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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, março 03, 2013

Documentário quer ser contraponto às comemorações de 50 anos do golpe



“1964: Um golpe contra o Brasil”, de Alípio Freire, será lançado neste sábado com a proposta de se difundir por escolas, cursinhos e Universidades de todo país
 O que pretendiam os estadunidenses e a elite brasileira com o golpe militar? Isso é o que busca explicitar o documentário “1964 – Um golpe contra o Brasil”, do diretor Alípio Freire, que será lançado neste sábado (02), às 14h, no Memorial da Resistência de São Paulo, na capital paulista. Após a exibição gratuita, haverá debate com o diretor.
O documentário aborda o período desde a eleição do presidente Jânio Quadros, em 1961, até a posse do militar Castelo Branco, em 1964. Segundo o diretor, em declaração no vídeo promocional da obra, o documentário é uma ferramenta para que jovens possam compreender as razões da resistência.
“Esse filme surge de uma decisão do Núcleo de Preservação da Memória Política. Uma vez que no próximo ano completam 50 anos do golpe civil-militar de 1964. E nós percebemos que os jovens - quando eu falo jovens são aqueles com menos de 50 anos - não conhecem a história.”
Alípio Freire ficou preso entre os anos de 1969 a 1974 por conta da oposição à ditadura civil-militar (1964-1985).
O documentário “1964 – Um golpe contra o Brasil” será amplamente divulgado em escolas, cursinhos e Universidades de todo país. Já estão previstas exibições em Salvador (BA) e nas cidades do interior paulista Campinas, Ribeirão Preto e São Bernardo. Também devem exibir o documentário Argentina, Chile e França.
O filme é uma parceria do Núcleo de Preservação da Memória com a TVT - TV dos Trabalhadores. Conta com o apoio do Memorial da Resistência e da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. O Memorial fica no Largo General Osório, 66, bairro da Luz.
*Cappacete


O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, mais uma vez entrou em rota de colisão com o presidente da corte, Joaquim Barbosa; segundo Mello, prever prisões em julho, como fez Barbosa, é "otimismo demais" ou apostar numa mudança de jurisprudência; exemplo concreto é o do deputado Natan Donadon (PMDB/RO), que foi condenado em 2010 e ainda está solto

2 DE MARÇO DE 2013 

247 - Pelo sistema penal brasileiro, ordens de prisão só são exaradas após o trânsito em julgado das ações. E isso ocorre após a análise de todos os embargos. Por isso mesmo, o ministro Marco Aurélio Mello, mais uma vez, entrou em rota de colisão com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que, em entrevista, afirmou que os réus da Ação Penal 470, como José Dirceu, José Genoino e João Paulo Cunha, serão presos até o fim de junho. "É uma visão, um prognóstico um pouco otimista", afirmou nesta sexta o ministro Marco Aurélio Mello.

Mello usa como parâmetro o precedente do deputado federal Natal Donadon (PMDB/RO), que foi condenado pelo STF em 2010 a 13 anos, 4 meses e 10 dias por formação de quadrilha e peculato. Ainda hoje, ele está livre, porque a sentença não transitou em julgado. Ou seja: há uma possibilidade concreta de que a conclusão dos processos relacionados aos personagens da Ação Penal 470 seja ainda mais demorada, dada a complexidade do caso.

De acordo com integrantes e assessores do Supremo, a decisão somente será executada até julho, como estima Joaquim Barbosa, se houver uma mudança na jurisprudência da Corte – o que é improvável.

Mas apressar o relógio do STF pode ser uma medida estratégica para o atual presidente da corte, que, neste sábado, foi lembrado pelo jornalista Merval Pereira, da Globo, como um potencial candidato à presidência da República. No fim de semana passado, Barbosa participou de um festival em Trancoso, na Bahia, onde foi aplaudido, ao lado da namorada Handra, uma jovem advogada de 24 anos. Ela, por sinal, o conheceu diante de uma banca de jornal, no Rio, quando disse ser sua fã.
http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/95051/Marco-Aur%C3%A9lio-corrige-Barbosa-pris%C3%B5es-demoram.htm

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No Altamiro Borges
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Dilma mandou dizer que o governo não levará adiante o debate sobre a necessária regulação da mídia no Brasil. As prioridades dela são outras: retomar o crescimento, convencer os velhos rentistas de que a redução dos juros é definitiva e que, portanto, é preciso tirar o dinheiro do banco e investir.

Trata-se de um erro de Dilma. Ela não percebe que parte da dificuldade para destravar o debate econômico (dominado por colunistas/”consultores”/comentaristas ligados a bancos e ao conservadorismo) passa justamente pela Comunicação – hoje, controlada por poucos, dominada pelo BV (bônus de veiculação, espécie de propina que agências de publicidade recebem para concentrar anúncios em poucos meios de comunicação) e por meia dúzia de famílias, num esquema oligárquico e concentrador de verbas e de verbo. Concentra-se dinheiro e opinião.

Esse debate avança na Argentina, Venezuela, Equador, Bolívia… É uma questão de tempo que avance mais também no Brasil. Aliás, lentamente, vem avançando. Lembremos… Dez anos atrás, meia dúzia de professores e especialistas denunciavam sozinhos a falta de Democracia na mídia (Brizola era voz isolada, entre os políticos, a criticar o monopólio/oligopólio midiático brasileiro).

De cinco anos pra cá, o debate invadiu os blogs, as redes sociais… E agora ganha apoio dos movimentos sociais e partidos políticos. O PT acaba de aprovar uma resolução conclamando o governo a rever sua posição, e declarando apoio a “um Projeto de Lei de Iniciativa Popular para um novo marco regulatório das comunicações, proposto pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), pela CUT e outras entidades”.

A CUT decidiu priorizar esse debate, participando ativamente do FNDC. A CTB e outras centrais sindicais também dão apoio. O MST, os movimentos de moradia, as associações de combate ao racismo, as uniões de mulheres, os sindicatos e associações mais combativos… Todos já se deram conta: esse debate é central no Brasil.

Desde o governo Lula, esperava-se que o comando do processo viria do poder Executivo – como aconteceu no Equador, Venezuela, Argentina… Lula ensaiou um movimento nessa direção. Logo abortado. Dilma recuou ainda mais. Derrota?

Em termos. O fato é que, se o governo não avança, os movimentos sociais vão partir pra rua. Prepara-se o projeto de lei, de Iniciativa Popular, que receberá milhares (milhões?) de assinaturas antes de ser levado ao Congresso. Ou seja: no Brasil, a Ley de Medios não virá dos gabinetes. Mas das ruas. Teremos força para fazer o Congresso aprovar depois?

Não será tarefa fácil. Mas é essa a batalha que se trava agora. Jornais e famílias que controlam os meios de comunicação estão preocupados. Manchete da Folha nesse sábado era: “PT pede campanha por controle da mídia“.

Mentira. Jornais e famílias querem dar a impressão de que o conteúdo do que a mídia publica seria “censurado”. Eles, que censuram e retaliam blogs com ações judiciais, querem ser os donos da liberdade de expressão no Brasil.

Humildemente, aliás, sugiro o “slogan” para a campanha de coleta de assinaturas ao projeto de Lei de Iniciativa Popular: “Liberdade de Expressão não tem dono.”

O debate é justamente esse: o Brasil precisa de regras para evitar a ”propriedade cruzada” (numa cidade, a mesma família controla jornal, TV, internet, rádio… pode isso, numa Democracia?), precisa desconcentrar verbas e verbo, tornando a Comunicação mais democrática. No mundo capitalista “avançado”, há leis para isso. Para evitar a concentração. Os sinhozinhos da mídia no Brasil não querem esse debate. Dilma gostaria de evitá-lo, para não causar “marola”. Mas ele virá.

A seguir, a resolução do PT, na íntegra…

*****

RESOLUÇÃO DO DIRETÓRIO NACIONAL DO PT

O Diretório Nacional do PT, reunido em Fortaleza nos dias 1 e 2/3/2013, levando em consideração:

1. A decisão do governo federal de adiar a implantação de um novo marco regulatório das comunicações, anunciada em 20 de fevereiro pelo Ministério das Comunicações;

2. A isenção fiscal, no montante de R$ 60 bilhões, concedida às empresas de telecomunicações, no contexto do novo Plano Nacional de Banda Larga;

3. A necessidade de que as deliberações democraticamente aprovadas pela Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), convocada e organizada pelo governo federal e realizada em Brasília em 2009 — em especial aquelas que determinam a reforma do marco regulatório das comunicações, mudanças no regime de concessões de rádio e TV,adequação da produção e difusão de conteúdos às normas da Constituição Federal, e anistia às rádios comunitárias — sejam implementadas pela União;

4. Por fim, mas não menos importante, que o oligopólio que controla o sistema de mídia no Brasil é um dos mais fortes obstáculos, nos dias de hoje, à transformação da realidade do nosso país.

RESOLVE:

I. Conclamar o governo a reconsiderar a atitude do Ministério das Comunicações, dando início à reforma do marco regulatório das comunicações, bem como a abrir diálogo com os movimentos sociais e grupos da sociedade civil que lutam para democratizar as mídias no país;

II. No mesmo sentido, conclamar o governo a rever o pacote de isenções concedido às empresas de telecomunicações, a reiniciar o processo de recuperação da Telebrás; e a manter a neutralidade da Internet (igualdade de acesso, ameaçada por grandes interesses comerciais);

II. Apoiar a iniciativa de um Projeto de Lei de Iniciativa Popular para um novo marco regulatório das comunicações, proposto pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), pela CUT e outras entidades, conclamando a militância do Partido dos Trabalhadores a se juntar decididamente a essa campanha;

III. Convocar a Conferência Nacional Extraordinária de Comunicação do PT, a ser realizada ainda em 2013, com o tema “Democratizar a Mídia e ampliar a liberdade de expressão, para Democratizar o Brasil”.

Fortaleza/CE, 01 de março e 2013.

Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores
*Ajusticeiradeesquerda

Juízes perdem a paciência com Joaquim Barbosa


  via Brasil 247 
Pela primeira vez na história, três associações de magistrados se levantam contra um juiz do Supremo Tribunal Federal; em nota, presidentes da Associação de Magistrados do Brasil, da Anamatra e da Ajufe, que representam 100% da categoria, se dizem perplexos com a forma "preconceituosa", "superficial" e "desrespeitosa" com que Barbosa se dirigiu aos integrantes do Poder Judiciário ao dizer que juízes têm mentalidade "pró-impunidade"; será que Barbosa terá humildade para pedir desculpas?

Pela primeira vez na história, três associações de magistrados se levantam contra um juiz do Supremo Tribunal Federal; em nota, presidentes da Associação de Magistrados do Brasil, da Anamatra e da Ajufe, que representam 100% da categoria, se dizem perplexos com a forma “preconceituosa”, “superficial” e “desrespeitosa” com que Barbosa se dirigiu aos integrantes do Poder Judiciário ao dizer que juízes têm mentalidade “pró-impunidade”; será que Barbosa terá humildade para pedir desculpas? 
A Associação dos Magistrados Brasileiros, a Associação dos Juízes Federais do Brasil e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho emitiram neste sábado (2/3) nota pública em que classificam de “preconceituosa, generalista, superficial e, sobretudo, desrespeitosa” a declaração do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, a jornalistas estrangeiros. 
Em entrevista coletiva concedida na quinta-feira (28/2) a correspondentes internacionais, Barbosa afirmou que os juízes brasileiros têm mentalidade “mais conservadora, pró status quo, pró impunidade”. 
Já os integrantes das carreiras do Ministério Público seriam “rebeldes, contra status quo, com pouquíssimas exceções”. 
Para as entidades que representam os juízes, as conclusões de Joaquim Barbosa partem de “percepções preconcebidas”. 
Os juízes consideram “incabível” a comparação das carreiras da magistratura e a do Ministério Público, já que o MP é a parte responsável pela acusação no processo penal enquanto os juízes não têm obrigação nem com a defesa nem com a acusação, mas “a missão constitucional de ser imparcial” e garantir um processo justo. 
As entidades afirmam que não têm sido ouvidas pelo presidente do STF e disseram que o “isolacionismo” de Barbosa “parte do pressuposto de ser o único detentor da verdade”. Assinam o documento o presidente da AMB, Nelson Calandra, o da Ajufe, Nino Toldo, e o da Anamatra, Renato Henry Sant’Anna. 
Leia abaixo a íntegra da nota: 
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), entidades de classe de âmbito nacional da magistratura, a propósito de declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) em entrevista a jornalistas estrangeiros, na qual Sua Excelência faz ilações sobre a mentalidade dos magistrados brasileiros, vêm a público manifestar-se nos seguintes termos: 
1. Causa perplexidade aos juízes brasileiros a forma preconceituosa, generalista, superficial e, sobretudo, desrespeitosa com que o ministro Joaquim Barbosa enxerga os membros do Poder Judiciário brasileiro. 
2. Partindo de percepções preconcebidas, o ministro Joaquim Barbosa chega a conclusões que não se coadunam com a realidade vivida por milhares de magistrados brasileiros, especialmente aqueles que têm competência em matéria penal. 
3. A comparação entre as carreiras da magistratura e do Ministério Público, no que toca à “mentalidade”, é absolutamente incabível, considerando-se que o Ministério Público é parte no processo penal, encarregado da acusação, enquanto a magistratura —que não tem compromisso com a acusação nem com a defesa— tem a missão constitucional de ser imparcial, garantindo o processo penal justo. 
4. A garantia do processo penal justo, pressuposto da atuação do magistrado na seara penal, é fundamental para a democracia, estando intimamente ligada à independência judicial, que o ministro Joaquim Barbosa, como presidente do STF, deveria defender. 
5. Se há impunidade no Brasil, isso decorre de causas mais complexas que a reducionista ideia de um problema de “mentalidade” dos magistrados. As distorções —que precisam ser corrigidas— decorrem, dentre outras coisas, da ausência de estrutura adequada dos órgãos de investigação policial; de uma legislação processual penal desatualizada, que permite inúmeras possibilidades de recursos e impugnações, sem se falar no sistema prisional, que é inadequado para as necessidades do país. 
6. As entidades de classe da magistratura, lamentavelmente, não têm sido ouvidas pelo presidente do STF. O seu isolacionismo, a parecer que parte do pressuposto de ser o único detentor da verdade e do conhecimento, denota prescindir do auxílio e da experiência de quem vivencia as angústias e as vicissitudes dos aplicadores do direito no Brasil. 
7. A independência funcional da magistratura é corolário do Estado Democrático de Direito, cabendo aos juízes, por imperativo constitucional, motivar suas decisões de acordo com a convicção livremente formada a partir das provas regularmente produzidas. Por isso, não cabe a nenhum órgão administrativo, muito menos ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a função de tutelar ou corrigir o pensamento e a convicção dos magistrados brasileiros. 
8. A violência simbólica das palavras do ministro Joaquim Barbosa acendem o aviso de alerta contra eventuais tentativas de se diminuírem a liberdade e a independência da magistratura brasileira. A sociedade não pode aceitar isso. Violar a independência da magistratura é violar a democracia. 
9. As entidades de classe não compactuam com o desvio de finalidade na condução de processos judiciais e são favoráveis à punição dos comportamentos ilícitos, quando devidamente provados dentro do devido processo legal, com garantia do contraditório e da ampla defesa. Todavia, não admitem que sejam lançadas dúvidas genéricas sobre a lisura e a integridade dos magistrados brasileiros. 
10. A Ajufe, a AMB e a Anamatra esperam do ministro Joaquim Barbosa comportamento compatível com o alto cargo que ocupa, bem como tratamento respeitoso aos magistrados brasileiros, qualquer que seja o grau de jurisdição. 
Brasília, 2 de março de 2013. 
Nelson Calandra Presidente da AMB 
Nino Oliveira Toldo Presidente da Ajufe 
Renato Henry Sant’Anna Presidente da Anamatra 
do Blog do Esmael
 

MERVAL PEREIRA É XINGADO DE F.D.P. - A YAONI SANCHES DE BIGODE




O jornalista (?) Merval Pereira reclamou hoje através de sua coluna no jornal (?) O Globo, que ao sair do evento de inauguração do Museu MAR (de lama ?) foi ofendido, após ser reconhecido por manifestantes que ali estavam para apresentar protesto de diversas motivações. 
Chamaram o Merval de FDP e ainda chutaram seu carro. 
Segundo o jornalista (?) ele só conseguiu sair do local após intervenção da PM. Ainda segundo o jornalista (?) ele se sentiu a própria Yoani. De fato, os dois se parecem, pois, ao seu modo, tirando o bigode, a cara de embuste e armação de ambos é a mesma. 
Vindo de Merval Pereira eu não acredito sem fazer como São Tomé, mas, digamos que o que ele afirma ter acontecido seja verdade. 
Primeiro, é um erro chama-lo de FDP. Nem toda a mãe tem culpa naquilo que o filho se transforma. Não há que se ofender, portanto, terceiros. O segundo erro, se de fato isto aconteceu, é o de ter chutado o carro do jornalista (?). Nada justifica ou legitima ações dessa natureza. Agressões verbais e físicas são inaceitáveis e, os líderes e organizadores destes protestos, precisam exercitar o sagrado direito de se manifestar, aí incluído palavras de ordem, cartazes, passeatas, sem permitir que atos violentos aconteçam. 
Vamos chamar Merval Pereira de jornalista (?) que deturpa fatos, divulga boatos como se fossem verdade, ofende pessoas chamando-as de "poste e laranja". 
Vamos dizer que Merval é um imortal que entrou pela porta dos fundos da ABL, que é um braço do tucanato na imprensa brasileira, que participou da armação da montagem do debate entre Collor e Lula. 
Vamos chamá-lo de MENTIROSO, LACAIO DE PATRÃO, IMPERIALISTA DE CARTEIRINHA, e outras coisitas mais... agora, nada de ofender e colocar a mãe no meio, nem de praticar qualquer violência física ou patrimonial. 
Os MERVAIS e YOANIS da vida, no fundo gostam quando coisas assim acontecem. Eles, que são os ALGOZES, se colocam na condição de vítima. E não se pode dar munição para gente dessa laia. 
Postado por 007BONDeblog 
 
 

Razões da queda de audiência da Globo




Altamiro Borges, Blog do Miro 
“O jornalista Ricardo Feltrin, editor do sítio de entretenimento da Folha (F5), apresentou ontem novos dados sobre a queda de audiência dos principais programas da TV Globo. 
Segundo ele, este acentuado declínio é que explica "as profundas mudanças que a emissora fez em vários de seus escalões neste ano". 
O objetivo é o de tentar recuperar alguns pontos no ibope, antes que a queda afete seus lucros. 
Até agora, o império global tem mantido e até elevado o seu faturamento graças a mecanismos desleais de concorrência. 
Mas, com o tempo, o declínio poderá causar prejuízos à famiglia Marinho no bilionário mercado publicitário. 
Os dados compilados por Ricardo Feltrin sinalizam neste sentido. 
"Uma análise de ibope de seus principais produtos fixos (não incluídos os sazonais como "BBB", "F1", futebol etc.) aponta que a emissora vem sofrendo queda sistemática de audiência na maioria de seus produtos. 
E não adianta usar a desculpa de que "oh, boa parte das pessoas está assistindo à Globo na internet", porque isso não é verdade. 
Os números de visualizações de atrações na internet ainda são muito pequenos para afetar a conta toda. Nem a TV paga ainda conta. O produto importante ainda é, e continuará a ser por um bom tempo, a TV aberta".
do Blog Brasil!Brasil!
 
 
 

Dilma: "mercadores do pessimismo vão perder"

Elza Fiuza/ABr: Dilma discursa em conven��o do PMDB e diz que parceria com partido ter�

“Mais um vez, vão perder. Vão perder como perderam quando previram o racionamento de energia em janeiro e fevereiro e, mais uma vez agora, quando apostam todas as fichas no fracasso do país. Eles vão se equivocar. Tenho certeza que todos vocês sabem que torcer contra é o único recurso daqueles que não sabem agir a favor do Brasil”, discursou ela, diante de militantes do PMDB

 +*cutucandodeleve

sábado, março 02, 2013

Charge foto e frase do dia











Fome - Arma de dominação é destruição em massa.

O mundo já possui recursos é conhecimentos científicos/técnicos suficientes para garantir produtividade alimentícia suficiente para erradicar a fome por completo. Mas isso não é feito, havendo conforme dados da FAO (Food and Agriculture Organization), agência especializada da ONU para questões relacionadas a agricultura, aproximadamente cerca de 870 milhões de pessoas em situação de vitimização causado pela escassez de alimentos.  A fome traz consequências terríveis, causando impactos que prejudicam o desenvolvimento socioeconômico dos países afetados. Milhares de pessoas estão morrendo por subnutrição e inanição, essas crises humanitárias colocam a vida de milhões em ameaça direta de extermínio, se processam em um genocídio paulatino.
A massa absoluta de famélicos esta situada nos países de terceiro mundo. África, América, Ásia, regiões que no passado tiveram suas extensões territoriais ocupadas é as riquezas naturais exploradas  em benefício do enriquecimento das metrópoles que atualmente se constituem os países com maior concentração econômica.

Apesar da retórica em clamor de uma perspectiva pelo fim da fome, a real intenção em sua erradicação não e assunto prioritário na agenda da “comunidade internacional”.  Em contrapartida os gastos relacionados à área militar têm aumentos em ascensão crescente, mesmo em períodos de “crise” econômica, os recursos para manutenção das forças armadas não cessam. Os Estados Unidos é o país que tem o maior orçamento militar do planeta, responsável por azeitar uma mortífera maquina de guerra, usada para impor a hegemonia de seus interesses seja através de atos de hostil provocação ou pela intervenção ocupacional sobre território de outras nações.

Essa dicotomia de fome é armas somente é possível dentro da lógica do capitalismo.  





*Kassan 28/02/2013

DEIXAREMOS UM FILHOTE DA DITADURA NOS REPRESENTAR NO MUNDIAL 2014?!

FOLHA CORRIDA DO ATUAL PRESIDENTE DA CBF:
  • COMO DEPUTADO DURANTE A DITADURA MILITAR, EXIGIU QUE FOSSE INVESTIGADA A INFILTRAÇÃO COMUNISTA NA TV CULTURA (PONTO DE PARTIDA DO ASSASSINATO DE VLADIMIR HERZOG) E FOI À TRIBUNA FAZER OS MAIS RASGADOS ELOGIOS AO DELEGADO SÉRGIO FLEURY (O TOCAIEIRO DO MARIGHELLA). LEIA OS DOIS DISCURSOS DO LAMBE-COTURNOS aqui
  • COMO ESPORTISTA, ROUBOU ATÉ MEDALHA DE CAMPEÃO DA COPA SÃO PAULO (vide aqui).
  • COMO CIDADÃO, FEZ "GATO" PARA SURRUPIAR ENERGIA ELÉTRICA DO VIZINHO (vide aqui). 
DEIXAREMOS UM MARIN DESSES REPRESENTAR O FUTEBOL BRASILEIRO NUMA COPA DO MUNDO?!
O ANTÍDOTO ESTÁ aqui; TRATA-SE DE UMA PETIÇÃO LANÇADA POR IVO HERZOG,  FILHO DO SAUDOSO  VLADO.

ASSINE! REPASSE! DIVULGUE!  
*Naufragodautopía