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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, outubro 13, 2010

Que cambada




Paulo Preto, ex-Ssecretário de Serra, foi preso como receptador de jóias roubadas



Esse é o cara que Dilma perguntou no debate que o serra disse não conhecer...Serra que dizia até então que não conhecia Paulo Preto... bastou o Paulo Preto dizer:Em entrevista publicada hoje pela Folha, Paulo Preto, exonerado da Dersa em abril, afirma que Serra o conhece e, em tom de ameaça, diz que "não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada". "Não cometam esse erro", afirmou.

E não é que a memória do Serra voltou! ahahahaha já está defendendo até quem ele dizia que não conhecia:Em Aparecida, Serra defende ex-diretor da Dersa acusado por Dilma de desviar R$ 4 mi .

QUe turminha heim!!! agora olha quem era o cara!!!


Souza e o joalheiro Musab Asmi Fatayer, 28, foram à loja para pedir que os funcionários avaliassem o bracelete.


Pretendiam negociar a joia entre si.


Ao cruzar as informações sobre o bracelete negociado por Souza e Fatayer, o gerente da Gucci descobriu que aquela mesma joia havia sido furtada da loja no dia 7 de maio passado.


Quadrilha Tucana não tem limites.


Paulo Vieira de Souza, 61, ex-diretor de engenharia da Dersa (empresa de transportes do Estado de São Paulo), foi preso em flagrante no sábado, na loja de artigos de luxo Gucci, do shopping Iguatemi (zona oeste de SP).

De acordo com o texto, Souza é acusado de receptação de material ilícito --no caso, um bracelete de brilhantes avaliado em R$ 20 mil, que havia sido furtado da própria Gucci. A Justiça mandou libertá-lo na noite de ontem (14).

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/751111-ex-diretor-da-dersa-e-preso-ao-negociar-joia-na-gucci-em-shopping-de-sp.shtml

Dilma coloca Serra nas cordas Serra: Fale do Paulo


a) Diretor de Engenharia do Dersa, ele comandou as grandes obras da gestão Serra, como o Rodoanel, que reúne inúmeras suspeitas de superfaturamento;

b) Em 2001, Paulo Preto foi assessor da Casa Civil de FHC;

c) Ele mantem fortes laços políticos e pessoais com Aloysio Nunes, o braço direito de José Serra;

d) Paulo Preto emprestou R$ 300 mil a Aloysio Nunes em 2007 para que este adquirisse um apartamento em Higienópolis;

e) A sua filha, Priscila de Souza, é advogada de várias empreiteiras contratadas pelo governo Serra para a construção do Rodoanel;

f) Em junho de 2010, Paulo Preto foi preso na loja Guci, em São Paulo, por receptação de bracelete de brilhante roubado da própria loja;

g) Na atual campanha presidencial de José Serra, Paulo Preto arrecadou e sumiu com R$ 4 milhões do caixa dois tucano, segundo denúncia da revista "IstoÉ";

d) Por fim, Paulo Preto é investigado pela Polícia Federal por suspeita de propina recebida da Camargo Correa.


Enviado por Maurício Vieira de Andrade

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