Desemprego na zona euro bate novo recorde
É esse modelo econômico que o PIG defende para o Brasil...
O
Eurostat divulgou as estatísticas do desemprego de março, que apontam
para 19,2 milhões de desempregados nos 17 países da zona euro. A taxa de
12,1% é a maior desde a introdução da moeda única e tem vindo sempre a
subir nos últimos dois anos.
A
recessão e a austeridade continuam a aumentar o número de trabalhadores
sem emprego na Europa. No conjunto dos 27 países da União Europeia, o
Eurostat aponta para 26,5 milhões de desempregados, com uma taxa de
10,9%. A Grécia (com 27% de desempregados) e a Espanha (com 26,9%)
lideram a lista deste organismo europeu de estatísticas, seguindo-se
Portugal, com uma taxa de 17,3%, inalterada desde fevereiro mas 2,2%
superior à registada no mesmo mês do ano passado.
Os
números para Portugal revelam ainda o aumento do desemprego jovem em
março, com a taxa a subir duas décimas num mês, para os 38,5%. Apenas a
Grécia Grécia (59,1% em Janeiro), Espanha (55,9%) e Itália (38,4%) têm
mais desemprego jovem que o nosso país. No conjunto da zona euro esta
taxa é de 24%, um pouco acima da média dos 27 países da UE, que é de
23,4%. O Eurostat usa um método comum aos 27 países para que os valores
possam ser comparados, pelo que os valores apresentados podem não
coincidir com os que são divulgados pelo Instituto Nacional de
Estatística.
A
evolução do desemprego no último ano tem sido de agravamento na zona
euro, passando de 11% em março de 2012 para 12,1% no mês passado. No
mesmo período, segundo os cálculos do Eurostat, o desemprego em Portugal
subiu de 15,1% para 17,5%, a maior subida a seguir à Grécia, Chipre e
Espanha.
Quem
não acompanha esta subida generalizada do desemprego é a Alemanha, que
manteve a sua taxa nos 6,9%, próxima do valor mínimo atingido desde a
reunificação do país em 1990.
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