Ontem, mesmo ainda meio baqueado, já havia dado para divisar a questão central contida na decisão que Nação irá tomar: se vamos continuar no caminho da afirmação soberana do Brasil – a qual passa, indispensavelmente, pelo desenvovimento humano – ou se iremos retormar nossa mal-disfarçada sina de colônia ajoelhada ante as esquadras financeiras da ordem neoliberal, o nome atual do colonialismo e da dominnação pelos países centrais.
Nem precisávamos t~e-lo feito. Como uma força irresistível, neste momento em que divisaram, graças às explorações mais abjetas e ao papel confusionista da candidatura Marina Silva, a própria direita o evidencia.
A capa do Estadão de hoje, que reproduzo ao lado, mostra que a direita, agora, não quer enfrentar Dilma. Está se achando capaz de enfrentar o que representou o Governo Lula.
Discussões como esta do aborto já deram o que tinham que dar. São lateralidades que serviram apenas – repito, com a tosca colaboração de Marina Silva – para encobrir a questão central. A este tipo de história, ao contrário do que vêm dizendo muitos dirigentes que estão ainda com a cabeça no que aconteceu nos últimos dias do primeiro turno, tem de ser afastado de plano, com um único argumento: ” em oito anos de governo, aponte um ato de Lula ou Dilma neste sentido, ou qualquer coisa que se assemelhe a discriminação religiosa. Não tem, não é?
E vamos direto ao que está em jogo: um Brasil que não se ajoelha, que voltou a se desenvolver, a gerar empregos, a valorizar os salários, a defender da cobiça internacional as nossas riquezas sempre espoliadas e, agora, este imenso tesouro de petróleo encontrado no pré-sal.
Aliás, o genro de FHC e assessor de Serra, Davi Zylbernstein, já deixou claro que as novas leis do petróleo devem ser revistas. Revistas para que fim? Para abrir o petróleo do pré-sal às multinacionais, para negociar, em troca de migalhas, a riqueza que pode ser a redenção do povo brasileiro.
Os marqueteiros vão torcer o nariz, mas temos logo que colar na testa desta gente o estigma que devem ostentar como traidores da pátria: entreguistas. Sim, pois é entreguistas o que eles são.
São, como o foi Fernando Henrique, verdadeiros judas da nacionalidade. Aliás, quem diz é o próprio FHC, Serra é mais vendedor do que ele e foi quam mais pressionou pela venda da Vale e de suas imensas reservas de minério brasileitro.
Se querem discutir religião, tomem logo este nome como padrão: Judas, o que entregou seus irmãos e Cristo por trinta dinheiros. Os judas de hoje são cheios de argumentos sofisticados, mas da parafernália midiática de que dispõe emerge, quando eles estão inflados de pretensão, a verdade cristalina sobre o que são.
*Tijolaço
A verdade vem a tona,com certeza, nós somos os vencedores, êles perderam e perderão, sempre o bem vence o mal, o mal não triunfará.
Nós temos visto um Brasil do ganha ganha , ou seja todos saem ganhando com o governo Lula/Dilma, pelo menos é a grande maioria, só que as viuvas do poder, barulhenta, anacrônica, e golpista, pensam que podem com a maioria. Eu Duvido, vox populi vox Dei., portanto estou confiante que estes desdentados cães e loucos de pedra, não governaram mais, e ainda perderão mais seus poderes ultrapassados pela própria História que os atropela.
Sejamos serenos na certeza de que como filhos que vêem os pais se divorciarem, sendo ainda crianças ficaremos com aquele que nos trata melhor e em quem confiamos. Não adianta o mau pai querer com toda a justiça tentar arrancar da mãe.
Dilma para nos cuidar com certeza queremos.
*Chebola
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