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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, julho 26, 2010

O uribe, deve ser o capacho dos usa com mêdo de ser preso pois esta na lista de narcotraficantes dêles. O SS erra pensa que engana a quem?!?






Serra é candidato a Uribe

Serra quer assumir o papel de representante do conservadorismo na América do Sul, que antes pertencia a Uribe

A onda de governos populares na América do Sul, que se estendeu do pampa argentino ao caribe venezuelano, sempre teve seu contraponto na Colômbia de Álvaro Uribe, aliado incondicional dos Estados Unidos e forte crítico das políticas vizinhas, especialmente de Hugo Chávez, o inimigo número um do império no continente.

Com Uribe saindo de cena, embora ainda atirando numa tentativa de atrelar seu sucessor Juan Manuel Santos à sua política de subserviência, os Estados Unidos precisam de algum governante forte para não perder de vez sua influência na região. Alguém que defenda o liberalismo econômico em toda sua extensão, que ataque Chávez e se mantenha fora de qualquer protagonismo além fronteiras, como no caso do Irã e do conflito Israel-Palestina.

O posto vago parece ter um forte candidato em José Serra, que repete o discurso uribista, mas de forma menos honesta, recorrendo sempre a sujeitos indefinidos, como ao afirmar que “todo mundo” sabe que o PT é ligado às Farc e estas ao narcotráfico e “todo mundo” sabe que as Farc se abrigam na Venezuela, como fez hoje a uma platéia de empresários, em São Paulo, como publicou o Estadão.

Serra fala exatamente o que os EUA gostam de ouvir para justificar a presença de suas bases na América do Sul e da quarta frota em nossas águas, no suposto combate às drogas, que não passa de uma vigilância permanente sobre os governos progressistas e soberanos. Serra fomenta o conflito entre Colômbia e Venezuela sob o falso discurso de que proporia uma política de pacificação, mas sem “ter viés para um lado, porque aí você perde a capacidade de negociação”.

Ao fazer tal afirmação, Serra critica o que chama de aproximação de Brasília e Caracas, mostrando o Itamaraty como incapaz de resolver o conflito, pois teria um lado na questão. É mais uma das mentiras de Serra, já que a diplomacia brasileira no governo Lula se destacou como mediadora das principais crises no continente, sempre merecendo o respeito de Uribe e de Chávez.

Serra deveria saber que por ocasião do grave conflito entre Colômbia e Equador depois que tropas colombianas invadiram território equatoriano e mataram integrantes das Farc, o Brasil teve papel relevante na mediação entre os dois países, junto a outras nações sul-americanas.

O mesmo Serra que acha o Mercosul inútil e despreza os vizinhos de economia menor, finge agora que se preocupa com eles ao dizer que interferiria no conflito entre Colômbia e Venezuela. Sua estreiteza política nas questões internacionais se revela em todos os comentários, como ao comparar o que não se compara. “Eu diria que (o contencioso entre Venezuela e Colômbia) é muito mais prioritário do que o programa nuclear do Ahmadinejad, que consumiu uma massa de energia incrível. Para quê? Para nada”, disse ele aos empresários brasileiros.

Em primeiro lugar, é preciso dizer a Serra que o contencioso a que se refere não estava tão explosivo quando Lula foi tratar da questão do Irã, o que só poderia ser feito por grandes estadistas, reconhecidos internacionalmente. Depois, que Lula participou da criação da Unasul, que se constitui num novo bloco político, provavelmente também ignorado por Serra, capaz de mediar conflitos no continente de forma conjunta.

Por fim, a mediação do Brasil e da Turquia junto ao Irã apresentou uma proposta clara de resolução da crise em torno do programa nuclear iraniano, que só não a encerrou pela intolerância dos EUA e dos senhores da guerra, sempre interessados em algum novo campo de batalha para manterem seu domínio com práticas condenáveis como a revelada hoje pelos documentos secretos que vazaram da guerra no Afeganistão.

dotijolaço

A peleja do diabo com o Dono do Céu






A peleja de Serra com a verdade de Dilma

Hoje li no que Serra terá 270 pessoas trabalhando na comunicação de sua campanha, enquanto Dilma terá Lula como apresentador de seu programa, mostrando-a como a responsável pelas grandes obras de seu governo e a garantia de que os programas sociais, como Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida, prosseguirão intocados, só admitindo a inclusão de mais gente.

Como diria o Zé Ramalho, é “a peleja do diabo com o dono do céu”. A luta das mentiras e acusações, que precisarão de centenas de pessoas para tentar transformá-las em verdades para iludir a população, contra o irrefutável avanço do país nos últimos oito anos, a melhoria de vida do povo, a redução da desigualdade e a interrupção da venda do patrimônio público do país.

Segundo a matéria do Estadão, o programa de Serra na televisão pretende explorar temas sociais, mas como o tucano jamais ligou para isso, seus marqueteiros vão apelar para a criação do FAT e dos genéricos, cuja autoria já se provou que não foi de Serra. Ou seja, a campanha de Serra insisitirá na disseminação de inverdades, como fez até aqui, numa estratégia rasteira que em nada contribui para o avanço político do país.

Serra evidentemente se apóia na política como espetáculo, recorrendo a recursos da marquetagem, como “focus groups tradicionais e com estímulo usando o perception analyzer, espécie de joystick que o eleitor move de acordo com sua opinião sobre um tema”, ainda de acordo com o Estadão.

É muita roupagem para ocultar a falta de conteúdo. Pode até ser que Dilma se valha dos mesmos recursos tecnológicos, mas tem a seu lado uma coisa muito simples que não tem tecnologia que resolva: a verdade do seu discurso. Ela não precisa inventar nada de mirabolante e não realizável. Basta se ater ao que foi feito no governo Lula e assumir o compromisso de levar adiante esse projeto para o povo saber em quem votar. Dilma é a candidata do governo e assim se assume. Ao contrário de Serra, que se envergonha até de se dizer da oposição.

O povo brasileiro, sofrido depois de tantos anos relegado ao esquecimento, viu um governo preocupado com seu destino e não veio de longe para se enganar, como diz Zé Ramalho na forte, política e bela canção, cujo vídeo posto abaixo para a gente curtir em meio à tempestade eleitoral.

democratização dos meios de comunicação







Internet derruba poder dos 'formadores de opinião', diz Nassif

Jornal Brasil Atual

O Jornal Brasil Atual falou com os jornalistas Luis Nassif e Renato Rovai sobre o 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, que acontecerá nos dias 21 e 22 de agosto, em São Paulo. O objetivo do evento é contribuir para a democratização dos meios de comunicação e fortalecer as mídias alternativas.
oesquerdopata


TSE nega multa ao Blog "Os Amigos do Presidente Lula"

O ministro Henrique Neves, do Tribunal Superior Eleitoral, negou o pedido de aplicação de multa apresentado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) contra a Google Brasil Internet e José Augusto Aguiar Duarte, hospedeira e autor, respectivamente, de um blog denominado osamigosdopresidentelula.
O MPE pedia ainda a retirada do ar do site e a suspensão do acesso de todo conteúdo.
Propaganda antecipada
O MPE alegava que em cada página do site existe um link para a "comunidade oficial dos amigos da presidente Dilma" com objetivo de divulgar a campanha eleitoral. Dizia ainda, que a divulgação de matérias favoráveis ao presidente Lula e o próprio link caracterizam propaganda fora de época, pois de acordo com o artigo 36 da Lei das Eleições (Lei 9504/97), a propaganda eleitoral só é permitida a partir do dia 5 de julho do ano das eleições.
Defesa
“Exatamente nesse contexto de ampla e constitucional liberdade de expressão e de informação, exercida através de um meio extremamente democrático – internet – é que foram e são lançados os mais diversos comentários de identificação e apoio ao presidente Lula, bem como a reprodução de matérias jornalísticas veiculadas pela imprensa nacional”, defendeu-se o autor do blog, amparado no inciso IV do artigo 5º da Constituição Federal de 1988.
A Google informou que “não exerce controle preventivo ou monitoramento sobre o conteúdo das páginas pessoais criadas pelos usuários”. Salientou ainda, que os autores dos blogs têm total ingerência sobre o conteúdo, sendo-lhes possível: determinar quem pode ler ou escrever no blog; quais postagens podem ser ou não comentadas; quais mensagens podem ser mantidas no blog e quais merecem ser apagadas.
Decisão
Sobre a suspensão do acesso ao conteúdo do Blog, o ministro Henrique Neves ressaltou que “Ultrapassado o dia 6 de julho, o fundamento invocado pelo Ministério Público para requerer a suspensão do conteúdo não está mais presente”, pois a propaganda eleitoral já se encontra permitida. Assim, este pedido teria perdido o objeto.
“Não tenho dúvida de que o sítio impugnado se destina a selecionar matérias que sejam favoráveis ao Excelentíssimo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que aparentemente é feito há quatro anos. Essa seleção, contudo, não caracteriza, por si, propaganda eleitoral antecipada.
Se assim fosse, as matérias originais também caracterizariam irregularidade, quando, na verdade, representam a livre expressão do pensamento e a liberdade de imprensa, garantidas pela Constituição Federal, em especial, nos arts. 5º, IV, e 220” destacou o ministro Henrique Neves.
“Se não é possível sancionar a divulgação de uma matéria jornalística produzida sob a égide do § 1º, do art. 220 da Constituição Federal, não há como impor multa ao particular a partir, apenas, da reprodução do conteúdo em sítio na internet”, finalizou o ministro ao afastar a aplicação de multa ao autor do Blog e a Google
Celso Jardim (Com informações de Melo Rosa e Souza Advogados Associados)
By: Blog do Saraiva


Justiça manda arquivar
ação de Gilmar contra PHA


Na foto, o resultado da acrobacia

Justiça manda arquivar ação de Gilmar contra Paulo Henrique Amorim



O Juiz Federal Luiz Renato Pacheco Chaves de Oliveira, da 4ª. Vara da Justiça Federal da Seção Judiciária do Estado de São Paulo, no dia 2 de julho de 2010, decidiu: “ARQUIVEM-SE” os autos de uma ação criminal que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes movia contra Paulo Henrique Amorim, Mino Pedrosa, Luiza Villaméa e Hugo Marques, da revista Istoé.

O motivo foram informações relacionadas a desdobramentos da Operação Satiagraha e a decisão de Mendes da dar dois Habeas Corpus a Daniel Dantas em 48 horas.

O Juiz Chaves de Oliveira acolheu a manifestação da Procuradora da República Adriana Scordamaglia, que pediu o arquivamento da ação.
doconversaafiada

“A importância de vermos a continuidade do governo Lula está em elejer Dilma”




COMITÊ DILMA PRESIDENTE INSTALADO EM MASSACHUSETTS




Chegou o Comitê do Povo!

Agora é prá valer! Dilma tem seu comitê eleitoral instalado oficialmente na cidade de Framingham, Massachusetts, Estados Unidos. O escritório do Comitê, ficou pequeno para tanta gente que comparerceu ao evento. Trabalhadores, comerciantes, jornalistas, donas de casa e líderes comunitários, vieram oferecer seu apoio a candidatura de Dilma Rousseff para presidente do Brasil.


Para este momento especial, foi convidado o brasilianista Mark Levingin que pertence a um dos mais renomados sindicatos americanos, o AFSCME que representa milhares de trabalhadores do serviço público federal.

Em seu discurso emocionante , Lavegin fez um paralelo entre o Brasil de 2002 e o de 2010 e os grandes avanços em vários setores da economia brasileira promovidos por este governo. “A importância de vermos a continuidade do governo Lula está em elejer Dilma”, que segundo ele, é fundamental para que o Brasil continue crescendo e abrangendo suas relações internacionais com outros países.

Um outro fator levantado foi a análise feita com relação ao setor energetico brasileiro que deverá alcançar grandes demandas em 4 ou 5 anos, como resultado do processo de aceleração da economia implantado por Lula. E Dilma com toda sua experiência nesta área terá um papel crucial para que isto aconteça de forma competente.

Os presentes também se manifestarm relatando o quanto a vida de seus familiares e amigos tem mudado pra melhor lá no Brasil. Os programas sociais implantados pelo governo Lula elevaram a dignidade da população carente e restabeleceu um compromisso profundo do Estado com o bem estar do povo.

Em relação aos brasileiros vivendo no exterior, as iniciativas do governo como a criação de cartilhas de ajuda ao imigrante, as conferências do Itamaraty, a criação do conselho de brasileiros, a abertura de novos consulados e as ações da caixa Econômica foram algumas das citadas pelos presentes. No entanto, todos reconhecem que estas conquistas serão preservadas e até ampliadas pelo governo Dilma visando um compromisso assumido pelo governo Lula com estes imigrantes que remetem bilhões de dólares anualmente para o Brasil.

Ao final, a presidente do Núcleo do PT nos EUA, a socióloga Cláudia Tamsky, ressaltou a trajetória da companheira Dilma Rousseff apresentando aos convidados um painel que foi montado na parede do escritório do comitê com a biografia de Dilma, os quais foram retirados do site oficial da candidata. Além disso, as linhas gerais do seu programa de governo foram também expostas em forma de painel e discutidas com os presentes.

Assessoria de Comunicação, Comitê Dilma Presidente/EUA.
dodesabafobrasil

As crianças do nosso Brasil






O MEU BOM JESUS QUE A TODOS CONDUZ OLHAI AS CRIANÇAS DO NOSSO BRASIL



A sociedade brasileira e mundial passa por uma grande transformação. A mulher passou a desempenhar funções e contribuir com a renda familiar . O fato que o homem ou a mulher com a guarda da criança precisa deste serviço do Estado para que possa contribuir com seu esforço produtivo para a sociedade e buscar a remuneração responsável pelo sustento da família ou pelo menos contribuir com o seu quinhão.
Assim, as creches deixaram de ser uma opção, para serem uma necessidade.
É preciso entender que creche não é um depósito de crianças que devem aguardar simplesmente o horário que seus genitores retornam de suas atividades laborais e vêm buscá-las para, juntos, irem ao seu lar.Na tenra idade se forma o caráter e toda a estrutura psicomotora da pessoa humana, há que se pensar, portanto, que nesta fase, estarão os profissionais da educação atuando nas creches. Que o ambiente seja apropriado, repleto de materiais que permitam o seu desenvolvimento através da experienciação.
O governo petista de Lula tem melhorado as condições e a quantidade de creches em todo o país através de convênios com os Municípios e entidades sem fins lucrativos. É possível ir além, Dilma pretende construir mais de 6.000 novas creches e pré-escolas em todo o país. No governo do PT o cidadão é mais importante. O respeito ao direito da criança à ambiente sadio, orientação e proteção, enquanto seus pais trabalham, não se trata de promessa, mas da efetivação das garantias constitucionais e do Estatuto da Criança e do Adolescente. O PT defende os direitos sociais. O PT de Lula e Dilma compreendem que uma boa creche pode ser a base para melhorar a saúde, o desenvolvimento cognitivo e sensório-motor da criança e conseqüentemente ampliando suas possibilidades de rendimento quando da idade escolar. O PT pensa na sua gente. O PT pensa em você. Nesta eleição o PT tem nome: Dilma presidente.POR Hilda Suzana Veiga Settineri
doblogdadilma

Viva Fidel e a Revolução Cubana






cuba26juliodocronicasecriticasdamaericalatina

Hasta la victória, siempre!


Presidiu Raúl Castro ato pelo Dia da Rebeldia Nacional

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(Prensa Latina) O ato central pelo Dia da Rebeldia Nacional encabeçado pelo presidente cubano, Raúl Castro, converteu-se em compromisso de seus compatriotas de redobrar os esforços em prol do desenvolvimento da nação.

Na celebração pelo aniversário 57 dos assaltos aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes, efetuada na praça Ernesto Che Guevara na província de Villa Clara concentraram-se mais 90 mil pessoas.

Em sua chegada à praça, Raúl Castro foi aclamado pela multidão, da qual emanaram frases de apoio ao socialismo, à Revolução e a seu líder histórico, Fidel Castro.

Este 26 de julho foi dedicado ao Libertador Simón Bolívar e ao Bicentenário do início das lutas pela independência de Nossa América.

Nas palavras centrais do ato, o primeiro vice-presidente cubano, José Ramón Machado Ventura, destacou que os cubanos enfrentam as dificuldades com um intenso trabalho e no meio de uma situação adversa como resultado da crise econômica mundial.

A essa situação, agregou, somam-se o anacrônico bloqueio econômico, comercial e financeiro que o governo dos Estados Unidos se empenha em manter durante meio século e os efeitos da mudança climática.

Ratificou que, como expressara em abril passado o presidente Raúl Castro, a batalha econômica constitui hoje mais que nunca a tarefa principal, e considerou a produção de alimentos uma prioridade.

O primeiro vice-presidente cubano também expressou a inquebrantável solidariedade da ilha caribenha com o povo da Venezuela frente às ameaças contra a soberania desse país irmão.

Diante da instalação de bases militares norte-americanas na Colômbia que coloca em perigo a paz na região, a Venezuela tem todo o direito a se defender e contará sempre com o firme respaldo da maior das Antilhas.

Por sua vez, o ministro venezuelano de Energia Elétrica, Alí Rodríguez, afirmou que a nação sul-americana é amante da paz, lutará até o infinito para a atingir sem medo de ninguém.

Somos pacíficos, queremos construir a paz, mas se obrigam-nos saibam os inimigos que somos madeira de "caguairán", a qual na Venezuela chamamos "quiebrahacha", destacou.

Rodríguez assinalou entre os motivos para iniciar uma guerra contra a Venezuela os numerosos recursos petroleiros de seu território e o afã integracionista do governo que encabeça o presidente Hugo Chávez desde 1999.

No ato esteve presente uma representação da delegação venezuelana que participa da cúpula Cuba-Venezuela, que tem como objetivo avançar para um nível mais alto dos vínculos, consolidar a união entre os dois países e conferir a execução dos projetos acordados em benefício dos dois povos.

Mêdo é tática infantil de quem acha que o povo é imbecil






Medo Eu Tenho É Deles

O medo invade a campanha

Por Adriano S. Ribeiro
Nassif, chegou a ISTOÉ dessa semana com uma capa bombástica: http://www.istoe.com.br/capaPSDB recorre a velhos fantasmas e tenta assustar o eleitor ao vincular o PT a grupos terroristas e ao crime organizado
Alan Rodrigues e Sérgio Pardellas

O comando da campanha de José Serra (PSDB) colocou o medo no centro da disputa presidencial. Tudo começou com a surpreendente entrevista do vice de Serra, Indio da Costa (DEM), dizendo a um site do partido que o PT é ligado às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e ao narcotráfico. Num primeiro momento, lideranças partidárias passaram a ideia de que Indio era apenas uma voz isolada – além de descontrolada e inconsequente. Aos poucos, porém, foi ficando claro que ele cumpria um script previamente combinado. Muito bem orientado pelos caciques do PSDB e DEM, o vice de Serra servia de ponta de lança para uma estratégia de campanha: o uso da velha e surrada tática do medo. Ele procurava criar fantasmas na cabeça do eleitor para tirar votos da candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff.
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A tática do medo, por definição, desqualifica o debate político. Quem a utiliza está disposto a trabalhar não com a razão, mas com sentimentos mais primários e difusos. Recorre a argumentos distantes de qualquer racionalidade para tentar encantar um público mais desinformado ou que já coleciona arraigados preconceitos. É um jogo perigoso: “Campanhas negativas podem até aumentar a rejeição ao candidato que as patrocina”, diz o cientista político José Paulo Martins Jr., da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Mas os tucanos resolveram arriscar.
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ACUSAÇÕES
Tasso Jereissati diz que Lula é “chavista”

Apesar das reações provocadas pelas declarações de Indio da Costa (o TSE já concedeu até direito de resposta ao PT), expoentes do PSDB e o próprio Serra não desautorizaram o deputado do DEM. Ao contrário, passaram a engrossar o vale-tudo eleitoral. Animado, Indio voltou à carga, insinuando uma relação entre o PT e uma facção criminosa do Rio. “Já há vários indícios de ligação do Comando Vermelho com as Farc. E qual a opinião da Dilma sobre isso? Veja só: o PT e as Farc, as Farc e o narcotráfico, o narcotráfico, o Rio de Janeiro e o Comando Vermelho, com indícios muito claros de relacionamento. Ela (Dilma) tem que dizer o que acha”, afirma. Na quinta feira 22, foi o próprio Serra quem assumiu a estridente toada: “Há evidências mais do que suficientes do que são as Farc. São sequestradores, cortam as cabeças de gente, são terroristas. E foram abrigados aqui no Brasil. A Dilma até nomeou a mulher de um deles.” Desta vez, o tom do discurso escandalizou os adversários. “Fui surpreendido com a decisão de Serra de entrar nesse debate. Pelo jeito, ele resolveu dar uma guinada para a direita ao perceber que não deu certo o estilo ‘Serrinha paz e amor’. Serra, agora, resolveu ser troglodita”, disse o líder do governo na Câmara e um dos coordenadores da campanha de Dilma, Cândido Vaccarezza (PT-SP). “Não adianta o kit baixaria do Serra: o povo quer saber é de propostas e de trajetória”, afirmou o deputado petista Ricardo Berzoini.
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ALVO
Tucanos querem irritar Dilmae cobram resposta

A tentativa do PSDB de criar uma atmosfera de satanização do PT e de sua candidata ao Planalto, Dilma Rousseff, é inteiramente planejada, ao contrário do que poderia parecer. Segundo apurou ISTOÉ, pesquisas qualitativas em poder da coordenação da campanha tucana identificaram que setores do eleitorado brasileiro ainda teriam restrições à “turma ligada ao Lula”. Na enquete realizada pela coligação PSDB-DEM abrangendo as regiões Sul, Sudeste e Nordeste (70% do eleitorado nacional), chegou-se à conclusão de que a imagem de Lula é a mais próxima do chamado “político ideal”. Diante desse quadro, a pesquisa, focando o eleitor das classes B e C, de 25 a 50 anos, tentou filtrar o que, para a população, haveria de bom e ruim no governo petista. Lula foi considerado “quase acima do bem e do mal”, conforme informou à ISTOÉ um dirigente tucano que teve acesso aos números. Porém, em seis pesquisas, quando consultados sobre temas espinhosos como radicalismo e corrupção, os eleitores invariavelmente apontavam a culpa para setores “em torno” de Lula. A turma é que não seria boa.
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A constatação animou os tucanos a investir contra o PT. Nas próximas semanas, entre os novos temas a serem abordados estão a relação dos petistas com Hugo Chávez e a defesa que fazem do terrorista Cesare Battisti. Mas, no embalo, sobrará até para o próprio Lula, como demonstrou, na quarta-feira 21, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE): “Lula é chavista”, disse o líder tucano. “Ele pretende fazer aqui neste país uma ditadura populista, em que vai se cerceando os espaços de todo mundo e ficando só o seu espaço de poder.” Para Jereissati, a questão não tem a ver com a alta popularidade de Lula. “Chávez também é muito popular. Outros ditadores também foram muito populares. O problema é que neste governo a política é de eliminação de todo e qualquer adversário”, disse.
Um retrospecto histórico mostra, no entanto, que a tática do medo, colocada em curso pela campanha tucana, funcionou na volta do País à democracia, mas não tem dado certo num Brasil mais maduro. Levado a cabo nessas eleições, o vale-tudo eleitoral pode, mais uma vez, significar o suicídio da campanha tucana. Em 2002, por exemplo, o próprio Serra, então candidato de Fernando Henrique Cardoso ao Palácio do Planalto, lançou mão do medo como artifício: “Existe o PT real e o PT da tevê”, disse ele no horário eleitoral. “É muito importante debater as invasões ilegais e as ligações com as Farc. Isso não aparece na tevê, mas é um lado do PT”, acrescentou o tucano, que estava em baixa nas pesquisas. Por causa dos ataques, o PSDB perdeu um minuto e meio de seu tempo na tevê. E o resultado, todos sabem: Lula venceu a eleição e já está há quase oito anos no poder, registrando índices recorde de popularidade.
A retórica do medo não costuma ter a capacidade de reverter votos, segundo o consultor político e professor da USP Gaudêncio Torquato. “O terrorismo linguístico que começa a subir a montanha não chega perto das massas. Apenas reforça posições de camadas já sedimentadas”, disse ele à ISTOÉ. “Não é novidade utilizar-se da tática eleitoral do medo. O que aconteceu é que Indio cumpriu um papel que lhe deram: o de tocar o apito.” Para Torquato, Indio executou a missão atribuída a ele pela cúpula de campanha do PSDB. “Assim, preservaria Serra da acidez”, acredita. Ainda de acordo com o consultor político, esse tensionamento “já era bastante previsível” e teria outras duas finalidades: a de apresentar o candidato a vice na chapa tucana ao País e tentar enervar a candidata do PT, Dilma Rousseff. “Ao mesmo tempo que eles dão uma estocada, a campanha o apresenta, já que ninguém o conhece. Também criam a polaridade que a campanha do PSDB precisa e tentam tirar Dilma do sério”, afirma Torquato.
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PASSADO
Virgílio, do PSDB, também recebeu as Farc

“Discutimos fatos de conhecimento público. Todo mundo sabe da relação do PT com as Farc e todos sabem que as Farc têm relação com o narcotráfico”, insiste o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE). Anos atrás, o PSDB utilizou-se até das denúncias de que a guerrilha colombiana havia repassado US$ 5 milhões para campanhas eleitorais petistas, o que nunca foi comprovado. Mas, fora as fantasias, o que há de real entre o PT e as Farc? Para responder a essa pergunta, é preciso voltar ao ano de 1990. Com a dissolução da União Soviética, a esquerda mundial estava desamparada. Na América Latina, por sugestão de Fidel Castro, Lula acabou propondo a criação do Foro de São Paulo, a fim de aglutinar partidos, sindicatos e organizações de esquerda. As Farc integraram esse movimento, embora na ocasião ainda não se conhecessem vínculos dela com o narcotráfico. Daí para a frente, a guerrilha sempre participou das reuniões do Foro e recebeu o apoio político de seus membros. O PT chegou a cultivar relações com representantes das Farc, principalmente com o ex-padre Olivério Medina.
No entanto, desde que Lula chegou ao governo, em 2003, o PT tratou de se distanciar do movimento. Em 2005, como revelaram e-mails de dirigentes das Farc, a guerrilha foi impedida de participar da reunião que comemorou o aniversário de 15 anos do Foro de São Paulo e que contou com a presença de Lula. Em 2008, ocasião da libertação da ex-senadora colombiana Ingrid Betancourt, Lula condenou publicamente a guerrilha. “A grande chance que as Farc têm de um dia governar a Colômbia é acreditar na democracia, na militância política. É fazer o jogo democrático como fizemos aqui. Não se ganha eleição sequestrando pessoas”, disse.
Levando-se em conta a lógica controversa que vem sendo usada na campanha de Serra, o próprio líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), seria também ligado à guerrilha colombiana. Em 1999, Virgílio não apenas recebeu o então representante das Farc no Brasil, Hernán Ramirez, em seu gabinete, como foi considerado pelo grupo um dos principais interlocutores da guerrilha no País. À época, Virgílio era secretário-geral do PSDB e líder do governo FHC no Congresso. No mesmo ano, Ramirez visitou também o então governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra (PT). Um dos objetivos dos encontros era abrir um escritório das Farc em Brasília. Mas a ideia não prosperou. Ela só voltou a prosperar agora no discurso atropelado do PSDB.
Colaboraram: Claudio Dantas Sequeira e Fabiana Guedes
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Via Luis Nassif

Quando os usa vão pagar seus crimes de guerra?!?






Documentos expõem mortes de civis no Afeganistão

O The Guardian diz que os documentos secretos revelam a verdade sobre a guerra do Afeganistão

No momento em que se investiga a morte de 45 civis em um ataque aéreo na província afegã de Helmand na última sexta-feira, o site Wikileaks entregou à imprensa internacional um relatório com mais de 90 mil documentos militares secretos dos Estados Unidos, revelando, entre outros detalhes, informações sobre mortes não divulgadas de civis afegãos.

Em abril, mostramos aqui um vídeo divulgado pela Wikileaks em que um helicóptero Apache dos EUA destrói um veículo que levava um jornalista da Reuters ferido para o hospital. O ataque causou a morte de 12 pessoas, e o áudio que acompanha o vídeo mostra a sordidez dos soldados americanos ao alvejarem os civis.

Como era de se prever, o que sabemos em termos de vítimas inocentes é muito menos do que realmente acontece no Afeganistão e em todos os lugares em que os EUA se envolveram em guerras. Os documentos indicam que muitas mortes de civis no Afeganistão foram causadas por bombas colocadas em estradas ou resultado de erros em missões da Otan, que não foram registradas. O dossiê expõe as dificuldades dos EUA no Afeganistão, e isso ainda antes de Obama ter aumentado o contingente e os recursos para a guerra.

Um dos documentos, publicado pelo The Guardian, fala de como foi tratado um incidente envolvendo fuzileiros navais americanos, que depois de serem atacados por um homem-bomba, retornaram ao local disparando seus fuzis em tudo que estava a frente deles: garotas adolescentes, homens em seus carros, idosos que caminhavam pela estrada. O saldo da carnificina foi a morte de 19 civis desarmados e 50 feridos.

Porém, nada disso foi registrado no relatório inicial dos fuzileiros, que diz apenas que foram atacados por um homem-bomba e por tiros vindo de diferentes direções, simultaneamente. Os fuzileiros voltaram ao local do ataque duas horas depois e arrancaram as máquinas fotográficas e câmeras dos repórteres que estavam no local.

O fato foi alvo de uma investigação militar que resultou em um relatório de 12 mil páginas, mas para o público foi relatado apenas que a unidade voltou à base.

O fundador do Wikileaks, Julian Assange, afirmou que os documentos revelam que a coalizão internacional pode ter cometido crimes de guerra, o que caberá a um tribunal decidir. Segundo matéria publicada pelo The Guardian, um dos jornais que teve acesso aos arquivos, pelo menos 195 mortos civis estão registrados, um número “provavelmente subestimado porque vários eventos controversos são omitidos nos relatórios diários das tropas no terreno”.

O Conselho de Segurança Nacional dos EUA condenou a divulgação do documento, mas em nenhum momento negou seu conteúdo. A tentativa do gverno norte-americano é desqualificar a Wikileaks, com o argumento de que a organização se opõe à política americana no Afeganistão.

A Wikileaks até hoje não cometeu erros nos documentos e imagens que divulga e não pode ser tachada de irresponsável. As publicações que receberam os documentos afirmaram que não tiveram contato com a fonte primária do vazamento, mas que passaram semanas checando os dados a ponto de terem confiança em publicá-los.

Além das mortes de civis, os documentos mostram que uma unidade secreta formada por forças especiais do Exército e da Marinha dos EUA conduziu missões para “capturar ou matar” líderes da milícia talibã. E preocupações da OTAN com a ajuda de países vizinhos ao Afeganistão, como Paquistão e Irã, a rebeldes talibãs. Será que os EUA vão passar a tratar o Paquistão, a quem dão ajuda militar anual de US$ 1 bilhão, da mesma maneira como fazem com o Irã?

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