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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, maio 16, 2012

Paulo Henrique Amorim terá de indenizar banqueiro Daniel Dantas em R$ 350 mil

 


Apresentador do Domingo Espetacular e blogueiro do Conversa Afiada terá de pagar R$ 350 mil ao banqueiro Daniel Dantas, pelo que o juiz considerou ‘conduta ilícita e ofensiva’ contra o bilionário das telecomunicações

paulo henrique amorim daniel dantas
Daniel Dantas, o homem mais poderoso do Brasil, vence todas na justiça
Em dois dias, o apresentador Paulo Henrique Amorim foi condenado a indenizar em R$ 350 mil o banqueiro Daniel Dantas por publicar acusações em seu blog. Três casos foram julgados, sendo dois (na primeira instância) na última segunda-feira (14/5) e um (na segunda instância) nesta terça-feira (15/5). Nos três, Amorim foi condenado por conduta ilícita, ao utilizar termos e imagens ofensivas para se referir a Dantas. A condenação em segunda instância responsabiliza o apresentador do dominical televisivo Domingo Espetacular também por comentários anônimos publicados em seu blog.
A decisão mais recente é também a mais cara. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou Amorim a pagar R$ 250 mil ao banqueiro e a publicar, em dez dias, a íntegra da decisão em seu blog. O apresentador é responsabilizado por comentários anônimos de leitores que, segundo os desembargadores da 1ª Câmara Civil da corte, são publicados com o aval do jornalista. Alguns dos comentários, segundo a defesa de Dantas, incitavam inclusive à violência física contra o banqueiro.
Os desembargadores afirmaram que a condenação do apresentador representa uma defesa da liberdade de imprensa, “tendo em vista que Paulo Henrique Amorim vem desempenhando papel nocivo à própria imprensa ao atacar, de forma dolosa, pessoas que ele afirma serem seus desafetos”.
* Pragmatismopolítico

Vídeo: presidenta Dilma empossa integrantes da Comissão da Verdade

Dia do Gari




O que vai acontecer em 11 / 09 / 2011


*mundodesconecido.com

SOBRE AS DITADURAS - DEBATE HISTORIOGRÁFICO


Por Francisco Carlos Teixeira*
Resistências, resistências
As grandes transformações havidas no cenário político internacional - o fim da Guerra Fria, a Derrubada do Muro de Berlin (1989) e o fim da URSS (1991) e, nos nossos dias, a crise global do capitalismo – permitiram a emergência, por quase toda a Europa, de novos(?) grupos (neo)fascistas. Na Noruega, Grécia, Irlanda, Alemanha até, culminando, na expressiva votação do Front Nationale, na França. Um claro caso de um partido que nega a existência do Holocausto ou defende a validade do uso extenso da tortura pelo exército francês na Guerra da Argélia.
Tais fatos, incontestáveis em si mesmos, implicam no reconhecimento – duro, difícil e resistíamos a fazer – que a extrema direita, em especial em épocas de crise ( como no final dos anos de 1920 e agora ) possuem um amplo auditório (quase 19% do eleitorado francês ou 7% na Grécia). O pior de tudo é que não estamos nos referindo a velhinhos decrépitos lembrando seus tempos passados nas SS ou na Juventude Hitlerista. São, no momento, jovens como o terrorista norueguês ou a massa que acompanha o partido “Aurora Dourada”.
"Aurora Dourada"
Repensar as ditaduras

Esta presença, com apoio popular, da extrema direita, ditatorial e violadora de todos os direitos, civis ou humanos, da sociedade moderna, nos obrigada a rever teses clássicas sobre os fascismos e as ditaduras do século XX. Em especial, nos obriga a pensar se, de fato, os fascistas de então ( na Europa ) ou os militares dos anos de 1960 ( na América Latina ) eram, de fato, uma minoria. Seria bom, apaziguador, pensar que apenas uma minoria apoiou as ditaduras. Contudo, uma análise de jornais de época – como já foi exposto aqui na Carta Maior – de documentos de empresários, sindicatos, manifestos de professores e das Igrejas mostram que uma parcela não desprezível da sociedade deu seu apoio aos regimes ditatoriais.

Em alguns casos, e não foram poucos, membros da sociedade civil, profissionais estabelecidos, como no caso da Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil, hoje UFRJ, delataram, intrigaram, mentiram para incriminar colegas, organizando e fornecendo aos órgão de repressão listas de colegas de trabalho. Este foi, também, o caso da FIOCRUZ, o chamado “Massacre de Manguinhos”.

E então? Serão só os militares a serem chamados? Serão eles os únicos culpados? Esqueceremos os médicos-legistas, os psiquiatras, os enfermeiros que acompanhavam as torturas para que as vítimas não morressem antes da hora? E os políticos, alguns em cargos de direção da República, ontem e (pasmem!) hoje, e que sabiam das torturas e usaram seus mandatos para defender os torturadores?

Resistências?

Tais questões provocaram mudanças substantivas nas análises das ditaduras europeias contemporâneas. O acesso aos novos arquivos - na Rússia, na Alemanha, por exemplo - e o ressurgimento do fascismo enquanto movimento de massas, aceleraram as pesquisas sobre o tema e ampliaram as perguntas dos historiadores. Assim, a natureza policial das ditaduras contemporâneas - a própria imagem do Estado SS ou do complexo policial no fascismo - veio à tona. O surgimento na cena histórica das resistências internas e das oposições passivas abriu caminho para o questionamento de várias análises clássicas sobre a coesão e a amplitude da aceitação das ditaduras contemporâneas [1].
O traço comum no conjunto destes trabalhos - seja no Brasil, seja na Europa - é a irrupção de novos personagens na cena histórica, para além das determinações estruturais de caráter econômico que marcaram por mais de quarenta anos a maioria dos trabalhos sobre o tema (como as teses sobre relação onipresente entre Vargas e a industrialização ou fascismo e grande capital) ou de caráter político (as teses sobre Estado Novo e o atrelamento da classe operária e atrelamento dos trabalhadores) [2]. Assim, ora a multidão anônima, ora os indivíduos e as formas alternativas de participação e resistência, são chamados para contar sua história, o dia a dia frente à violência e o poder de “sedução” – expresso em ganhos materiais, no afastamento de rivais ou no afã de prestar serviços ao poder - das ditaduras modernas. No caso dos fascismos desempenhou importante papel nesta reinterpretação os trabalhos dos historiadores voltados para a chamada “Alltagsgeschichte” e, para a história das ditaduras sul-americanas, trabalhos de historiadores como Maria Helena Capelato, Denilse Rollemberg, Samantha Quadrat e Jorge Ferreira.
No quadro do estudo dos fascismos a irrupção de uma história cotidiana sob a ditadura – a chamada “Alltagsgeschichte” (confessionismo em alemão) – trouxe à luz os pequenos atos, a resistência passiva, a desobediência como formas de agir político, mesmo quando não resultando numa clara opção pela rebeldia. Entretanto, os historiadores não são acordes quanto ao uso, e o conteúdo, dos conceitos em questão, em especial na definição do que seria “resistência”.

 Para alguns, chamados de “fundamentalistas”, só poderíamos falar em “resistência” (“Widerstand”, em alemão) quando se tratava de ações organizadas de superação do regime. Neste sentido, restritivo, “resistência” teria sido um fenômeno histórico de muito menor alcance no Terceiro Reich (e em praticamente todas as ditaduras). 

Outros, chamados de “tendência societal”, identificam como “resistência” todo fenômeno de dissidência ou dissentir ( no sentido de “dissent in everyday life”) praticado sob uma ditadura. Para Martin Broszat, importante historiador alemão, por exemplo, deveríamos distinguir, numa escala crescente entre “dissidência”, “oposição” e “resistência” ( “Resistenz” ) em vista de um melhor entendimento da capacidade de convencimento, ou repressão, das próprias ditaduras [3].
No caso italiano desempenhou um papel extremamente relevante o trabalho de Vitoria di Grazia ao relacionar convencimento, resistência e as organizações de lazer do fascismo italiano[4].
 
Resistência e colaboração

Entre nós um grupo importante de pesquisadores da UFF, com Daniel Aarão Reis, Samantha Viz Quadrat, Denise Rollemberg após revisar minuciosamente as temáticas da relação ditadura versus resistência, passaram a colocar maior ênfase no fenômeno da colaboração/aceitação pela sociedade civil dos regimes ditatoriais e, dessa forma, abriram novas perspectivas para o debate das relações entre sociedade civil e estado, em especial na América latina.
No caso brasileiro, o debate sobre a autonomia da “comunidade de informações”, as disputas no interior da burocracia de Estado – a percepção, por funcionários públicos e arrivistas de todos os tipos, de que as ditaduras representavam a “hora do acerto de contas” para velhas disputas de poder local ou institucional (que antecediam a própria ditadura ) ou mesmo um atalho para a promoção e o sucesso na carreira – como foi o caso na UFRJ -, eliminando rivais mais habilitados –, o recurso a delação como forma de resolver litígios não-políticos ou ideológicos, e mesmo uma forma de premiação, seria um dado importante para estudar a colaboração nos regimes ditatoriais.
O problema aqui seria superar tradições arraigadas neste tipo de estudo: de um lado, a insistência de heroicizar o conjunto da sociedade como vítima do Estado – enquanto boa parte da sociedade, como a grande mídia, em verdade apoiaram e celebraram o golpe - e nivelar todos como “heróis da resistência”. 
Logo após a derrubada ou colapso das ditaduras, e uma quase regra histórica, dá-se uma imensa corrida para perfilar o maior número de pessoas como “resistentes”. É comum, mesmo, que o próprio poder emergente se recuse a distinguir entre resistentes e colaboradores, na tentativa de evitar “novas divisões”, criar uma ampla frente de “unidade nacional”, recobrindo a história com uma pátina de chumbo.
Muitos, desavergonhadamente, ainda bradam contra o “revanchismo”.
Foi assim na Europa: a curta desnazificação alemã ou o limitado recurso a julgamentos dos “collabos” na França ou a total ausência de desfascistização na Itália, ou o “esquecimento” buscado pelas elites alemães e a resistência dos tribunais espanhóis em reconhecer os crimes do franquismo – emergindo daí a visão do conjunto da “nação, vítima e combatente” [5]. 

Os resultados são terríveis: a re-emergência dos fascismos, as acusações contra as vítimas, a busca de encobrimentos e, no limite, a justificação da tortura e de genocídios (do tipo “era uma guerra”). Da mesma forma, é inadimissível que um conhecimento “pré-pronto” (do tipo “foram os militares” encubra a delação e a colaboração de segmentos importantes da sociedade civil). Assim, nós, vamos acusar tão somente os protagonistas? Enquanto, aqueles que lucraram, ganharam e participaram ativamente das ditaduras como delatores e “fabricantes de dossiês” ficaram, ainda uma vez no anonimato?
NOTAS

[1] Além do já citado texto de Ayçoberry poderíamos destacar, nesta nova perspectiva, os seguintes trabalhos: SANDVOb, Hans-Rainer. Widerstand in einem Arbeiterbezirk (Resistência em um bairro operário). Berlin, Gedenkstätte Deustscher Widerstand, 1987; BUSCHAK, Willy. Arbeit in kleinsten Zirkel ( Trabalho em Pequenos Círculos ). Hamburg, Ergebnisse Verlag, 1993; AYAb, Wolfgang. Asoziale im Nationalsozialismus ( Marginais sob o Nacional-socialismo ). Stuttgart, Klett-Cotta, 1995; REICHEL, Peter. La fascination du nazisme. Paris, Jacob Editions, 1993 e HAASE, Norbert. Das Reichskriegsgericht u. der Widerstand gegen die Nationalsozialistische Herrschaft. Berlin, G. D. W., 1993.


[2] Na historiografia sobre o fascismo esta discussão foi travada em torno da superação das teses, na maioria marxistas, de “Primazia da Economia” na explicação do fascismo ( leia-se, as interpretações que afirmavam ser os fascismos mera ferramenta do grande capital ).


[3] Ver DEFRASNE, Jean. Histoire de La Colaboration. Paris, P.U.F., 1982.


[4] DE GRAZIA, Victoria de. Consenso e cultura di massa nell'Italia fascista. Roma/Bari, Laterza, 1981.
[5] Tais visões da “nação resistentes” e “vítima” foram popularizadas no pós-Segunda Guerra Mundial por grandes produções de cinema que popularizaram o “heroísmo” coletivo e a “unidade” contra o inimigo. Esta é a versão, por exemplo, do mito gaulista em “Paris está em chamas?” (Paris brûle-a-til?), de René Clement, 1966 ou da Itália vitimada pelos nazistas e fascistas em “Roma, cidade aberta” ( Roma, città aperta), de Roberto Rosselini, 1945.

(*) Professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Leia também A anistia historiográfica , de Demian Melo, para entender o debate aberto em torno da questão

FONTE: Carta Maior 
*MilitânciaViva

Merkel recebe Hollande com honras militares em Berlin após atraso

Avião em que novo presidente viajava foi atingido por raio e teve que retornar à Paris

BERLIM - A chanceler alemã, Angela Merkel, recebeu nesta terça-feira, 15, o novo presidente francês, François Hollande, com honras militares em sua chegada à Chancelaria Federal, para iniciar pouco depois seu primeiro encontro bilateral.
Hollande chegou à sede do governo germânico com uma hora e 15 minutos de atraso em relação ao horário previsto, já que se viu obrigado a mudar de avião em Paris, depois que o aparelho no qual iniciou sua viagem foi atingido por um raio pouco depois de decolar.
O político socialista chegou à capital alemã em sua primeira visita ao exterior poucas horas após ter tomado posse como sétimo chefe do Estado da Quinta República da França
Merkel e Hollande se reúnem; francês quer discutir pacto fiscal novamente
Merkel e Hollande terão uma primeira troca de impressões para depois comparecer juntos perante a imprensa e em seguida participar de um jantar de trabalho antes que o presidente francês retorne a Paris.

Tanto a chanceler como seu porta-voz, Steffen Seibert, destacaram nos últimos dias que a reunião tem como finalidade fundamental conhecer-se, já que nunca haviam se encontrado pessoalmente, mas é certo que abordarão a crise da zona do euro.

Além disso, tanto Berlim como Paris reiteraram nos últimos dias a importância da tradicional amizade franco-alemã para a Europa e seu papel na União Europeia.

Efe 
*MilitânciaViva

Greve de fome de palestinos faz Israel acabar com prisões preventivas indefinidas


Acordo alcançado nesta segunda-feira terminou com protesto de 1.600 presos que estavam há dois meses sem comer

Familiares de prisioneiros palestinos comemoram acordo que pôs fim à greve de fome

Depois de quase um mês de greve de fome, 1.600 presos palestinos em prisões israelenses chegaram ontem (14/05) a um acordo para pôr fim a uma greve de fome que já durava dois meses. O protesto dos prisioneiros pressionou o governo de Israel a acabar com o isolamento dos presos e por fim à pratica de renovação indefinida de detenções preventivas, ou seja, sem condenação ou acusação formal.
Os detentos que estavam em isolamento serão reintegrados aos demais e voltarão a ter direito à visita de familiares vindos da Faixa de Gaza e ao uso de telefones celulares, além de poderem ver televisão.
Em Ramalah, a emoção dos familiares era evidente. Naseem, uma ativista de direitos humanos, estava radiante com a noticia, já que seu irmão era um dos “grevistas”. “Estou tão feliz, porque temia por sua vida se continuasse mais tempo sem comer nada. Ainda que espere que eles o libertem”, disse Naseem, que ainda pediu um julgamento justo para o irmão.
No acampamento que os familiares dos presos montaram do lado de fora da prisão, há duas semanas, várias mulheres portavam fotografias de seus filhos. Dentro de uma tenda, uma familia também estava em greve de fome há uma semana.
“Quero que Israel me devolva meu irmão”, dizia uma mulher antes do fechamento do acordo nesta segunda-feira. Ela estava sem comer há oito dias como forma de protestar e “ficar unida ao irmão”. A palestina, que preferiu não revelar o nome, estava entre os 1.025 prisioneiros trocados pelo solado israelense Gilad Shalit, que foi liberado no mesmo passado em um acordo de Israel com o Hamas
A greve de fome mobilizou a sociedade palestina, e chegou-se a temer o início de uma terceira Intifada se algum dos prisioneiros morresse.“Esse era um dos maiores temores de Israel, que a morte de um dos presos inflamasse os ânimos e desencadeasse violência”, disse Jawad Alawi, diretor-geral do Ministério de Asuntos Legais da ANP (Autoridade Nacional Palestina). “A situação é tão asfixiante, que qualquier evento pode fazer as pessoas se revoltarem”.
A chamada “Jihad da fome”, que colocou as autoridades israelenses em xeque, no entanto, não alcançou todos os seus objetivos. “O acordo só alcançou 50% das demandas, não todas”, observou Alawi, que ressaltou o fato de o pacto ter sido feito entre Israel e o governo do Egito. “A ANP ficou fora disso”.
Israel alega que as detenções administrativas são previstas pela Convenção de Genebra e criticou a falta de ação da ANP para por fim à greve de fome. O premiê Benjamin Netanyahu disse que o acordo é um gesto lançado ao presidente da ANP, Mahmoud Abbas, para retomar as negociações de paz.

Falha em linha da CPTM causa transtorno e deixa plataformas lotadas


Todo dia, todo dia, todo dia, todo dia, todo dia, todo dia, todo dia, todo dia ...
Problemas na rede aérea de energia provocou lentidão no transporte de passageiros da Linha 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), das 4h40 até as 13h20 desta segunda-feira. Por quase nove horas, a circuação entre as estações Berrini e Autódromo foi prejudicada.

O transporte foi afetado principalmente no trecho entre sete estações.As composições circularam por via única, o que provocou atrasos. Plataformas ficaram lotadas e o intervalo entre os trens ficou maior. Embora o sistema tenha sido normalizado, técnicos da companhia ainda tentam identificar a origem do defeito.
Em razão do tempo maior de intervalo entre os três na linha 9 da CPTM, o Metrô foi obrigado a reduzir a velocidade das composições em toda a Linha 5-Lilás, até as 11h, para evitar um acúmulo muito grande de passageiros na estação Santo Amaro, onde ocorre a interligação entre as duas linhas. A velocidade normal da linha foi retomada já que o horário de pico terminou. 
Um problema de tração deixou uma composição parada entre as 5h50 e 5h54 desta manhã na estação Palmeiras-Barra Funda (zona oeste) do Metrô. Segundo a assessoria de imprensa do Metrô, a capacidade de tração voltou ao normal após esse período e a composição pôde seguir viagem em direção à zona leste da cidade.

*Cappacete

Acidente no metrô deixa feridos e para parte da linha Leste-Oeste

 

Dois trens que trafegavam na Linha 3-Vermelha do metrô de São Paulo bateram na manhã de hoje. O número de feridos, grande segundo informam passageiros, ainda não foi confirmado pela companhia.
Uma das composições que se envolveu na batida permanece parada entre as estações Penha e Carrão (zona leste de São Paulo), onde ocorreu o acidente. Com a batida, os trens estão circulando apenas entre as estações Palmeiras/Barra Funda e Tatuapé. Para atender o restante da linha, o metrô já acionou um esquema de emergência com ônibus gratuitos.
O serviço de segurança da empresa, unidades do Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) estão mobilizados na assistência às vítimas, levadas aos pronto-socorros e hospitais mais próximos do local do acidente.
Os trens envolvidos na batida trafegavam no sentido Palmeiras/Barra Funda. A colisão fez com que muitos passageiros muitos caíssem. Pior, segundo o relato dos usuários, é que após a colisão, por quase meia hora não houve nenhum aviso por parte do condutor do trem sobre o que havia acontecido.
Em meio ao desespero e ao caos, os passageiros tiveram de permanecer trancados dentro do trem até romperem os lacres de emergência para abertura das portas, e descer nas áreas laterais da via férrea.
http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=view&&id=15302&Itemid=2
*Ajusticeiradeesquerda

FHC comete mais dois deslizes

FHC comete mais dois deslizes
Por José Dirceu, em seu blog
Bem ao seu gosto - ele que já confessou uma vez no Programa Jô Soares que não sabe o que é maior nele, se a inteligência ou a vaidade -, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso brilha de novo em entrevista ao jornal El País, de Madrid. 
*Ajusticeiradeesquerda