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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, fevereiro 02, 2015

Tributar grandes fortunas é solução para contas do governo, diz CTB

Da Agência Sindical

O pacote fiscal baixado pelo governo no final de 2014, que prejudica milhões de trabalhadores, não é a fórmula adequada para equilibrar as contas públicas.

É o que defende o presidente da CTB, Adilson Araújo. O sindicalista diz que o melhor “remédio” seria começar por uma reforma tributária, que reduzisse o peso dos impostos sobre salários elevando a tributação sobre fortunas.

“Atualmente, a carga tributária sobre o trabalhador é absurda”, diz. Ele também cobra medidas para reverter outras fragilidades da economia, como a elevada remessa de lucros, que “cria déficit de conta corrente, e os juros altos, que contribuem para o processo de desindustrialização”.

Segundo o presidente da CTB, as Centrais Sindicais adotaram uma postura altiva na reunião com os ministros, em São Paulo, na segunda (19), quando firmaram posição em defesa dos direitos trabalhistas. “O remédio para resolver o problema de caixa do governo não pode causar prejuízos ao trabalhador. Portanto, o melhor caminho, e o mais rápido, é taxar as grandes fortunas”.

Recessão - Adilson também condenou a adoção de medidas recessivas. “O governo alega dificuldades para fechar as contas. Mas a gente sabe que a retração econômica pesa mais nos ombros da classe trabalhadora, criando enormes dificuldades com restrição ao crédito e juros altos”, opina.

O sindicalista aponta que o caminho para barrar retrocessos é mobilização nas ruas. “No Dia Nacional de Lutas, a gente vai aprofundar essa discussão em todo o País. Reforçar a luta em defesa da Nação e do emprego, em defesa da pauta trabalhista aprovada na Conclat 2010”, completa.

Foguete russo coloca satélite britânico em órbita Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/2015_02_02/Foguete-russo-leva-sat-lite-brit-nico-rbita-6258/


*O foguete-portador russo Proton-M levou para órbita o satélite de comunicação britânico Inmarsat 5F-2. Este foi o primeiro lançamento do cosmódromo Baikonur neste ano.

Depois da Grécia Espanha Europa Esquerdizando Podemos encena em Madrid o início da “mudança”

http://www.publico.pt/n1684601





Podemos encena em Madrid o início da “mudança”


Marcha mobilizou mais de 100 mil pessoas. “Quem disse que não é possível? Na Grécia, foi feito mais em seis dias do que em muitos anos”, disse Pablo Iglesias.

Orgulhoso pelo êxito, Pablo Iglesias disse a certa altura à multidão: “Esta foto aparecerá nos livros.” Referia-se à foto da que foi, até agora, a maior acção de rua de apoio ao partido que lidera, o Podemos, que este sábado reuniu no centro de Madrid uma multidão, seduzida pela mensagem de que “a mudança é possível”.
“O vento de mudança começa a soprar na Europa”, gritou à multidão concentrada nas Portas do Sol, que abarrotava de gente ida de toda a Espanha. “Quem disse que não é possível? A Grécia tem hoje um Governo de mudança. Na Grécia, foi feito mais em seis dias do que em muitos anos”, disse.
Bandeiras republicanas, algumas gregas, também do partido Syriza, cartazes em que se podia ler: “Políticos, o povo despertou”, pontuavam a “Marcha da Mudança”. Foi mais uma concentração, no dizer do diário espanhol El Mundo, porque no quilómetro que separa a Praça Cibeles, onde começou a iniciativa, e as Portas do Sol, não se podia desfilar, apenas caminhar.
O Podemos afirma que se concentraram no centro histórico de Madrid 300 mil pessoas, a polícia quantificou o número em 100 mil. O diário El País calculou-as em 153 mil.
Iglesias, que se insurgiu contra os “defensores do totalitarismo da austeridade”, comparou o dia de ontem a outros momentos históricos de Espanha e quer fazer dele uma data para aparecer nos livros. Referiu-seaos que se concentraram em Madrid como os herdeiros do levantamento de 2 de Maio de 1808 contra os franceses; dos que proclamaram a II República, em 1931; e dos indignados de 2011.
"Sim é possível, sim é possível” e “tique taque, tique taque”, cantou a multidão, num sinal de contagem decrescente para afastar do poder “a casta”. “Está a acabar o vosso tempo ppsoe”, lia-se em cartazes, num alusão aos dois partidos que têm governado a Espanha: PP (Partido Popular, no poder) e PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol, actualmente na oposição).
“As pessoas estão fartas da classe política”, disse, citada pela Reuters, Antonia Fernandez, uma pensionista madrilena de 69 anos, que se assumiu como antiga votante do PSOE. “Queremos mudar as coisas a partir da base. Espero que o Podemos mude o sistema”, disse Juan Francisco Pacheco, 47 anos, desempregado há dois.
A enorme concentração foi uma demonstração de força e o tiro de partida para o ano eleitoral que começa com as eleições autonómicas na Andaluzia, em Março, e culmina com as legislativas, antes do fim do ano. O Podemos quis “encenar a ruptura com a ‘velha política’ e o arranque da sua campanha eleitoral”, escreveu o El País.
Tornar o sonho realidade
Depois de ter irrompido nas eleições europeias de Maio de 2014, quando conseguiu 1,2 milhões votos e elegeu cinco deputados, a nova força política de esquerda quer chegar ao Governo. Desde Novembro que as sondagens indicam que pode vencer as legislativas.
“Hoje sonhamos tornar o nosso sonho realidade. Este ano começamos algo de novo, este ano é o ano da mudança e vamos ganhar as eleições ao PP”, disse Iglesias, aclamado várias vezes aos gritos de “presidente, presidente”, pelos manifestantes que pediam a demissão do chefe do Governo, Mariano Rajoy, líder do conservador PP. “Em 2005, o povo vai recuperar a soberania”, disse o número dois do partido, Iñigo Errejon.
Embora tenha falado do exemplo grego, ainda que o vencedor das eleições helénicas tenha sido o Syriza, com quem o Podemos partilha a rejeição datroika, Pablo Iglesias separou as situações, dizendo que os espanhóis terão que fazer o seu trabalho e conseguir dar forma ao seus sonhos. Mas declarou-se convicto de que este é o “momento” do Podemos.
É também isso que pensa Blanca Salazar, 53 anos, auxiliar de apoio a idosos, desempregada, que foi de Bilbau, de carro, com os primos e o marido, “que ganha mil euros por mês”. “Creio que a mudança tão esperada, há tanto tempo, vai enfim acontecer”, afirmou à AFP.
“Fazem falta sonhadores valentes que saibam sonhar um mundo melhor e que se atrevam a chamar as coisas pelos nomes, fazem falta sonhadores que se atrevam a defender os de baixo e enfrentar os de cima”, disse Iglesias, citado pelo El Mundo. “Sonhamos como Dom Quixote mas levamos muito a sério os nossos sonhos”, gritou à multidão, no lugar onde em 2011 nasceu o movimento dos indignados, 15-M, que exigia mais participação dos cidadãos na política.
*http://www.publico.pt/mundo/noticia/dezenas-de-milhares-de-espanhois-na-rua-em-resposta-a-apelo-do-podemos-1684601

Cunha, a nova faca no pescoço de Dilma

 Autor: Fernando Brito

cunhafesteja
Consumou-se o óbvio.
Eduardo Cunha teve uma vitória avassaladora, eleito em primeiro turno, com praticamente o dobro dos votos de Arlindo Chinaglia.
Não foi, propriamente, uma vitória da Oposição, mas uma vitória de oposição ao Governo.
Foi, sobretudo, uma vitória do “sindicato” dos deputados, o que já, de cara, Cunha deixou claro ao prometer colocar, de imediato, em votação e aprovar o orçamento impositivo, ou a “mordida” obrigatória no dinheiro público para projetos de prefeituras, de estados e para os malsinados “convênios”, dos quias não me permito falar por problemas estomacais.
Cunha vai seguir, claro, fazendo seus lobbies, como fez nos governos de Lula e de Dilma.
Mas, depois de um pequeno período de “pose de estadista”, o que ele fará é o mesmo, em ponto muito maior.
Porque, agora, é quem decide o que entra ou não em pauta para votação.
Cunha mudou de “ordem de grandeza”.
O negócio, agora, não é uma diretoria da Caixa ou de algum outro órgão.
É tudo.
Experimente-se, para ver, resistir à sua gazua.
Porque, no sistema eleitoral que temos, montam-se bases parlamentares com base em que?
Porque é que Marina, com Itaú e tudo, não conseguiu formar partido e Paulinho da Força fez o Solidariedade com um pé nas costas?
E não pense que essas “boas obras” vão para a conta deles, não.
Vão para a conta do governo que eles pressionam e politicamente chantageiam.
O Governo Dilma ganhou a reeleição, mas reluta em assumir o poder.
E o poder exige alinhamento entre os que o partilham.
Se não há um mínimo de alinhamento, não pode haver esta partilha.
Atentem para o que quer dizer o resultado.
Mesmo com parte dos votos tucanos para Julio Delgado, o “cunhismo” teve maioria absoluta da Câmara.
Com o PSDB fechado, tem maioria até para mudanças constitucionais.
Resta ao governo, agora, a triste sina de negociar cada projeto de lei ou Medida Provisória no varejinho da esquina parlamentar.
Ou dialogar com a população, o que até ameaçou fazer – e recuou – ao propor a reforma político-eleitoral em 2013.
Mas dialogar com a população, como?
Cada vez mais o governo vai atando seus movimentos.
Eu sigo os conselhos do velho Brizola e recorro aos poetas, a um dos grandes, Cartola:
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavastes com teus pés
*Tijolaço

Bob Fernandes / Espionagem? Pré-Sal do Brasil vale R$ 20 trilhões

domingo, fevereiro 01, 2015

Enquanto o bloqueio não for suspenso, é uma mera hipocrisia. Além disso, Cuba deve ser tirada da lista dos países terroristas.

Frei Betto revela detalhes do encontro com Fidel Castro

Frei Betto: "Para Fidel, EUA ainda são inimigos". Após encontro, teólogo conta que líder cubano está lúcido e que, embora veja aproximação com os EUA como positiva, considera que americanos precisam fazer mais

fidel castro frei betto
O líder cubano Fidel Castro (arquivo)
O teólogo brasileiro Frei Betto garantiu que o líder cubano Fidel Castro desfruta de muito boa saúde. “O comandante desfruta de muito boa saúde e muito bom humor”, disse Betto após o encontro.
O jornal oficial “Granma” tinha reportado que “Fidel e o destacado intelectual brasileiro Frei Betto celebraram na tarde da última terça-feira uma amistosa conversa, ao longo da qual abordaram variados temas nacionais e internacionais”.
“A entrevista foi celebrada em um clima afetuoso, característica das amplas e fraternas relações existentes entre Fidel e Betto”, acrescentou o jornal.
Frei Betto destacou que Fidel está sempre em sua “torre de observação privilegiada”, referindo-se a seu retiro doméstico, “mas sempre muito otimista”.
“Ele me perguntou do meu encontro com o papa Francisco. Ele tem uma profunda admiração pelo papa Francisco”, contou Betto, que também respondeu a perguntas de Fidel sobre o restabelecimento das relações entre Cuba e os Estados Unidos.
Fidel “sempre anotava em seus cadernos as coisas que eu lhe dizia”, acrescentou. Citado pela agência de notícias Prensa Latina, Betto afirmou ainda que “eu o vi muito bem, está magro, mas lúcido”.
Betto também concedeu entrevista à DW Brasil, que reproduzimos integralmente abaixo:
O que Fidel Castro comentou sobre a aproximação entre Cuba e Estados Unidos?
Ele disse que essa é uma iniciativa de paz, mas deixou claro que o governo americano ainda é visto como um inimigo. Não basta apenas estar disposto ao diálogo. Deve-se suspender o bloqueio econômico, anular as leis que determinam o embargo ao regime cubano [lei Torricelli e ata Helms-Burton] e tirar Cuba da lista dos países considerados terroristas. Meras formalidades, como troca de embaixadas, não são suficientes para dizer que as relações estão normais.
O que isso representa depois de mais de meio século do embargo imposto a Cuba?
Posso dar a minha opinião. Eu comentei com ele que a retomada das relações diplomáticas representa um encontro de um caminhão consumista com um Lada [marca russa do carro mais usado em Cuba] da austeridade. Por outro lado, eu disse que o fato de o presidente Barack Obama vir a público e admitir que o embargo não funcionou é assumir que foi derrotado pela resistência do povo cubano nesses 53 anos de bloqueio.
Como Fidel vê essa atitude de Obama?
Ele acha que a atitude de Obama significa uma mudança de métodos, mas Fidel quer saber quais são os objetivos. Se os métodos mudam e os objetivos, não, de nada adianta. Fidel deixou claro que os Estados Unidos precisam mudar o objetivo de querer colonizar Cuba e a América Latina, de querer achar que o modelo de democracia deles é o ideal para a humanidade.
Qual é o estado de saúde de Fidel Castro?
Ele está absolutamente lúcido. Eu até quis tirar uma foto para mostrar como ele está bem, mas ele preferiu não tirar. Ele está mais magro, mas absolutamente lúcido, e anotou tudo o que a gente falou durante a conversa. Anotar tudo é um costume. Ele é uma pessoa que sabe tirar informações e opiniões do interlocutor. Conversamos por uma hora e meia no final da tarde, acompanhados da mulher dele, Dalia. Eu vou uma vez por ano a Cuba e ele sempre me chama para ir à casa dele.
Você e o líder cubano têm uma relação fraternal de longa data. Você estava preocupado com a saúde de Fidel Castro, antes de encontrá-lo?
Eu estava preocupado, porque há muito tempo não se falava nada e ele não aparecia em público. Havia uma grande interrogação mesmo entre os próprios cubanos. Desde agosto do ano passado, ele não dava nenhum sinal de vida. Temia que ele estivesse muito doente, mas eu o encontrei muito bem em sua casa, acompanhando a Celac [Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e do Caribe, na Costa Rica] pelo canal Telesur, enfim, muito tranquilo.
Durante a cúpula da Celac, que começou na quarta-feira, o presidente Raúl Castro disse que a aproximação não tem sentido sem um fim total do bloqueio.
Eu acho exatamente isso. Não adianta falar “vamos ser amigos” se você tem uma faca apontada para o meu pescoço. Enquanto o bloqueio não for suspenso, é uma mera hipocrisia. Além disso, Cuba deve ser tirada da lista dos países terroristas.
Você também esteve com o vice-presidente Miguel-Diaz Canel?
Na quarta-feira de manhã, ele e eu tivemos um encontro com o movimento estudantil na Universidade de Havana. Foi uma longa conversa sobre neoliberalismo e o reatamento das relações entre EUA e Cuba. Miguel concordou que esse é um passo importante, um reconhecimento.
Como os cubanos têm recebido essa mudança?
Os cubanos estão lidando com isso de uma maneira muito diplomática e elegante. Eles não querem tripudiar sobre o fato de Obama ter admitido que o embargo não funcionou. Como há muitos cubanos nos Estados Unidos, eles têm muito interesse em que esse reatamento seja feito o quanto antes, assim como têm interesse na ida de turistas americanos à ilha. A previsão é que, com o reatamento, Cuba receba cerca de três milhões de turistas dos EUA, o que ainda não foi autorizado por Washington. E isso é importante para a economia cubana. A questão para eles agora é trabalhar na infraestrutura.
Fidel ressaltou o papel do papa Francisco na retomada das relações diplomáticas entre os dois países?
Ele comentou com muita admiração, principalmente, a boa resposta que o papa deu sobre liberdade de expressão, ou seja, ela deve existir, mas não para ofender e humilhar. Referindo-se ao jornal francês Charlie Hebdo, o papa disse que “se xingasse a minha mãe, eu responderia com um murro”. Fidel gostou muito dessa resposta.
Como vocês se despediram?
Eu disse que continuo orando por ele e por Cuba. Ele agradeceu e eu desejei que Deus o abençoe.
*PragmatismoPolitico

Mensagem do presidente Vladimir Putin, pela comemoração do 70º aniversário da libertação de Auschwitz


Mensagem do presidente Vladimir Putin, pela comemoração do 70º aniversário da libertação de Auschwitz


O Holocausto foi uma das páginas mais tristes e vergonhosas da história humana. Milhões de inocentes tombaram vítimas dos nazistas, passaram pelo inferno dos campos de morte e foram assassinados, torturados, mortos de fome e doenças.
O Exército Vermelho pôs fim a essas atrocidades e a essa barbárie, essa crueldade, e salvou, não só o povo judeu mas também os outros povos da Europa e do mundo.
Devemos relembrar firmemente, para sempre, que qualquer tentativa de re-escrever a história e a enorme contribuição do povo russo para aquela grande vitória sempre implicará justificar os crimes do nazismo, e deixará aberta a porta para a re-emergência dessa ideologia de morte. Esquecer as lições de nosso passado comum pode levar a uma repetição daquelas tragédias terríveis.
É dever de todos portanto defender a verdade sobre os eventos da 2ª Guerra Mundial e defender as realizações, a dignidade e o bom nome dos sobreviventes e dos que tombaram.
É nosso dever e é questão de honra frente às gerações futuras.
Fonte Rede Castor Filho: http://goo.gl/d8rv3Q