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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, janeiro 11, 2015

Experto: "Londres inaugura un busto de Thatcher en las Malvinas como parte de su política colonial"


REUTERS/Olivia Harris
Un busto de la ex primera ministra británica, Margaret Thatcher, fue inaugurado en las islas Malvinas. Según algunos expertos, este acto es una nueva ratificación de la política colonialista que sostiene el Reino Unido.
Con el apoyo del Gobierno británico, este monumento se estrena en medio de las crecientes tensiones entre Argentina y el Reino Unido por la soberanía de las islas

El coordinador académico del Observatorio Malvinas, Francisco Pestanha, expresó a RT que antes actitudes de este tipo "eran vistas por Argentina como provocaciones".
Pero ahora "ya no se habla de provocación, sino que se habla dela decisión política concreta de Gran Bretaña de sostener a cualquier costo enclave colonial", señala el experto.

Según Pestanha, los británicos realizan "una serie de acciones de tipo diplomático, militar, político y cultural" que indican que se trata de "decisiones estratégicas". 
"Están buscando alguna fórmula para volver a responsabilizar a Argentina, que es víctima de ocupación, y transformarla en un victimario", concluyó.
thatcher
*RTEspanhol

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