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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, outubro 06, 2010

Marina Silva é blefe e é negociata



Marina Silva é blefe e é negociata

Se Marina Silva e o Príncipe Charles, da Inglaterra, dizem exatamente a mesma coisa... alguém aí tá tentando NOS  ENGAMBELAR
Depois da 'ética' da Daslu, tá aí a 'ecologia' da Natura: de Buckingham a Breu Velho, no seringal Bagaço. É a globalização! [risos, risos, risos] (Veja adiante, matéria da revista Vanity Fair, de hoje, sobre as 'ecologias' do Principe Charles, que acaba de lançar um livro sobre o tema.)
Marina Silva é blefe e é negociata. Hoje, ela está avaliando propostas que lhe tenham sido apresentadas, em troca de seu 'apoio', que ela pôs em leilão, para algumas fotos de campanha. Evidentemente, depois de anos de conviver com todos os candidatos, Marina Sila não espera ser persuadida, nem ninguém espera persuadir Marina Silva. Marina Silva está à venda: os que se interessem por comprá-la compram esperam comprar pelo preço mínimo; e Marina Silva, que se vende, espera vender-se pelo preço máximo. A ecologia nada tem a ver com isso, nem o aborto.
Marina Silva pediu 15 dias para se manifestar. Até lá, estará sendo cortejada e deixando aumentar seu preço -- como qquer Roberto Jefferson (só que 'ecológica') e, isso, pra falar só no mercado chamado 'político' e que não é político: é mercado jornalístico-eleitoral.
Marina está leiloando também suas crenças religiosas e suas convicções sobre o aborto, temas que ninguém, de respeito, envolveria em negociações eleitorais, em nenhum caso.
No caso de Marina Silva TUDO isso foi oferecido à negociação mais imunda. A falta de vergonha, ali, é TOTAL. Mas, quem quiser engambelar-se, não quiser se desengambelar e 'creia' em Marina Silva e suas 'ecologias' & negociatas, que se autoengambele e deixe-se engambelar pelos jornais, jornalismos e jornalistas paulistas.
A Vila Vudu resolveu o seguinte:
-- VOTAREMOS EM DILMA;
-- falaremos o mais que pudermos contra o blefe dessa insuportável Marina Silva; e
O BRASIL ELEGERÁ DILMA.
Contudo, se o Brasil eleger Serra-erra-erra, seduzido pela 'ecologia' desse puro blefe, que é Marina Silva, e convencido pelos 'argumentos' dos bispos & grana & televisão... estará provado que o Brasil FOI DESTRUÍDO pela rede Globo, pelo Estadão, pela Folha de S.Paulo e pela revista (NÃO)Veja.
Estará provado que a USP paulista golpista e seus Demétrios e Romanos e Villas e coisa-e-tal e os 'jornalismos', 'jornalistas' e 'jornais' paulistas e, no plano nacional, a rede Globo, CONSEGUIRAM CONVERTER o Brasil num país de imbecis, onde D. Danuza é lida como sumidade, o Merval é ouvido como sumidade, o Boris Casoy é ouvido como sumidade (pra citar três, e há centenas, milhares, desses ridículos simulacros de jornalistas e jornalismo) e o Bonner & Patroa são tidos como opinião a conhecer e considerar.
Assim, se já estiver destruído e convertido em país de imbecis, tanto o Brasil merecerá ser governado por Serra-erra-erra quanto Serra-erra-erra merecerá a presidência, que sugerimos que seja vitalícia, eterna (Serra-erra-erra agarrará com unhas e dentes a chance de ser alguma espécie de Mubarak do Egito, imorrível e imatável. Depois, morrerá.).
A estupidez quando construída por jornal e televisão que falem sozinhos é força muito poderosa, devastadora. Viu-se o que é e o ponto ao qual pode chegar a estupidez construída por jornais e televisão, na Alemanha nazista e nos EUA da Guerra Fria. Nos dois casos, países inteiros foram arrastados à total imbecilização, à estupidez mais total, por jornais, jornalismos, jornalistas e cinema & televisão.
Se o Brasil já estiver destruído, reduzido à mais absoluta estupidez, por ação da PIOR segunda-geração de herdeiros 'midiáticos' que o mundo jamais reuniu num mesmo idioma, não haverá o que fazer: será preciso esperar que o último herdeiro incompetente enterre a empresa do último empresário-pai incompetente ou salafrário ou incompetentes e salafrários, nas famílias dos atuais Civitas, Marinhos, Saads, Mesquitas, Frias Filhos -- e os mais de 1.000 'consessionários' dessas redes, pelo Brasil, agências de repetição de imbecilidades, os empresários e os empregados jornalistas, também, incompetentes ou salafrários ou as duas coisas. 
Aí, então, algum Murdock comprará o que restar da 'imprensa' brasileira, e, aí, sim, afinal, talvez, o Brasil conhecerá afinal ALGUMA empresa de mídia que preste, pelo menos, como empresa, porque é pequeníssima a chance de alguma empresa jornalística brasileira prestar como jornalismo.
Se, para atravessarmos esse período, o Brasil for governado por Lula e, na cotinuação do mesmo projeto, por Dilma, há boa chance de as empresas 'midiáticas' morrerem e o Brasil sobreviver CONTRA a opinião-desejo udenistas neoliberais das empresas-midiáticas. Essa é a boa notícia.
Se, para atravessarmos esse período, o Brasil for governado por Serra-erra-erra e seu projeto-detonação de todos os avanços sociais, o mais provável é que, em poucos anos, não haverá nem Brasil nem empresas jornalísticas. Nesse caso, o Brasil, em breve terá de escolher entre ser uma espécie de EUA, ou numa espécie de Sudão, variações sobre diferentes tipos de estupidez e miséria. Serra-erra-erra NÃO LARGARÁ O OSSO. Seja nos EUA ou no Sudão, Serra-erra-erra mentirá sempre, enganará sempre, subornará sempre. E sempre haverá Marinas Silvas de ocasião, para acrecentar ecologias de Natura a todas as falcatruas de Serra-erra-erra.
Quanto à Marina Silva-2010, se seguir com o ímpeto oportunista salafrário que a empurrou até aqui, sempre ocuapda em construir via pessoal exclusiva... talvez seja coroada princesa 'ecológica' da Inglaterra!
Hoje, exatamente hoje, Marina Silva e o Príncipe Charles, herdeiro da coroa inglesa, estão nos jornais, dizendo EXATAMENTE A MESMA IMPONENTE QUANTIDADE DE NADA metido a 'ecológico'. Taí. Pode dar casamento!
De Breu Velho, no seringal Bagaço, a Buckingham! É a globalização 'ecológica'! [risos, risos, risos]
(Veja adiante, matéria da revista Vanity Fair, de hoje, sobre as 'ecologias' do Principe Charles, que acaba de lançar um livro sobre o tema.)


Vila Vudu
*grupobeatrice 





No vídeo Marina Silva reconhece que o governo Lula acabou com a cesta básica de FHC e a transformou em Bolsa Família, aquecendo a economia local e criando oportunidades além de distribuir renda.
Quando Lula assumiu o governo e ampliou os benefícios, para que todo brasileiro pudesse fazer três refeições por dia para que possamos chamar o país de nação, a mesma mídia elitista, com seus editorialistas papagaios de patrão, caiu matando em cima, dizendo que o Bolsa Família é um programa assistencialista.
No Congresso Nacional os demotucanos sempre atacaram durante esses oito anos de governo Lula o programa do governo federal, Bolsa Família, e também  o rotulavam de assistencialismo, e até denominavam de Bolsa Esmola. E agora José?
*CelsoJardim

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