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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, outubro 07, 2010

A Klu Klux Klan brasileira está com os tucanos TFP declara apoio a José Serra

A Klu Klux Klan brasileira está com os tucanos TFP declara apoio a José Serra

Esta organização prega, entre outras coisas, que seja proibido o uso de camisinha, que seja revogada a lei do divórcio, que só seja praticado sexo para fins reprodutivos, que as mulheres sejam submissas ao homem por lei, que cultos religiosos de origem africana sejam proibidos no Brasil. A TFP também dissemina preconceito contra as demais religiões não católicas, defende que o ensino religioso seja obrigatório no ensino público.

A candidatura presidencial de José Serra (PSDB-DEM-PPS) tornou-se um porto seguro para os setores mais reacionários da sociedade. Líderes religiosos obtusos, direitistas que enaltecem a ditadura militar, elitistas que disseminam preconceito contra a população pobre, além de racistas e machistas de todos os matizes correm para manifestar apoio ao candidato tucano.

Esta gente, que costuma ser apontada como os "4%" de brasileiros que não toleram o governo Lula, está ganhando espaço cada vez maior nas hostes serristas e pode acabar afastando de Serra o eleitor progressista, sem vínculos pártidários, que optou por Marina no primeiro turno e agora está em dúvida sobre em quem votar.

Panfleto pró-TFP circula em reunião de cúpula tucana
Demonstração clara desta aproximação com a extrema-direita foi relatada pelo jornalista Fernando Rodrigues, em seu blog.

Segundo ele, um texto que incita militantes a divulgar na web que plano de Dilma inclui perseguir cristãos, legalizar aborto e prostituição circulou hoje na reunião de cúpula da campanha de José Serra, em Brasília,

Os tucanos distribuíram entre si um panfleto com instruções sobre como propagar uma campanha anti-Dilma na internet. Num dos trechos, recomenda aos militantes visitarem o site do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, um dos fundadores da TFP ( Sociedade Brasileira de Defesa de Tradição, Família e Propriedade), uma das mais conservadores agremiações do país.

Esta organização prega, entre outras coisas, que seja proibido o uso de camisinha, que seja revogada a lei do divórcio, que só seja praticado sexo para fins reprodutivos, que as mulheres sejam submissas ao homem por lei, que cultos religiosos de origem africana sejam proibidos no Brasil. A TFP também dissemina preconceito contra as demais religiões não católicas, defende que o ensino religioso seja obrigatório no ensino público.

Em 1985, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou que em razão das "características esotéricas e fanáticas, e da idolatria ao seu fundador" a TFP não estava em comunhão com a Igreja Católica. Os bispos pediram aos católicos que não se juntem ou colaborem com essa organização.

No campo econômico-social a TFP defende abertamente a desigualdade de classes. Eles consideram as questões quilombola, indígena e ambiental como ataques ao direito de propriedade.

Calúnias x direitos humanos

O panfleto da TFP que foi distribuído na reunião tucana basicamente se refere ao PNDH-3 (Programa Nacional de Direitos Humanos), lançado pelo governo Lula no final do ano passado. Eis um dos trechos do panfleto divulgado na reunião tucana: “O PNDH-3 é um projeto de lei que tem por objetivo implantar em nossas leis a legalização do aborto, acabar com o direito da propriedade privada, limitar a liberdade religiosa, perseguir cristãos, legalizar a prostituição (e onde fica a dignidade dessas mulheres?), manipular e controlar os meios de comunicação, acabar com a liberdade de imprensa, taxas sobre fortunas o que afastará investimentos, dentre outros. É um decreto preparatório para um regime ditatorial”.

O blog estava dentro da sala do centro de convenções Brasil 21 na qual se realizou o encontro tucano. Por volta das 16h10, antes de a imprensa ser admitida no recinto, uma mulher com adesivo de Serra colado no peito distribuiu o bilhete. “Pega e passa”, dizia.

Era do tamanho de um papel A4 dividido ao meio. Mais tarde, uma pequena pilha (cerca de 3 cm de altura) com esses panfletos foi deixada ao lado do local onde era servido café –e a imprensa teve livre acesso. Ao final, o texto recomenda: “Divulgue esta informação através das redes sociais da internet (blogs, Orkut...)”.

Segundo as assessorias do PSDB nacional e do candidato José Serra, a confecção do panfleto não tem relação com o partido nem com a campanha tucana. Ainda assim, o papel ficou à disposição de quem tivesse interesse em pegar. Os panfletos só foram retirados um pouco depois de o Blog ter perguntado à cúpula tucana a respeito do assunto.

A democracia de José Serra: Criança de 9 anos é agredida porque pais votam em Dilma!

Quando os pais transmitem seus ódios aos filhos contra Dilma, não estamos mais numa sociedade democrática rompem-se os laços. Vamos criar nossos filhos com amor, não com ódio. Eleições passam, marcas ficam.
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1) Minha filha de 9 anos estuda numa escola cristã classe média de SP, hoje foi vítima de bulliyng pesado porque defendeu Dilma;

2) Ela foi importunado por coleguinhas cujos pais votaram no Serra. Começaram zoando que Dilma perdeu;

3) Minha filha revidou dizendo que tinha mais eleição, eles começaram a gritar “Dilma Assassina”, que ela foi presa, que roubava que mata crianças;

4) Minha filha tentando fugir desta turminha e sendo caçada, levou soco, chutaram e pisaram na mochila dela não paravam de gritar

Ao chegar no carro ela contou para sua mãe e ainda estava em prantos, não por ter recebido soco, mas porque não conseguia se livrar da malta selvagem que lhe atacavam. Cheguei em casa ela me contou o caso, fique assustado com este ódio, com esta campanha infame e pelos pais EDUCADOS, que no caso da escola têm curso superior, ganham em média de R$12 a 15 mil por mês, mas ensinam aos filhos pequenos que Dilma é BANDIDA, onde vamos parar?

Nem 1989 Collor ousou pregar o ódio de forma tão aberta. No meio das coisas que diziam para minha filha é Dilma ia matar crianças com aborto. Criança repetindo Dilma Bandida, Assassina, que mata crianças.

Pior tive que explicar porque Dilma foi presa, em que condições o país vivia na ditadura, o que é uma ditadura, o que é o aborto. Imagem desoladora, vontade de chorar diante deste ódio. Eles transformaram as eleições num inferno, em SP, classe média, perdeu a noção. Não dar mais para ficar calado. Reflete o q os pais falam em casa, criança não cria estas coisas da cabeça, onde estamos?

Da classe dela de 21 alunos, 4 dizem que os pais votaram na Dilma…aí são vítimas dos demais. coisa raivosa. Vou preservar nome da escola.

Isto é um desabafo, estou absolutamente revoltado. Os pais sabem que somos de esquerda, nos respeitem. Entendam o que relatei é um alerta para campanha de ódio que estamos sendo vítimas, não existe limite ético, é fascismo aberto.

Quando os pais transmitem seus ódios aos filhos contra Dilma, Não estamos mais numa sociedade democrática rompem-se os laços.Vamos criar nossos filhos com amor, não com ódio. Eleições passam, marcas ficam.

A Gênese do Neo-Fascismo

No espaço Wilhelm Reich (http://espacowilhelmreich.com.br/artigos.php?c=18) encontrei esta definição sobre a natureza psicológica do Fascismo:

“Na história da humanidade não é difícil encontrar inúmeros exemplos de processos de praga emocional em ação. O surgimento do fascismo na Alemanha nazista seria um excelente exemplo. O termo praga se refere à natureza contagiosa da histeria social e à dificuldade de se resistir a ela. Em seu livro A Psicologia de Massas do Fascismo, Reich já havia tentado compreender o surgimento do nazismo. Para ele o fascismo político seria a expressão social de um fascismo básico, emocional e individual. Poderia ser encontrado em todos os credos religiosos, podendo ocorrer mesmo em grupos de pessoas cujos objetivos conscientes tivessem um caráter extremamente positivo.”

Além disto, revejo como didaticamente, os meios de comunicações vão degradando o espaço da informação, substituindo pela corrosiva luta política apelativa, sem noção do mal que carrega para sociedade, na tentativa de atingir o Governo atual e sua candidata não se negaram a publicar falsas notícias com o intuito claro de macular a imagem dela:

1) Ficha falsa da Dilma na Folha de SP, sem jamais se retratar;

2) Chamada de capa para artigo de Cesar Benjamin dizendo que Lula tentou violar um preso quando se encontrava preso (Menino do MEP);

3) Revista Época publica a imagem da Dilma “guerrilheira”;

4) Várias capas da Veja com os “radicais” do PT em forma de demônios;

5) Estadão publica editorial apoiando Serra, em que nomeia Dilma como o “Mal a evitar”;

6) Questão do aborto tratada sem a devida posição real do que Dilma pensa;

As centenas de emails falsos sobre a vida pessoal da Dilma, seu “lesbianismo”, sobre querer “matar as criancinhas” (Palavras de Mônica Serra em Nova Iguaçu-RJ) Vejam a lista no link (http://arnobiorocha.wordpress.com/2010/10/05/todos-os-emails-falsos-sobre-dilma-rousseff) . Isto combinado com os vídeos que o PSDB produziu e postou no Youtube (http://www.youtube.com/watch?v=FJ7kFXeII44&feature=player_embedded) e não teve coragem suficiente de pôr na TV. Os trolls que atacam sem a menor capacidade de debate político, que apenas reforçam o ódio, atacam a honra e a imagem de cada um de nós

Por tudo isto vejo de onde vem todo este ódio, o Fascismo redivivo, que é protegido por uma mídia cada vez mais ardente por SANGUE e ÓDIO. Mas não dobrarão nossa vontade indômita de lutar por um mundo melhor e um Brasil mais justo.





O samba enredo da TFP- na irreverência do Lingua de Trapo

O slogan da TV. Brasil é : quando a realidade parece ficção é hora de fazer documentário.
Parafraseando a TV. Brasil eu proponho, quando lemos notícias como a postada abaixo é hora de fazer humor.
O grupo Lingua de Trapo, conhecido nos meios alternativos paulistas na década de 80 fizeram humor e crítica social com maestria.
O samba enredo da TFP, que no álbum ficou da TRP é inesquecível e aproprado para este momento político.

Vamos cantar com o Lingua de Trapo:

TRP pede passagem, pra mostrar sua bateria
E seu passado de coragem, defendendo a Monarquia
Salve Pinus Zorreira Zorrileira, precursor da linha-dura
Grande baluarte da ditadura
Legislador da Inquisição, implacável justiceiro
Homem de grande erudição, lia Mein Kampf no banheiro
No tribunal de Nuremberg, defendeu o Mussolini
Sob os auspícios do Lindenberg
E hoje ele se preocupa com a infiltração comunista
No clero progressista (e o Lefebvre)
Lefebvre, fiel companheiro incomparável amigo,
Irrepreensível mentor
Exerce completo fascínio e vai incutindo em Plinus
O gênio conservador
Digno de um poema do Ezra Pound, quer que o
Brasil se transforme num imenso Play Ground
No carnaval a escola comemora nascimento de Nossa Senhora
E a defesa da tradição, cantando esse refrão:
Anauê, Anauê, Anauá, TRP acabou de chegar (repete)
E hoje sou fascista na avenida, minha escola é a mais querida
Dos reaça nacional (repete)
Plim, plim, plim, plim, plim, plim, plim, plim, plim,
Era assim que a vovó seu Plinus chamava

*Brasilmobilizado

quarta-feira, outubro 06, 2010

Sugestão para o primeiro programa de Dilma



Sugestão para o primeiro programa de Dilma

Coloco aí ao lado duas imagens, que certamente a campanha de Dilma terá como mostrar de forma muito mais didática, em vídeo, no primeiro programa.
A imagem de cima, a da plataforma P -57, que terá seu casco batizado amanhã, em Angra dos Reis (RJ) pelo presidente Lula. Custou US$ 1,2 bilhão, 60% do valor inicialmente previsto e, apesar do casco produzido em Cingapura, tem um índice de 68% de nacionalização.
A de baixo, a P-36, pouco antes de afundar, em 2001. Construída na Itália, com o nome de Spirit of Columbus, foi arrendada pela Petrobras de FHC em 1997, reformada no Canadá e submergiu no mar de Campos, matando mais de uma dezena de petroleiros. Só a reforma havia custado US$ 356 milhões.
Não há comparação mais didática entre o Brasil de hoje, que prepara o de amanhã, com Dilma e o Brasil de ontem, de FHC, que Serra quer ressuscitar.
Nada de entrar no “trololó″ da pauta da mídia serrista. Nada de ficar alimentando a discussão sobre os temas que usam para encobrir sua falta de propostas e projetos para o Brasil.

* Tijolaço

DIFERENÇAS

FHC queria chamar a Petrobrás de ‘Petrobrax’ para torná-la ' mais palatável aos mercados'.

Lula batiza hoje uma plataforma com o nome de Apolonio de Carvalho e festeja a soberania no pré-sal

Em 2002, em Angra dos Reis, o candidato Lula fuzilou a política tucana de terceirizar encomendas da Petrobrás a estaleiros no exterior, gerando falências na indústria naval e a demissão de cerca de 30 mil trabalhadores brasileiros. Nesta 5º feira, o Presidente Lula volta Angra dos Reis para um balanço dos compromissos assumidos há oito anos. Leva trunfos respeitáveis: a] no batismo da gigantesca plataforma P 57 –que terá o nome do legendário Apolonio de Carvalho-- ele poderá festejar um índice de nacionalização superior a 65% (exceto casco e grandes máquinas); b] a Petrobrás em seu governo tornou-se uma das 4 principais empresas de energia do planeta, fortalecida pelo sucesso da maior capitalização da história econômica mundial; c] a parcela do Estado na empresa saltou de 39,8% para 48% e foi a 63% do capital votante; d] já aprovado, o regime de partilha do pré-sal garante o comando da Petrobrás na exploração da maior reserva de petróleo descoberta nas últimas décadas; e] se predominasse o regime de concessão defendido pelo coordenador do programa de energia de José Serra, David Zylberstajn [Valor, 06-10), essa riqueza irrigaria os circuitos das petroleiras internacionais, mas sobraria pouco para investir no país e no seu povo, como defende Lula ; f] graças à soberania brasileira no pré-sal, as encomendas de embarcações, plataformas, sondas e outros equipamentos vão rechear a carteira de pedidos do parque naval brasileiro ao longo de muito anos; g] hoje, a indústria naval já emprega 45 mil trabalhadores, vinte vezes mais do que o saldo deixado pelo governo FHC, que teve Zylberstajn na Agencia Nacional de Petróleo e José Serra, no ministério do Planejamento.

(Carta Maior e o confronto entre dois projetos de país; 07-10)

Nacionalismo, o divisor de águas eleitoral

Se política e eleições fossem matemáticas, acho que todos poderíamos descansar. Afinal, bastaria que um em cada 15 eleitores de Marina Silva votasse em Dilma e a eleição estaria decidida.
Mas as coisas não são assim, é há muitos danos decorrentes de termos ido ao segundo turno.
Dilma, eleita no primeiro turno, seria dona de tanta força política na composição do Governo que esta perspectiva deixou muita gente, na base aliada e na sociedade, temerosa.
A mídia, indisfarçadamente, explorou este temor.
As “ondas” de exploração política da questão religiosa e as denúncias de corrupção já são, hoje, armas usadas. Ainda produzem efeito, mas já não surpreendem. O mês de campanha vai se encarregar de dissolve-las em grande parte.
Precisamos achar o foco deste segundo turno, o elemento que vai ajudar o povo brasileiro a perceber o que está em jogo e se posicionar numa decisão.
Porque, agora, sim, é uma decisão que não se pode protelar.
E acho que temos algo diante de nós que, embora contenha a opção popular que Dilma representa, é mais ampla e mais capaz de unir.
O mesmo que fez o povo brasileiro compreender aquilo que iria escolher em 2006.
E agora, com essa imensa riqueza do pré-sal, que ganha uma evidência muito maior.
Este diferencial é o nacionalismo.
Dilma significa um Brasil independente; Serra significa o neocolonialismo.
Dilma significa que o petróleo vai deixar aqui seus frutos; Serra, a tentativa de completar a entrega que Fernando Henrique tentou e, em parte, fez.
Serra pode jurar de pés juntos que não entregará o Brasil, como Alckmin negou que pretendesse privatizar a Petrobras e o Banco do Brasil. São juras falsas e mesmo os eleitores que se deixaram levar pela ilusão no voto em Marina Silva o percebe.
Nada evidencia mais as diferenças entre Lula e Fernando Henrique, na última década e meia, que isso.
Nada diferencia mais Dilma de Serra, no futuro próximo do país, que isso.
Nada é capaz de tocar tão o fundo na nossa identidade de brasileiros, que extrapola os limites da ideologia e da classe social.
Tenho certeza de que, na sexta-feira, quando recomeçar a propaganda eleitoral, este será o eixo da campanha.
O eixo da vitória do Brasil.
*Tijolaço

Eleições 2010 e os aproveitadores da boa fé da crueldade




Eleições 2010 e os aproveitadores da boa fé da crueldade evangélica


O reverendo Sandro Amadeu Cerveira, da Igreja Evangélica Presbiteriana de Belo Horizonte, escreve um manifesto comentando os boatos e posicionamentos de alguns líderes evangélicos

Eleições 2010 e os aproveitadores da boa fé da crueldade evangélica

Por Rev. Sandro Amadeu Cerveira*
Talvez eu tenha falhado como pastor nestas eleições. Digo isso porque estou com a impressão de ter feito pouco para desconstruir ou no pelo menos problematizar a onda de boataria e os posicionamentos “ungidos” de alguns caciques evangélicos. [1]
Talvez o mais grotesco tenham sido os emails e “vídeos” afirmando que votar em Dilma e no PT seria o mesmo que apoiar uma conspiração que mataria Dilma (por meios sobrenaturais) assim que fosse eleita e logo a seguir implantaria no Brasil uma ditadura comunista-luciferiana pelas mãos do filho de Michel Temer. Em outras o próprio Temer seria o satanista mor. Confesso que não respondi publicamente esse tipo de mensagem por acreditar que tamanha absurdo seria rejeitada pelo bom senso de meus irmãos evangélicos. Para além da “viagem” do conteúdo a absoluta falta de fontes e provas para estas “notícias” deveria ter levado (acreditei) as pessoas de boa fé a pelo menos desconfiar destas graves acusações infundadas. [2]
A candidata Marina Silva, uma evangélica da Assembléia de Deus, até onde se sabe sem qualquer mancha em sua biografia, também não saiu ilesa. Várias denominações evangélicas antes fervorosas defensoras de um “candidato evangélico” a presidência da república simplesmente ignoraram esta assembleiana de longa data.
Como se não bastasse, Marina foi também acusada pelo pastor Silas Malafaia de ser “dissimulada”, “pior do que o ímpio” e defender, (segundo ele), um plebiscito sobre o aborto. Surpreende como um líder da inteligência de Malafaia declare seu apoio a Marina em um dia, mude de voto três dias depois e a apenas 6 dias das eleições desconheça as proposições de sua irmã na fé.
De fato Marina Silva afirmou (desde cedo na campanha, diga-se de passagem) que “casos de alta complexidade cultural, moral, social e espiritual como esses, (aborto e maconha) deveriam ser debatidos pela sociedade na forma de plebiscito” [3], mas de fato não disse que uma vez eleita ela convocaria esse plebiscito.
O mais surpreendentemente, porém foi o absoluto silêncio quanto ao candidato José Serra. O candidato tucano foi curiosamente poupado. Somente a campanha adversária lembrou que foi ele, Serra a trazer o aborto para dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) [4]. Enquanto ministro da saúde o candidato do PSDB assinou em 1998 a norma técnica do SUS ordenando regras para fazer abortos previstos em lei, até o 5º mês de gravidez [5]. Fiquei intrigado que nenhum colega pastor absolutamente contra o aborto tenha se dignado a me avisar desta “barbaridade”.
Também foi de estranhar que nenhum pastor preocupado com a legalização das drogas tenha disparado uma enxurrada de-mails alertando os evangélicos de que o presidente de honra do PSDB, e ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso defenda a descriminalização da posse de maconha para o consumo pessoal [6].
Por fim nem Malafaia, nem os boateiros de plantão tiveram interesse em dar visibilidade à notícia veiculada pelo jornal a Folha de S. Paulo (Edição eletrônica de 21/06/10) nos alertando para o fato de que “O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, afirmou nesta segunda-feira ser a favor da união civil e da adoção de crianças por casais homossexuais.” [7]
Depois de tudo isso é razoável desconfiar que o problema não esteja realmente na posição que os candidatos tenham sobre o aborto, união civil e adoção de crianças por homossexuais ou ainda a descriminalização da maconha. Se o problema fosse realmente o comprometimento dos candidatos e seus partidos com as questões acima os líderes evangélicos que abominam estas propostas não teriam alternativa.
A única postura coerente seria então pregar o voto nulo, branco ou ainda a ausência justificada. Se tivessem realmente a coragem que aparentam em suas bravatas televisivas deveriam convocar um boicote às eleições. Um gigantesco protesto a-partidário denunciando o fato de que nenhum dos candidatos com chances de ser eleitos tenha realmente se comprometido de forma clara e inequívoca com os valores evangélicos. Fazer uma denúncia seletiva de quem está comprometido com a “iniquidade” é, no mínimo, desonesto.
Falar mal de candidato A e beneficiar B por tabela (sendo que B está igualmente comprometido com os mesmo “problemas”) é muito fácil. Difícil é se arriscar num ato conseqüente de desobediência civil como fez Luther King quando entendeu que as leis de seu país eram iníquas.
Termino dizendo que não deixarei de votar nestas eleições.
Não o farei por ter alguma esperança de que o Estado brasileiro transforme nossos costumes e percepções morais em lei criminalizando o que consideramos pecado. Aliás tenho verdadeiro pavor de abrir esse precedente.
Não o farei porque acredite que a pessoa em quem votarei seja católica, cristã ou evangélica e isso vá “abençoar” o Brasil. Sei, como lembrou o apóstolo Paulo, que se agisse assim teria de sair do mundo.
Votarei consciente de que os temas aqui mencionados (união civil de pessoas do mesmo sexo, descriminalização do aborto, descriminalização de algumas drogas entre outras polêmicas) não serão resolvidos pelo presidente ou presidenta da república. Como qualquer pessoa informada sobre o tema, sei que assuntos assim devem ser discutidos pela sociedade civil, pelo legislativo e eventualmente pelo judiciário (como foi o caso da lei de biossegurança) [8] com serenidade e racionalidade.
Votarei na pessoa que acredito representa o melhor projeto político para o Brasil levando em conta outras questões (aparentemente esquecidas pelos lideres evangélicos presentes na mídia) tais como distribuição de renda, justiça social, direitos humanos, tratamento digno para os profissionais da educação, entre outros temas. (Ver Mateus 25: 31-46) Estas questões até podem não interessar aos líderes evangélicos e cristãos em geral que já ascenderam à classe média alta, mas certamente tem toda a relevância para nossos irmãos mais pobres.
*CartaCapital

Dilma fala de aborto e se nem Cristo a derrotaria



SS erra

O governo dos nossos pesadelos

Se a Dilma não é o governo dos nossos sonhos, certamente o Serra é o governo dos nossos pesadelos
Concluído o primeiro turno do processo eleitoral, há inúmeras análises políticas que buscam interpretar o resultado das urnas e vislumbrar, de imediato, sinais dos possíveis resultados do segundo turno, que será realizado dia 31.  Junto com tantas outras análises que surgirão, o trabalho dos marqueteiros dos partidos políticos que estão na disputa, a busca de alianças com os partidos derrotados e as mudanças  no que insistem em denominar de programa de governo, na tentativa de  agradar o senso comum, irão predominar nos espaços noticiosos até o último dia desse mês.
A campanha eleitoral  ficou polarizada entre candidata do PT, Dilma Roussef e o candidato tucano José Serra. O resultado eleitoral, ainda por motivos não totalmente decifráveis, desfez essa polarização com os quase 20 milhões de votos que obteve a candidata Marina da Silva, do PV. Assim, não se concretizou a vitória da candidata do governo Lula no primeiro turno, como era a expectativa.
É possível que o fracasso da eleição plebiscitária – polarização entre o governo FHC e o governo Lula – se deva aos ataques e manipulações de baixo nível protagonizadas pela mídia burguesa, pela sórdida campanha realizada pelos setores religiosos mais conservadores das igrejas Católica e Evangélicas à candidatura de Dilma.
Mas também não é possível ignorar que uma parcela significativa dos eleitores se sentiu decepcionada  com a despolitização da campanha, que se propunha a confrontar com o governo neoliberal dos tucanos. Denunciar os descalabros que sãos os 16 anos de administração tucana em São Paulo ficou ausente da campanha. A corrupção acobertada pelo domínio sobre as assembleias legislativas, sobre os tribunais de contas e setores do poder judiciário e completa subordinação da mídia aos seus interesses asseguram a impunidade dos governo tucanos e vicejam lideranças políticas sem nenhum compromisso com a ética e com a verdade. Deixar as bandeiras históricas da classe trabalhadora aos candidatos sem chances de vitória eleitoral foi um erro da candidata petista. Militantes sociais, mesmo decepcionados com o governo Lula, mas cientes do que significa uma vitória tucana, sentiram-se órfãos nessa campanha. Estavam sem porta-vozes das bandeiras das lutas populares e os discursos bem elaborados nos gabinetes acadêmicos não os seduziram.
Lastimável foi também a atuação das autoridades eleitorais nesse processo. A história há de registrar a participação ativa da controvertida vice-procuradora-geral eleitoral, doutora Sandra Cureau. Sua tentativa de cercear a revista Carta Capital, por não estar subordinada aos interesses do candidato tucano e a resposta do editor da publicação semanal, Mino Carta, estarão registrados tanto nas escolas de jornalismo quanto das do poder judiciário eleitoral.
Coube ainda ao poder judiciário deixar indefinida a questão da “ficha limpa”. Milhares de eleitores votaram em candidatos e candidatas que não sabiam se estavam ou não aptos para disputar a eleição. Se o Tribunal agora decidir pela inaptidão do candidato, seus eleitores fizeram a papel de bobos, não porque são, mas pela incompetência daquele.
O mesmo se pode dizer da exigência legal da documentação para votar. A lei exigia o título de eleitor e um documento oficial com foto. É a bizarra situação jurídica em que um documento oficial tem que comprovar a veracidade de outro documento. O Supremo Tribunal Federal revogou a lei e exigiu obrigatoriamente um documento oficial com foto. Jogou-se o título de eleitor, definido pelas autoridades eleitorais que não teria foto, na lata do lixo.
Coube ainda mais um deslize do Supremo Tribunal Federal: a descoberta de que um de seus membros, Gilmar Mendes, (Dantas, para alguns da mídia), foi monitorado pelo candidato tucano na sessão que julgou a necessidade ou não de dois documentos para votar. Até o momento, nenhum pronunciamento do STF sobre esse caso vergonhoso a que foi submetido. O impeachment do Mendes/Dantas se torna um imperativo.
Sobre a mídia burguesa, talvez tenha sido a maior conquista da sociedade brasileira nesse processo eleitoral. Ela mesma – frente à fragilidade dos partidos direitistas – se outorgou o papel de ser o partido de oposição ao governo Lula. Não poupou espaços em seus noticiários para algumas lideranças do campo de esquerda – desde que fosse para falar de escândalos pontuais e atacar a pessoalmente a candidata Dilma. Não hesitou em massacrar o currículo de vida de pessoas públicas, mesmo sem provas. Recorreu a receptador de cargas de mercadorias roubadas, repassador de notas falsas de dinheiro, condenado pela justiça, para noticiar fatos não comprovados. “Assassinou” um senador (Romeu Tuma) hospitalizado. Enfim, caiu a máscara da mídia burguesa. Ganhamos!
Nesse sentido, precisamos consolidar essa vitória conquistando uma lei de controle social sobre os meios de comunicação, que garantam a liberdade de expressão e o direito a informação ao povo brasileiro. A bandeira da democratização da comunicação é da esquerda e dos movimentos sociais, não dos demotucanos e dos proprietários dos meios de comunicação.
Agora é o espaço de luta do segundo turno das eleições. Não há espaço em cima do muro. Os movimentos populares da Via Campesina brasileira, já no início do processo eleitoral, tomaram a definição de impedir o retrocesso ao governo neoliberal, representado pela candidatura de José Serra.
É hora de levar essa decisão, buscando a unidade, com todos os movimentos populares, sindicais e estudantis, do campo e da cidade. Se a Dilma não é o governo dos nossos sonhos, certamente o Serra é o governo dos nossos pesadelos.
*comtextolivre 

Quem é o verdadeiro Serra?

 

 Serra, um candidato muito distante da moral cristã

By Hector

Quem é o verdadeiro Serra. Muito nesta eleição se falou sobre religião, comportamento cristão, fidelidade religiosa. As maiores calúnias foram, de forma covarde e mentirosa, dirigidas à candidata Dilma, por estar claro, na preferência das pesquisas eleitorais. A oposição e seus cabos eleitorais inescrupulosos, aproveitando o anonimato da internet, destilaram suas falácias e acusações covardes, de uma forma nunca vista neste país.

Pouparam o pior dos candidatos : José Serra, que de vida exemplar não tem nada. Tirei alguns dos 10 mandamentos da Bíblia Cristã / Torá Judaico, nem vou aqui, entrar nos 7 pecados capitais, que seria um desastre para este senhor.
Dos mandamentos :

1) Não terás outros deuses além de mim
7) Não cometerás adultério
10) Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem a mulher do teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu touro, nem seu jumento, nem qualquer coisa que pertença ao teu próximo

Religião de Serra : maçonaria ??? Isto nunca foi religião. Provavelmente é ateu, daqueles que querem ficar "bem na foto", dando seus pulinhos ora na Igreja Católica, ora em Evangélicas, até em espiritismo e Umbanda, desde que venha de encontro aos seus interesses. Até Guru Indiano entrou na história.
Aqui entra o 1º mandamento, Serra é adorador pagão de um sujeito como este ??

No quesito adultério e cobiça da mulher do próximo, o desrespeito total a este Pilar da Sociedade, chega a ser patético. Incorporou todo o estilo brega, cafajeste, velho depravado de Menem, ex presidente da Argentina. Casado, se acha no direito de fazer gracejos e cantadas baratas em apresentadoras de TV, a própria articulista de campanha, Soninha Francine já foi alvo de especulações sobre um possível caso com Serra, que desmentiu. Mesmo sendo desprovida de encantos físicos, não acredito que esta nudista esteja tão "a perigo" para encarar um Lango-Lango como José Serra.

Por fim o sábio conselho ao seu futuro Vice, Índio da Costa, que namorou e morou junto, sem laços matrimoniais firmados , com a filha de um exemplo de brasileiro o Sr. Cacciola, um mafioso . Disse o sábio mestre ao seu pupilo : pode ter amantes desde que seja discreto. Parece que a esposa deste senhor não se manifestou contra este fato, mas como uma cascavel, ajudou a disseminar mentiras sobre Dilma "querer matar criancinhas"

Enfim, estas afirmações são facilmente confirmadas dando uma busca pelo Google.

Aqueles que "tem olhos de ver". Decidam quem é imoral.

*esquerdopata

Adesão de reacionários e TFP pode afastar eleitores de Serra

A candidatura presidencial de José Serra (PSDB-DEM-PPS) tornou-se um porto seguro para os setores mais reacionários da sociedade. Líderes religiosos obtusos, direitistas que enaltecem a ditadura militar, elitistas que disseminam preconceito contra a população pobre, além de racistas e machistas de todos os matizes correm para manifestar apoio ao candidato tucano.
 TFP
Membros da TFP reunidos em São Paulo: somos a direita
Esta gente, que costuma ser apontada como os "4%" de brasileiros que não toleram o governo Lula, está ganhando espaço cada vez maior nas hostes serristas e pode acabar afastando de Serra o eleitor progressista, sem vínculos pártidários, que optou por Marina no primeiro turno e agora está em dúvida sobre em quem votar.

Panfleto pró-TFP circula em reunião de cúpula tucana

Demonstração clara desta aproximação com a extrema-direita foi relatada pelo jornalista Fernando Rodrigues, em seu blog.
Segundo ele, um texto que incita militantes a divulgar na web que plano de Dilma inclui perseguir cristãos, legalizar aborto e prostituição circulou hoje na reunião de cúpula da campanha de José Serra, em Brasília,
Os tucanos distribuíram entre si um panfleto com instruções sobre como propagar uma campanha anti-Dilma na internet. Num dos trechos, recomenda aos militantes visitarem o site do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, um dos fundadores da TFP ( Sociedade Brasileira de Defesa de Tradição, Família e Propriedade), uma das mais conservadores agremiações do país.
Esta organização prega, entre outras coisas, que seja proibido o uso de camisinha, que seja revogada a lei do divórcio, que só seja praticado sexo para fins reprodutivos, que as mulheres sejam submissas ao homem por lei, que cultos religiosos de origem africana sejam proibidos no Brasil. A TFP também dissemina preconceito contra as demais religiões não católicas, defende que o ensino religioso seja obrigatório no ensino público.
Em 1985, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou que em razão das "características esotéricas e fanáticas, e da idolatria ao seu fundador" a TFP não estava em comunhão com a Igreja Católica. Os bispos pediram aos católicos que não se juntem ou colaborem com essa organização.
No campo econômico-social a TFP defende abertamente a desigualdade de classes. Eles consideram as questões quilombola, indígena e ambiental como ataques ao direito de propriedade.

Calúnias x direitos humanos

O panfleto da TFP que foi distribuído na reunião tucana basicamente se refere ao PNDH-3 (Programa Nacional de Direitos Humanos), lançado pelo governo Lula no final do ano passado. Eis um dos trechos do panfleto divulgado na reunião tucana: “O PNDH-3 é um projeto de lei que tem por objetivo implantar em nossas leis a legalização do aborto, acabar com o direito da propriedade privada, limitar a liberdade religiosa, perseguir cristãos, legalizar a prostituição (e onde fica a dignidade dessas mulheres?), manipular e controlar os meios de comunicação, acabar com a liberdade de imprensa, taxas sobre fortunas o que afastará investimentos, dentre outros. É um decreto preparatório para um regime ditatorial”.
O blog estava dentro da sala do centro de convenções Brasil 21 na qual se realizou o encontro tucano. Por volta das 16h10, antes de a imprensa ser admitida no recinto, uma mulher com adesivo de Serra colado no peito distribuiu o bilhete. “Pega e passa”, dizia.
Era do tamanho de um papel A4 dividido ao meio. Mais tarde, uma pequena pilha (cerca de 3 cm de altura) com esses panfletos foi deixada ao lado do local onde era servido café –e a imprensa teve livre acesso. Ao final, o texto recomenda: “Divulgue esta informação através das redes sociais da internet (blogs, Orkut...)”.
Segundo as assessorias do PSDB nacional e do candidato José Serra, a confecção do panfleto não tem relação com o partido nem com a campanha tucana. Ainda assim, o papel ficou à disposição de quem tivesse interesse em pegar. Os panfletos só foram retirados um pouco depois de o Blog ter perguntado à cúpula tucana a respeito do assunto.
 

O lado " ambientalista " do Serra













"Eu sou um ambientalista convicto, não só na teoria, mas na prática - disse Zé Serra, destacando iniciativas nessa área de quando era governador de São Paulo"

A única coisa mais perto de ambiental que eu vejo no Zé e a cara de pau que ele tem!











O "pateta" que todo carro tem.

Ando na rua, passa um carro bem na hora em que eu iria atravessar , então o carro não liga pra mim, para bem em cima da faixa de pedestre, afinal gente não é carro, carro "tem mais direitos adquiridos" Tem?!?!?


Os carros não gostam de gente, eu acho. Principalmente os que tem como dono um " pateta" cheio de ódio.

Quando eu sou carro sempre tem outro carro querendo ser mais carro que eu, as vezes os carros me lembram algumas pessoas, tão invejosas e competitivas quanto... Bom mas isso é outro assunto, são outros "patetas".

Os carros são enlouquecidos, não são nada educados e muito menos cordiais. Carros vem com os seus patetas de série, dependendo do modelo o "pateta" é mais bem patético. Acredito que os modelos importados por exemplo tem os maiores patetas, também são mais caros, merecem um pateta mais " "empatetado" e empafiado, não é mesmo?

Lembram do desenho do Pateta?


Um homem pacato, educado que assim que entrava no carro virava o demônio.
Todo mundo no carro vira um pateta endemoniado, porque meu Deus? Talvez dentro do carro os "patetas" se sintam mais seguros para liberarem seus demônios. Talvez seja por isso que no carro as pessoas sintam-se invisíveis, não é a toa que vemos o sujeito do carro ao lado meter o dedão no nariz e não dar a mínima pra quem assiste aquela cena escatológica. No carro tudo pode, não existe regras de bom comportamento para o pateta do carro. Ele corta, cruza, canta pneu, mata, buzina sem necessidade, não para pro idoso atravessar, não respeita gestante, não gosta de outro carro, não pratica a cortesia, não tem noções básicas de higiene, peraí, mas o pateta não gosta de ver seu carrinho sujo, então ele vai jogando tudo pela janela, afinal ele está invisível, e então vemos voar do carro do " pateta" copos plásticos , latinhas de cerveja, papéis de banco, ticket do Mac donald, balas dos " patetinhas" embalagens de bolachas, variedades de coisas que todo pateta carrega consigo.

Anda cada vez mais difícil sairmos na rua sem encontrarmos um " pateta endemoniado" " Sai pateta, sai capeta"!!!!





Assistam agora o Pateta motorista!








Serra, sem noção, faz campanha até em velório




Vejam a solidariedade de Serra para com a dor alheia. Espero que Aécio veja essas imagens, elas mostram bem a falsidade do tucano paulista, um sujeito que só pensa em si mesmo, não respeita nem seus aliados. Serra faria isso no velório da própria mãe, é um tipo frio, sem emoção. Só quem perdeu o pai sabe a dor que Aécio Neves sentiu. Serra também saberia, se fosse humano.
Confira mais em Rede Brasil Atual
*umpoucodetudo

Charge do dia

Marina Silva é blefe e é negociata



Marina Silva é blefe e é negociata

Se Marina Silva e o Príncipe Charles, da Inglaterra, dizem exatamente a mesma coisa... alguém aí tá tentando NOS  ENGAMBELAR
Depois da 'ética' da Daslu, tá aí a 'ecologia' da Natura: de Buckingham a Breu Velho, no seringal Bagaço. É a globalização! [risos, risos, risos] (Veja adiante, matéria da revista Vanity Fair, de hoje, sobre as 'ecologias' do Principe Charles, que acaba de lançar um livro sobre o tema.)
Marina Silva é blefe e é negociata. Hoje, ela está avaliando propostas que lhe tenham sido apresentadas, em troca de seu 'apoio', que ela pôs em leilão, para algumas fotos de campanha. Evidentemente, depois de anos de conviver com todos os candidatos, Marina Sila não espera ser persuadida, nem ninguém espera persuadir Marina Silva. Marina Silva está à venda: os que se interessem por comprá-la compram esperam comprar pelo preço mínimo; e Marina Silva, que se vende, espera vender-se pelo preço máximo. A ecologia nada tem a ver com isso, nem o aborto.
Marina Silva pediu 15 dias para se manifestar. Até lá, estará sendo cortejada e deixando aumentar seu preço -- como qquer Roberto Jefferson (só que 'ecológica') e, isso, pra falar só no mercado chamado 'político' e que não é político: é mercado jornalístico-eleitoral.
Marina está leiloando também suas crenças religiosas e suas convicções sobre o aborto, temas que ninguém, de respeito, envolveria em negociações eleitorais, em nenhum caso.
No caso de Marina Silva TUDO isso foi oferecido à negociação mais imunda. A falta de vergonha, ali, é TOTAL. Mas, quem quiser engambelar-se, não quiser se desengambelar e 'creia' em Marina Silva e suas 'ecologias' & negociatas, que se autoengambele e deixe-se engambelar pelos jornais, jornalismos e jornalistas paulistas.
A Vila Vudu resolveu o seguinte:
-- VOTAREMOS EM DILMA;
-- falaremos o mais que pudermos contra o blefe dessa insuportável Marina Silva; e
O BRASIL ELEGERÁ DILMA.
Contudo, se o Brasil eleger Serra-erra-erra, seduzido pela 'ecologia' desse puro blefe, que é Marina Silva, e convencido pelos 'argumentos' dos bispos & grana & televisão... estará provado que o Brasil FOI DESTRUÍDO pela rede Globo, pelo Estadão, pela Folha de S.Paulo e pela revista (NÃO)Veja.
Estará provado que a USP paulista golpista e seus Demétrios e Romanos e Villas e coisa-e-tal e os 'jornalismos', 'jornalistas' e 'jornais' paulistas e, no plano nacional, a rede Globo, CONSEGUIRAM CONVERTER o Brasil num país de imbecis, onde D. Danuza é lida como sumidade, o Merval é ouvido como sumidade, o Boris Casoy é ouvido como sumidade (pra citar três, e há centenas, milhares, desses ridículos simulacros de jornalistas e jornalismo) e o Bonner & Patroa são tidos como opinião a conhecer e considerar.
Assim, se já estiver destruído e convertido em país de imbecis, tanto o Brasil merecerá ser governado por Serra-erra-erra quanto Serra-erra-erra merecerá a presidência, que sugerimos que seja vitalícia, eterna (Serra-erra-erra agarrará com unhas e dentes a chance de ser alguma espécie de Mubarak do Egito, imorrível e imatável. Depois, morrerá.).
A estupidez quando construída por jornal e televisão que falem sozinhos é força muito poderosa, devastadora. Viu-se o que é e o ponto ao qual pode chegar a estupidez construída por jornais e televisão, na Alemanha nazista e nos EUA da Guerra Fria. Nos dois casos, países inteiros foram arrastados à total imbecilização, à estupidez mais total, por jornais, jornalismos, jornalistas e cinema & televisão.
Se o Brasil já estiver destruído, reduzido à mais absoluta estupidez, por ação da PIOR segunda-geração de herdeiros 'midiáticos' que o mundo jamais reuniu num mesmo idioma, não haverá o que fazer: será preciso esperar que o último herdeiro incompetente enterre a empresa do último empresário-pai incompetente ou salafrário ou incompetentes e salafrários, nas famílias dos atuais Civitas, Marinhos, Saads, Mesquitas, Frias Filhos -- e os mais de 1.000 'consessionários' dessas redes, pelo Brasil, agências de repetição de imbecilidades, os empresários e os empregados jornalistas, também, incompetentes ou salafrários ou as duas coisas. 
Aí, então, algum Murdock comprará o que restar da 'imprensa' brasileira, e, aí, sim, afinal, talvez, o Brasil conhecerá afinal ALGUMA empresa de mídia que preste, pelo menos, como empresa, porque é pequeníssima a chance de alguma empresa jornalística brasileira prestar como jornalismo.
Se, para atravessarmos esse período, o Brasil for governado por Lula e, na cotinuação do mesmo projeto, por Dilma, há boa chance de as empresas 'midiáticas' morrerem e o Brasil sobreviver CONTRA a opinião-desejo udenistas neoliberais das empresas-midiáticas. Essa é a boa notícia.
Se, para atravessarmos esse período, o Brasil for governado por Serra-erra-erra e seu projeto-detonação de todos os avanços sociais, o mais provável é que, em poucos anos, não haverá nem Brasil nem empresas jornalísticas. Nesse caso, o Brasil, em breve terá de escolher entre ser uma espécie de EUA, ou numa espécie de Sudão, variações sobre diferentes tipos de estupidez e miséria. Serra-erra-erra NÃO LARGARÁ O OSSO. Seja nos EUA ou no Sudão, Serra-erra-erra mentirá sempre, enganará sempre, subornará sempre. E sempre haverá Marinas Silvas de ocasião, para acrecentar ecologias de Natura a todas as falcatruas de Serra-erra-erra.
Quanto à Marina Silva-2010, se seguir com o ímpeto oportunista salafrário que a empurrou até aqui, sempre ocuapda em construir via pessoal exclusiva... talvez seja coroada princesa 'ecológica' da Inglaterra!
Hoje, exatamente hoje, Marina Silva e o Príncipe Charles, herdeiro da coroa inglesa, estão nos jornais, dizendo EXATAMENTE A MESMA IMPONENTE QUANTIDADE DE NADA metido a 'ecológico'. Taí. Pode dar casamento!
De Breu Velho, no seringal Bagaço, a Buckingham! É a globalização 'ecológica'! [risos, risos, risos]
(Veja adiante, matéria da revista Vanity Fair, de hoje, sobre as 'ecologias' do Principe Charles, que acaba de lançar um livro sobre o tema.)


Vila Vudu
*grupobeatrice 





No vídeo Marina Silva reconhece que o governo Lula acabou com a cesta básica de FHC e a transformou em Bolsa Família, aquecendo a economia local e criando oportunidades além de distribuir renda.
Quando Lula assumiu o governo e ampliou os benefícios, para que todo brasileiro pudesse fazer três refeições por dia para que possamos chamar o país de nação, a mesma mídia elitista, com seus editorialistas papagaios de patrão, caiu matando em cima, dizendo que o Bolsa Família é um programa assistencialista.
No Congresso Nacional os demotucanos sempre atacaram durante esses oito anos de governo Lula o programa do governo federal, Bolsa Família, e também  o rotulavam de assistencialismo, e até denominavam de Bolsa Esmola. E agora José?
*CelsoJardim

Leonardo Boff apóia aliança entre Marina e Dilma

Leonardo Boff: Por uma aliança entre Marina e Dilma







Há dois projetos em ação: um é o neoliberal ainda vigente no mundo e no Brasil apesar da derrota de suas principais teses na crise de 2008. Esse nome visa dissimular aos olhos de todos, o caráter altamente depredador do processo de acumulação, concentrador de renda que tem como contrapartida o aumento vertiginoso das injustiças, da exclusão e da fome. José Serra representa esse ideário. O outro projeto é o da democracia social e popular do PT. Sua base social é o povo organizado e todos aqueles que pela vida afora se empenharam por um outro Brasil. Dilma Rousseff se propõe garantir e aprofundar a continuidade deste projeto. É aquí que entra a missão de Marina Silva com seus cerca de vinte milhões de votos. O artigo é de Leonardo Boff.
Leonardo Boff, na Carta Maior
O Brasil está ainda em construção. Somos inteiros mas não acabados. Nas bases e nas discussões políticas sempre se suscita a questão: que Brasil finalmente queremos?
É então que surgem os vários projetos políticos elaborados a partir de forças sociais com seus interesses econômicos e ideológicos com os quais pretendem moldar o Brasil.
Agora, no segundo turno das eleições presidenciais, tais projetos repontam com clareza. É importante o cidadão consciente dar-se conta do que está em jogo para além das palavras e promessas e se colocar criticamente a questão: qual dos projetos atende melhor às urgências das maiorias que sempre foram as “humilhadas e ofendidas” e consideradas “zeros econômicos” pelo pouco que produzem e consomem.
Essas maiorias conseguiram se organizar, criar sua consciência própria, elaborar o seu projeto de Brasil e digamos, sinceramente, chegaram a fazer de alguém de seu meio, Presidente do pais, Luiz Inácio Lula da Silva. Fou uma virada de magnitude histórica.
Há dois projetos em ação: um é o neoliberal ainda vigente no mundo e no Brasil apesar da derrota de suas principais teses na crise econômico-financeira de 2008. Esse nome visa dissimular aos olhos de todos, o caráter altamente depredador do processo de acumulação, concentrador de renda que tem como contrapartida o aumento vertiginoso das injustiças, da exclusão e da fome. Para facilitar a dominação do capital mundializado, procura-se enfraquecer o Estado, flexibilizar as legislações e privatizar os setores rentáveis dos bens públicos.
O Brasil sob o governo de Fernando Henrique Cardoso embarcou alegremente neste barco a ponto de no final de seu mandato quase afundar o Brasil. Para dar certo, ele postulou uma população menor do que aquela existente. Cresceu a multidão dos excluidos. Os pequenos ensaios de inclusão foram apenas ensaios para disfarçar as contradições inocultáveis.
Os portadores deste projeto são aqueles partidos ou coligações, encabeçados pelo PSDB que sempre estiveram no poder com seus fartos benesses. Este projeto prolonga a lógica do colonialismo, do neocolonialismo e do globocolonialismo pois sempre se atém aos ditames dos paises centrais.
José Serra, do PSDB, representa esse ideário. Por detrás dele estão o agrobusiness, o latifúndio tecnicamente moderno e ideologicamente retrógrado, parte da burguesia financeira e industrial. É o núcleo central do velho Brasil das elites que precisamos vencer pois elas sempre procuram abortar a chance de um Brasil moderno com uma democracia inclusiva.
O outro projeto é o da democracia social e popular do PT. Sua base social é o povo organizado e todos aqueles que pela vida afora se empenharam por um outro Brasil. Este projeto se constrói de baixo para cima e de dentro para fora. Que forjar uma nação autônoma, capaz de democratizar a cidadania, mobilizar a sociedade e o Estado para erradicar, a curto prazo, a fome e a pobreza, garantir um desenvolvimento social includente que diminua as desigualdades. Esse projeto quer um Brasil aberto ao diálogo com todos, visa a integração continental e pratica uma política externa autônoma, fundada no ganha-ganha e não na truculência do mais forte.
Ora, o governo Lula deu corpo a este projeto. Produziu uma inclusão social de mais de 30 milhões e uma diminuição do fosso entre ricos e pobres nunca assistido em nossa história. Representou em termos políticos uma revolução social de cunho popular pois deu novo rumo ao nosso destino. Essa virada deve ser mantida pois faz bem a todos, principalmente às grandes maiorias, pois lhes devolveu a dignidade negada.
Dilma Rousseff se propõe garantir e aprofundar a continuidade deste projeto que deu certo. Muito foi feito, mas muito falta ainda por fazer, pois a chaga social dura já há séculos e sangra.
É aquí que entra a missão de Marina Silva com seus cerca de vinte milhões de votos. Ela mostrou que há uma faceta significativa do eleitorado que quer enriquecer o projeto da democracia social e popular. Esta precisa assumir estrategicamente a questão da natureza, impedir sua devastação pelas monoculturas, ensaiar uma nova benevolência para com a Mãe Terra. Marina em sua campanha lançou esse programa. Seguramente se inclinará para o lado de onde veio, o PT, que ajudou a construir e agora a enriquecer. Cabe ao PT escutar esta voz que vem das ruas e com humildade saber abrir-se ao ambiental proposto por Marina Silva.
Sonhamos com uma democracia social, popular e ecológica que reconcilie ser humano e natureza para garantir um futuro comum feliz para nós e para a humanidade que nos olha cheia de esperança.
(*) Leonardo Boff é teólogo
*Viomundo