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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, janeiro 31, 2015

           "Aliarse con Rusia permitirá a Grecia evitar un robo por parte de Occidente"



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Grecia podría evitar la apropiación de su economía por parte de los bancos occidentales y las instituciones financieras si empieza a cooperar con Rusia, cree el politólogo y economista Paul Craig Roberts.

La presión diplomática sobre Atenas por parte Bruselas ha reforzado la caída de los índices bursátiles del país helénico. Así, Occidente da a entender a las nuevas autoridades griegas que no hará concesiones y continuará con "el robo" a la población del país, y advierte al Gobierno de Tsipras que sería mejor no cooperar con Moscú, opina el exsubsecretario del Tesoro de EE.UU., el politólogo estadounidense y economista Paul Craig Roberts.
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"El mensaje de la UE y EE.UU. hacia Grecia es bastante claro, si Grecia no está de acuerdo con las posiciones de Occidente, será destruida", sugiere el analista en su artículo.
La crisis de la deuda griega se ha utilizado para confirmar la falta de soberanía de los Estados miembros de la Unión Europea y demostrar que los bancos que proporcionan asistencia financiera a los gobiernos europeos no independientes no son responsables por los costos de la carga de la deuda del Estado, cree Roberts.
"¿Podrá Grecia evitar una situación similar a la que sucedió en la Edad Media, cuando la riqueza de naciones enteras podía ser fácilmente robada? Yo creo que si Atenas acuerda una alianza con Moscú y recibe financiación de los BRICS, puede lograrlo", añade el politólogo estadounidense.

*RT

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