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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, abril 02, 2012

Lutas.doc - Episódio 2 - Recursos Humanos

HUMOR: REVISTA VEJA TEM SURTO DE HONESTIDADE E RESOLVE FAZER MATÉRIA SOBRE OPERAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL

E quem anuncia na Veja, como é que fica?
Qual dessas revistas fez 200 ligações para o bicheiro Carlinhos Cachoeira?
*Veja mais em educação Política

Para que não esqueçamos a ditadura


*carcara

Ditadura argentina, a mais sanguinária da América do Sul, foi fracasso militar e econômico

Os argentinos recordam hoje – feriado nacional – os 33 anos do golpe que instaurou, no dia 24 de março de 1976, a mais sanguinária Ditadura Militar da América do Sul. 

Organizações de defesa dos Direitos Humanos, associações civis, partidos políticos e sindicatos realizarão cerimônias para recordar os 30 mil civis assassinados pela Ditadura. Diversas marchas estão programadas para exigir que a Justiça acelere os processos contra os autores de crimes contra a Humanidade.


O ditador argentino Jorge Rafael Videla acreditava que estava realizando uma missão divina

FATOS E NÚMEROS
- Entre 1976 e 1983 os militares assassinaram ao redor de 30 mil civis, entre eles, crianças e idosos, segundo estimativas de ONGs argentinas e organismos internacionais de defesa dos Direitos Humanos.

- Os militares afirmam que mataram “somente” 8 mil civis (segundo declarações do próprio general e ex-ditador Reynaldo Bignone, à TV francesa na virada do século, outros colegas seus dizem que não mataram pessoa alguma)

- O Estado argentino, com a volta da Democracia, recebeu pedidos para indenizações da parte de parentes de 10 mil desaparecidos.

- A Ditadura teria sido responsável pelo sequestro de 500 bebês, filhos das desaparecidas. Desde o final dos anos 70 as avós da Praça de Mayo localizaram e recuperaram a identidade de 95 dessas crianças, atualmente adultos.

- Em 1983, nos últimos meses da Ditadura, um relatório das próprias forças armadas argentinas indicou que a guerrilha e grupos terroristas de esquerda e cristãos nacionalistas teriam assassinado 900 pessoas. Diversos historiadores afirmaram ao longo dos anos que esse número está ligeiramente inflacionado, já que diversos dos mortos da lista militar teriam sido assassinados pelos próprios militares, na miríade de brigas internas (e, convenientemente, teriam colocado a culpa nos terroristas).


Nos últimos anos, equipes de especialistas começaram a descobrir fossas comuns onde estão enterrados os corpos dos desaparecidos

MODALIDADES DE ASSASSINATOS
Formas de assassinar civis, por parte dos militares, durante a Ditadura:
- Jogar pessoas vivas, desde aviões, sobre o rio da Prata ou o Oceano Atlântico.
- Juntar prisioneiros, amarrados, e dinamitá-los.
- Fuzilamento.
- Morte por terríveis torturas

MODALIDADES DE TORTURAS
As modalidades de tortura abrangeram um amplo leque. Algumas foram criadas na Argentina, outras, importadas das forças de segurança da França que haviam atuado na Guerra da Argélia.

- Picana elétrica – criada nos anos 30 na Argentina por Leopoldo Lugones Hijo, filho do escritor Leopoldo Lugones. Era o instrumento para assustar o gado com choques elétricos. Aplicado a seres humanos, tornou-se no instrumento preferido de tortura na Argentina. A neta do escritor e filha do torturador, Susana ‘Piri’ Lugones, militante de esquerda, foi torturada e morta na Ditadura com o invento criado pelo próprio pai.

- Submarino molhado: afundar a cabeça de uma pessoa em uma tina d’água. Ocasionalmente a tina também estava cheia de excrementos humanos.

- Submarino seco: colocar a cabeça de uma pessoa dentro de um saco de plástico e esperar que ela ficasse quase asfixiada.

- O rato no cólon: colocação de um rato, faminto, no cólon de um homem. Nas mulheres, o rato era colocado na vagina.

Diversas testemunhas indicam que os torturadores argentinos ouviam marchas militares do Terceiro Reich e discursos de Adolf Hitler enquanto torturavam.


Colegas ditadores: o chileno Augusto Pinochet (ao fundo) e o argentino Jorge R. Videla (em primeiro plano)

GUERRA CIVIL OU GUERRILHA LOCALIZADA?
Os militares deram o golpe e instauraram a ditadura mais sanguinária da História da América do Sul (América do Sul, não América Latina) com o argumento (um dos vários) de que a guerrilha controlava grande parte do país.
Mas, a realidade é que a pequena guerrilha argentina, mais especificamente a que era protagonizada pelo ERP (Exército Revolucionário do Povo), dominava às duras penas uma pequena porcentagem da província de Tucumán, a menor província da Argentina (localizada no norte do país).
A magnificação da guerrilha foi útil para os militares e também para o prestígio dos guerrilheiros. A nenhum dos dois lados era conveniente admitir a realidade, de que a área controlada pela guerrilha era ínfima.
Os militares e os setores civis que apoiaram o golpe (e os saudosistas daqueles tempos) afirmavam (e ainda afirmam) que o país estava em guerra civil nos nos 70.
Mas, “guerra civil”, rigorosamente, seriam conflitos de proporções mais substanciais, tais como a Guerra da Secessão dos EUA, a Guerra Civil Espanhola, a Guerra Civil Russa logo após a proclamação do Estado Soviético, a Guerra das Duas Rosas (Lancasters versus Yorks, na Inglaterra) ou a Guerra Civil da Grécia após o fim da Segunda Guerra Mundial. Ainda: a Guerra Civil da Nicarágua, e a de El Salvador.
Isto é: bombardeios de cidades, grandes êxodos de refugiados, centenas de milhares de mortos, uma boa parte de um país controlado por um dos lados, e outra parte controlada por outro lado. Isso não ocorreu na Argentina nos anos 70.

FRACASSOS ECONÔMICOS E MILITARES
Além de ter sido a mais sanguinária Ditadura da região no século XX, o regime de 1976-83 foi um fracasso tanto na área militar como na esfera econômica.

Fiascos Militares:

O general Galtieri – famoso por seu costume de ingerir significativas doses de scotch – protagonizou a invasão das ilhas Malvinas em abril de 1982; em junho seus oficiais já estavam assinando a rendição às tropas britânicas

- Entre 1976 e 1978 a Ditadura colocou quase a totalidade das Forças Armadas para perseguir uma guerrilha que já estava praticamente desmantelada desde antes do golpe, em 1975. Analistas militares destacam que este desvio das Forças Armadas argentinas (que havia iniciado no final dos anos 60 mas intensificou-se a partir do golpe) reduziu drásticamente o profissionalismo dos militares.

- Em 1978, a Junta Militar argentina levou o país a uma escalada armamentista contra o Chile. Em dezembro daquele ano, a invasão argentina do território chileno foi detida graças à intermediação papal. O custo da corrida armamentista colocou o país em graves problemas financeiros.

- Em 1982, perante uma crise social, perda de sustentabilidade política e problemas econômicos, o então ditador Leopoldo Fortunato Galtieri – famoso por seu intenso approach ao scotch – decidiu invadir as ilhas Malvinas para distrair a atenção da população. Resultado: após um breve período de combate, os oficiais do ditador renderam-se às tropas britânicas.

Desastres econômicos:

Martínez de Hoz, Ministro da Economia do ditador Videla, aumentou a dívida pública argentina, elevou o déficit fiscal e criou ‘la plata dulce’ (a ciranda financeira argentina)

- Em sete anos de Ditadura, a dívida externa subiu de US$ 8 bilhões para US$ 45 bilhões.

- A inflação do governo civil derrubado pela Ditadura, que era considerada um índice “absurdo alto” pelos militares havia sido de 182% anual. Mas, este índice foi superado pela política econômica caótica da Ditadura, que encerrou sua administração com 343% anual.

- A pobreza disparou de 5% da população argentina para 28%

- A participação da indústria no PIB caiu de 37,5% para 25%, o que equivaleu a um retrocesso dos níveis dos anos 60.

- Além disso, a Ditadura criou uma ciranda financeira, conhecida como “la plata dulce”, ou, “o doce dinheiro”.

- Ao mesmo tempo em que tomavam medidas neoliberais, como a abertura irrestrita das importações, os militares continuavam mantendo imensas estruturas nas empresas estatais, que transformaram-se em cabides de emprego de generais, coronéis e seus parentes.

- Os militares também estatizaram US$ 15 bilhões de dívidas das principais empresas privadas do país (além das filiais argentinas de empresas estrangeiras).

- No meio desse caos econômico, os militares provocaram um déficit fiscal de 15% do PIB.

- A repressão provocou um êxodo de centenas de milhares de profissionais do país. Os militares, em cargos burocráticos, exacerbaram a corrupção na máquina estatal.

MILITARES E ESPORTE - Apesar das denúncias de graves violações aos Direitos Humanos a FIFA não cancelou a realização da Copa de 1978. Para a Ditadura, a vitória nesse evento esportivo foi um trunfo político, que lhe garantiu alta popularidade. Os argentinos exilados discutiam no exterior se deveriam torcer a favor ou contra a seleção. Alguns argumentavam que a vitória na Copa não favoreceria a Ditadura, e que esporte e política nunca se misturam. Outros destacavam que esporte e política misturam-se, e muito.

NEGOCIATAS DE 1978 – O Orçamento inicial da Copa de 1978 era de US$ 70 milhões. Custo final da Copa: US$ 700 milhões (o valor supera amplamente o custo da Copa realizada na Espanha, em 1982, que foi de US$ 520 milhões).
*militânciaviva

Fukushima "false flag"?


Eis uma informação que , até agora, parece não ter circulado nos meios "alternativos" de Portugal:

http://rev-fin.webnode.pt/

Fukushima : Um novo 11 de Setembro ?

Jim Stone ex- analista da NSA ( National Security Agency) dos EUA http://www.jimstonefreelance.com/fukushima1.html publicou recentemente um artigo controverso onde pretendeu desmontar a narrativa oficial do desastre de Fukushima e propor uma explicação alternativa.

Stone argumenta, baseado em dados sismográficos registados no Japão, que o terramoto apresentou o grau 6.0 na escala de Richter e não 9.0 como os meios de comunicação repetidamente afirmaram. Jim acredita que a narrativa do terramoto de grau 9.0 foi usada para encobrir o tsunami de grau 9.0 que terá sido causado pela explosão de uma bomba nuclear colocada no fundo do oceano ao largo do Japão. O tsunami terá sido uma punição de Israel pelo facto de o governo japonês se ter oferecido para enriquecer urânio para o Irão.

Inverosímil ? Aparentemente sim. Mas Jim Stone apresenta argumentos verificáveis e, de acordo com as práticas seguidas em qualquer investigação rigorosa, são eles que teremos que julgar. A sua tese não pode ser excluída à priori simplesmente por estar contra tudo aquilo que nos mostraram nos meios de comunicação de massas de todo o mundo. Jim argumenta que, nos vídeos do tsunami, não se observam danos estruturais compatíveis com um terramoto da magnitude 9.0. Exceto na zona afetada diretamente pelo tsunami não se observam danos significativos em edifícios de vários andares nem pontes destruídas pelo sismo. Como comparação, afirma Stone, basta observar as imagens dos danos provocados pelo terramoto de Kobe com uns "meros" 6.9 graus na escala de Richter.

Está disponível no youtube uma entrevista de Jim Stone, que se encontra foragido no México à procura de asilo político, realizada por Kerry Cassidy do Project Camelot : http://www.youtube.com/watch?v=MzQM6x-t8sw . Nesta entrevista Jim Stone revela que Israel tem a capacidade de desencadear "acidentes" em qualquer central energética ou instalação industrial usando o vírus Stuxnet. De acordo com a wikipedia http://en.wikipedia.org/wiki/Stuxnet
o " Stuxnet é um worm de computador projetado especificamente para atacar o sistema operacional SCADA, desenvolvido pela Siemens para controlar as centrífugas de enriquecimento de urânio iranianas. Foi descoberto em junho de 2010 pela empresa bielorrussa desenvolvedora de antivírus VirusBlokAda. É o primeiro worm descoberto que espiona e reprograma sistemas industriais.Ele foi especificamente escrito para atacar o sistema de controle industrial SCADA, usado para controlar e monitorar processos industriais.O Stuxnet é capaz de reprogramar CLPs e esconder as mudanças.O vírus pode estar camuflado em mais de 100 mil computadores, porém, para sistemas operacionais domésticos como o Windows e Mac OS X, o worm é inofensivo, só funciona efetivamente nas centrífugas de enriquecimento de urânio iranianas, já que cada usina possui sua própria configuração do sistema SCADA. A origem do vírus Stuxnet ainda não foi definida, sabe-se que provavelmente tenha sido desenvolvido a mando de um país (Estados Unidos ou Israel), teoria defendida por Mikka Hypponen, não sendo possível o seu desenvolvimento por usuários domésticos e necessitando-se de informações detalhadas e de difícil acesso sobre o funcionamento da usina." 
As teorias acerca dum possível false flag em Fukushima não são novas (já no ano passado havia os gráficos do Haarp, quase em "tempo real"), mas ganharam nova força em ocasião das comemorações do primeiro aniversário do terremoto.

Então: fenómeno natural ou algo mais?

Eu não tenho todos os dados a disposição, e mesmo que tivesse não saberia o que fazer com eles, pois não sou sismólogo ou expert em desgraças. Portanto aqui deixo não "a verdade" mas simplesmente o meu ponto de vista. Opinável, como é óbvio.

Acho que um false flag em Fukushima não teria feito muito sentido.
Em primeiro lugar: alguém pode apresentar provas de que uma potência qualquer possa desencadear um terremoto (isso partindo do pressuposto que o problema principal tinha sido um fenómeno sísmico) num determinado ponto do globo?
Resposta: não.

Temos teorias, que não faltam, temos a questão do Haarp (americano, israelita, russo, chinês...), temos suspeitas. Mesmo assim, afirmar com certeza que alguém possa fazer isso não é possível.

Mas assumimos que isso seja possível; assumimos que alguém (por exemplo os Estados Unidos) tenham essa capacidade. Com todos os inimigos e as "bases do terror" espalhadas pelo mundo fora, Washington escolheria como alvo o Japão?  E por qual carga d'água? Qual a graça em pôr em apuros o segundo País do mundo em termos de aquisição de Títulos de Estado estadounitenses? Washington não tem já suficientes problemas económicos?

Acho que faria mais sentido provocar um terremoto no Irão, nomeadamente perto duma alegada instalação nuclear militar. O que tornaria felizes os israelitas também.

A propósito: se os Estados Unidos já tivessem esta arma sísmica, porquê ainda não foi utilizada contra o Irão (que, desde já, fica numa zona de reconhecida actividade sísmica)? Seria só ligar o Haarp, apontar e carregar no botão: com um pouco de sorte e de pontaria seria possível pôr fora de uso as terríveis armas atómicas de Teherão (ou, no mínimo, as centrais de desenvolvimento e pesquisa) ou abrandar a construção (ou até destruir) um dos oleodutos que tanto irritam Washington.

Mas nada disso acontece. Talvez não seria mal perguntar a razão pela qual isso não aconteça...

Segunda hipótese: uma atómica israelita no fundo do mar.
O terremoto não tinha grau 9, isso já parece estabelecido. Pelo menos, não tinha perto da costa, no epicentro é outro discurso: o grau nono foi utilizado para justificar as falhas na projectação da central e Fukushima. Mas este é um problema que está relacionado com a Tepco (a empresa privada que gere as instalação) e a corrupção no governo japonês.

Segundo a teoria, israel teria "punido" o Japão por ter-se oferecido para enriquecer urânio para o Irão.

O Irão tem uma central nuclear (a única) no Golfo Pérsico, na localidade costeira de Bushehr. Mesmo à beira do mar, parece gritar "um tsunami, por favor, atinjam-se com um tsunami ou pelo menos um terremoto nuclear!". Mas nada: os israelitas, espertos como raposas do deserto, atacam o Japão.

Mais: segundo Jim Stones "Israel tem a capacidade de desencadear "acidentes" em qualquer central energética ou instalação industrial usando o vírus Stuxnet". Um vírus contra o Irão e uma atómica com terremoto contra o Japão? Mas faz sentido?

Mais a derradeira questão é outra: o Japão na altura ofereceu-se para enriquecer o urânio como uma manobra para arrefecer as tensões internacionais, tal como o plano da AIEA (Agência Internacional para a Energia Atómica), que previa o envio de urânio iraniano para o enriquecimento na Rússia e na França. Neste sentido, o Japão nada fez contra a vontade da frente ocidental contra o programa nuclear de Teherão. Pelo contrário: era esta uma outra tentativa para controlar, de qualquer forma, o combustível nuclear do Irão.

Irão que em final de 2011 concluiu a construção da própria estrutura de enriquecimento. Coisa que os serviços secretos ocidentais e israelitas bem sabiam.

Então israel teria provocado um terremoto nuclear no Japão para evitar que Tóquio participasse na tentativa ocidental de controlar um enriquecimento que, em qualquer caso, teria começado no Irão no prazo de poucos meses?

O Japão fica numa das zonas mais perigosas do planeta do ponto de vista sísmico, o assim chamado Ring of Fire (Anel de Fogo). E contra isso não há nada que possa ser feito.
*Informaçãoincorreta

Charge do Dia


domingo, abril 01, 2012


La doctora Margaret Chan, directora general de la Organización Mundial de la Salud (OMS), aseguró que el sistema de formación de los profesionales sanitarios cubanos se debe tomar como inspiración...
Maite López Pino
 
El presidente cubano Raúl y la doctora Margaret Chan, directora general de la OMS (Foto: Granma)
“Ustedes son médicos muy bien entrenados, con un corazón lleno de amor y compromiso por hacer el bien, y esto es muy especial, porque en otros lugares donde visito veo cada vez más galenos y enfermeras convertidos en máquinas de hacer dinero, y se olvidan de su misión”, dijo a la prensa.
Durante una visita realizada a la Unidad Central de Colaboración Médica (UCCM), Margaret Chan habló también sobre las escuelas médicas e institutos cubanos que se interrelacionan de manera directa con el Ministerio de Salud Pública, algo que no sucede en otros países, donde esa conexión es a través del Ministerio de Educación.
Indicó a la prensa que para lograr profesionales de calidad es necesario transformar el sistema de educación médica, y se lleva la experiencia cubana.
Cuando un médico empieza esta profesión, hace la promesa de servir a la humanidad. Nunca deben olvidar el juramento hipocrático, y los profesionales cubanos son el mejor ejemplo que he visto, agregó.
“Me voy con el mayor respeto por lo que ustedes hacen y les deseo una misión exitosa”, manifestó la experta a los más de 250 especialistas de la Isla reunidos allí, listos para salir en breve a cumplir compromisos de trabajo en otras naciones.
La doctora Chan, junto a Anarfi Asamoa-Baah, subdirector regional de la OMS; Shin Young-soo, director regional para el Pacífico occidental; y Mirta Roses, directora de la Organización Panamericana de la Salud, conocieron todo lo concerniente a la colaboración médica cubana, iniciada desde los propios inicios de la Revolución: más de 38 mil colaboradores cubanos prestan sus servicios en 66 países del mundo y, hasta la fecha, 134 mil 780 trabajadores de la salud laboraron en 108 naciones.
Chan se encuentra en Cuba presidiendo la reunión del Grupo de Políticas Globales de la OMS desde el 27 de marzo, con la participación de sus Directores Regionales, encuentro que se realiza por primera vez en la región americana.
Han visitado el Instituto de Medicina Tropical, Pedro Kourí, el Hospital Oftalmológico, Ramón Pando Ferrer y el Instituto de Cirugía Cardiovascular y en cada uno de estos centros capitalinos, los expertos recibieron información de los programas y proyectos que se llevan a cabo en el país, referentes a vacunas, fármacos, así como las características y funcionamiento del sistema nacional de salud, entre otros.
Por otra parte también tuvo lugar, la reunión del Comité Regional Asesor en Estadísticas de Salud (Craes), con la participación de la doctora Mirta Roses, directora de la Organización Panamericana de la Salud (OPS). Roses explicó que por primera ocasión el encuentro tiene lugar fuera de la sede del organismo en Washington, Estados Unidos, y se escogió a Cuba como reconocimiento al trabajo que realiza la Isla en cuanto al manejo de la información estadística.
La nación cubana muestra muy buenos resultados en este campo, no solo en cuanto a la información censal, de población, nacimientos y muertes, sino también en estadísticas sanitarias, características de atención en los servicios de salud, causas de enfermedades y muertes, aseveró.
El viernes, Chan y su acompañantes participaron en la clausura del VIII Congreso de Geriatría y Gerontología, que sesionó en La Habana con unos 300 delegados de una decena de naciones.
RECIBE RAÚL A LA DIRECTORA GENERAL DE LA OMS
El General de Ejército Raúl Castro Ruz, Presidente de los Consejos de Estado y de Ministros, recibió en la tarde de este viernes 30 de marzo, a la doctora Margaret Chan, directora general de la Organización Mundial de la Salud, quien se encuentra de visita en nuestro país.
Raúl y Margaret Chan abordaron diversos temas relacionados con los excelentes vínculos de colaboración existentes entre Cuba y esa organización mundial.
En el encuentro participó además, la doctora Mirtha Rosés Periago, directora de la Organización Panamericana de la Salud. Por la parte cubana estuvieron presentes, el Primer Vicepresidente de los Consejos de Estado y de Ministros, José Ramón Machado Ventura, el canciller Bruno Rodríguez Parrilla, y el ministro de Salud, doctor Roberto Morales Ojeda. (Tomado de Granma).
Maite López Pino
*gilsonsampaio