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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, maio 19, 2012

Não esqueceremos, jamais perdoaremos


*CelsoJardim

Marcha da maconha SP 19.05.2012

Depois de ter sido proibida durante quatro anos em São Paulo, a Marcha da Maconha ganhou força em 2011 após decisão do STF que considerou ilegal qualquer impedimento à livre manifestação de seus participantes. Livre para crescer, o movimento recorre agora às redes sociais e às novas tecnologias em busca de recursos para fortalecer a edição de 2012.
Afim de financiar materiais, instrumentos e ações que aumentem a visibilidade e a comunicação externa da Marcha – marcada para o dia 19 de maio, às 14h, com concentração no MASP - o movimento está com um projeto no Catarse, plataforma de financiamento colaborativo através da Internet que se insere no aumento nacional e global desta nova tendência.


*Cappacete

"Nordestino não é gente"

Caso Mayara Petruso, com comentários da apresentadora Rachel Sheherazade

Charge do Dia


Protógenes esclarece

Nota de Esclarecimento - Matéria Folha de S. Paulo de 18/05/2012

A respeito da matéria tendenciosa publicada nesta sexta-feira (18/05) no Jornal "Folha de S. Paulo" sobre um suposto envolvimento meu no esquema do Sr. Carlos Cachoeira, gostaria de esclarecer, mais uma vez, pontos obscuros das afirmações levianas publicadas por jornalistas que, sabidamente, tem o interesse espúrio de me vincular a uma quadrilha cuja investigação está se dando através de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) originalmente pedida por mim:

 1) A matéria afirma que fui procurado para tentar barrar uma investigação contra a empreiteira Delta, em Goiânia, em 2009. Ora, se em 2009 eu não tinha sido nem eleito Deputado Federal, como poderia ter alguma influência política na Câmara Municipal, ainda mais em Goiás?

2) Por que os jornais "O Estado de S. Paulo" e "Folha de S. Paulo" insistem tanto nos diálogos em que sou mencionado sem, contudo, obter as hipotéticas provas de que estive com membros do esquema do Sr. Cachoeira?

3) Como eu poderia ter sido o autor original da CPI do caso Cachoeira se estivesse envolvido no esquema bandido do contraventor de Goiás?

4) E por fim, os delegados responsáveis pelas Operações Vegas e Monte Carlo, que trouxeram à tona o esquema criminoso do contraventor de Goiás, já afirmaram em depoimentos na CPMI do caso que não tenho vínculo direto ou indireto com o Sr. Carlos Cachoeira, inclusive com qualquer membro da empresa Delta, e seus agregados. O vídeo da entrevista pode ser assistido abaixo.

Atenciosamente, Protógenes Pinheiro de Queiroz Delegado e Deputado Federal pelo PCdoB-SP


*Brasilmostraatuacara

Caos no Metrô: Hoje, a porta do vagão não fechava

 

Ver  Fernando Haddad sel eleito prefeito de São Paulo  e Serra se recolher à sua insignificância: NÃO TEM PREÇO.



O metrô de São Paulo teve que evacuar um vagão de um trem da linha 3-vermelha na tarde desta sexta-feira. O problema ocorreu porque uma das portas do vagão não fechava.

Na quarta (16), ao menos 49 pessoas ficaram feridas após a batida de dois trens na na linha 3-vermelha. O acidente ocorreu entre as estações Penha e Carrão, e fechou parte da linha por várias horas.

O acidente ocorreu por uma falha em um dos circuitos automáticos da linha, que acelerou ao invés de frear o trem. O maquinista percebeu o problema e acionou os freios de emergência, reduzindo a velocidade do trem até a batida com a composição em frente, que estava parad

PSDB governando SP

Vergonha!

Os transportes públicos em São Paulo estão sempre apresentando problemas por falta de manutenção, por falta de fiscalização, por falta de estrutura, por sucateamento, por descaso tanto do prefeito Gilberto Kassab como do governador tucano Geraldo Alckmin, esses governantes são oS causadores destes transtornos que a população tem que conviver diariamente na cidade paulistana.

Jornal Nacional exibiu a famosa ficha falsa de Dilma

 

18/05/2012 - Ao mostrar fotos e documentos de arquivo, o Jornal Nacional  mostrou a
ficha falsa da presidente Dilma montada em Photoshop, espalhada pela campanha
de baixaria durante as eleições de 2010.
A que nível baixo chegou o jornalismo da TV Globo.
Mesmo depois de toda a repercussão causada pela publicação da ficha falsa da presidenta Dilma no jornal "Folha de São Paulo" em 2009, o "Jornal Nacional" recorreu a seus arquivos para ilustrar esta matéria acima e soltou essa famosa ficha falsa de novo.
A ficha foi montada em programas do tipo photoshop por internautas ligados à campanha de baixarias de José Serra nas eleições de 2010, para espalhar mentiras na internet.
A falsa ficha aparece parcialmente, aos 54 segundos da matéria no JN (quem quiser conferir o vídeo no portal da globo, está aqui)
Que vexame!
A reportagem fala de uma indenização recebida pela Presidenta, do governo do Estado do Rio de Janeiro. Dilma doou o valor recebido (R$ 20 mil) para o movimento "Tortura Nunca Mais".
ZéAugusto
*Amigos do Presidente Lula

Vitória da esquerda radical na Grécia causará um ‘efeito dominó’ na Europa, prevê Syriza


Syriza
Ao lado de um dirigente da coalizão Syriza, a deputada Luciana Genro (PSOL-RS) estuda a situação da Grécia
Em viagem à Grécia, a deputada Luciana Genro (PSOL-RS), após conversas com líderes da esquerda radical naquele país, nesta sexta-feira, afirmou que em caso de vitória do partido de tendência comunista Syriza, o desligamento da União Europeia é um passo ainda impensável. Durante esta tarde, Genro manteve reuniões com “Haris Golemis e Gabriel Sakelaridis, ambos membros do Comitê Central do Synaspismos, principal partido que compõe a coalizão Syriza”.
“Gabriel é também o responsável pela comitê econômico do Synaspismos e perguntei a ele sobre a questão da manutenção ou não da Grécia na zona do Euro, caso o Syriza ganhe as eleições. Ele disse que a Syriza não vai facilitar a vida do imperialismo, simplesmente retirando a Grécia da zona do Euro. Uma expulsão não é descartada, no caso de um governo encabeçado pela Syriza, pois certamente os ditames do memorandum não serão cumpridos e as retaliações virão”, escreveu a parlamentar em sua página na rede de microblog Twitter.
Luciana Genro também ouviu dos líderes radicais de esquerda que há uma aposta política em curso na Grécia: “Caso a coalizão Syriza vença as eleições (é esperado que) um efeito dominó possa ocorrer na Europa, e desta forma ser possível disputar uma nova geografia política para a União Europeia. Eles não são ingênuos, e sabem bem como isso é difícil, mas a luta estará aberta no caso de uma vitória eleitoral da Syriza”.
“Em relação a esta possibilidade, uma pesquisa divulgada na véspera mostrou a Syriza em franco crescimento, atingindo 23% das intenções de voto. O Nova Democracia estaria ainda levemente na frente com 26%. Os dirigentes da Syriza sabem, entretanto, que a burguesia e o imperialismo farão o possível e o impossível para impedir uma vitória da esquerda radical. De qualquer forma a Grécia não será a mesma depois deste processo”.
A deputada gaúcha, filha do governador Tarso Genro, também concedeu uma entrevista à Rádio Vermelha, uma emissora de esquerda “e muito popular em Atenas”, ilustra.
“O pitoresco desta entrevista é que tive como tradutora do inglês para o grego ninguém menos do que uma filósofa grega! Aliky é uma jovem de 28 anos, PHD em filosofia pela Universidade de Atenas e dirigente da juventude da Syriza. Coisas assim só acontecem na Grécia, berço da filosofia ocidental”, concluiu Luciana Genro.
*correiodoBrasil

sexta-feira, maio 18, 2012

CPI receberá HDs com todas as gravações da quadrilha de Cachoeira

O que a manchete acima, do Estadão, esconde? O fato de que o requerimento do ex-presidente Fernando Collor foi considerado prejudicado, ou seja, não fazia sentido, já que a CPI do Cachoeira já tinha obtido a garantia de que receberá, na semana que vem, os HDs com todos os áudios gravados legalmente pelas operações Vegas e Monte Carlo.
A informação foi confirmada pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP) à repórter Conceição Lemes.

CPMI aprova confisco dos bens de Demóstenes e Cachoeira

Qui, 17 de Maio de 2012 19:57
por Benildes Rodrigues 
A CPI Mista que investiga o crime organizado liderado pelo contraventor, Carlos de Almeida Ramos, o Carlos Cachoeira, aprovou nesta quinta-feira (17) requerimento de autoria do deputado Paulo Teixeira (PT-SP) que solicita ao Ministério da Justiça o confisco de bens de Carlos Cachoeira e do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO). Com essa medida, Paulo Teixeira quer garantir o retorno dos recursos ao Estado brasileiro.
“Pedimos a identificação de bens moveis, imóveis e ativos de Carlos Cachoeira, do senador Demóstenes Torres e de todos os denunciados nessa operação. Certamente eles vinham fazendo transferência de recursos para fora do Brasil. Nós queremos repatriar, trazer esses recursos  de volta ao país”, afirmou Paulo Teixeira.
A comissão vai encaminhar o pedido à 11ª Vara Federal em Goiânia, onde corre o processo contra Carlinhos Cachoeira e, ao ministro Ricardo Lewandowsky, relator do processo que se encontra sob  análise do Supremo Tribunal Federal (STF).
A CPMI aprovou também a convocação de 51 pessoas para prestar depoimento e  determinou a quebra de sigilo fiscal, bancário e telefônico de cerca de  40 pessoas e empresas envolvidas no esquema do contraventor Cachoeira.  Entre as quebras de sigilos aprovados estão os da  empresa Delta Centro-Oeste; da Ideal Segurança e do sobrinho do contraventor, Leonardo de Almeida Ramos, que emitiu três cheques nominais para quitar um apartamento de propriedade do governador  de Goiás,  Marconi Perillo.
Sobre a ampliação das investigações da empresa Delta Centro Oeste para a Delta Nacional, o relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), disse que não vê impedimento, desde  que as análises sobre as filiais da empresa na região Centro-Oeste apontem para isso. “Nós admitimos ampliar a investigação, mas queremos fazê-la de maneira gradual, com base em provas”.
Odair Cunha disse ainda que a própria investigação, em algum momento, pode determinar que toda a empresa Delta, seu presidente e diretores sejam investigados, mas, explicou, o ponto inicial é a Delta Centro-Oeste e seu ex-diretor Claudio Abreu, “sócio oculto do Cachoeira e do Demóstenes”, enfatizou.
Os deputados Cândido Vaccarezza (PT-SP) e Paulo Teixeira criticaram os defensores da ampliação da quebra de sigilo da empresa Delta. “O papel da CPMI é investigar o crime organizado. Não estamos aqui para fazer devassa”, disse Vaccarezza.  Já  Paulo Teixeira utilizou um ditado popular para classificar a tentativa de mudança de foco dos oposicionistas.  “Quem muito abraça, pouco aperta”, ilustrou o deputado.

Jornalista 


O requerimento que solicitava da Polícia Federal as gravações telefônicas nas quais o jornalista Policarpo Jr., diretor da sucursal da Revista Veja, em Brasília, aparece em várias conversas com Carlos Cachoeira, exaltou os ânimos dos componentes da CPMI. Os defensores do jornalista disseram que investigar a revista Veja ou o jornalista ferem a liberdade de imprensa.
Após debates acalorados, o deputado Odair Cunha declarou prejudicado o requerimento, uma vez que a comissão havia aprovado acesso ao HD bruto que contém as informações das Operações Vegas e Monte Carlo. As gravações telefônicas entre Policarpo e Cachoeira já estavam contempladas nesse requerimento.
Odair Cunha foi categórico em afirmar que a proposta não era para investigar a mídia. Ele disse também, que não houve proposta de quebra de sigilo do jornalista. Segundo o relator, a solicitação teve como base os diálogos que serão objetos da investigação. “Todas as pessoas físicas ou jurídicas que se relacionaram com Carlos Cachoeira têm que ser investigadas, seja deputado, senador, jornalista, empresário, governador”, argumentou Odair Cunha.
Para o deputado Paulo Teixeira, o requerimento não teve o objetivo de investigar a imprensa, mas apurar uma relação de dez anos. “Há sete anos o jornalista Policarpo Jr. depôs no Congresso Nacional em favor de Carlos Cachoeira. É uma relação que sobrevive a uma década. A sociedade tem o direito de saber qual a relação entre uma quadrilha e a imprensa”, destacou.
O senador Humberto Costa (PT-PE) disse que não é admissível utilizar o conceito de  liberdade de imprensa para produzir “intocáveis”. “Queremos saber a verdade e essa verdade virá à tona”, afirmou.
PS1 do Viomundo: É engraçado ver os jornais tendo de explicar aos leitores, pela primeira vez, que existia uma relação entre a Veja e a quadrilha de Cachoeira…
Luiz Carlos Azenha
No Viomundo
*comtextolivre