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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, outubro 03, 2015

Charge foto e frase do dia

















































































































































Rússia vai ajudar a Palestina a conseguir seu objetivo de se tornar um Estado independente

O presidente russo, Vladimir Putin

Putin: Rússia vai ajudar a Palestina a se tornar um Estado independente

© Sputnik/ Aleksei Nikolsky

A Rússia vai ajudar a Palestina a conseguir seu objetivo de se tornar um Estado independente com a capital em Jerusalém Oriental, segundo declarou o presidente russo, Vladimir Putin, em seu discurso aos participantes da cúpula da Liga Árabe neste sábado (28).

"A Rússia vai continuar a contribuir para a consecução deste objetivo [a independência da Palestina], trabalhando através de canais bilaterais e através de canais multilaterais, incluindo o ‘Quarteto’ de mediadores internacionais", disse Putin.
O chamado Quarteto, composto por Rússia, Estados Unidos, Nações Unidas e União Europeia, foi criado em 2002 com o objetivo de alcançar um acordo de paz de longo prazo entre Israel e os palestinos.
O presidente russo ressaltou neste sábado a necessidade de uma cooperação mais estreita entre o Quarteto e a Liga Árabe, e destacou a prontidão de Moscou para cooperar ainda mais com a Liga.
Os palestinos querem a criação de um Estado independente nos territórios da Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, que está parcialmente ocupada por Israel, bem como na Faixa de Gaza. 


Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150328/593799.html#ixzz3nWtCSQo1

Estados Unidos não podem defender os "seus" combatentes

Vermelho à Esquerda. e Rede Revolucionária compartilharam afoto de Rede Social Comunistas.

Estados Unidos não podem defender os "seus" combatentes da ‪#‎Rússia‬
Traduzido por Eduardo Lima
Vários meios de comunicação ocidentais relataram que as autoridades norte-americanas não sabem como eles podem proteger do ataque da Força Aéreo Russa os rebeldes sírios que foram treinados pela CIA.
Em particular, nos comentários do portal DailyBeast um número de funcionários do Pentágono e legisladores sênior disseram que os militares dos EUA não iriam intervir para prestar qualquer apoio aos rebeldes, pois isso pode levar a consequências potencialmente catastróficas na forma de um confronto direto com as Forças Armadas da Federação Russa.
De acordo com eles, ninguém quer provocar acidentalmente "um confronto aberto entre as superpotências militares" ("um confronto entre as superpotências").
Este fontes do DailyBeast também disseram que os EUA não vão fornecer sistemas portáteis de defesa aérea (MANPADS) aos militantes, como em um número de ocasiões anteriores, quando tais entregas foram realizadas, levou a conseqüências desastrosas:
"Nós não estamos indo para atirar em aviões militares russos. Nós não estamos indo para atacar suas bases aéreas na Síria. E nós não estamos indo para armar os rebeldes com MANPADS."
Em outros meios de comunicação ocidentais observou-se que a Rússia tem, na verdade, estabelecido a sua "zona de exclusão aérea" na Síria. Este artigo da agência "Bloomberg" diz que Putin tem a sua própria zona de exclusão aérea na Síria:
"Após vários anos de debate sobre se os Estados Unidos e seus aliados poderiam estabelecer uma zona de exclusão aérea na Síria para proteger os rebeldes e civis, Putin em apenas alguns dias estabeleceu sua própria zona de exclusão aérea na Síria.
O Comandante da OTAN na Europa, general Philip Breedlove foi a primeira autoridade ocidental sênior, que declarou publicamente que a nova infra-estrutura militar russa na Síria, que inclui sistemas de defesa aérea, é realmente uma zona de exclusão aérea. Ele disse que a Rússia criou uma nova área de acesso restrito na Síria, em que aviões norte-americanos não podem mais ir ".

Relaciones Rusia-Celac: Las regiones se acercan para promover un nuevo orden mundial


Relaciones Rusia-Celac: Las regiones se acercan para promover un nuevo orden internacional
En el marco de la 70.ª sesión de la Asamblea General de la ONU, el ministro de Relaciones Exteriores de Rusia, Serguéi Lavrov, y sus homólogos de la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (Celac) han acordado establecer una vía permanente del diálogo político y cooperación, denominada Mecanismo Rusia-Celac, según informa el servicio de prensa del Ministerio de Relaciones Exteriores ruso.
El comunicado oficial indica que esta colaboración es fruto de las repetidas propuestas de los representantes de Celac a las autoridades rusas para crear grupos de interés y colaborar de manera más estrecha. Así, la iniciativa se basa en "los principios de igualdad para lograr una cooperación mutua voluntaria, completa y libre de condiciones, con vistas a profundizar y diversificar las relaciones y el diálogo político".
Ambas partes reconocen que este mecanismo "contribuirá a utilizar con éxito una amplia gama de oportunidades" y se comprometen a celebrar encuentros para alcanzar posibles acuerdos", recoge el acuerdo firmado.
Finalmente, esta medida buscará "promover un orden internacional justo, equitativo, transparente y democrático basado en la Carta de las Naciones Unidas y el Derecho internacional", además de fomentar "el crecimiento y la diversificación del comercio, la energía, las infraestructuras y la comunicación" y desarrollar "un programa de cooperación en ciencia, tecnología, integración industrial y educación para ayudar a los países más vulnerables".
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sexta-feira, outubro 02, 2015

Quando se é, abandona-se o impossível Sem esforço." ( Osho )


Conhecer-se.
Independentemente do caos e da fealdade, veja-se como é.
Subitamente, começa a compreender, e é essa compreensão que produz o desapego. Nesse instante, consegue compreender que ser contra ou a favor é absolutamente inútil e impossível.
Perante a impossibilidade você movimenta-se. Não há lugar a uma escolha mental, a nenhum esforço.
Sempre que existe compreensão, o esforço não está presente.
E a ausência de esforço é beleza pura, pois é inerente ao todo.
O esforço pressupõe a existência mais ou menos profunda de uma luta contra alguma coisa.
(…)
Uma pessoa totalmente íntegra é aquela que não tem inimigos
nem amigos, é aquela que não escolhe, nem possui inclinações por estes ou por aqueles, que simplesmente se movimenta em cada momento com uma consciência liberta de escolhas, aceitando tudo o que a vida lhe traz. Uma pessoa totalmente íntegra, flutua, não nada.
Não luta, mas flui. (…)
Quando apenas se é, surge a liberdade: a liberdade dos amigos, dos inimigos, das posses e da ausência delas; a liberdade deste mundo e do outro, da matéria e da mente, de todas as escolhas e divisões.
Quando se é, abandona-se o impossível
Sem esforço."
( Osho )

Juíza aceita ação contra Richa por pancadaria em professores

parana

A  juíza Patrícia Gomes Bergonse, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, aceitou a ação proposta pelo Ministério Público contra o governador Beto Richa por improbidade administrativa pelo espancamento de professores no Paraná, no final de abril, noticia a Folha.

O argumento é a violação  do”direito fundamental de livre manifestação e de reunião, violando, assim, princípios da administração pública” e, junto com Richa, foram tornados réus o deputado federal  Fernando Francischini (SD) e o Coronel PM Cesar Vinicius Kogut, à época Secretário de Segurança e Comandante da Polícia Militar. Outros três coronéis da PM também figuram na ação.

Segundo a Folha,  o Ministério Público sustenta que  Richa deu “respaldo político, institucional e administrativo” à operação e se omitiu ao não prevenir ou impedir que os manifestantes, a maioria professores em greve, saíssem feridos.

Há controvérsias jurídicas se, em caso de crime de improbidade administrativa os governadores podem responder em primeira instância – e não gozarem de foro especial no Superior Tribunal de Justiça, mas mesmo com recurso, o processo apenas muda de lugar.

Mas, que eu me recorde, é a primeira vez que um governador é pessoalmente responsabilizado por excessos em ações da polícia contra manifestantes, tornando-o corresponsável pelas ações dos policiais que envia para reprimi-las.

E, neste caso, um confronto que resultou não em dois ou três, mas em nada menos que 200 pessoas, fica evidente que a responsabilidade não se resume à do soldado ou do tenente que executam a ordem. Não é um caso de violência individual durante uma ação de segurança pública, mas da licença da alta administração para o emprego indevido e abusivo de força.

Não é provável que a ação prospere, porque, afinal, Richa é tucano, algo convertido em “privilégio judicial” por aquelas e outras bandas.

Mas será interessante, mesmo que se interrompa depois, fazer com que o governador explique, detalhada e formalmente, que tipo de ordens são dadas aos policiais para que ajam com os níveis de brutalidade registrados ali.
*tijolaco