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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, setembro 12, 2014

'Pastor' Silas Malafaia Convoca para descer o porrete em gays:


Silas Malafaia RASGA o PLC122 (projeto que criminaliza a homofobia) e público de 50 mil o aplaude e delira com tal ato:
https://www.youtube.com/watch?v=1iCq_5HOO_8
'Pastor' Silas Malafaia manda 'Baixar Porrete' em Homossexuais:https://www.youtube.com/watch?v=1N1pVv2O5rg
Ministério Público cobra retratação de 'pastor' Malafaia, que defendeu "baixar o porrete" em gays:
http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2012/02/16/mp-cobra-retratacao-de-pastor-malafaia-que-defendeu-baixar-o-porrete-em-gays.htm

Se você não acredita que Malafaia disse para baixar o porrete em gays, assista
*RosangelaBasso

Quem se abstêm de combater pelos direitos civis no Brasil leva água ao moinho do fascismo.



1948095_280639718769567_8783289246558752228_n“Se eu fosse querer parar o jogo a cada vez que me chamassem de macaco ou crioulo, todos os jogos iriam parar. O torcedor grita mesmo”. 
Essa frase foi proferida por Edson Arantes, outrora conhecido como Pelé, em entrevista no dia 10 de setembro. É uma frase que tem um claro objetivo: naturalizar o racismo e a repressão ao negro, pregando a resignação. Foi uma frase emitida na mesma semana em que a agressora do goleiro Aranha, Patrícia Moreira, percorreu os principais programas de auditório da TV da família Marinho, se fazendo de vítima.
O objetivo maior é propagar o medo. Neste 11 de setembro, um Centro de Tradições Gaúchas – CTG da cidade de Santana do Livramento – RS que realizaria a celebração de um casamento coletivo onde um dos casais é gay, foi incendiado após ameaças. Outra casal gay desistiu da cerimônia em virtude das ameaças.
No dia 10 de setembro, na região metropolitana de Goiânia, o jovem João Antonio Donati, de 18 anos, foi sequestrado, torturado, teve as duas pernas e o pescoço quebrado e morreu como resultado da tortura. Os assassinos deixaram em sua boca um bilhete: “Vamos impedir que essa praga se espalhe”. O crime de João Antonio era ser gay.
Quase sempre, um novo Amarildo desaparece nas mãos da polícia militar. No dia 29 de Agosto, foi o jovem Davi da Silva, 17 anos, morador do bairro Benedito Bentes, em Maceió – AL. Sua mãe declarou: “Não sei mais o que fazer, nem a quem recorrer. Meu filho morava comigo e era a única companhia que eu tinha. Sei que ele estava errado quando foi abordado pelos policiais, porque estava com maconha, mas a função da polícia é prender, e não fazer com que uma pessoa desapareça deixando a família aflita.”
Negros, gays, moradores da periferia vivem sob o medo e a polícia e a mídia querem que eles se resignem, se escondam e se enquadrem na “moral e bons costumes”. Há os que comemoram tantas mortes e violência, dizendo que isso é normal. Mas há, também, os que olham para o lado e fingem não ver, abrindo mão de lutar de maneira resoluta contra o racismo, o machismo e a homofobia.
A verdade é que o clima de negação dos direitos civis mais básicos, somado ao medo e à resignação social são o melhor caldo para o desenvolvimento do fascismo. O fascismo ganha a consciência de grande parte da sociedade quando consegue convencer que a solução para os problemas sociais é prisão, repressão, perseguição e ordem, quando, muito pelo contrário, o Brasil só poderá resolver seus problemas com mais direitos, igualdade social e liberdade de organização e expressão.
Quem se abstêm de combater pelos direitos civis no Brasil leva água ao moinho do fascismo.
Jorge Batista, São Paulo

*AVerdade

defendendo as ideias da classe média e dos ricos, ideias que em vários sentidos vão prejudicá-lo no futuro



Quando eu criei esse termo eu pensava muito especificamente em um tipo de indivíduo bastante comum em nossa sociedade, aquele que é pobre, porém, acredita nos conceitos e princípios produzidos pelas elites para justificar as desigualdades como algo natural. É um tipo de pessoa que se acha da elite e pensa que logo irá melhorar de vida, que aquela sua situação é passageira e que as causas sociais de seus problemas vem não da exploração, mas da quantidade de conquistas conseguidas pelos sindicatos e pelos direitos humanos, que atrapalham o andar natural das coisas e não o deixa sair da pobreza. Trata-se de um tipo de indivíduo tão colonizado culturalmente que ele pensa pela lógica daquele que lhe causa a condição de pobreza e se vê espelhado nesse, se tornando distante de sua própria condição social, que para ele é uma questão meramente momentânea. Ele arraiga em si todo o discurso das elites e o corrobora, se vendo como parte integrante daquele grupo social, como superior aos demais pobres que vivem ao seu redor e que possuem as mesmas condições que ele.

Em outras palavras, é um indivíduo que mesmo sendo pobre, sendo de origem humilde, se acha superior aos demais a sua volta, se acha mesmo um indivíduo especial, que tem mais capacidade de raciocínio, que tem maior censo crítico e, ao mesmo tempo, corrobora todos os discursos da direita e costuma ter aversão ao povo e a tudo o que é do povão, a tudo o que é popular. Ele valoriza coisas estrangeiras como as músicas, filmes, cultura, acha o Brasil e o restante do terceiro mundo um lugar ruim, patético, que não é sério, sempre comparando esses lugares com países como o Canadá, Eua, Suécia, Suíça e outros países, não levando em conta o processo que fez esses países se desenvolverem e nem os processos históricos da produção da sociedade brasileira.

Esse indivíduo também tem um grande ódio para com os movimentos sociais, com as esquerdas e crê em uma meritocracia em que basta que o indivíduo se esforce para conseguir tudo o que deseja, como se não houvesse qualquer tipo de desigualdade e de diferença de oportunidades entre o filho de um gari e o filho de um médico. No fim das contas ele se acha superior aos demais, se vê como um pobre que logo irá vencer na vida ou que ainda não venceu devido às implantações de cotas e de coisas do tipo, o que estaria barrando a sua ascensão.

O termo foi inspirado em um personagem clássico do seriado mexicano Chaves, muito popular no Brasil. Esse personagem, Dona Florinda, vive de aluguel em um pobre cortiço, sobrevivendo com o filho da pensão deixada pelo seu marido, que morrera no exercício do ofício de marinheiro. É uma senhora que passa boa parte do dia ocupada com os seus afazeres domésticos, principalmente estendendo roupa no varal comum da vila (onde ocorre a maior parte das cenas da série). Ela usa rolinhos na cabeça e um vestido simples, com um avental. Mesmo vivendo nessas condições, ela se entende como uma pessoa da alta sociedade, debocha e se desfaz das pessoas que moram ao seu redor por se entender como parte da elite e ensina isso ao seu filho, usando muitas vezes uma frase clássica dita ao seu filho: “Não se misture com essa gentalha!”.

No Brasil há muita gente com uma forma de pensar muito semelhante, o que eu comecei a chamar de Complexo de Dona Florinda. Trata-se de pessoas de origem pobre e que ainda vivem em certo grau de pobreza, mas que abominam as pessoas ao seu redor, se entendem como diferentes, se acham mais inteligentes, mais estudadas, (quase nunca são realmente mais estudadas, mesmo assim se julgam mais instruídas), superiores, com uma compreensão mais clara do mundo.

Eles entendem as pessoas ao seu redor como ignorantes e manipuláveis. No caso do Brasil, muitas vezes ainda existe a questão “racial”, ou seja, o indivíduo ainda se entende como branco, mesmo que seu rosto no espelho mostre outra coisa.

Então, para se diferenciarem eles adotam o discurso da elite, para serem como a elite, para se sentirem como a elite. Passam a concordar com os pensadores da elite, com os jornais, jornalistas e revistas que as elites possuem e passam a dizer o mesmo discurso das elites e a votar nas elites. Não é por acaso que vemos alguns pobres contra o bolsa família, contra o Prouni, contra o Fies, contra o Minha Casa, Minha Vida, para não falar em outras questões, ao mesmo tempo em que acham uma boa medida as privatizações, desejam pena de morte e adoram criticar qualquer medida que tenha por objetivo dar oportunidade aos mais pobres.

Esse é o complexo de Dona Florinda, uma situação em que o pobre passa a pensar como o rico, defendendo as ideias da classe média e dos ricos, ideias que em vários sentidos vão prejudicá-lo no futuro, que vão tirar seu emprego, a sua bolsa de estudos ou a de seu filho, que vão criar arrocho salarial exatamente para ele, que ganha salário mínimo. Mesmo assim ele continua, pois ele se entende diferente dessa situação. Por fim ele vota no rico e desenvolve um grande ódio a quem defende direitos iguais aos mais pobres.

Átila Siqueira é Historiador, Bacharel em História pela PUC-MG e Mestrando em História, pelo programa de pós-graduação em História da UFMG, na linha de História e Culturas Políticas.

http://brasilemdiscussao.blogspot.com.br/2014/09/criei-esse-termo-eu-pensava-muito.html

Quatro tuiteiros escrevem ao Blog do Mello sobre o processo movido por Aécio Neves contra 66 de nós




Publico a seguir depoimentos de quatro dos tuiteiros processados pelo candidato do PSDB à Presidência da República Aécio Neves. O meu publiquei aqui: Processo de Aécio contra 'tuiteiros' é pura incompetência, desprezo à liberdade de expressão e até possível vendetta.

Blog está aberto a outros dos 66 que queiram dar seu depoimento. Basta enviá-lo a meu e-mail, que vou atualizando a postagem. 


@turquim5

É com muita surpresa e indignação que repudio a volta da censura no Brasil, uma vez que discordo totalmente do que é alegado sobre o meu perfil, @turquim5, no Processo nº 1081839-36.2014.8.26.0100.

Informo ainda que já constitui advogado e este me representará, no sentido de exigir que as alegações caluniosas sejam comprovadas, o que eu tenho convicção de ser impossível, uma vez que são MENTIROSAS e, portanto, iremos atrás da justiça para que caibam as punições a quem, de alguma forma, quer me calar a todo e qualquer preço, inclusive passando por cima dos direitos e garantias fundamentais que são assegurados pela Constituição deste país.

Venho frisar que utilizo a rede social Twitter porque a entendo no sentindo amplo de rede social, que permite a explanação de meus ideias, o compartilhamento deles para com quem quer que seja e a interação de quem se identifica com ele. Estou na rede há mais de 5 anos,  sempre fazendo amizades e retuitando tudo que julgava conveniente, do mesmo modo que todos que estão na rede o fazem. Ratifico aqui, que nunca houve a utilização da rede com MÁ-FÉ ou intuito de prejudicar quem quer que seja. Comento sobre política sim, porque sou livre para fazê-lo. Todavia, como é de fácil verificação, comento sobre futebol, Olimpíadas, Copa do Mundo, esportes em geral e até sobre o clima me permito comentar. O Ministro Luis Roberto Barroso, durante o seminário “Justiça e Imprensa — Temas e Propostas”, discorreu sobre o tratamento da imprensa a pessoas públicas: “Quem aceita ter uma vida pública, fica exposto a todo o tipo de crítica e tem que conviver com isso com serenidade e grandeza.”
 
Jamais utilizei meu perfil para  caluniar o Senador Aécio Neves, o que eu faço é apenas comentar o que já é largamente disseminado na internetcomo um todo. Tudo o que eu falo, alguém na grande mídia já falou antes, como pode-se verificar no vídeo  do apresentador Danilo Gentili, visualizado por milhares de vezes no youtube . Tudo o que tuíto, eu cito fontes. Não me permito ser leviano com meus seguidores e jamais persegui a uma pessoa no singular. O que eu faço é defender o governo que me identifico, e isso me é permitido em um Estado Democrático de Direito. Já se passaram várias oposições desde que entrei na rede e nunca mudei meu comportamento por ser o opositor x ou y. Costumo informar a fonte daquilo que estou comentando, mesmo que isso não seja obrigação nenhuma minha.

Quanto às acusações, no mínimo cômicas, de que eu seria um robô ou de que receberia qualquer coisa em troca de minha militância, desafio qualquer pessoa a provar que eu ganho algo ou que algum dia já ganhei em troca do que tuíto e/ou discurso na minha vida pessoal.

Eu milito desde os 14 anos e nunca mudei de lado. Tenho convicção de que mereço, no mínimo, respeito.

Solicito, diante do exposto, que o Twitter Brasil mantenha minha conta ativa até que alguma autoridade judicial decida pelo contrário, sob pena de estar me cerceando ao censurar meus direitos e garantias fundamentais e, concomitantemente, de todos os meus 12 mil seguidores, que, de alguma forma, se sentem oprimidos toda vez que tentam me calar.

Por fim, desejo que se esclareça que defendo Lula e Dilma porque não penso só em mim, mas sim no Brasil como um todo, que tanto progrediu e poderá se beneficiar ainda mais, caso continue nas mãos certas.

Forte abraço!
@turquim5


@rbene

No domingo à tarde, soube que o candidato Aécio Neves resolveu mover uma ação contra o Twitter para revelar as identidades de 66 tuiteiros, entre eles eu (@rbene). Seus advogados alegam que faço parte de uma “rede virtual de disseminação de mentiras e ofensas” contra ele, “o que sugere uma atuação orquestrada, quiçá paga, para detrair sua honra, nome e história”.

Acho estranha essa ação, considerando que até então tinha pouco maisde mil seguidores no Twitter (em dois dias, ganhei outros 200, com a repercussão do caso). Acho mais estranha ainda porque trata-se de um pleiteante à presidência da República, que no meu entender deveria lidarmelhor com críticas. Se houve calúnia ou difamação de minha parte, e ela for comprovada pela Justiça, estou pronto para repará-la, pedindo desculpas e o que mais os doutos entenderem que devo. Havendo ou não, eu gostaria das desculpas do Sr. Aécio Neves também. Me fere o trecho em que sugere que minha atuação naquela rede pode ter sido “paga”. Nunca me filiei a qualquer partido, nunca recebi um centavo que fosse de qualquer político ou intermediário.

Pelo contrário, sempre achei que chegava a ser tímida a minha atuação nodebate político do meu país, considerando as posturas de alguns colegas professores que muito admiro. E de repente sou citado numa ação por um candidato que constantemente é acusado de cercear a liberdade de expressão de jornalistas em seu estado de origem. A iniciativa judicial é também um meio de inibir a ação de quem quer tão somente se expressar. Sei muito bem a diferença entre uma opinião negativa e uma difamação. Mas, claro, é um juiz que vai estabelecer isto.

Lamento muito que agora deva “me ocupar de uma defesa”, quando é a liberdade de opinião que está sob ataque. Não me refiro apenas ao candidato, mas também à maioria dos meios de comunicação de massa que insistem em fingir equilíbrio na COBERTURA política, quando na verdade são tendenciosos como tantas vezes atores de internet revelaram – no caso mais recente, pesquisadores do IESP-Uerj com o seu Manchetômetro.

Segue o jogo. Continuarei me expressando da forma que achar melhor. Sou um professor e preciso fazer isso por dever de ofício. Também porque confio que meus alunos (mesmo os eleitores de Aécio) compreendem o quanto esta postura é importante para a cidadania.


@seontasa

Sou o número 61 da Lista dos Twitteiros que Aécio deseja calar. 

Não sou um robô. Tampouco fake. Meu twitter é @seontasa porque peguei as duas últimas letras de cada palavra do MEU NOME e juntei. (SE+ON+TA+SA).

Tenho 55 anos e aposentei-me em 2012, depois de 35 anos de serviço na CAIXA, onde lutei anos a fio contra o desejo privatista do Governo FHC. Não quero que este sofrimento se repita.  

Sou, hoje,  um pequeno empreendedor da Construção Civil.

Quando estou disponível, GRITO em defesa do que acredito. Minha arma é meu LIVRE PENSAR e o teclado do meu computador. 

O Twitter é minha voz. As pessoas a quem sigo e as que seguem a mim, são as ondas que irradiam meu grito. (Obrigado, seguidores!)

A acusação que recai sobre mim e sobre os outros 65 é que formamos uma REDE. Que compartilhamos links em uma REDE. Incrível, não?

E Isto, é fato!

Ao que parece, somos melhores que a Marina, que não conseguiu montar sua REDE.
Ora, o que é o Twitter? Não seria uma R E D E? Posso compartilhar meus pensamentos e links fora da REDE? É proibido participar do Twitter?

Não quero me calar! Não vou me calar! Não vou permitir que calem a mim!.

Temos que reagir conjuntamente!

@ReginaSalomo

Eu sou um dos 66 tuiteiros que os advogados do Aécio Neves identificaram que ... tuítam.Uso o tweetdeck, posto regularmente, dou RT nos posts de que gosto, curto outros, comento alguns,quando tenho tempo até declaro o meu afeto,posto versos,posto músicas. Sou também um dos 66 tuiteiros que os advogados do Aécio Neves não foram capazes de identificar como militantes, preferindo enquadrá-los como robôs pagos para difamar o Aécio.

Difamados fomos nós, os militantes,de quem foram retiradas a ideologia que defendemos e a vontade política que nos move para sermos caracterizados como robôs. Difamados fomos nós, os militantes,a quem se negou a prática voluntária da defesa de nossos candidatos para nos impingir uma pretensa remuneração. Difamados fomos nós, os militantes, a quem nos confundiram com 66 dos 9000 robôs publicamente contratados para atuar na rede pelas candidaturas tucanas.

Mais do que difamados, fomos também ultrajados por essa tentativa de censurar o nosso direito da livre expressão. Esse país,que lutou tanto para garantir a liberdade na diversidade e o respeito na divergência;esse país,que lutou para garantir o direito da crítica e o fim da censura,não pode permitir que se autorize a intimidação de seus cidadãos.

Somos pessoas sérias e não estamos brincando de falar mal do Aécio. Não se inventaram fatos: divulgou-se o que a mídia tem publicado. Por horror ao moralismo,por repúdio à invasão de privacidade,eu não me referi a notícias – e até poderia,pois elas foram fartamente veiculadas e insinuadas pela mídia – sobre a vida do candidato. Por outro lado, como mineira,sou testemunha das gestões do candidato e me senti na obrigação responsável de torná-las públicas.

A falta de prática do Aécio de ter críticas às suas gestões e à publicização de fatos a ela relacionados – eu,mineira,tomei conhecimento dos aeroportos,por exemplo,junto com todo o povo brasileiro- o tornou muito sensível à ocorrência absolutamente normal, em governos democráticos, da crítica e da divergência. Seu costume de atuar por constrangimento e intimidação com quem o critica publicamente – Carone, a blogueira, os processos para retirada de links na internet,etc,etc,etc – o levou novamente a agir por hábito e atiçar os advogados sobre nós.

Minha militância de mais de 35 anos me ensinou que sempre precisaremos de simbólicos 66 para se garantir os direitos de milhões. Então,sou a 59ª que aqui está para berrar,indignada,contra a censura e contra a intimidação e para defender, entusiasmada, o direito de livremente opinar, de ser divergente, de criticar, e de militar pelas causas em que se acredita.




OBS: Não dou links para a mídia corporativa porque eles também não nos linkam quando nos citam.

Nesta quinta-feira, os reitores pediram que Dilma reafirme seus compromissos com a expansão das universidades federais.

quinta-feira, setembro 11, 2014

Enquanto a mídia e reacionários repetem “bolivarismo”, Brasil ganha prêmio na ONU por participação social

Nossa mídia e oposição sem projeto é tão canalha que tem medo de democracia, medo de participação popular. Reagiram ao Decreto de Participação Popular, ou seja a formação e ampliação dos conselhos consultivos em todos os órgãos do governo, algo que já existia no Brasil (até mesmo nos tempos da ditadura militar) e cujo Decreto da presidenta Dilma busca ampliar e melhorar  como “bolivarismo”. Desse modo, o pacote completo da mídia em parceria com a oposição sem projeto político para o país amplia a ignorância da população sobre a Bolívia e sobre democracia participativa. Até mesmo a ex-petista e neoMarina Silva entrou na onda de se aproveitar do imaginário reacionário contra a Venezuela e Bolívia e a leitura que a mídia faz e ‘bolivarismo’ para atacar o governo.
Daí descubro (porque para saber das notícias positivas do país a gente tem de pesquisar muito, que o Brasil recebeu da  ONU o PRÊMIO mais importante em gestão pública do mundo!
É isso mesmo, o governo Dilma, com o Fórum Interconselhos, uma iniciativa conjunta da Secretaria-Geral da Presidência da República (SGPR) e do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), recebeu a premiação máxima do United Nations Public Service Awards (UNPSA) como uma das melhores práticas inovadoras de participação social no mundo. 
Não é em página petista que está esta notícia, é no site da ONU, destaco um trecho:
Um dos PRÊMIOS foi destinado ao Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão e à Secretaria-Geral da Presidência da República, para a iniciativa “Fórum Interconselhos”, que estimula a participação social no monitoramento dos Planos Plurianuais (PPA). No último PPA, foram apresentadas 629 contribuições da sociedade civil, das quais 77% foram incorporadas integralmente. Como inovação, foi constituída uma instância de monitoramento do PPA pela sociedade civil – o Fórum Interconselhos –, que reúne periodicamente representantes dos diversos conselhos para avaliar o cumprimento dos objetivos e metas estabelecidas.
Já o Governo do Estado do Rio Grande do Sul foi premiado com o projeto “Central do Cidadão, Transparência e Acesso à Informação: uma política de Estado no Governo do Rio Grande do Sul”. A iniciativa diz respeito ao portal “Central do Cidadão” e às ferramentas implementadas pelo governo gaúcho para atender as determinações da Lei de Acesso à Informação.
*MariaFR
Ô
É por eu querer um país menos violento que sou contra pena de morte e redução da maior idade. 



Essas pautas deixam muita gente feliz, mas que ignoram totalmente o real problema da violência. 

O Alvaro Dias teve a capacidade de propor a redução da idade penal para 15 anos. 
Seguindo a imbecil lógica de ver o problema da violência (nossas cadeias não suportam nem os de 18 para cima), podemos afirmar que um menor de 15 anos já pode então tirar habilitação, comprar álcool e cigarro, ir a boates, enfim... Usufruir de uma vida adulta plena.

Sou contra a redução da idade penal por diversos motivos e o principal deles é por se tratar de uma medida inútil, que jamais mudaria o quadro da violência.

O problema da violência no Brasil é um problema social, educacional e não de policia! EUA é um dos países mais violentos do mundo e nenhuma destas medidas boçais funcionou... Já nos países que investiram no conjunto social humano, com educação, dignidade, os quadros mudaram para além do esperado.

"Quero ver quando um menor matar um filho seu" << Antes que apareça algum energúmeno utilizando desta retorica imbecilmente simplista, já digo. Se tivessem investido na formação, educação e formação social destes indivíduos, talvez meu filho ou qualquer outra pessoa da minha família ou da sua, não tivesse morrido.

Pelo fim dos politiqueiros que barganham votos com medidas paliativas, covardes, burras!

Fernando Coelho - Deputado Estadual 50.020
PASTORES CRISTÃOS BRASILEIROS CURANDEIROS, CHARLATÕES bilionários de jesus, SE ESQUIVAM DE LEVAR JESUS CURAR O EBOLA
via PequenasIgrejasGrandesNegócios

O ebola continua matando cristãos na África. E ameaçando o mundo com uma pandemia igual à gripe espanhola viral de 1918.
O que poderia conter o contágio do temível vírus EBOLA? "Ide e curai os enfermos, e doenças terríveis, em meu "Nome". E caiam mil à tua esquerda, e dez mil à tua direita, e tu não serás atingido."
Mas onde estão "os pastores enviados" por Jesus? Escondidos como gordas ratazanas picaretas, em seus esgotos circos igrejas picadeiros, enganando os trouxotários cristãos?
JESUS NÃO É O DEUS DO IMPOSSÍVEL? Quem levará Jesus para curar os "cristãos" infectados pelo terrível e mortal vírus EBOLA?
Ora, mandem os pastores brasileiros curandeiros para a África, curar as pessoas do EBOLA. Não entendo como os "cristãos" confiam tanto no curandeirismo do jesus pentecostal curandeiro, e edir macedo, valdemiro santiago, estelionatário Soares, marco feliciano, dick vigarista silas malafaia, JAMAIS, jamais irão pessoalmente levar a "cura" de jesus para a doença que MATA, os doentes, com alto grau de contágio e virulência. Só por ver os "pastores" se esconderem da responsabilidade de ir até a África para levar a "cura" milagrosa de Jesus, dá para se provar que TUDO É FRAUDE NA RELIGIÃO. E seus "pastores", curandeiros pajés de jesus, seus mais virulentos estelionatários. Por que os pastores curandeiros brasileiros, charlatões bandidos canalhas de jesus, POR QUE ELES NÃO ARRISCAM AS BUNDINHAS INDO CURAR O EBOLA?
Se está escrito que “nenhum mal” lhes ocorrerá, POR QUE os calhordas vigaristas não enfrentam a doença altamente contagiosa, que mata 90% dos infectados?
DO QUE JESUS TEM MEDO?
Ebola não poupa sobreviventes de sofrimento em hospital. Sellu, supervisora de enfermagem, em Serra Leoa, já perdeu 15 colegas.http://uol.com/bbdTY1
Foto: Samuel Aranda/The New York Times

Minissérie Sexo e as Negas já é alvo de três denúncias na secretaria de Igualdade Racial




Três denúncias de racismo já foram recebidas pela ouvidoria da Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial (Seppir) por conta da minissérie
 Sexo e as Negas, com estreia prevista para o dia 16 deste mês na Rede Globo. Idealizada para ser um Sex and the City brasileiro, de acordo com o autor Miguel Falabella, a série não foi vista com bons olhos pelas diversas organizações do movimento negro. A insatisfação já levou o grupo a criar uma campanha de boicote ao programa, cuja página pode ser acessada na rede socialFacebook. Mulheres inconformadas com a temática da minissérie já empenham cartazes contra o que, para elas, seria considerada uma “representação negativa” da mulher negra. A Seppir está analisando as queixas e decidirá que providências serão tomadas, de acordo com coluna Poder Online, do Portal IG. A secretaria já chegou a solicitar ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária a suspensão de uma campanha da cerveja Devassa, em 2011, em que dizia que “É pelo corpo que se reconhece a verdadeira negra”. A denúncia foi feita junto ao Ministério Público (MP). Minissérie Sexo e as Negas já é alvo de três denúncias na secretaria de Igualdade Racial
Foto: Divulgação

Usuária do Facebook participa de campanha contra a minissérie | Foto: Reprodução/ Facebook
*http://www.bahianoticias.com.br/noticia/160058-minisserie-sexo-e-as-negas-ja-e-alvo-de-tres-denuncias-na-secretaria-de-igualdade-racial.html


De Realidade Escrota
Vem aí na Globo: mais uma série para colocar as negras em seu devido lugar

A Rede Globo vai lançar mais um produto para reforçar os estereótipos que associam os negros à pobreza. Escrita por Miguel Falabella e prevista para estrear em setembro, a série “Sexo & as Negas” será uma versão de “Sex & the City” ambientada no bairro de Cordovil, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

No lugar das mulheres profissionalmente bem sucedidas da série original, a versão brasileira terá uma camareira, uma cozinheira, uma operária e uma costureira.

O título de gosto duvidoso entrega um detalhe: as quatro protagonistas são negras. A série vai seguir a tendência cristalizada na mídia brasileira de associar a população negra à pobreza, à favela, ao samba etc.

Não vejo problemas na ideia de Falabella ambientar a história em um “subúrbio”, assim como caráter não se mede pela profissão exercida. O que me incomoda é a insistência em estereotipar a população negra, principalmente do sexo feminino, ignorando que há negras de classe média, com nível universitário e ocupando posições de destaque.

Negras que consomem cosméticos badalados, compram automóveis, casa própria e até os tais sapatos Manolo Blahnik, objeto de desejo de Carrie Bradshaw, a personagem principal de “Sex & The City”. Elas ainda são minoria em relação à população branca, mas numerosas o suficiente para merecer um tratamento mais igualitário dos meios de comunicação.

Embora sejam mais de 50% da população brasileira, negros e pardos são minoria entre os personagens da teledramaturgia e da publicidade. Tanto que estrangeiros menos informados, influenciados pelas telenovelas exportadas mundo afora, ficam surpresos quando descobrem que o Brasil é o segundo país mais negro do mundo.

Os escassos papéis com atores ou atrizes negros são destinados, em sua maioria, a personagens de menor importância na trama ou com uma condição social mais baixa. Na publicidade, então, parece que negros não consomem manteiga, cerveja, não compram automóveis, usam serviços bancários ou de telefonia.

A fala recente da filósofa e ativista americana Angela Davis resume o quadro: “Sempre assisto TV no Brasil para ver como o país se representa e a TV brasileira nunca permitiu que se pensasse que a população é majoritariamente negra”.

Pelo que os roteiristas da Globo estão produzindo, a opinião de Angela não será diferente na próxima vez em que ela visitar o Brasil e aproveitar para zapear a TV.

Leia a matéria completa: Portal Geledés
Imagem: Boicote Nacional ao programa "Sexo e as negas" da Rede Globo