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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, setembro 02, 2015

Canadá entra em recessão

Canadá entra em recessão

O Canadá está oficialmente em recessão. A economia daquele país encolheu no segundo trimestre de 2015, a exemplo do que sucedera no trimestre anterior.
Canadá entra em recessão
O produto interno bruto do Canadá caiu 0,5% no segundo trimestre do ano. Já nos três primeiros meses do ano, a economia do Canadá tinha caído 0,8%. O PIB terá crescido 0,5% em Junho, mas não foi suficiente para compensar os declínios verificados em Abril e Maio.
Os sectores de mineração, petróleo, gás e extracção foram os que mais penalizaram a economia canadiana. A queda dos preços do petróleo que se arrasta há mais de um ano tem sido penalizadora para o Canadá, exportador desta matéria-prima.
Também o investimento das empresas diminuiu 7,9% durante o período em análise, quando já no primeiro trimestre se tinha registado uma queda de 10,9%, de acordo com a Bloomberg.
As empresas do sector petrolífero, como a Schlumberger, estão a cortar postos de trabalho e a principal província produtora de petróleo do Canadá, Alberta, viu mesmo o desemprego subir dos 5,5% para os 5,9% em Junho.
Tendo em conta a situação o Banco do Canadá cortou as taxas de juro em Julho, e poderá voltar a fazê-lo a curto prazo. Também o dólar canadiano está agora ao nível mais baixo desde 2004, estando a negociar a 1,33 dólares.

Canadá entra em recessão

O Canadá está oficialmente em recessão. A economia daquele país encolheu no segundo trimestre de 2015, a exemplo do que sucedera no trimestre anterior.
Canadá entra em recessão
O produto interno bruto do Canadá caiu 0,5% no segundo trimestre do ano. Já nos três primeiros meses do ano, a economia do Canadá tinha caído 0,8%. O PIB terá crescido 0,5% em Junho, mas não foi suficiente para compensar os declínios verificados em Abril e Maio.
Os sectores de mineração, petróleo, gás e extracção foram os que mais penalizaram a economia canadiana. A queda dos preços do petróleo que se arrasta há mais de um ano tem sido penalizadora para o Canadá, exportador desta matéria-prima.
Também o investimento das empresas diminuiu 7,9% durante o período em análise, quando já no primeiro trimestre se tinha registado uma queda de 10,9%, de acordo com a Bloomberg.
As empresas do sector petrolífero, como a Schlumberger, estão a cortar postos de trabalho e a principal província produtora de petróleo do Canadá, Alberta, viu mesmo o desemprego subir dos 5,5% para os 5,9% em Junho.
Tendo em conta a situação o Banco do Canadá cortou as taxas de juro em Julho, e poderá voltar a fazê-lo a curto prazo. Também o dólar canadiano está agora ao nível mais baixo desde 2004, estando a negociar a 1,33 dólares.

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Claudia Maria Berto e Gilmar Tadeu compartilharam um link.





Cuba não tem assaltos Datena morria de fome lá
Novo Hamburgo - Rio Grande do Sul
JORNALNH.COM.BR|POR SÍLVIO MILANI

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