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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
domingo, dezembro 21, 2014
sábado, dezembro 20, 2014
Toda a sociedade existe na exploração, na exploração dos outros.(Osho)
s, dois carros na garagem são imprescindíveis e por aí vai... Olhe para os jornais e você verá o que está perdendo: a felicidade pode ser comprada com dinheiro.
Eles criam o sentimento de que você está perdendo alguma coisa, então você começa a se esforçar para conseguir aquilo – então, você ganha dinheiro e compra aquilo.
E depois você se sente enganado, mas esse sentimento não é muito profundo, porque antes que você sinta que foi enganado novas ilusões já entraram em sua mente e já começaram a lhe puxar adiante. Você tem que ter uma casa de campo ou uma casa de praia – há sempre algo a ser alcançado.
Só então você será feliz. Até que você morra, aquele anúncio, aquela propaganda, continuará a lhe puxar.
Toda a sociedade existe na exploração, na exploração dos outros.
Todo mundo está explorando, e essa exploração não existe só no mercado.
Ela está no Templo, na Igreja, na Sinagoga. Está em todos os lugares, porque o sacerdote e o monge também são comerciantes.
Como você precisa de paz, você pede por paz e existem pessoas que dizem: “Venha a nós. Nós lhe daremos paz”. Você pede por bem-aventurança e tem pessoas prontas para vender bem-aventurança. Por isso chame seu próprio nome pela manhã, de tarde e à noite. Sempre que você se sentir adormecido, chame seu nome. E não apenas chame, mas responda em voz alta.
Não tenha medo dos outros.
Você já teve medo dos outros o suficiente, eles já o mataram através do medo. E quanto mais morto você estiver, mais a sociedade lhe prestará respeito.
Quanto mais vivo você estiver, mais a sociedade criará problemas para você. Um Jesus teve de ser crucificado porque era um homem vivo. E ele não foi enganado, assim tiveram de crucificá-lo, porque ele não fazia parte do jogo.
Meditação não é algo que possa ser comprado e ninguém pode dá-la a você. Você tem de alcançá-la. Não é algo exterior, é algo interno, um crescimento. E esse crescimento vem através da consciência.
Mas fique atento: A sociedade não tem interesse na consciência: sua consciência é um problema para a sociedade.
A sociedade não quer que você seja como um homem; ela precisa de você como um recurso mecânico, dessa forma ela o torna mais eficiente e menos consciente.
Se você puder entender, todo o esforço das técnicas de meditação é para torná-lo novamente alerta, para torná-lo novamente um homem, e não uma máquina."
( Osho )
Eles criam o sentimento de que você está perdendo alguma coisa, então você começa a se esforçar para conseguir aquilo – então, você ganha dinheiro e compra aquilo.
E depois você se sente enganado, mas esse sentimento não é muito profundo, porque antes que você sinta que foi enganado novas ilusões já entraram em sua mente e já começaram a lhe puxar adiante. Você tem que ter uma casa de campo ou uma casa de praia – há sempre algo a ser alcançado.
Só então você será feliz. Até que você morra, aquele anúncio, aquela propaganda, continuará a lhe puxar.
Toda a sociedade existe na exploração, na exploração dos outros.
Todo mundo está explorando, e essa exploração não existe só no mercado.
Ela está no Templo, na Igreja, na Sinagoga. Está em todos os lugares, porque o sacerdote e o monge também são comerciantes.
Como você precisa de paz, você pede por paz e existem pessoas que dizem: “Venha a nós. Nós lhe daremos paz”. Você pede por bem-aventurança e tem pessoas prontas para vender bem-aventurança. Por isso chame seu próprio nome pela manhã, de tarde e à noite. Sempre que você se sentir adormecido, chame seu nome. E não apenas chame, mas responda em voz alta.
Não tenha medo dos outros.
Você já teve medo dos outros o suficiente, eles já o mataram através do medo. E quanto mais morto você estiver, mais a sociedade lhe prestará respeito.
Quanto mais vivo você estiver, mais a sociedade criará problemas para você. Um Jesus teve de ser crucificado porque era um homem vivo. E ele não foi enganado, assim tiveram de crucificá-lo, porque ele não fazia parte do jogo.
Meditação não é algo que possa ser comprado e ninguém pode dá-la a você. Você tem de alcançá-la. Não é algo exterior, é algo interno, um crescimento. E esse crescimento vem através da consciência.
Mas fique atento: A sociedade não tem interesse na consciência: sua consciência é um problema para a sociedade.
A sociedade não quer que você seja como um homem; ela precisa de você como um recurso mecânico, dessa forma ela o torna mais eficiente e menos consciente.
Se você puder entender, todo o esforço das técnicas de meditação é para torná-lo novamente alerta, para torná-lo novamente um homem, e não uma máquina."
( Osho )
Dono do helicóptero do pó ganhou 3 contratos sem licitação de Aécio Neves
Miguel do Rosário, via Tijolaço
Escrevo há uns quinze anos sobre política, de maneira quase ininterrupta, e tendo ideais progressistas, sempre fui crítico à grande imprensa brasileira. No entanto, nunca me deparei com um grau de degradação tão avassalador como vejo nos últimos dias. O Globo insiste nos “privilégios” dos presos petistas, sem refletir que, ao fazer esse tipo de campanha, contradiz a si mesmo. Afinal, que raio de privilégio é esse em ser achincalhado diariamente nos jornais, mesmo após estar preso injustamente?
Através do Globo, agora já sabemos os negócios de todos os familiares dos proprietários do
Enquanto isso, a imprensa trata com inexplicável discrição aquele que pode ser o maior escândalo das últimas décadas, rivalizando até mesmo com o trensalão paulista.
O Ministério Público de Minas Gerais vai propor, nos próximos dias, uma Ação Civil Pública, para investigar repasses do governo do estado, na gestão de Aécio Neves, para a empresa Limeira Agropecuária e Participações Ltda., proprietária do helicóptero apreendido com meia tonelada de pó. Os repasses aconteceram em 2009, 2010 e 2011.
Achei reportagens do ano passado com informações sobre suspeitas do Ministério Público contra a Limeira, empresa dos Perrella. O MP apurava possível contratação irregular, sem licitação, pelo governo do estado, além de superfaturamento. A compra da fazenda Guará (a mesma onde o helicóptero foi apreendido), avaliada em R$60 milhões, também estava sob a mira dos procuradores, visto que o bem havia sido ocultado pelo senador Zezé Perrella.
Hoje há uma matéria no Globo sobre o tema, mencionando as suspeitas do Ministério Público, mas sem chamada na primeira página e sem qualquer citação ao partido do governo do estado, e às relações quase íntimas entre os Perrella e o provável candidato do PSDB à presidência da república, Aécio Neves. A reportagem informa que o senador Zezé Perrella (PDT/MG) também pagou com sua verba de gabinete o combustível usado no famoso helicóptero. Zezé e Gustavo, pai e filho, estão cada vez mais enredados no caso.
O assunto não é interessante? Um possível presidente da república ser tão próximo de políticos suspeitos de serem grandes traficantes de cocaína não é do interesse da nossa imprensa “livre”, “independente”, “profissional”? Será que mais uma vez, os blogueiros terão que assumir a dianteira dessa investigação, com grande risco pessoal?
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Credores norte-americanos pedem falência de empresa da Rede Globo nos EUA
Rede Globo lidera o ranking dos devedores dos veículos de comunicação.
Via Mundo
A mídia nacional brasileira acumula atualmente uma dívida de R$10 bilhões, na qual 56% pertencem à Globopar (Globo Comunicações e Participações, holding das Organizações Globo), segundo relatório apresentado pelo setor ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Só no ano de 2002, estima-se que o prejuízo nas empresas de comunicação no Brasil tenha alcançado a casa dos R$7 bilhões. De acordo com dados do Ministério do Trabalho, rádios, tevês, jornais, revistas e agências de notícias foram obrigadas a demitir pelo menos 17 mil empregados.
O diretor de Planejamento das Organizações Globo, Jorge Nóbrega, afirmou que a Globopar tem uma dívida total de US$1,9 bilhão desde 2002, quando deixou de pagar parcialmente os débitos. Com o atraso nos pagamentos, todas as dívidas ficaram sujeitas ao resgate imediato.
Além das dívidas acumuladas pela Globo no Brasil, o grupo tem enfrentado semelhante situação nos Estados Unidos. O fundo de investimento norte-americano Huff, credor da companhia, moveu processo contra a Rede Globo solicitando renegociação judicial de uma dívida vencida da Globopar no valor de US$94,3 milhões. Devido à dívida, o Huff decidiu entrar na Corte de Falências do Distrito Sul de Nova York em dezembro de 2003.
O fundo de investimento Huff (o Foundations For Research, credor de US$175 mil) é apenas um grupo dos três credores que entraram com um pedido de falência involuntária da Globopar (Globo Comunicações e Participações). Os outros fundos são o GMAM Investment Funds Trust I (que se diz credor de US$30,5 milhões da Globo), o WRH Global Securities Pooled Trust (US$63,6 milhões).
Além da Globo, outras mídias também enfrentam momentos difíceis, como é o caso da mídia impressa, também afetada pela crise entre 2000 e 2002. Enquanto a circulação de revistas caiu de 17,1 milhões para 16,2 milhões de exemplares/ano, a de jornais caiu de 7,9 milhões de exemplares/dia para 7 milhões. Os investimentos publicitários – divididos entre todas as empresas de mídia – diminuíram de R$9,8 bilhões em 2000 para R$9,6 bilhões em 2002 (em valores sem correção).
A maior parte das dívidas das empresas de comunicação se deve ao fato de as empresas apostarem no crescimento da economia e na estabilidade do câmbio, na segunda metade dos anos de 1990. Com isso, acabaram se endividando em dólar para tentar aumentar a capacidade de produção.
De acordo com relatório apresentado pelo setor ao BNDES em outubro de 2003, 80% das dívidas são em dólar, e 83,5% têm vencimento em curto prazo.
Choveram denúncias e mais denúncias contra a participação do BNDES na operação para salvar a Globo da falência, e em meio a uma seara desordenada de denúncias e oposições à questão BNDES, o jornalista Hélio Fernandes, em 14/3/2002, na Tribuna de Imprensa foi categórico: “Deveriam ouvir Romero Machado, que publicou o imperdível ‘Afundação Roberto Marinho’. Ali está contada de forma irrespondível, a força que a Organização sempre teve na Justiça”. E, de fato, numa sequência de denúncias sérias e fundamentadas foi colocado nos meios de comunicação a impossibilidade e a ilegalidade da associação Globo/BNDES. E com isso a operação salvação da Globo foi parcialmente abortada. Mas é bom manter os olhos permanentemente abertos, pois a Globo continua com uma dívida impagável e o governo (federal, principalmente) vive sempre debaixo de muitos escândalos.
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ALOYSIO QUER ABRIR PRÉ-SAL A EMPRESAS ESTRANGEIRAS
Líder do do PSDB no Senado, Aloysio Nunes protocolou projeto de lei que extingue o 'regime de partilha' adotado no governo da presidente Dilma Rousseff para exploração do pré-sal; objetivo do tucano é retomar a partir de 2015 o modelo de 'concessão', previsto em lei aprovada em 1997 na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; "Ao introduzir o regime de partilha de produção, o governo matou a nossa galinha de ovos de ouro, que é o petróleo do pré-sal", argumenta o tucano; ele usa como base para sua proposta a crise pela qual passa a estatal com o desenrolar da Operação Lava Jato
20 DE DEZEMBRO DE 2014 ÀS 13:17
247 - O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes, protocolou projeto de lei que extingue o 'regime de partilha' adotado no governo da presidente Dilma Rousseff para exploração do pré-sal. Objetivo do tucano é retomar a partir de 2015 o modelo de 'concessão', previsto em lei aprovada em 1997 na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). A Operação Lava Jato reacendeu as críticas à sistemática da partilha. Alega-se que o protagonismo atribuído à Petrobras na exploração do pré-sal não condiz com o cenário de atual que envolve a estatal.
No regime de concessão, o preferido dos tucanos, a Agência Nacional do Petróleo delega a exploração das reservas petrolíferas a empresas concessionárias, que assumem os riscos e os custos do negócio e remuneram a União em dinheiro vivo. Pagam um bônus no leilão das áreas a serem exploradas, impostos, royalties e uma 'participação especial' nos casos em que as jazidas se revelam muito rentáveis.
No regime de partilha, adotado pelo governo do PT para os campos do pré-sal, a União passou a ser a detentora exclusiva do óleo. E a Petrobras, a operadora única das jazidas. A estatal faz parcerias com outras empresas. Que ficam com uma parcela do óleo, entregando o resto ao governo. Prevalece nos leilões o consórcio que oferece mais óleo à União. De resto, criou-se uma nova estatal, a Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S/A, para cuidar da comercialização do petróleo e do gás.
"Ao introduzir o regime de partilha de produção, o governo matou a nossa galinha de ovos de ouro, que é o petróleo do pré-sal", diz Aloysio em publicação do Blog do Josias. O principal argumento do senador é o de que o capital privado foi desestimulado de investir no setor.
Aloysio realçou uma das exigências impostas às empresas. Segundo ele, os consórcios formados para explorar o pré-sal são administrados por um "comitê operacional" que tem metade dos membros indicados pelo governo, inclusive o presidente, que tem direito a voto e também a veto.
"Essa exigência não tem outra consequência senão a fuga dos investidores. Nenhuma empresa séria, diante de uma Petrobras mal gerida, inundada por denúncias de corrupção, com enorme dificuldade de geração de caixa e sem demonstrar capacidade de explorar a imensa reserva petrolífera que é o pré-sal, apostará suas fichas em um investimento de alto risco e de longo prazo ao lado de uma empresa com tal situação de fragilidade".
*247
(globo psdb os de sempre entreguistas)
OLHE A ROTA DO PÓ
plantãobrasil
Depois da repercussão nacional e internacional envolvendo o nome do Presidente do PSDB, Aécio Neves com helicóptero pertencente, a Agropecuária Limeira, preenchido com 450 quilos de cocaína, no qual foi divulgado amplamente pelo canal Telesur e um dos sites mais famosos dos EUA, o TMZ.
Agora é a vez do Tesoureiro Nacional do PSDB estar envolvido com o Narcotráfico Internacional de Drogas. A denúncia partiu do Senador Paraguaio Arnoldo Wiens, membro da comissão que investiga o assassinato do jornalista Pablo Medina e de sua assistente, Antônia Almada. Ele apontou o Tesoureiro Nacional do PSDB, e Governador eleito de Mato Grosso do Sul Reinaldo Azambuja como alguém que tem muita amizade com clã liderado pelo ex-prefeito de Ypejhú , Vilmar "Neneco" Acosta Marques, fugitivo da Justiça.
O senador disse ainda que a Interpol está investigando o caso e analisou ser muito importante que a classe política brasileira também investigue. “E eu acho que seria muito interessante também para ver qual a reação da classe política brasileira, no sentido de que eles também querem que investiguem sua classe política , como estamos fazendo no Paraguai. Porque estamos diante de uma situação em que a sociedade , cidadãos , a mídia vai dizer: não quero um estado governado por traficantes de drogas”, justificou. O senador disse que já tem reunião marcada com o procurador-geral do Brasil.
Vilmar "Neneco" Acosta Marques é apontado como o maior contrabandista de maconha e cocaína para o Brasil, principalmente para as regiões Sul e Sudeste do País. "Neneco" também é acusado por diversos homicídios e chacinas no Paraguay.
DEA veio ao Brasil, após mídia internacional envolver Aécio Neves com tráfico internacional de drogas
Depois das denúncias a respeito das irregularidades em relação ao aeroporto de Cláudio (MG) envolvendo a polêmica pista de pouso com o tráfico de drogas, a Drug Enforcement Administration (DEA) esteve no Brasil no mês de novembro.
O juiz federal Marcus Vinícius Figueiredo de Oliveira Costa do Espirito Santo, recebeu em seu gabinete o agente da Polícia Federal Rafael Pacheco. Ele estava acompanhado de dois homens que falavam português com sotaque.
Apresentaram-se ao juiz como agentes da DEA – a agência antidrogas americana. Os investigadores estrangeiros queriam saber o local do pouso do helicóptero que trouxe de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, pelo menos 445 quilos de pasta base de cocaína. O local do pouso estava registrado no GPS da aeronave.
A conversa era informal e se alongou. Os agentes da DEA contaram ao juiz que, assim como o México é a rota da droga para os Estados Unidos, o Brasil se transformou no principal corredor da cocaína exportada para a Europa, e assim como no México o tráfico de drogas alimenta a política, no Brasil não seria diferente, e essa especulação que envolve o nome do Senador Aécio Neves, "os interessa e muito"!.
Os Estados de São Paulo (Alckimin), Paraná (Beto Richa), Minas (Aécio) e Mato Grosso do Sul (Azambuja), todos do PSDB, fazem parte da rota do tráfico internacional de drogas, acompanhe...
O Piloto Alexandres do conhecido "Helicoca de Minas" dá detalhes. Diz que o voo do helicoca saiu de São Paulo dia 19 de Novembro de 2013, foi para o aeroporto de Avaré, onde pernoitou.
Estive neste aeroporto, que é administrado pelo governo do Estado de São Paulo. Soube que o avião chegou perto do por do sol, ficou ali, enquanto os dois tripulantes foram levados de táxi para o hotel Vila Verde.
Na manhã seguinte, reabastecido, saíram. Num aeroporto privado, em Porecatu, no Paraná, fizeram escala para reabastecimento e partiram para a região da fronteira.
O GPS indica que pousaram em Pedro Juan Caballero, do lado paraguaio. Alexandre diz que foi em Ponta Porã, do lado brasileiro. Não é apenas um detalhe.
Se assumir que esteve no Paraguai, Alexandre estará confessando participação no tráfico internacional de entorpecentes, com pena mais severa.
Da fronteira, os dois voltaram para São Paulo, com duas paradas, uma em Porecatu e outra em Avaré, onde permitiram que um funcionário fizesse o reabastecimento, apesar do helicóptero estar abarrotado de sacolas com cocaína.
De Avaré, foram para Jarinu, na Grande São Paulo, num pouso que, apesar de muito importante, ainda não teve a investigação aprofundada pela Polícia Federal.
“Deixamos a droga num hotel fazenda, com três homens num jipe verde”. O hotel fazenda é o Parque Danape, um dos maiores da região, e um dos proprietários tem de fato um jipe verde.
Com o helicóptero vazio, foram para o Campo de Marte, onde o helicóptero pernoitou. Os dois foram para o apartamento de Alexandre.
Neste apartamento, Rogério trocou mensagem com um primo e contou que transportava “coca”.
No dia seguinte, Alexandre diz que voltou ao hotel fazenda, onde a droga foi novamente colocada no helicóptero. Ele conta que havia três sacolas a menos, coisa de 50 quilos de cocaína que teriam ficado nesta escala.
Numa investigação preliminar, agentes da Polícia Federal estiveram nas imediações do hotel sem se identificar e produziram uma informação técnica que foi juntada ao inquérito.
No relatório da investigação, a Polícia Federal recomenda outras diligências e, entre parênteses, registra que ali podem estar os proprietários da droga. É um registro curto, até agora sem desdobramento.
Do hotel em Jarinu, o helicóptero foi para Divinópolis, em Minas Gerais, onde houve novo reabastecimento, com a droga no bagageiro e no banco traseiro da aeronave. Em seguida, para Afonso Cláudio (MG), onde aconteceu a apreensão.
Comemos veneno: O câncer, a infertilidade e a diabete vem com a comida
Comemos veneno: O câncer, a infertilidade e a diabete vem com a comida
Via Rebelion
Marie-Monique Robin (*)
Tradução do espanhol: Renzo Bassanetti
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vale pela abelha |
O preço dos alimentos disparará
“O aumento das doenças crônicas como a obesidade, a diabete e o câncer está diretamente relacionado com os alimentos que comemos. Os hormônios sintéticos presentes nos fertilizantes e pesticidas que entram em contato com nossa comida são muito perigosos pra a saúde, e não costumam ser detectados nas análises toxicológicas, motivo pelo qual se invalida a tese de que “a dose faz o veneno””.
Com essa advertência como carta de apresentação, a premiada documentarista e jornalista Marie-Monique Robin nos introduz no mundo da agroindústria, sua área de pesquisas há mais de uma década, e sobre o assunto tratado em seu último ensaio: As colheitas do futuro. Como a agroecologia pode alimentar o mundo (Península).
É uma obra fruto da análise comparativa de diversos sistemas de produção alimentar que, em sintonia com outras obras anteriores, como Nosso Veneno Quotidiano e O Mundo segundo a Monsanto, questiona o mito de que a queda do preço dos alimentos ou de que o fim da fome no mundo somente será possível mediante a produção industrial de alimentos. A principal novidade que a autora francesa traz com esse último livro é de que existe uma alternativa comprovável, “mais visível do que se acreditava antes do início das investigações”, que é chamada de agroecologia.
A transição da agroindústria para a agroecologia ainda é possível, explica Robin, mas ainda que exista a vontade política necessária para trazer as mudanças de legislação que as permitam, “serão necessários muitos anos para descontaminar as terras e as águas subterrâneas até ser possível a produção de alimentos sãos.” É por isso que urge, em primeiro lugar, limitar o uso de pesticidas e transgênicos. “A Espanha é o país mais permissivo da UE com o cultivo de organismos geneticamente modificados (OGM) e com a comercialização de outras substâncias tóxicas, como o bisfenol A, que em outros locais, como na França, está proibido.”
Uma permissividade, como alerta a autora francesa, com consequências mais do que previsíveis: “O casais espanhóis são os que mais problemas têm com a infertilidade em toda a Europa, ao um em cada quatro serem afetados”. Ao mesmo tempo, os cânceres no cérebro e a leucemia estão crescendo a um ritmo anual de 1 a 3% cento entre as crianças, segundo os dados da Organização Mundial para a Saúde (OMS), que colocam também em destaque o auge da origem fetal das enfermidades na idade adulta (presumivelmente pelo tipo de alimentação da gestante). “A própria Autoridade Européia de Segurança Alimentar (EFSA) já se está dando conta dessas consequências e reconhecendo as deficiências do princípio toxicológico de que “a dose faz o veneno”, devido aos indetectáveis hormônios sintéticos, como demonstra a maioria da literatura científica sobre essa questão”, afirma Robin.
O zênite do petróleo será também o da comida barata
Tradicionalmente tem se relacionado o baixo custo dos alimentos com as monoculturas, o uso de agrotóxicos e de fertilizantes para reduzir as pragas, assim como de outras técnicas modernas de produção em grande escala. Contudo, Robin afirma que “os preços nos supermercados são completamente falsos, por que não incluem os custos diretos nem os indiretos”.
Os gastos derivados do tratamento das águas contaminadas, do pagamento das taxas pelos efeitos dos gases de efeito estufa, das subvenções (para o diesel, para exportar ou diretamente da Política Agrária Comum da UE), assim como os com os sistemas públicos de saúde, pelo aumento de doenças crônicas, são alguns dos custos associados com a agroindústria que não são incluídos nos preços de origem. “Se somarmos todos esses custos aos produtos de origem, seu preço subiria e seriam mais caros que os produtos ecológicos”. Além de tudo, acrescenta Robin, mais da metade do preço está inchado pelos intermediários e vendedores finais.
É uma realidade da qual estamos muito longe, segundo a autora francesa, para quem cedo ou tarde o preço da comida irá disparar, seja pelo final das subvenções (como se prevê com a PAC), pela crescente especulação nas Bolsas com as matérias primárias nos mercados futuros, ou pelo não menos eminente aumento dos preços dos combustíveis fósseis, como o petróleo e o gás, devido à seu zênite.
Os produtos químicos utilizados na agroindústria são elaborados a partir do petróleo e do gás, razão pela qual um aumento dos preços desses recursos, juntamente com a escassez da água, colocariam a agroindústria na encruzilhada. “Essa é a grande debilidade da indústria alimentar. Sustentam-se num modelo que depende de combustíveis fósseis, e está claro que o preço destes será cada vez maior, motivo pelo qual o dos alimentos o acompanhará. Não há sentido em a população do planeta depender da produção de petróleo em uma região convulsiva como o Oriente Médio”, lamenta Robin.
Alimentos saudáveis em um mundo sustentável
As perniciosas consequências para a saúde e para o meio ambienta da agricultura industrial, assim com a crônica de uma morta anunciada que Robin começou a descrever, inclusive antes que se deflagrassem as primeiras crises alimentares na América Latina, (relacionadas com os biocombustíveis), levaram essa francesa a percorrer o mundo em busca de alternativas ecológicas. Depois de estudar diferentes técnicas agroecológicas, pôde comprovar que seu rendimento pode ser maior que com os métodos utilizados pela agroindústria.
“Muitas vezes, quando falamos de agroecologia, pensamos que se trata de voltar às técnicas usadas por nossos avós. Não é assim, trata-se de práticas muito mais complexas que dependerão da zona geográfica onde forem desenvolvidas, dos tipos de cultivo e do tipo de terra”, explica a autora. Contudo, Robin pôde comprovar que todos eles conciliam um princípio básico: a complementaridade. “Trata-se de um princípio comum através do qual se busca complementar a biodiversidade do meio, mediante a rotação de cultivos ou interferindo no ciclo biológico dos insetos, para prevenir pragas e aumentar a produção.”
A demanda de produtos ecológicos por parte dos consumidores tem aumentado proporcionalmente à deterioração da cadeia alimentar. “mas a oferta não chega ainda para abastecer a todos”, aponta Robin. Para torná-la extensiva a todos, não é suficiente a conscientização do consumidor, que no final das contas é o que mais poder detém com suas decisões de compra, mas também são necessárias medidas políticas concretas.
Entre as propostas mais urgentes para facilitar a mudança, a jornalista cita a “proibição da especulação com alimentos, o incentivo da soberania alimentar mediante uma férrea proteção dos mercados e dos agricultores locais, e o encurtamento das cadeias de distribuição, buscando conexões diretas entre consumidores e produtores.” Somente mediante a eliminação dos intermediários e varejistas, explica a francesa, o preço dos alimentos orgânicos se reduziria em certa de 90%.
As bases para possibilitar uma mudança de modelo estão colocadas “há muitos anos”, mas se não for iniciada uma transição em seguida, adverte Robin, “não poderemos nos antecipar às crises alimentares que ressurgirão a qualquer momento”.
* Marie-Monique Robin, autora de 'Las cosechas del futuro' (As colheitas do futuro) (Península).
Tradução do espanhol: Renzo Bassanetti
*GilsonSampaio
*GilsonSampaio
Deus X Satanás
ANA BURKE
Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei. Lucas 12:5
Quem têm o poder de nos lançar no inferno? Não seria Satanás porque Satanás não criou o inferno; ele não julga ninguém, e se ele não julga ninguém, também não condena ninguém.
Devemos temer o mal, a maldade e aquele, ou aquilo, que nos faz o mal. Tememos as guerras, o sofrimento, doenças, a fome, a tortura e a morte.
Nunca nos foi dito que devemos temer Satanás, mas nos foi dito que devemos temer a deus, portanto, deus é o mal ou aquele que pode nos fazer o mal.
Satanás não é o Senhor dos exércitos e não sendo o Senhor dos exércitos não é o Senhor da guerra. Deus é o Senhor dos exércitos e, assim sendo, é o Senhor da guerra, e em guerras temos pilhagem, estupros, destruição e morte. Portanto, deus não é sinônimo de Paz e representa o sofrimento e a morte.
Nos foi dito também que Satanás é o opositor ou adversário de deus, o que nos leva a entender que Satanás é o opositor ou adversário do mal.
Se Satanás é o opositor e adversário do mal, quem está com Satanás, está contra deus e portanto contra o mal e tudo o que representa maldade.
Segundo consta deus foi responsável por 2 270 365 mortes (levantamento feito pelo blogueiro americano Steve Wells, editor do site Skeptic’s Annotated Bible) enquanto Satanás matou apenas 10 pessoas e assim mesmo com a autorização e a mando de deus.
Observação: Só pra esclarecer, não sou satanista. Estou apenas interpretando a bíblia.
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