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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, outubro 31, 2014

Brasileiros preferem caças suecos a franceses

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Foto de arquivo. Caça sueco Gripen

Os caças suecos Gripen mostraram ser melhores do que os franceses Rafale e do que os americanos F/A-18 Super Hornet. Esta foi a conclusão a que as autoridades do Brasil chegaram, tendo assinado um acordo de aquisição de 36 caças com o consórcio sueco Saab. O valor do contrato foi de 5,4 bilhões de dólares.

Além disso, o Brasil pediu à Suécia para construir para a sua marinha a versão naval do Sea Gripen. Tenciona-se equipar com eles o porta-aviões São Paulo. Mas a parte do negócio mais atraente para o Brasil é o compromisso da Suécia de transmitir a tecnologia de produção de caças.
Durante 10 anos, especialistas suecos e brasileiros irão fabricar no território do Brasil aviões de guerra modernos. A Argentina também está interessada nesse projeto. Segundo o portal de informação Defence Aerospace, Agustin Rossi, ministro da Defesa da Argentina, deu indicação de começar conversações com o Brasil sobre a aquisição de 24 Gripen de montagem brasileira.
Peritos da prestigiosa edição britânica Jane’s, que se especializa em temas militares, consideram que, agora, os suecos podem dar início à luta pelo mercado de armamentos da Índia. E tentarão convencer a direção militar da Índia da superioridade dos seus Gripen em comparação com os franceses Rafale.
A simplicidade e facilidade de manutenção dos seus caças é o mais forte argumento dos suecos. Segundo dados de peritos independentes, o avião sueco exige de 3 a 5 horas de trabalho de manutenção por cada hora de VOO. Isso significa que 6-10 técnicos precisarão apenas de meia hora para preparar o caça para um novo voo. Segundo esses indicadores, o Gripen fica significativamente à frente dos seus concorrentes europeus. Por exemplo, depois de uma hora de voo, a manutenção do francês Rafale exige 15 horas de trabalho. O americano Lightening II quer 30-35. Em conformidade com os cálculos da Jane's, o valor operacional do Gripen é de 4 700 dólares por hora, enquanto que o do Rafale é de 15 mil dólares.
O modelo naval Sea Gripen é também bastante atraente. O comando militar indiano planeia que o porta-aviões INS Vikrant, que está a ser construído, terá, além dos Mig-29 que já estão ao serviço da Marinha da Índia, caças leves de bordo Naval Tejas. Mas os peritos duvidam que esses aviões estejam prontos até 2018, quando o porta-aviões passar a fazer parte da Marinha de Guerra do país. Por isso existe a probabilidade de, no lugar dos Tejas, a Marinha indiana possa adquirir um análogo; o caça leve de bordo Gripen.
Segundo o perito Manoj Joshi da Observer Research Foundation (ORF), “o melhor para o projeto Tejas poderão ser os sistemas de bordo fabricados para o Gripen. A guerra aérea moderna não são manobras com contato visual. Hoje, tudo é decidido pela velocidade de tratamento de dados, equipamentos de rede a bordo do avião, aparelhos e equipamentos na cabine do piloto. Esta é precisamente a parte forte da Saab”.
Peritos militares de muitos países do mundo têm essa opinião favorável sobre os caças suecos. Em 2011, o governo da Suíça escolheu o Gripen, preferindo-o ao francês Rafale e ao europeu Eurofighter Typhoon. Os aviões Gripen equipam não só a Força Aérea da Suécia, mas também da República Checa, Hungria, África do Sul e Tailândia. O mesmo acontece com o Centro de Preparação de Pilotos de Caça do Reino Unido.

Embaixador de Israel retirado da Suécia após Estocolmo reconhecer Palestina

Embaixador de Israel retirado da Suécia após Estocolmo reconhecer Palestina

Israel decidiu retirar o seu embaixador da Suécia depois de o governo do país escandinavo anunciar nesta quinta-feira que reconhece o Estado da Palestina, segundo noticia a mídia com referência a um representante das autoridades locais.

Até o presente momento, o Estado da Palestina é reconhecido por 135 países.
Há dois anos, a Assembleia Geral das Nações Unidas concedeu aos palestinos por maioria de votos o estatuto de "Estado observador" junto da ONU, reafirmando o seu direito à autodeterminação dentro dos limites dos territórios ocupados por Israel em 1967.

Maconha x Rascismo

EAE Sheherazade? Seus “justiceiros gente de "bem" seu conceito não é o nosso

E aí, Sheherazade? Seus “justiceiros” eram traficantes. É compreensível?

: Fernando Brito
sheherazade
Vocês lembram, certamente, do caso do adolescente negro, espancado e acorrentado a um poste no Flamengo, não é?
E lembram também quando Rachel Sheherazade, disse que era “compreensível”  que rapazes de bem, ameaçados violência, reagissem assim, não é?
E ontem veio a notícia.
Os “bons rapazes” eram…traficantes de drogas!
Nos seus apartamentos, em  Laranjeiras, Catete e Flamengo, na Zona Sul do Rio, foram apreendidos, segundo a polícia, além de R$ 27 mil em dinheiro, vários tipos de drogas, material para endolação, balança de precisão, armas e…máscaras de “Anonymous”.
É “compreensível”, Dona Sheherazade?
Mesmo que não seja, ninguém aqui quer amarrá-los no poste. colocar uma corrente em seus pescoços, chutá-los e  humilhá-los.
Têm direito a defesa, a julgamento, a respeito em sua condição de – apesar do que fazem – pertencerem à espécie humana.
Tanto quanto o rapaz negro do poste, que nunca teve 1% do que estes rapazes tiveram.
Leia a matéria de O Dia:

Jovens de classe média são presos acusados de fazer justiça com as próprias mãos

Grupo agia nos bairros do Flamengo, Catete e Laranjeiras. Dos 15 mandados de prisão, oito já foram cumpridos
Rio – A prisão de oito jovens de classe média da Zona Sul na manhã desta quinta-feira — acusados de integrar quadrilha de traficantes de drogas que agia nos arredores da Praça São Salvador, em Laranjeiras — colocou atrás das grades, segundo a Polícia Civil, autores de outroscrimes. Entre os detidos em flagrante durante o cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão, está um acusado de agredir um adolescente e amarrá-lo nu a um poste, em fevereiro, e ‘black blocs’ que respondem por dano ao patrimônio público em atos violentos no ano passado.
A imagem do menor preso por uma trava de bicicleta, feita pela socióloga Yvone Bezzerra de Melo, coordenadora do Projeto Urerê, correu o mundo e foi motivo de discussões acaloradas em redes sociaisna internet. O crime aconteceu na esquina das ruas Oswaldo Cruz e Rui Barbosa. Três motoqueiros mascarados, intitulados ‘Os justiceiros’, seriam os responsáveis pela agressão.
De acordo com o delegado Roberto Gomes Nunes, da 9ª DP (Catete), o grupo foi delatado, inicialmente, por telefonema ao Disque-Denúncia (2253-1177). As ligações apontavam a venda de drogas pela INTERNET E TELEFONE. Porém, o inquérito revela a estreita ligação dos presos com traficantes de morros próximos. “Ao todo, são 44 pessoas citadas. Havia um serviço de disque-drogas, além do comércio por meio de ‘atravessadores’, para entrega de LSD, haxixe e maconha na Praça São Salvador, aos finais de semana.
Analisaremos os computadores e smartphones apreendidos para localizar os ‘clientes’ da quadrilha através do histórico deles nas redes sociais”, disse o delegado. Os agentes apreenderam na operação pistolas de diferentes calibres, R$ 28 mil em espécie, joias e eletrônicos importado, além de máscaras, gás paralisante, caderno de contabilidade do tráfico. Ainda segundo a polícia, a movimentação financeira do bando, no entanto, ainda não pode ser estimada. Entre os presos também há acusados de roubos de CARROS e estupros. “Os materiais apreendidos com eles reforçam as provas que reunimos”, garantiu o delegado Nunes.
Reuniões para definir estratégias de ataque a policiais
De acordo com o delegado Roberto Gomes Nunes, cada um dos presos será indiciado por crimes diferentes. Coquetéis molotov e máscaras usadas por ‘black blocs’ durante manifestações, que foram encontrados na casa de alguns dos acusados, deram para a polícia a certeza de que eles, anteriormente presos por atos de destruição, ainda continuavam adeptos da tática utilizada durante os protestos.
“Em depoimento, eles confirmaram que se reuniam e discutiam estratégias de ataque à polícia na Praça São Salvador”, garantiu o delegado.
*tijolaço
Os donos da mídia expuseram-se. E agora?

panfleto-veja
Ao romper, na campanha eleitoral, todos os limites do jornalismo, Veja expôs oligopólio da comunicação. Que fará governo, além do demorado processo judicial?
Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa
Conhecidos os resultados eleitorais, espera-se que, no seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff enfrenta a questão inadiável de um marco regulatório democrático para o setor de comunicações ou “da regulação econômica do setor” como ela mesma tem dito.
grand finale do processo de construção de uma “linguagem do ódio” (ver “O que será feito do ódio e de sua linguagem?“) e da partidarização da cobertura jornalística – que vinha progressivamente se radicalizando ao longo de toda a campanha – confirmou os graves riscos para o processo eleitoral e, sobretudo, para a própria democracia, de um mercado oligopolizado que favorece a ação desmesurada e articulada de grupos privados de mídia na defesa de interesses inconfessáveis.
Refiro-me, por óbvio, à edição 2397 da revista Veja, do Grupo Abril, à sua circulação antecipada, à sua planejada repercussão em outros meios de comunicação e à sua utilização (capa reproduzida e distribuída como panfleto) no esforço derradeiro de cabos eleitorais do candidato Aécio Neves (ver aqui).
Liberdade de expressão?
A edição 2397, que não foge ao padrão rotineiro praticado pela Veja, abandona princípios elementares do que possa ser chamado de jornalismo, nos termos definidos historicamente pela própria indústria de comunicações.
Um bom exemplo poderia ser “a teoria da responsabilidade social da imprensa”, consagrada pela Hutchins Commission (Estados Unidos, 1947): “Propiciar relatos fiéis e exatos, separando notícias (reportagens objetivas) das opiniões (que deveriam ser restritas às páginas de opinião) e servir como fórum para intercâmbio de comentários e críticas, dando espaço para que pontos de vista contrários sejam publicados” (ver aqui).
Aparentemente Veja não se preocupa mais com sua credibilidade como produtora de notícias e cultiva de forma calculada um tipo de leitor cujas opiniões ela expressa e confirma. De qualquer maneira, em momentos críticos de um processo eleitoral seu poder de fazer circular “informações” no espaço público é inquestionavelmente ampliado por sua cumplicidade de interesses com outros oligopólios da grande mídia.
Acrescente-se que Veja sempre se ampara legalmente em artimanhas jurídicas de profissionais da advocacia e, muitas vezes, em decisões do próprio Poder Judiciário que tudo permite em nome da liberdade de expressão equacionada, semmais, com a liberdade da imprensa.
Não foi o que aconteceu dessa vez.
A resposta do TSE
Ações judiciais impetradas pelo PT no TSE tentando diminuir as consequências daquilo que a candidata/presidente Dilma chamou de “terrorismo eleitoral” foram objeto de decisões imediatas e impediram que as consequências fossem ainda mais danosas – embora não houvesse mais tempo para “apagar” insinuações e denúncias publicadas sem qualquer comprovação às vésperas das eleições.
As decisões do TSE, claro, foram rotuladas de “censura” pelo Grupo Abril e unanimemente pelas entidades que representam os oligopólios de mídia – ANJ, Abert e Aner – assim como pelo candidato Aécio Neves, diretamente beneficiado.
De qualquer maneira, a reação pública imediata da candidata/presidente Dilma no horário gratuito de propaganda eleitoral e as decisões do TSE reacendem a esperança de que a regulação democrática do setor de comunicações receba a prioridade que merece no próximo governo.
Talvez a edição 2397 de Veja tenha involuntariamente sido a esperada gota d’água que faltava para que finalmente se regulamente e se cumpram as normas da Constituição de 1988 relativas à comunicação social – que, aliás, aguardam por isso há mais de um quarto de século.
Em especial, urge ser regulamentado e cumprido o parágrafo 5º do artigo 220 que reza: “Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio”.
A ver.
Venício A. Lima é jornalista e sociólogo, professor titular de Ciência Política e Comunicação da UnB (aposentado), pesquisador do Centro de Estudos Republicanos Brasileiros (Cerbras) da UFMG e organizador/autor com Juarez Guimarães e Ana Paola Amorim de Em defesa de uma opinião pública democrática – conceitos, entraves e desafios (Paulus, 2014), entre outros livros

*mariadapenhaneles

As fotos inéditas da morte de Che Guevara

Imagens nunca antes vistas da morte de Che Guevara são encontradas em uma caixa de charutos

Fotos de Ernesto “Che” Guevara tiradas por Marc Hutten após sua morte, algumas delas inéditas (veja abaixo), foram achadas em uma caixa de charutos por Imanol Arteaga, o neto de um ex-missionário na Bolívia ao qual o fotógrafo deu a cópias de suas imagens, temendo que elas fossem confiscadas.
Hutten, correspondente da agência de notícias France Presse (AFP), foi o único jornalista a documentar a morte de revolucionário argentino.
Arteaga, que vive na província de Zaragoza, no nordeste da Espanha, explicou que ele deu as fotos para seu tio, Luis Cuartero, porque era o primeiro europeu de confiança que estava de partida para o continente.

Che, vida e morte

Ernesto Guevara de la Serna nasceu em 14 de junho de 1928, em Rosário, na Argentina. Proveniente de família de classe média alta, formou-se em Medicina na Universidade de Buenos Aires, em 1953. Foi o primogênito dos cinco filhos de Ernesto Lynch e Celia de la Serna y Llosa.
No dia 9 de outubro de 1967, foi assassinado por tropas da Bolívia. Companheiro de Fidel Castro, sonhava em estender a revolução cubana para todo o continente latino-americano.
Imagens:
Che Guevara: ritrovate foto inedite del suo cadavere
Che Guevara: ritrovate foto inedite del suo cadavere
*pragmatismopolitico
Objetivo é destacar um líder político que tenha usado o mandato para melhorar a situação do mundo
POLITICA.ESTADAO.COM.BR

Nossa imprensinha IMPERIAL não diz PIZZOLATO: ANOMALIAS NA AP 470 IMPEDIRAM EXTRADIÇÃO

Jornalista Tereza Cruvinel revela outros dois motivos, além das más condições das prisões brasileiras, apontados pela Justiça italiana para não atender ao pedido do governo brasileiro de extraditar Henrique Pizzolato, condenado na Ação Penal 470, o 'mensalão', relatado pelo ex-ministro do Supremo Joaquim Barbosa; "O fato de não ter sido observado, no julgamento de Pizzolato pelo STF (bem como para os demais réus) o direito universal ao duplo grau de jurisdição e a ocorrência de omissão de provas apresentadas pela defesa", diz colunista em seu blog no 247; "Das três alegações da justiça italiana, a imprensa brasileira só tem mencionado uma. Por que será?", questiona ela; julgamento acumulou irregularidades


247 – Além das péssimas condições dos presídios brasileiros, o que colocaria em risco a saúde de Henrique Pizzolato, a Justiça italiana alegou outras duas razões para não extraditar ex-diretor do Banco do Brasil, condenado na Ação Penal 470, a pedido do governo brasileiro para que cumprisse sua pena por aqui. As duas estão relacionadas às anomalias do julgamento do STF, segundo Tereza Cruvinel, colunista do 247.
"Os magistrados italianos apontaram também o fato de não ter sido observado, no julgamento de Pizzolato pelo STF (bem como para os demais réus) o direito universal ao duplo grau de jurisdição e a ocorrência de omissão de provas apresentadas pela defesa", escreve a jornalista, em seu blog no 247.
Pizzolato levou consigo quando fugiu do Brasil para a Itália, conforme informa Tereza, "um grande volume de documentos de defesa". Os documentos, segundo ela, "teriam sido mais determinantes que as condições dos presídios brasileiros para que ele obtivesse a recusa da extradição e a liberdade de que agora desfrutará na Itália, onde tem a segunda cidadania".
O julgamento do chamado 'mensalão', sob relatoria do então ministro do Supremo Joaquim Barbosa, não deu aos réus que não tinham foro privilegiado o direito ao duplo grau de jurisdição. Ou seja, os réus foram condenados já na instância máxima, sem poder recorrer. No caso de Pizzolato, provas apresentadas pela defesa não foram incluídas na AP 470.