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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, junho 08, 2012

Roberto Civita quer o retorno da privataria

 

Abril assume oposição à política econômica

Abril assume oposição à política econômica
Braço de negócios da editora de Roberto Civita, a revista Exame condena a “mão pesada” da presidente Dilma em setores como bancos, automóveis, energia e até hotéis; Planalto seria excessivamente intervencionista, como se Dilma seguisse Mao ou Stálin; a população, porém, está feliz
Em reportagem de capa, a edição desta quinzena da revista Exame, braço de economia e negócios da Editora Abril, faz um contundente ataque à política econômica adotada pela presidente Dilma Rousseff. Intitulada “A mão forte da economia”, a reportagem defende uma mudança de rumo urgente. E diz ainda que Dilma, ao suceder Luiz Inácio Lula da Silva, subiu alguns degraus numa política intervencionista que já vinha crescendo desde a chegada do PT ao poder, em 2003.
Numa retranca à parte, Exame lista ainda os setores onde esta “mão pesada” estaria mais presente. E faz uma provocação ao estilo duro da presidente ao dizer que “grito não resolve”. De acordo com a publicação de Roberto Civita, o intervencionismo estaria se manifestando, por exemplo, no setor bancário, onde instituições públicas, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, vêm sendo usadas para induzir bancos privados a também reduzirem seus spreads. Outro exemplo seria o do setor hoteleiro, onde, graças à intervenção do governo federal, foi possível reduzir as tarifas que seriam cobradas na Rio+20 – várias comitivas internacionais estavam decidindo não vir ao Brasil, em função dos preços.
Exame menciona ainda o setor automobilístico, afirmando que o governo brasileiro tem a intenção de forçar as montadoras a baixar os preços dos carros no Brasil – que, por sinal, são os mais caros do mundo, e não se cansam de receber incentivos tributários. Outro exemplo de “mão pesada” seria a energia elétrica, onde, para substituir a espanhola Iberdrola, que está de malas prontas, o governa tenta fazer com que seus negócios em distribuição de eletricidade sejam assumidos por um grupo brasileiro – e não por uma empresa chinesa.
Estado versus mercado
A discussão sobre mais ou menos intervenção na economia existe há séculos. E é inegável que, desde a crise financeira de 2008, o pêndulo tem se virado na direção mais Estado – e menos mercado. O que não significa que a adoção de políticas de um “capitalismo de Estado” devam ser permanentes.
No entanto, o Brasil tem hoje a oportunidade de corrigir distorções em sua economia. Como o país ficou, de certa forma, protegido em relação à crise internacional e tem a menor dívida pública de sua história (35,7% do PIB), há espaço, sim, para reduzir impostos e exigir contrapartidas do setor privado. No caso dos automóveis, por exemplo, se há tantos incentivos, por que os veículos continuam tão caros? Na energia e nas telecomunicações, Dilma já solicitou estudos aos ministros das respectivas áreas para que apontem o impacto de eventuais reduções tributárias nas tarifas. Afinal, por que razão o Brasil deve ter as contas de energia e telefone mais altas do mundo, e serviços tão precários?
O caso dos bancos, então, é evidente de uma distorção que persistia há décadas na economia brasileira, com taxas mais próximas da agiotagem do que da intermediação financeira.
O que Exame classifica como “mão pesada”, na verdade, é apenas uma tentativa de aproximar o Brasil do resto do mundo. Não há nenhuma razão para que tudo aqui seja tão caro – e muitas vezes ineficiente. E a população, ao que tudo indica, aprova.Brasil 247

Discurso de Lula na inauguração da Transoeste

 

O ex-presidente Lula, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes inauguram a Transoeste, o primeiro corredor exclusivo para BRT (Bus Rapid Transit) do Rio, e abrem ao tráfego o Túnel Vice-Presidente da República José de Alencar.



*esquerdopata

Presidente francês diz que Rio+20 corre o risco de ser um fracasso

O presidente da França, François Hollande, disse nesta sexta-feira que a Conferência Rio+20, que acontecerá de 13 a 22 de junho, "corre o risco de ser um fracasso". 
"A Conferência no Rio será difícil. Sabemos que há riscos, o risco de que as palavras pronunciadas não se traduzam em ações, o risco de divisão entre países desenvolvidos, países emergentes e países pobres, o risco de um fracasso porque podem surgir outras prioridades", afirmou.
Hollande ressaltou que "o mundo está de olho na crise econômica e em alguns conflitos, como na Síria". Tudo isso, lembrou o presidente, poderá desviar a atenção daquilo que é uma emergência maior: o meio ambiente.
Mais de 50 mil pessoas de 176 países devem participar da Rio+20. As atividades começam oficialmente no próximo dia 13 e se encerram no dia 22.
*JB

Sobre a descriminalização das drogas

Recebi por e-mail do jornalista Moacir José, o texto abaixo de uma carta enviada ao Jornal da CBN, programa de rádio do Sistema Globo, e dou divulgação. Pelo que entendi a rádio CBN não divulgou a mensagem abaixo, mas apenas o registro da entrevista abaixo citada.
De toda forma, registro a opinião do colega, sugerindo aos leitores do blog que debatam agora o tema, pois criticar depois que a le-gislação for aprovada não adianta nada. As críticas devem ser feitas antes, de forma a subsidiar os legisladores com a opinião dos cidadãos. O fato de qualquer leitor do blog ter uma opinião e efetuar um comentário não o torna criminoso, se for a favor da descriminalização das drogas, e nem tampouco uma madre Tereza de Calcutá se for contra.
Leiam e comentem, debatam, esta é uma atitude cidadã!
Sobre a descriminalização das drogas
por Moacir José *
Sobre a entrevista do procurador da República Luís Carlos Gonçalves, membro da comissão de juristas que propôs a descriminalização parcial de drogas, como parte da reforma do Código Penal. A entrevista foi concedida ao Jornal da CBN, do apresentador Milton Jung, na manhã da quarta feira da semana passada, dia 30 de maio.
Fiz o seguinte comentário:
Acho que o procurador está equivocado quando imagina que essa medida, se aprovada, vá ter um efeito contrário, ou seja, o de, ao invés de reduzir as prisões de pessoas portadoras de drogas, vai aumentar o número de detenções. Pelo simples fato de que já há hoje uma tolerância aos portadores de drogas para consumo próprio, motivada justamente porque não haveria prisões suficientes para encarcerar esse universo de pessoas, que, ao que parece, aumenta a cada dia. Questionar esse fato (o do aumento do consumo) é muito importante, mas não é o caso de analisá-lo agora
O que se deve entender é que a descriminalização para quem porta drogas para consumo parte da idéia de que esse indivíduo não é, a priori, um criminoso, porque o único crime que está cometendo é o de comprar algo que é ilegal. E por que é ilegal? Porque em algum momento do passado considerou-se que o entorpecente poderia levar o indivíduo a cometer algum delito. É uma possibilidade, assim como é possível que uma pessoa embriagada atropele e mate outra pessoa. Melhor do que proibir o consumo, porém, seria aumentar a pena de quem comete algum crime sob efeito de qualquer droga, inclusive o álcool.
Descriminalizar, nesse sentido, significa partir do princípio de que o consumo e os efeitos danosos dos entorpecentes, se os houver, ocorrerão, a princípio, no próprio consumidor. É, portanto, um risco de saúde individual.
Por outro lado, o procurador está correto ao apontar a contradição (que, por sinal, até agora serviu de argumento aos opositores da descriminalização) de que se o consumidor não deve ser penalizado qual seria a lógica em se criminalizar o traficante
Aí é que reside o ponto da transformação. Ao permitir, na mesma lei, que a produção para consumo próprio também seja legalizada, abre-se a possibilidade de se legalizar também a produção e comercialização em pequena escala destinada àqueles que não tenham condições de produzir para consumo próprio. E essa legalização teria de vir acompanhada de uma elevada cobrança de imposto, semelhante à aplicada a cigarros e álcool, de forma a que o Estado se aproprie das vultosas quantias movimentadas hoje pelo tráfico – e que tantos prejuízos causam à sociedade, a começar pela violência.
A partir desse momento, isola-se o traficante das duas pontas – produção e consumo – e abre-se a possibilidade de o Estado sangrar o tráfico através do confisco de qualquer droga que não tenha sido produzida de forma legal, com sua posterior venda aos consumidores.
Com esses recursos é que se poderá bancar não só programas eficientes de tratamento de dependentes (que, acredito, sejam uma minoria), como também bancar campanhas de esclarecimento sobre os malefícios do consumo contumaz de drogas e de prevenção para que elas não alcancem jovens e crianças.
* o autor é jornalista, de São Paulo, capital.
*DesabafoBrasil

Haddad ultrapassa Serra em intenção de voto para a prefeitura de São Paulo. Trololó baixou para 15% e Haddad chegou aos 40%. Preocupado o privata tucano foi aos EUA estudar ações da prefeitura de New York. Dizem que virão novos piscinões para guardar o dinheiro roubado pelo PSDB.

 

O PSDB é um antro de ladrões protegidos pela corrupta imprensa brasileira

 

Quem está por trás das atrocidades na Síria?


 


EUA ameaça que vai promover uma resolução no Conselho de Segurança da Onu para que aprove o uso da força militar contra Síria. O diretor do Centro de Estudos sobre a Globalização, Michel Chossudovsky denuncia que o conflito na Síria foi iniciado e é alimentado precisamente pelos EUA e seus aliados.


Síria recebeu uma advertência: o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, disse que a nação norteamericana busca uma resolução mais enérgica para a crise na Síria. Segundo Geithner, a solicitação dos EUA, irá ao Conselho de Segurança da ONU para que autorize o uso da força para por fim ao regime do Governo sírio. Geithner expressou o sentimento de seu país num discurso de abertura na reunião dos Amigos da Síria, realizada em Washington.

O diretor do Centro de Estudos sobre a globalização, Michel chossudovsky está convencido de que os EUA apoiam os chamados “esquadrões da morte”que operam contra o regime de Bashar al Assad da Síria.

“Quando Hillary Clinton acusa o Governo de Bashar al Assad de cometer atrocidades temos que refletir e esclarecer quem está por trás destas atrocidades. São grupos armados, mercenários e a maioria são estrangeiros, são “esquadrões da morte”, apoiados pelos EUA. E depois os EUA disseram que há que ter uma saída para a crise. É uma contradição”, comentou Chossudovsky à RT – Notícias.

O cientista declara que “esta guerra foi iniciada pelos EUA e seus aliados”. “Temos que entender que a desestabilização da Síria é para uma mudança de regime pela operação da OTAN e com o pretexto humanitário que pode levar a uma guerra regional do leste do Mediterrâneo até a fronteira da China. As consequências da ação militar por parte da OTAN que será avaliada pelas Nações Unidas ou seja fora do Conselho de Segurança terá um impacto tremendamente grave sobre a segurança mundial. E é certo que a Rússia e a China estão muito preocupadas com essa situação”, disse.

Os líderes da Rússia e China chamaram Damasco e a oposição para empreender um diálogo. No entanto, ambos se manifestaram contra a ingerência das forças estrangeiras nesse país. As declarações foram feitas como resultado da visita oficial do presidente russo, Vladimir Putin, em Pequim.

Rússia convocou uma reunião com os membros do Conselho de Segurança da ONU e dos estados mais influentes da região. O chefe da diplomacia russa, Serguéi Lavrov, declarou que “ao contrário das reuniões sob o lema de “Amigos da Síria”, o objetivo deste encontro consistiria em que as partes externas concordem em realizar de forma honesta o plano de Kofi Annan, já que foi respaldado por todos. Rússia e China tem um entendimento comum e que é extremamente importante nesta etapa, quando há muitos que com suas palavras e ações subversivas e desejariam minar o plano de Kofi Annan”


Fonte: RT-Notícias <--para assistir o vídeo

A mídia e a marcha dos marcianos

Por Mino Carta na Carta Capital

Recebi de um leitor a imagem que ilustra este editorial. Primeira página de O Globo pós-golpe de 1964, Presidência interina de Ranieri Mazzilli, enquanto os donos do poder e seus gendarmes decidem o que virá. Treze dias depois o então presidente da Câmara volta a seu assento de congressista e a ditadura é oficialmente instalada. Comentário do amável leitor: eis aí os defensores midiáticos da democracia sem povo.

De fato, acabava de ser desferido um golpe de Estado, mas seus escribas, arautos e trompetistas declamam e sinfonizam a história oposta. O marciano que subitamente descesse à Terra, diante da página de O Globo, e de todas as dos jornalões, acreditaria que o Brasil vivera anos a fio uma ditadura e agora assistia à sua derrubada. Em editorial, nosso colega Roberto Marinho celebrava: “Ressurge a Democracia!”

É o jornalismo nativo em ação, entre a ficção e o sonho, a hipocrisia e a prepotência, sempre na sua função de chapa-branca da casa-grande. Vaticinava a invasão bárbara da marcha da subversão, passou, entretanto, a Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade. A Marcha dos Marcianos, me arrisco a dizer. Não é que faltassem entre os marchadores os hipócritas e os prepotentes. A maioria, contudo, era marciana. Só mesmo um alienígena para acreditar em certos, retumbantes contos da carochinha.

Agora, observem. Quarenta e oito anos depois, a Marcha dos Marcianos ainda desfila, sem deixar de arrolar hipócritas e prepotentes. Ocorre que muitas mudanças aconteceram neste tempo longo. Inúteis ferocidades e desmandos a ditadura praticou, para esvair-se em suas próprias contradições enquanto fermentava a fortuna de empreiteiros, banqueiros e barões midiáticos. A pretensa redemocratização teve seus lances de ópera-bufa. Collor foi louvado por abrir os portos, mas cobrou pedágios nunca vistos. O governo tucano quebrou o País três vezes.

Fernando Henrique Cardoso contou de fio a pavio com os aplausos febris da mídia, seduzida pelo príncipe dos sociólogos disposto, oh, surpresa, a encarnar as preferências da reação, impávido ao conduzir a privataria tucana e a comprar congressistas para garantir a reeleição. A vitória de Lula é o divisor de águas, não somente porque um homem dito do povo chegou ao trono, mas também em virtude de um governo que elevou o teor de vida dos setores menos favorecidos da população e ganhou prestígio internacional nunca dantes navegado. A presidenta Dilma garante a continuidade.

Sim, os bairros ricos, alguns dubaienses, ainda pululam de marcianos, assinantes fiéis e parvos dos jornalões, sem falar das pilhas de Veja que abarrotam no fim de semana os saguões dos seus prédios. Não enxergo, porém, a maioria dos brasileiros debruçados sobre estes textos sagrados e consagrados pela chamada classe A e parte da B. É possível que os da maioria ainda não tenham atingido o grau adequado de consciência da cidadania, de resto incomum em geral, mas estão maciçamente com Dilma como estiveram com Lula. E, quem sabe, pouco se preocupem com os destinos do processo do mensalão.

Leio e ouço até agora que a questão incomoda sobremaneira tanto Lula quanto Dilma, e que a CPI do Cachoeira foi excogitada para desviar as atenções da Nação. CartaCapital entende que é do interesse geral, inclusive do PT, que o julgamento se faça o mais rapidamente possível e que o assunto seja finalmente encerrado por sentença justa.

Insistimos na convicção de que o mensalão, conforme a denúncia original de Roberto Jefferson, como mesada oferecida a um certo número de congressistas, não será provado. Outros crimes, acreditamos, terão prova. Crimes igualmente gravíssimos, uso de caixa 2, lavagem de dinheiro, aquele que o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos recebe do contraventor Cachoeira para defendê-lo. CartaCapital arrisca-se a prever condenações óbvias, e nem tanto, e espera que o conspícuo envolvimento do banqueiro Daniel Dantas venha à tona neste enredo. Difícil imaginar como a mídia se portará ao cabo. Vale acentuar apenas o silêncio que manteve sem pestanejar diante dos “mensalões” tucanos. De todo modo, limpar a mancha convém ao País. 
*Observadoressociais

Papanaquices

"Banqueiro de Deus" revela trama diabólica


POLÍCIA ENCONTRA NA CASA DE ETTORE GOTTI TEDESCHI, EX-PRESIDENTE DO BANCO DO VATICANO, UM DOSSIÊ QUE DIZIA: “SE ME ASSASSINAREM, ESTA É A RAZÃO DA MINHA MORTE”; ESCÂNDALO MANCHA O PONTIFICADO DE BENTO XVI

247 – Um documento obtido pela polícia italiana na casa de Ettore Gotti Tedeschi, ex-presidente do Banco do Vaticano, amplia um dos maiores escândalos de todos os tempos na Igreja Católica. Era um pequeno pacote, com vários documentos, onde se lia: “Se me assassinarem, esta é a razão da minha morte”. Ou seja: o “banqueiro de Deus” temia ser assassinado por homens da própria igreja.
Tedeschi comandou o Instituto para as Obras da Religião (IOR), mais conhecido como Banco do Vaticano, entre setembro de 2009 e maio deste ano. Saiu em meio a um escândalo de vazamentos da Santa Sé, que já vem sendo chamado de “Vatileaks”, numa referência ao site Wikileaks.
Agora, sabe-se que Tedeschi tentou se proteger contra um possível assassinato. Seus dossiês citam o cardeal Tarcísio Bertone, sempre cogitado como possível papa, e o secretário particular de Bento XVI, George Ganswein, como personagens envolvidos em operações financeiras irregulares.
De acordo com as investigações, o Banco do Vaticano é acusado de funcionar como uma grande lavanderia, incrustada na capital romana, que se presta à lavagem de recursos da máfia e também de donos de grandes fortunas, que mantêm recursos na Suíça.
Um dos responsáveis pelas denúncias é o jornalista Gianpaolo Nuzzi, que escreveu dois livros sobre o caso. O primeiro se chama Vaticano S/A e já foi publicado no Brasil. O segundo, intitulado Sua Santidade, continua inédito.

O pesadelo do DEM não acaba: agora é Cesar Maia


Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra!

Depois de seu maior expoente no Senado, Demóstenes Torres, cair em desgraça por amizade com Carlinhos Cachoeira e o presidente nacional do partido, Agripino Maia, se enrolar em escândalo de inspeção veicular no Rio Grande do Norte, ex-prefeito do Rio perde direitos políticos por 5 anos

O pesadelo do Democratas não tem fim. Depois de perder seu grande expoente no Senado e ver seu presidente nacional enrolado com esquema de corrupção na inspeção veicular do Rio Grande do Norte, o partido levou mais uma bordoada. O ex-prefeito do Rio de Janeiro Cesar Maia foi condenado ontem (5) à perda dos direitos políticos por cinco anos, em processo na Justiça do Rio de Janeiro. 
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