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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, junho 06, 2012


PR adere ao Cerra.
O que o Cerra deu ao PR ?

Saiu na Folha (*):

Serra recebe apoio do PR e ganha mais 1min30s no horário eleitoral


Em um evento que durou menos de 30 minutos, o pré-candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra, recebeu nesta segunda-feira (4) o apoio formal do PR à sua candidatura.


A aliança agrega ao tucano cerca de 1min30s em cada bloco de 30 minutos no horário político na TV, que começa em agosto. Além do PR, o PSDB já tem apoio de PV, PSD e DEM.


Aliado ao PT no plano federal, o PR também era cobiçado pela candidatura de Fernando Haddad, mas se recusou a apoiar o petista.


O desgaste do PR com o PT intensificou-se a partir de novembro do ano passado, quando o senador Alfredo Nascimento deixou o Ministério dos Transportes sob suspeitas de corrupção.


Questionado se o apoio de Nascimento e do deputado Valdemar Costa –réu na ação do mensalão– seria um incômodo, Serra disse estar fazendo “aliança com partido, não com pessoas”.


“Se for proibido para partidos que têm pessoas que estão no processo, o PT não poderia nem disputar eleição, porque ele que coordenou e que comandou a organização desse chamado mensalão.”


Costa Neto não participou do evento.


Serra elencou (sic) três motivos para a aliança com o PR: “Seus cinco candidatos fortes [a vereador] que têm voto”, “o tempo de TV” e “uma bancada de peso” na Câmara Municipal.


(…)


Saiu na mesma Folha (*):

Sigla quis trocar apoio por cargo, diz Haddad


DE SÃO PAULO


O pré-candidato do PT a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, disse ontem que o PR pediu a substituição do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, em troca do apoio à sua campanha.


Segundo o petista, o partido se aliou ao adversário José Serra (PSDB) porque a presidente Dilma Rousseff se recusou a ceder à pressão, o que ele defendeu.


“O PR resolveu nacionalizar um debate local e fazer de São Paulo uma moeda de troca para negociar na esfera federal”, disse Haddad.


“A presidente já havia deixado claro que não faria isso. (…) A decisão estava tomada e não cabia a nós contestar.”


O pré-candidato do PT sugeriu que o prefeito Gilberto Kassab (PSD) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) ofereceram cargos em troca do apoio a Serra. “Se os governos locais encontraram outra solução para o problema, não é da nossa alçada”, disse.


Mais cedo, o ex-presidente Lula disse ter achado “estranha” a decisão do PR.


“É no mínimo um pouco estranho, porque o PR está no governo federal, sabe? E agora, me parece, entrou no governo estadual”, alfinetou.


(…)

Navalha
Faltaram ao solene evento, além do Costa Neto, que o Merval deve chamar de “mensaleiro”, o Blairo Maggi e o Pagot – o elenco do “malfeito” no Ministério dos Transportes.
O que o Padim Pade Cerra, que voltou a abraçar-se ao aborto (no Chile, pode), poderia ter oferecido ao PR ?
Será o mesmo que ofereceu ao Cavendish, agora que o relator da CPI mandou a Delta para o abismo ?
Clique aqui para ver o que o Conversa Afiada e a Conceição Lemes, do Viomundo, já revelaram sobre as atividades da Delta, o Cerra, e o fidelíssimo Paulo Preto na marginal (sic) de São Paulo.
É mais fácil o Celso Pitta reeleger-se prefeito que o Padim.
(Quando ele vai a Aparecida ?)




Em tempo: amigo navegante, fique de olho, a partir de agora, nos comícios que o Padim fará nessa derrotada campanha. Quantas vezes ele irá às ruas de São Paulo ? Quantas carreatas fará ? Quando ele vai à saida do metrô, na hora do rush? O Igor também o acompanhará, com os exemplares – gratuitos – da Privataria, em edição popular.


Paulo Henrique Amorim

Odebrecht vai à Justiça contra lei anti-Cuba aprovada na Flórida

Via Ópera Mundi

A filial norte-americana da empresa brasileira argumentou que a legislação do estado contradiz leis federais
Como era esperado, a filial nos Estados Unidos da empresa brasileira Odebrecht entrou essa semana com um processo contra uma lei do estado da Flórida que proíbe que empresas estrangeiras com investimento em Cuba de assinarem contratos com governo locais.
Em extenso documento entregue a um tribunal de Miami, a Obedrecht USA afirma que a lei, promulgada no mês passado pelo governador da Flórida, Rick Scott, é “inconstitucional e inaplicável”, porque contradiz leis federais, que estabelecem que só o governo federal e o Congresso podem legislar em matéria de política exterior.
Agência Brasil
Dilma Rousseff se encontrou em Havana com o colega cubano, Raúl Castro. Na viagem, Dilma visitou as obras do Porto de Mariel
A Odebrecht USA processou o Departamento do Transporte da Flórida depois que foi impedida de participar de uma licitação pública, avaliada em 3,300 bilhões de dólares, que inclui a construção de rodovias e uma extensão do metrô do aeroporto de Miami.
Segundo o advogado Raoul Cantero, que representa a filial da firma brasileira, “a lei em si é ilegal, independentemente de quem representa ou não uma oferta na licitação”. Além disso, “há antecedentes jurídicos a nível federal que impedem leis como esta”, afirmou ao Opera Mundi.
É o caso de uma decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, que anulou em 2000 uma lei parecida, aprovada no estado de Massachussets. A legislação limitava as relações dos governos locais com empresas ligadas ao regime militar de Mianmar. No mesmo ano, um juiz em Miami anulou uma decisão do governo local que obrigava as empresas interessadas em negócios no estado a assinarem uma declaração afirmando que não tinham relações comerciais com Cuba, com o argumento de que essa decisão competia ao governo federal.
Cantero, quem curiosamente é neto do ex-ditador cubano Fulgencio Batista e foi juiz do Supremo Tribunal da Flórida, recordou que outro magistrado de Miami, em 2009, também anulou uma decisão das autoridades locais, que decidiram aumentar os impostos às agencias de viagem que atendem a comunidade cubana exilada.
Funcionários do Departamento de Transportes da Flórida disseram que impediram a Odebrecht USA de participar na licitação porque a casa matriz brasileira participa da remodelação do porto de Mariel, a oeste de Havana. A obra foi inaugurada durante a visita da presidenta Dilma Rousseff a Cuba em janeiro. Mas para a filial brasileira, a justificativa é mentirosa, já que a empresa que participa das obras do porto do Mariel é outra, a Overseas Limited, contratada pela Odebrecht Brasil.
Nos documentos do processo, a Odebrecht USA afirma que a lei federal nos EUA “não autoriza os estados a impor suas próprias sanções contra Cuba” e “a empresa cumpre com os regulamentos do embargo econômico” norte-americano. Além disto, as ligações com a Overseas Limited “são distantes”, já que nem essa empresa nem a Odebrecht Brasil “operam na Flórida”.
“A Odebrecht USA nunca esteve envolvida em negócios com Cuba”, acrescenta o texto do processo. A lei entra em vigor em 1 de julho, por isso a empresa pediu que o tribunal “congele” a aplicação depois da data. A lei foi assinada pelo governador no mês passado, em uma cerimônia da qual participou a nata do exílio cubano. Ela foi realizada na Torre da Liberdade, no centro de Miami, lugar onde foram recebidos os primeiros refugiados no começo dos anos 1960.
Exílio
Scott foi recebido como herói pelos exilados. Cerca de 200 pessoas escutaram durante uma hora, sete discursos em homenagem ao governador, no qual foi destacado o “apoio irrestrito à liberdade de Cuba”, o “empenho em acabar com o castrismo”, e a “compreensão pela tragédia dos cubanos”.
“Rick Scott é uma pessoa que entende nossa situação, que combate o regime de Fidel Castro, e com esta lei que acaba de promulgar está enviando uma mensagem muito forte a todos os empresários que apoiam as ditaduras”, disse então ao Opera Mundi a congressista federal Ilena Ros-Lehtinen.
“Este é o governador que nos fazia falta. Ele está dando um exemplo de como deve ser uma luta vertical contra as ditaduras”, acrescentou o congressista federal David Rivera, um republicano cubano-americano atualmente investigado pelo FBI por desvio de fundos de campanha política.
Reviravolta
No entanto, horas depois, o cenário deu uma reviravolta e poderia favorecer o caso da Odebrecht USA. Depois de receber abraços e elogios dos exilados cubanos, Scott entregou à imprensa uma carta que enviou ao Congresso e à Casa Branca admitindo que a lei “não pode ser aplicada”, pelo qual “peço ao Congresso (federal) e ao presidente (Barack) Obama que promulguem uma lei autorizando a Flórida a poder legislar nesta matéria”.
Rivera mudou imediatamente de opinião. “Esse governador é um colaborador do regime cubano, traiu o exílio cubano. Vou entrar com um processo porque ele precisa dar explicações”, disse o congressista em entrevista à Radio Mambí. “Sim, não há duvidas que é um americano de merda”, respondeu o entrevistador.
A Odebrecht Usa instalou-se em Miami nos anos 1990. Desde então, participou das obras públicas mais importantes das duas últimas décadas, como a construção de duas terminais no aeroporto de Miami, dois estádios esportivos, um centro de artes, varias escolas e algumas estradas.
*GilsonSampaio

terça-feira, junho 05, 2012

Vaticano critica freira por defender união gay e masturbação


freira Margaret A. Farley
Farley incentiva as mulheres
a descobrirem o prazer
A Congregação para a Doutrina da Fé criticou em nota oficial o livro Just Love. A Framework for Christian Sexual Ethics ("Apenas Amor. Estrutura da Ética Sexual dos Cristãos") da freira americana Margaret A. Farley (foto) por ser tolerante em relação à união homossexual, masturbação e divórcio seguido de um novo casamento. “O livro não está em conformidade com a doutrina da Igreja", afirmou.

No livro publicado em 2006, Farley, que é professora de ética, apoia a união entre pessoas do mesmo sexo porque, diz, é preciso respeitar o direito de escolha de cada pessoa. Em palestra, ela pede aos cristãos que não discriminem quem mantém essa forma de relacionamento.

Farley também é favorável à masturbação feminina, que possibilita "às mulheres descobrirem sua própria capacidade para o prazer”. Trata-se, segundo ela, de “algo que algumas mulheres ainda não descobriram com seus maridos ou amantes". "A masturbação geralmente não implica nenhum problema de caráter moral."

Just Love. A Framework for Christian Sexual Ethics, de Margaret A. Farley
Livro da freira foi
publicado em 2006
Sobre o divórcio, o entendimento de Farley é de que "a indissolubilidade do matrimônio" pode ser colocada em questão diante das transformações "inesperadas" das sociedade e dos casais.

Para o Vaticano, que a freira prega não corresponde à posição da Igreja.  Argumentou que a "masturbação é um ato inerente e gravemente desordenado" e que o “uso deliberado da capacidade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade”.

Em 2011, a congregação mandou uma carta à religiosa para que corrigisse “as teses inaceitáveis” do livro. O que a freira não fez.

A Congregação para a Doutrina da Fé é a sucessora da congregação responsável na Idade Média pela inquisição.

Com informação das agências.
Vaticano censura livro argentino que defende a diversidade familiar.
janeiro de 2012

 Religião contra liberdade de expressão.

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz1wyeHdVy0
Paulopes
Rodas rodou: Justiça anula expulsão de aluno da USP





Um dos seis alunos expulsos da Universidade de São Paulo (USP) no fim do ano passado conseguiu reverter a decisão na Justiça. A 6ª Vara de Fazenda Pública concedeu mandado de segurança anulando ato administrativo da reitoria que eliminava o estudante de geografia Yves de Carvalho Souzedo, de 29 anos, da universidade
 De acordo com o despacho administrativo do reitor João Grandino Rodas, Yves e outros cinco alunos foram expulsos da instituição pela participação na ocupação da Coordenação de Assistência Social (Coseas) da USP em março de 2010. Além de não poderem mais estudar na universidade, eles foram retirados do alojamento Crusp e não podem trabalhar na instituição. As expulsões foram baseadas no Regimento Interno da USP, criado em 1972, durante a ditadura militar.
A decisão da juíza Alexandra Fuchs de Araújo anula o ato administrativo e cassa definitivamente todos os seus efeitos. Além disso, o Estado fica obrigado a reembolsar as custas e despesas do estudante.
Um dos argumentos da juíza  para anular a decisão da USP é o ferimento do princípio da proporcionalidade. “Tratando-se de pena tão grave, a sua aplicação deve envolver, no mínimo, reincidência, ou prova inafastável de dano causado pelo autor em circunstâncias claramente individualizadas, o que não ocorreu no caso, tendo em vista os fundamentos para a exclusão do autor, que foi excluído da universidade, basicamente, em razão do seu silêncio, do qual se reputou verdadeiros os fatos apontados contra ele”, diz o processo. Durante as investigações, o estudante se negou a dar explicações. Cinco pessoas que também participaram da ocupação não foram condenadas
A juíza criticou a investigação e concluiu que o processo administrativo não conseguiu verificar e comprovar o que cada participante da invasão cometeu. “Baseado nos documentos juntados, adequada descrição e individualização dos atos e condutas praticados pelos estudantes em ocasião da invasão das dependências da Divisão de Promoção Social da Coordenadoria de Assistência Social, não é possível verificar que ato cada um praticou”. Para ela, os alunos que se recusaram a falar foram condenados. "Aqueles que depois vieram a integrar outra chapa (AMORCRUSP), oposição da chapa Aroeira que teria organizado a invasão, foram absolvidos, sem que houvesse nenhuma apuração concreta dos fatos”, defende a decisão.
Procurada pela reportagem do iG, a assessoria de imprensa da reitoria da USP informou que a universidade ainda não foi comunicada oficialmente da decisão, mas que ainda cabe recurso. 

Outro processo
 
Os estudantes que invadiram em 2011 o prédio da reitoria da USP e foram detidos pela Polícia Militar durante a desocupação também são investigados pela universidade.
 O processo administrativo aberto pela Procuradoria Geral da Reitoria decidirá entre as seguintes punições: advertência verbal; repreensão por escrito; suspensão; ou eliminação.

No Último Segundo
*Mariadapenhaneles

A presidenta Dilma disse hoje (5) que quem apostar na crise financeira internacional “vai perder de novo”.


Dilma discursou na cerimônia de celebração do Dia do Meio Ambiente, e disse que o governo brasileiro tem um “arsenal de medidas” para usar:

Essa nova onda que vem do exterior não pode derrotar os povos do mundo. Sistematicamente tomaremos medidas para expandir o investimento público, estimular o investimento privado e o consumo das famílias. O Brasil vai se manter no rumo, as medidas estão sendo tomadas e ainda temos um arsenal de providências que serão adotadas, quando necessárias.
Nós sabemos que é possível enfrentar essa crise e continuar defendendo o desenvolvimento sustentável. A crise não pode ser um argumento para que se interrompam as medidas de proteção ao meio ambiente, como não pode ser um argumento para que se interrompam as políticas de inclusão social
Enfrentamos a crise de 2008 e 2009 com crescimento econômico, estímulo ao consumo e à produção, com geração de emprego e renda. Agora vivenciamos a segunda onda dessa crise internacional e, podem ter certeza, saberemos enfrentar essa experiência com mais sabedoria e com melhores instrumentos”, completou Dilma.
*osamigosdopresidentelula

Debate sobre el misterio de los Chemtrails

Raro evento é observado pelo mundo; de novo, só em 2117



Planeta Vênus passa entre o Sol e a Terra

Café Filosófico Desafios contemporâneos A Educação Viviane Mosé Full

Kassablândia e a Ciranda Imobiliária


São Paulo é uma casa de tolerância para os milionários.
Uma verdadeira zona para as classes médias.
E uma putaria para com os pobres.
Se o carimbo da prefeitura é generoso para os especuladores.
A patrulha de choque e os tratores são extremamente cruéis com os desabrigados

*** Leia a íntegra no blog ****
*TeiaLivre