profissionais de saúde.
Além disso, mais de 14 000 estudantes de 122 países têm se formado na escola latino-americana de medicina e outros programas de estudo. Estima-se que os progressos em todo o mundo na luta contra o VIH-SIDA são inadequados e condenou o estigma, a discriminação e a desigualdade entre os sexos como obstáculos ao acesso universal à prevenção, tratamento e cuidados aos pacientes e suas famílias. Contra tudo isto  ele exigiu erradicar a pobreza extrema e a fome, promover a igualdade entre os sexos e a emancipação das mulheres e garantir o direito à educação e a saúde de todas as pessoas e educação sexual para adolescentes e jovens.  Ele apontou que os esforços dos países do Sul para atingir os objectivos do desenvolvimento do milênio, incluindo a saúde, serão praticamente anulados apesar de vontade política para os concretizar.
*GilsonSampaio