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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, janeiro 13, 2015

Em nome de Deus

APENAS PARA LEMBRAR...o do Bourdoukan

Georges Bourdoukan
Em nome de Deus
Em nome de Deus católicos criaram a Inquisição;
Em nome de Deus anglicanos criaram o Colonialismo;
Em nome de Deus judeus criaram o Sionismo;
Em nome de Deus luteranos criaram o Nazismo.
Em nome de Deus batistas criaram o Imperialismo
Juntos louvam a Yankeesição batizada de globalização;
Que acusam muçulmanos de fanatismo;
Tudo em nome de Deus!
Pobre diabo...
Pobre humanidade...






Os irmãos Marinho, como se sabe, representam o capital internacional, Washington e as petrolíferas internacionais, não necessariamente nesta ordem.



por Luiz Carlos Azenha

Como descrevemos neste post, no Reino Unido qualquer leitor, ouvinte ou telespectador pode reclamar do conteúdo de jornais, revistas, emissoras de rádio ou TV a entidades independentes, reguladoras da mídia.

Elas abrem investigações e têm o poder de exigir retratações com o mesmo destaque, no mesmo espaço, se decidirem que os meios manipularam, distorceram, omitiram ou divulgaram informações de forma desequilibrada.

É direito de resposta na veia.

Fico imaginando como seria se a Petrobras e as Organizações Globo atuassem em território britânico.

Os irmãos Marinho já deixaram claro, através de editoriais no diário conservador que controlam no Rio, que topam privatizar a Petrobras. Na ausência de força política para fazer isso, querem colocar alguém “do mercado” para substituir Graça Foster, querem trocar a partilha pela concessão (simplicando, a União recebe um fixo e o petróleo descoberto fica todo com a empresa concessionária), querem reduzir o papel da Petrobras na exploração do pré-sal e acabar com a exigência de conteúdo nacional.

Os irmãos Marinho, como se sabe, representam o capital internacional, Washington e as petrolíferas internacionais, não necessariamente nesta ordem.

Todos os dias recebo pelo menos uma nota da gerência de imprensa da Petrobras desmentindo ou esclarecendo denúncias contra a estatal que aparecem repetidamente nos jornalões, no que podemos qualificar sem sombra de dúvidas de campanha contra a empresa.

Apesar de vítima na Operação Lava Jato, a Petrobras passou a ser acusada de criminosa, já que isso interessa aos que pretendem de alguma forma privatizá-la ou, ao menos, enfraquecê-la.

O que doi é ver que os textos da gerência de imprensa da Petrobras não saem na íntegra nos jornais. Quando muito, são citados no corpo de reportagens, descontextualizados e editados ao bel prazer dos jornalões.

Nos dias 4, 5 e 6 de janeiro, por exemplo, O Globo investiu contra o projeto do Gasoduto Gasene usando frases espetaculosas e sensacionalistas: usou “empresa de fachada” e “laranja” como se a Petrobras fosse um muquifo de fundo-de-quintal.

No dia 7 ficou claro o objetivo do diário carioca, quando publicou “Graça Foster atuou em processo de construção de gasoduto suspeito”.

Graça Foster, lembrem-se, foi demitida por Merval Pereira em uma de suas colunas. Segundo o porta-voz dos irmãos Marinho, não teria mais condições políticas de ficar no cargo.

Pela primeira vez, ao menos que eu tenha notado, a assessoria de imprensa da Petrobras parece ter perdido a paciência com a campanha sórdida de O Globo.

Notem nos dois desmentidos que reproduzimos integralmente abaixo (logicamente, eles nunca vão sair assim no jornal dos irmãos Marinho):

Nota à imprensa 6 de janeiro de 2015

Petrobras esclarece sobre Sociedade de Propósito Específico do gasoduto Gasene

Sobre matérias publicas no jornal O Globo, nos dias 04, 05 e 06 de janeiro, relativas ao Gasoduto Gasene, a Petrobras esclarece:

A Transportadora Gasene S/A, de natureza privada, foi criada em 2005 como uma Sociedade de Propósito Específico (SPE). Não se tratava de “empresa de fachada”, mas sim integrante de modelo de negócio mundialmente utilizado, de projeto estruturado (Project Finance), no qual é constituída uma empresa com objetivo específico de captar recursos para implantação de um projeto e de individualizar custos, receitas e resultados, permitindo uma visão clara do negócio e a percepção dos riscos aos sócios e potenciais financiadores. Portanto, esta SPE decididamente não pode ser denominada como uma “empresa de fachada”. Além do mais, durante a sua existência, sempre foi informada nos balanços da Petrobras.

Desde o final da década de 90 a Petrobras vem utilizando esse mesmo modelo de SPE para o desenvolvimento de seus projetos de E&P, transporte de gás e refino, tais como: Marlim (1999), Cabiúnas (2000), Espadarte-Voador-Marimbá (2000), Barracuda/Caratinga (2000), Albacora Japão (2000), Albacora Petros (2001), Nova Marlim (2001), Pargo-Carapeba-Garoupa-Cherne-Congro (2002), Projeto Malhas (2002), Projeto Urucu-Manaus (2004), Marlim Leste (2004), Mexilhão (2005), e REVAP (2006).

A Petrobras realizou licitação para contratação de banco estruturador do projeto, da qual foi vencedor o Banco Santander. No âmbito da estruturação apresentada pelo Banco Santander, foi criado o PB Bridge Trust 2005, com sede em Nova Iorque, para ser sócio da Gasene Participações Ltda, com 99,99%. Trata-se de uma figura jurídica existente na legislação americana que tem por finalidade gerir um conjunto de bens. O outro 0,01% era detido pelo Sr Antonio Carlos Pinto de Azeredo, sócio e administrador da empresa Domínio Assessores, que prestou serviços de contabilidade e administração tributária para a Transportadora Gasene S/A. A Transportadora Gasene S/A, por sua vez, tinha como acionistas a Gasene Participações Ltda, com 99,99%, e o Sr Antonio Carlos Pinto de Azeredo, com 0,01%.

Neste modelo de negócio, o endereço da SPE foi o mesmo do escritório que fez a contabilidade do empreendimento, no caso a Domínio, não havendo nenhuma irregularidade neste fato. O Sr. Antônio de Azeredo foi também contratado para ser o Presidente da SPE. Não se trata de “laranja” ou “empresa de fachada”. Muito pelo contrário, pois tudo estava de acordo com o que prevê a lei das sociedades anônimas.

O Gasoduto Gasene, com seus 1.387 km de extensão, que interliga as malhas de gasodutos das Regiões Nordeste e Sudeste, foi fundamental para a integração do sistema de transporte de gás natural e o setor elétrico brasileiro, trazendo adicionalmente o desenvolvimento social e econômico dessas regiões.

Em 2014, o Gasene transportou cerca de 15 milhões de m³/dia, atendendo as demandas dos Estados da Região Nordeste. O Gasene possibilitou, além do atendimento ao mercado das distribuidoras locais de gás da Região Nordeste, o atendimento às termelétricas Jesus S. Pereira (322 MW), Termopernambuco (515 MW), Chesf Camaçari (325 MW), Rômulo Almeida (124 MW) e Celso Furtado (174 MW). Cabe ressaltar que, em função das características do projeto, que permite a movimentação de gás natural nos sentidos sudeste-nordeste, bem como nordeste-sudeste, tal gasoduto contribui para a garantia da confiabilidade do suprimento de gás para geração de energia elétrica em ambas as regiões.

Com relação ao custo do empreendimento Gasene, é inverídica a afirmação de sobrepreço de 1.800%. Muito pelo contrário, a contratação da construção dos gasodutos GASCAC (Cacimbas-Catu) e GASCAV (Cabiúnas-Vitória), pela Transportadora Gasene, foi feita por um valor 4,4% abaixo da estimativa orçada, utilizando-se um projeto básico robusto. O custo total realizado desse empreendimento foi 20% acima do valor contratado originalmente.

Esse incremento dos custos, admissível para uma obra desse porte, deveu-se basicamente a custos adicionais decorrentes de dificuldades de travessias por furos direcionais (de rios e estradas), maior presença de rochas, incidências de chuvas, greves e outros eventos de força maior que impactaram, em dois meses, o prazo de conclusão dos gasodutos. Vale ressaltar que o custo final da obra ficou em US$ 59,20/metro.pol (indicador de custo de gasoduto), dentro da métrica mundial para este tipo de obra, de acordo com dados da IPA (Independent Project Analisys).

***

Nota à imprensa 7 de janeiro de 2015

Petrobras reafirma que SPE do Gasene seguiu a lei e que gasoduto não é “suspeito”

Sobre a matéria publicada no jornal O Globo de hoje sob o título “Graça Foster atuou em processo de construção de gasoduto suspeito”, a Petrobras esclarece que:

• Gasoduto não é “suspeito”: A Petrobras refuta o termo pejorativo de “gasoduto suspeito” para o Gasene, pois o empreendimento foi construído segundo um modelo de negócio mundialmente utilizado, de projeto estruturado (Project Finance), no qual foi constituída a sociedade de propósito específico (SPE) Transportadora Gasene S/A, para implantar os trechos do gasoduto GASCAC (Cacimbas-Catu) e GASCAV (Cabiúnas-Vitória). Não há nada de suspeito ou tampouco ilegal nesse negócio, pois tudo estava de acordo com a lei das sociedades anônimas, e a existência da SPE sempre constou nos balanços da Petrobras.

• Transportadora Gasene S/A: SPE de natureza privada, criada em 2005, elaborada pela área financeira da Petrobras. Não se tratava de “empresa de fachada”, mas, sim, integrante de modelo de projeto estruturado. Esta SPE, decididamente, desde a sua origem, não foi uma “empresa de fachada”.

• Modelo de Negócio SPE não é novidade: Desde a década de 90, a Petrobras utiliza esse mesmo modelo de SPE, como utilizado na Transportadora Gasene S/A, para o desenvolvimento de seus projetos de E&P, Refino e Transporte de Gás. Alguns exemplos desse modelo são: Marlim (1999), Cabiúnas (2000), Espadarte-Voador-Marimbá (2000), Barracuda/Caratinga (2000), Albacora Japão (2000), Albacora Petros (2001), Nova Marlim (2001), Pargo-Carapeba-Garoupa-Cherne-Congro (2002), Projeto Malhas (2002), Projeto Urucu-Manaus (2004), Marlim Leste (2004), Mexilhão (2005), e REVAP (2006).

• Documento assinado em 12/12/2007: Graça Foster assumiu a Diretoria de Gás e Energia em 24/09/2007. Em 12/12/2007, foi encaminhado à Diretoria Executiva o documento referido assinado por três diretores, a saber: Serviços, Financeiro e Gás e Energia. É atribuição da área de Gás e Energia participar da concepção de todos os gasodutos da Petrobras.

• Não existe sobrepreço nas obras do Gasene: É inverídica a afirmação de sobrepreço na construção do gasoduto. Muito pelo contrário, a contratação da construção dos gasodutos GASCAC (Cacimbas-Catu) e GASCAV (Cabiúnas-Vitória) foi feita por um valor 4,4% abaixo da estimativa orçada, utilizando-se um projeto básico robusto (ao contrário do mencionado nessa reportagem). O custo total realizado foi 20% acima do valor contratado originalmente. As contratações para implantação da obra foram feitas pela Sinopec, que por sua vez, era contratada da Transportadora Gasene S/A.

• Adequação do Gasene às métricas internacionais: O custo final da obra ficou em 6 bilhões 340 milhões de reais, incluindo suas estações de compressão. Comparativamente, o gasoduto se enquadrou dentro da métrica internacional, ficando em US$ 59,20/metro.pol (indicador de custo de gasoduto), de acordo com dados da IPA (Independent Project Analisys).

segunda-feira, janeiro 12, 2015

LINK LIVROS IMPERDIVEIS EM PDF

Para ler o livro "A PRIVATARIA TUCANA", do Amaury Ribeiro, de graça, em PDF, clique aqui:http://privatariatucanaolivro2.files.wordpress.com/…/a_priv… (para ler no navegador ou baixar)
Para ler o livro "O PRÍNCIPE DA PRIVATARIA", de Palmério Dória, em PDF, clique aqui:http://delubio.com.br/…/O-Principe-da-Privataria-Palmerio-D… (para ler no navegador ou baixar)
Para ler o livro "OPERAÇÃO BANQUEIRO", de Rubens Valente, em PDF, clique aqui:http://brasil.indymedia.org/media/2014/01/528301.pdf (para ler no navegador ou baixar)
Para ler o livro "OPERAÇÃO SATIAGRAHA", de Protógenes Queiroz, em PDF, clique aqui:http://minhateca.com.br/…/Protógenes+Queiroz+-+Operação+Sat… (link para baixar o livro)
Inclusão sugerida por Ismênia Araújo: Para ler o livro "O BRASIL PRIVATIZADO", de Aloysio Biondi, de graça, em PDF, clique aqui:http://www.fpabramo.org.br/uploads/brasil_privatizado.pdf

DEBOCHE A CASTA FAZ SUA PASSEATA E DIVULGA EM SEUS CANAIS

iberdade de expressão em Paris junto a um milhão de pessoas". No entanto, todos os canais omitiram que os tais "líderes mundiais" (na verdade, mafiosos de alta periculosidade) jamais estiveram junto ao povo, mas sim separados a centenas de metros por centenas de seguranças. A CASTA NÃO SE MISTURA! (ORG)

Um coronel perigoso

Um coronel perigoso
Comandante do Bope é exonerado por apologia ao nazismo
O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, exonerou na segunda-feira 5 o coronel Fábio de Souza, comandante do Batalhão de Choque. A decisão ocorreu após a revelação de um inquérito da Corregedoria-Geral da PM no qual o oficial é acusado de incitar a violência policial contra manifestantes durante os protestos ocorridos em 2013. Além disso, em mensagens de celular, ele e outros policiais atacavam o tenente-coronel Márcio Rocha, ex-comandante do Choque, cuja residência foi atingida por 14 tiros em janeiro de 2014.
Em uma das mensagens trocadas pelo aplicativo WhatsApp, o coronel vangloriava-se por ter atingido um black bloc pelas costas com uma bomba de efeito moral. Em outras, Souza e seu grupo faziam clara apologia ao nazismo. “Viva a raça sem defeitos”, “Padrão Alemanha de 1930”, “Coronel Fábio pela instauração do Reich!”, “É a vontade do Fuhrer!” Diante das revelações, o desembargador Siro Darlan ponderou que os manifestantes que utilizaram táticas violentas podem ter agido em legítima defesa. “Eles usavam fogos de artifício para se defender.”
Fonte: Carta Capital
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Leia a matéria completa em: Um coronel perigoso - Geledés 
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Ex-oficial da Marinha dos EUA sustenta que CIA matou Eduardo Campos

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Claudio Tognolli em seu blog
Jornalista de renome nos EUA, Wayne Madsen publicou em sua coluna no jornal on-line Strategic Culture Foundation o texto em que denuncia que a morte do candidato a presidente Eduardo Campos (PSB) em acidente de avião em 13 de agosto teria sido uma trama da CIA.
O artigo é intitulado “All factors point to CIA aerially assassinating brazilian presidential candidate” (“Todos os fatores indicam que a CIA assassinou por via aérea candidato brasileiro à Presidência”). Madsen estabelece que uma derrota de Dilma Rousseff representaria uma vitória para os planos de Barack Obama de eliminar “presidentes progressistas” da América Latina.
Wayne Madsen concedeu entrevista exclusiva a este blog, em que reafirma a tese de que a CIA matou Campos. Ex-oficial da Marinha dos EUA, o jornalista Wayne Madsen é taxativo: “Marina Silva é a favorita de Obama e do George Soros. Marina defende que os EUA comandem a globalização, o livre comércio, investimentos privados e Marina é pró-Israel. Marina é do jeito que o Pentágono e Wall Street adoram”. Ele é taxativo: os técnicos da National Transportation Safety Board, órgão dos EUA que investiga acidentes, vieram ao Brasil para levar as provas do acidente de Campos para os EUA – e sumiram com elas.
Tognolli – Você conhece algum caso nos EUA que envolva não gravação de conversações e fatos similares aos de Campos?Wayne Madsen – O caso da queda do avião de Campos não recebeu nenhuma cobertura na mídia dos EUA. Mas aqui nos EUA já vimos casos similares em não divulgação de teor de caixas pretas após grandes acidentes, como no caso da queda do TWA 800, voo Airlines 587 de Nova Iorque a Santo Domingo, na República Dominicana, e queda dos aviões do senador Paul Wellstone e de John F. Kennedy Jr.
Nota do blogSobre a morte de Wellstone, clique aqui.Em 16 de julho de 1999, John Kennedy, sua esposa Carolyn e sua cunhada Lauren morreram num acidente de avião. Kennedy estava pilotando o monomotor. Os três estavam indo para o casamento da prima de John, Rory. Ele faleceu aos 38 anos e seu corpo foi cremado.
Tognolli –Você apenas opina sobre a participação da CIA na morte de Campos ou tem elementos como indícios de prova material?Wayne Madsen –Os rastros do envolvimento da CIA na morte de Campos são as anomalias técnicas que envolvem a queda e a confusa história da propriedade do avião. A L3 Communications and Textron prestam serviços para a CIA.
Nota do blogA L3 Communications Inc. é uma empresa de defesa norte-americana, baseada em Manhattan, Nova Iorque, que fabrica equipamentos de “controle e comando” de comunicação, inteligência, monitoramento, sistemas de reconhecimento aéreo, além de instrumentação e produtos oceânicos e aeroespaciais. A empresa possui 63 mil funcionários e um faturamento superior a US$15 bilhões. Seus principais clientes são oDepartamento de Defesa dos Estados Unidos, a CIA, a Nasa e diversas empresas de telecomunicação e forças armadas internacionais.A Textron Company é uma holding norte-americana que controla empresas fabricantes de aeronaves civis e militares. A Textron foi fundada em 1923, por Royal Little, como Special Yarns Company hoje inclui empresas em diversos ramos de negócios como: Bell Aircraft CorporationCessna Aircraft Company e Lycoming Engines.
Tognolli – Quais outros casos envolvem a CIA?Wayne Madsen – A CIA dispõe de vasta experiência em derrubar aviões: derrubaram o avião dos presidentes Jaime Roldos, no Equador, Omar Torrijos, no Panamá, do líder revolucionário cubano Camilo Cienfuegos, em 1959, e o também o avião da Cubana Aviación 455, em Barbados. A CIA também derrubou o avião do primeiro-ministro de Portugal, Sá Carneiro, e de seu ministro da Defesa, mortos na queda do Cessna 421 em Lisboa, em 1980, numa pré-eleição muito parecida agora com a pré-eleição de Eduardo Campos. Essa queda pavimentou a entrada de um governo português pró-EUA. Temos também a morte do candidato presidencial venezuelano Renny Ottolina, morto numa suspeita queda de um Cessna 310, em 1978. Renny Ottolina era um apoiador das ideias bolivarianas para a integração total da América Latina, ideais que foram mais tarde adotados por Hugo Chavez e eram obviamente combatidos pela CIA. Ottolina seria um futuro alvo primordial da CIA por sustentar esses ideais no poder. O líder político indiano Madhavrao Scindia morreu numa queda suspeita de Cessna C90 em 2001. Ele era o autêntico marajá da cidade de Gwalior, e se desse certo como líder político nacional teria trazido de volta as regras de antigos principados, muitas das quais seriam radicalmente opostas à globalização da sociedade indiana. Ele seria um dos maiores estorvos para a CIA.
Nota do blogGwalior é uma cidade do estado de Madhya Pradesh, na Índia. Localiza-se no centro do país. Tem cerca de 917 mil habitantes. Foi capital de um principado semi-independente até 1947.
Tognolli – Por que, em sua opinião, a CIA escolheu Campos, e não o venezuelano Maduro ou nossa presidente Dilma?Wayne Madsen – Porque o PT de Dilma teria nomeado rapidamente um substituto caso ela fosse assassinada. Campos virou um alvo para poder elevar Marina e garantir uma derrota a Dilma e ao PT.
Tognolli – Há casos similares de queda de Cessna 560 XLS, como o de Campos?Wayne Madsen – Não, esse avião tem índices de segurança exemplares. Mas o avião de John Kennedy era um Cessna que se suspeita tenha sofrido sabotagem. Um Cessna 310 caiu e matou o republicano Hale Boggs, um membro dissidente da Comissão Warren, que investigava a morte do presidente John. Boggs acusava a CIA de estar por detrás do assassinato de Kennedy. A queda de um Cessna 335 matou também o governador do estado do Missouri, Mel Carnahan, um dia antes das eleições.
Nota do blogA Comissão Warren (nome oficial The President’s Commission on the Assassination of President Kennedy) foi estabelecida em 29 de novembro de 1963 pelo presidente dos EUA Lyndon Johnson para investigar o assassinato de John Kennedy.
Tognolli – Por que você não confia nos membros da National Transportation Safety Board, que veio ao Brasil investigar a queda do Cessna de Campos?Wayne Madsen – Porque esse pessoal da NTSB foi publicamente acusado de acobertar as causas da queda do TWA 800.
Tognolli – Como ex-oficial da Marinha dos EUA, você foi um dos responsáveis por ter implantado o primeiro programa de segurança deles. Você dispõe de fontes militares para acusar a CIA na morte de Campos?Wayne Madsen – Eu de fato tenho muitas fontes da comunidade de inteligência dos EUA que acusam o diretor da CIA, John Brennan, de participar de mortes praticadas pela CIA em serviços clandestinos que fazem parte rotineira das operações diárias da CIA.
Tognolli – Como a CIA mascara crimes, como você sugere tenha sido feito com Campos?Wayne Madsen – Mascaram fazendo com que tais crimes se pareçam com acidentes e depois passam a acusar quem os põe em xeque como sendo teóricos da conspiração, fazendo uso de jornalistas pagos pela CIA para disseminar a propaganda dos serviços de inteligência dos EUA.
Tognolli – Como a National Transportation Safety Board opera então no Brasil?Wayne Madsen – O pessoal da NTSB só atua em nome do governo doa EUA, sempre acusando alguém pela queda de aviões, para despistar, como fizeram agora contra o governo da Rússia, acusando-o de ter derrubado o avião da Malásia Airlines 17 na Ucrânia.
Tognolli – Quem são os políticos favoritos dos EUA no Brasil e quem são os mais odiados?Wayne Madsen – Marina Silva é a favorita de Obama e do Soros. Marina defende que os EUA comandem a globalização, livre comercio, investimentos privados e Marina é pró-Israel: Marina é do jeito que o Pentágono e Wall Street adoram.
Tognolli – Como um repórter investigativo brasileiro poderia ter atuado no caso Campos?Wayne Madsen – Jamais deveriam ter permitido que o pessoal da National Transportation Safety Board tivesse retirado evidências e dados físicos da cena da queda do avião de Campos e os levado aos EUA: jamais.
Nota do blogGeorge Soros é um empresário e homem de negócios húngaro-americano. Ficou famoso pelas suas atividades como especulador, nomeadamente em matéria de taxas de câmbio, chegando a ganhar US$1 bilhão em um único dia apostando contra o banco da Inglaterra, bem como pela sua atividade filantrópica, que apoiou entre outros, a Universidade Central Europeia.
*https://luizmullerpt.wordpress.com/2015/01/11/ex-oficial-da-marinha-dos-eua-sustenta-que-cia-matou-eduardo-campos/ 

pcofNão ao obscurantismo e à xenofobia. Não à “união nacional” com a reação. Sim à solidariedade e à fraternidade.
O assassinato de 12 pessoas, entre elas os principais cartunistas e jornalistas de Charlie Hebdo, suscita uma grande emoção e uma grande raiva em nosso povo. É a liberdade de expressão, de crítica, o direito ao escárnio, que os autores desse crime vil quiseram assassinar. Foi para dizer “não” – pois não cederemos e não nos deixaremos intimidar – que dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas, na mesma noite do atentado.
A outra mensagem dessas manifestações é a recusa e a condenação a todo amálgama que alimenta a islamofobia. Há semanas que “intelectuais” despejam seu ódio contra o islã diante dos microfones e estúdios de televisão. E hoje, lugares frequentados por muçulmanos são alvo de ataques. Como dissemos em nosso comunicado de 07 de janeiro, “é necessário parar a instrumentalização da religião, qualquer que seja, para dividir e questionar os valores de fraternidade e de tolerância”. Por isso, nós defendemos a laicidade, o direito de cada um de crer e de não crer, o direito de criticar qualquer religião, de satirizá-la.
O presidente da República reiterou com veemência que a França estava em guerra contra o terrorismo. Esse discurso lembra o de Bush, após o 11 de setembro. Vários veículos de comunicação, responsáveis políticos, retomam essa comparação e conclamam, com ele, à “união nacional”.
Nós não desejamos essa “união nacional”
É verdade que Hollande e seu governo levaram adiante verdadeiras guerras, em vários frentes: no Mali, no Sahel e, em coalizão, no Iraque. Essas guerras não apenas são fadadas ao fracasso – basta ver a situação no Iraque e no Afeganistão –, mas alimentam os grupos jihadistas. Consequentemente, nosso partido, e outros, sempre denunciaram essa política de guerra, que traz consigo alianças com forças reacionárias e que se insere na visão perigosa do “choque de civilizações”. Não desejamos a unidade nacional com a direita. Uma direita que acha normal que essa unidade se estenda à Frente Nacional (FN), partido de extrema-direita.
No contexto atual, não é de “unidade nacional” que nós precisamos, mas nos unir no combate contra a política de miséria e de guerra, pela fraternidade e solidariedade dos povos. A unidade pela qual nós lutamos é a unidade do povo, da classe operária, em torno de seus interesses e dos povos. É a unidade no combate pelo progresso social, pela democracia.
Paris, 8 de janeiro de 2015.
Partido Comunista dos Trabalhadores da França
*Averdade

domingo, janeiro 11, 2015

EUA e Europa são culpados por ascensão do terrorismo







EUA e Europa são culpados por ascensão do terrorismo

EUA Europa culpados ascensão terrorismo
Obama e Hollande
Uma onda de emoção, solidariedade e repulsa corre pelo mundo levantada pela chacina de Paris.
É legítima. Doze pessoas foram assassinadas por um grupo terrorista na sede do semanário francês Charlie Hebdo. Entre elas o diretor, quatro cartoonistas e dois polícias.
O jornal, satírico, progressista, havia sido já alvo de atentados por ter publicado caricaturas do Profeta Maomé.
A dimensão, o motivo e a circunstância contribuem para a repercussão mundial do bárbaro crime.
O facto de os assaltantes terem gritado à saída “Alá é grande e o Profeta foi vingado!” funcionou como estímulo à islamofobia.
Na última semana, organizações de extrema-direita da Alemanha, dos EUA e da França promoveram manifestações racistas dirigidas contra as comunidades muçulmanas desses países. Tais iniciativas tendem agora a multiplicar-se.
O Presidente François Hollande, ao condenar o monstruoso atentado, afirmou que a França “está em choque”. Chefes de estado e de governo de todo o mundo expressam solidariedade e horror.
É lamentável mas significativo que o discurso dos políticos e os comentários dos media sejam omissos quanto a uma questão fundamental. Responsabilizam o terrorismo, reafirmam a determinação de lhe dar combate onde quer que desenvolva a sua ação criminosa, mas abstêm-se de referências às causas do surto de barbárie terrorista.
Obama e os seus aliados europeus, sobretudo Hollande e Cameron, têm telhados de vidro. Não podem confessar que o terrorismo cresceu em escala mundial desde que o imperialismo norte-americano (com o apoio do estado fascista de Israel) iniciou agressões em serie a países muçulmanos.
A guerra do Golfo foi um prólogo. Mas foi após os atentados do 11 de Setembro de 2001, com a invasão e ocupação do Afeganistão, que essa estratégia assumiu, com Bush filho, caracter prioritário.
A segunda Guerra do Iraque, o reforço da presença no Afeganistão, a agressão à Líbia, o apoio na Síria a organizações terroristas configuram crimes contra a humanidade.
Invocando sempre como pretexto para guerras abjetas a democracia e a defesa dos direitos humanos, os EUA mataram centenas de milhares de muçulmanos, destruíram cidades, introduziram a tortura, semearam a miséria e a fome no Médio Oriente e na Ásia Central.
Nesta hora em que os franceses choram os mortos de Charlie Hebdo é necessário recordar que Sarkozy e Hollande foram cúmplices de muitos dos crimes do imperialismo norte-americano.
É indispensável lembrar que muitos dos assassinos do chamado Estado Islâmico foram treinados pela CIA e por militares dos EUA. Washington fomentou o terrorismo proclamando que o combatia.
*PragmatismoPolitico

Experto: "Londres inaugura un busto de Thatcher en las Malvinas como parte de su política colonial"


REUTERS/Olivia Harris
Un busto de la ex primera ministra británica, Margaret Thatcher, fue inaugurado en las islas Malvinas. Según algunos expertos, este acto es una nueva ratificación de la política colonialista que sostiene el Reino Unido.
Con el apoyo del Gobierno británico, este monumento se estrena en medio de las crecientes tensiones entre Argentina y el Reino Unido por la soberanía de las islas

El coordinador académico del Observatorio Malvinas, Francisco Pestanha, expresó a RT que antes actitudes de este tipo "eran vistas por Argentina como provocaciones".
Pero ahora "ya no se habla de provocación, sino que se habla dela decisión política concreta de Gran Bretaña de sostener a cualquier costo enclave colonial", señala el experto.

Según Pestanha, los británicos realizan "una serie de acciones de tipo diplomático, militar, político y cultural" que indican que se trata de "decisiones estratégicas". 
"Están buscando alguna fórmula para volver a responsabilizar a Argentina, que es víctima de ocupación, y transformarla en un victimario", concluyó.
thatcher
*RTEspanhol