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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, maio 04, 2015

"BETO RICHA NÃO TEM MAIS CONDIÇÕES DE GOVERNAR"

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Em entrevista ao 247, o senador Roberto Requião (PMDB-PR), que acompanhou, da Assembleia Legislativa, o massacre promovido pela Polícia Militar do Paraná contra os professores, que deixou cerca de 200 feridos, afirma que o governador tucano Beto Richa perdeu as condições de governabilidade; "o clima é de indignação absoluta e de revolta no Paraná", afirma Requião; segundo o senador, Richa só se mantém no cargo graças ao apoio da imprensa paranaense e nacional; "como é que chamam de isso de confronto? era um elefante contra uma formiga"; Requião diz ainda que o Paraná foi tomado por uma "quadrilha", que elevou repasses das empresas estatais para acionistas privados, enquanto assalta os professores


Paraná 247 - O senador Roberto Requião (PMDB-PR), que acompanhou, de dentro da Assembleia Legislativa, a repressão promovida pela Polícia Militar do governador Beto Richa, do PSDB, contra os professores estaduais, descreveu, ao 247, o que presenciou.
– Foi um massacre. Uma violência absurda contra idosos, mulheres, jovens... Aqui, em Curitiba, o sentimento é de indignação, perplexidade e revolta.
Requião foi à Assembleia, acompanhado da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Ambos tentaram convencer os parlamentares a não votar o pacote fiscal de Richa, que confisca R$ 2 bilhões da previdência dos servidores para tapar rombos no orçamento.
– Esse parlamento envergonhou o Paraná. Todos se venderam ao Beto. Votaram em troca de emendas e de pequenas benesses em suas localidades.
Segundo Requião, embora Richa tenha conseguido aprovar o pacote, ele perdeu as condições morais de permanecer no cargo.
– Não tem a menor condição de governar. Antes desse massacre, a rejeição dele já era de 80%. Agora, vai bater no teto.
O senador diz que Richa só se mantém no cargo graças ao apoio quase absoluto da imprensa paranaense, que se replica também em veículos nacionais.
– Como é que chamam de confronto um massacre que deixa 200 feridos? Era um elefante contra uma formiga.
O parlamentar diz, ainda, que o Paraná foi tomado por uma "quadrilha".
– O Beto elevou a distribuição de dividendos das estatais, como Copel e Sanepar, para os sócios privados e esmagou os professores. 
O que fazer diante desse quadro?
Segundo ele, agora os parlamentares pedirão um posicionamento do Ministério da Previdência sobre o confisco de R$ 2 bilhões dos fundos dos servidores.
Requião avalia que, depois do massacre deste 29 de abril, os professores dificilmente retomarão as aulas no Paraná.

legado fatídico dos crimes de guerra dos EUA no Vietnã

Terror de Estado. Agente Laranja e o legado fatídico dos crimes de guerra dos EUA no Vietnã


Durante dez anos, Força Aérea americana bombardeou o país asiático com toxinas poderosas.


No Deutsche Welle 

 
Seus efeitos vão de câncer a malformações físicas e mentais.


File:US-Army-APC-spraying-Agent-Orange-in-Vietnam.jpg 
O codinome "Operação Ranch Hand" (ajudante de fazendeiro) soa bastante inócuo. 
Mas nada poderia estar mais longe da verdade. 

Sob essa capa, de 1961 a 1971 foram despejados cerca de 80 milhões de litros de herbicidas e desfolhantes sobre o Vietnã do Sul.



Visando destruir as safras do inimigo e dizimar as selvas em que se escondiam os vietcongues e o Exército do Vietnã do Norte, cerca de 16% do território do país foi bombardeado com toxinas.
Entre elas, a mais utilizada era a dioxina, apelidada agente laranja. Os pilotos da Força Aérea dos Estados Unidos o despejavam abundantemente sobre a vegetação, na proporção de até 14 quilômetros em menos de cinco minutos. 
 
E, desse modo, criaram um problema cujas raízes não eram imediatamente visíveis: o impacto dessa carga tóxica sobre a saúde.
Passou-se a pesquisar uma possível correlação nos anos seguintes aos bombardeios químicos, quando tanto veteranos de guerra americanos como a população vietnamita começaram a acusar taxas elevadas de câncer, distúrbios digestivos, respiratórios e epidérmicos – assim como abortos espontâneos e crianças com defeitos congênitos.
O exame das especificações do agente laranja não forneceu indicações sobre nada capaz de provocar tal catálogo de sintomas. 


Porém, a análise minuciosa de amostras de produção demonstrou que o principal composto patogênico poderia ser um subproduto da dioxina.
Exatos 40 anos após o fim da guerra que, calcula-se, matou 3 milhões de pessoas, as questões relativas à potência e alcance dessa substância tóxica seguem em aberto. 

 
E são cada vez mais difíceis de responder, à medida que nascem no Vietnã uma segunda e, agora?... 
uma terceira geração de crianças apresentando alta incidência de deficiências como síndrome de Down, paralisia cerebral e desfiguração facial extrema.
Quem é vai pagar por isso?
Jeanne Mager Stellman, especialista da Universidade de Colúmbia no uso do agente laranja e outros herbicidas durante a Guerra do Vietnã, vem se engajando há décadas pelo reconhecimento das implicações das dioxinas. 
Uma existência inteira comprometida...

No entanto, ela se queixa que a falta de pesquisas abrangentes dificulta muito definir com precisão a natureza de uma das substâncias mais tóxicas conhecidas.


"Apesar de toda a certeza que todos associam às enfermidades e defeitos congênitos constatados, não conseguimos definir de fato quais são os impactos de longo prazo", comenta. "O Agente Laranja faz soar o alarme, mas os outros herbicidas usados não eram benignos."

Ela cita o Agente Azul, que contém arsênico e inibe a absorção do ácido fólico – forma da vitamina B cujo consumo é aconselhado às grávidas para assegurar o bom desenvolvimento fetal.


Richard Guthrie, analista de técnicas da guerra química e biológica, confirma que é importante não esquecer os efeitos dos agentes Azul e Branco, ambos também despejados sobre o Vietnã a partir de 1966.
Ao mesmo tempo, porém, ele se diz convencido de que o Agente Laranja teve impacto duradouro sobre a saúde da população vietnamita.


Guthrie também considera "muito plausível" a dedução de que a dioxina seja a causa direta dos defeitos congênitos documentados até hoje no país.
Arsenal  de Agente Laranja pertencente ao Estado Terrorista Norte Americano

Nick Keegan, diretor de desenvolvimento econômico da Fundação Kianh, no Vietnã, não concorda inteiramente. Ele trabalha com crianças excepcionais do distrito de Dien Ban, onde elas são mais de mil, numa população total de 200 mil. Há indícios de que a área sofreu bombardeios pesados durante a guerra.


Segundo ele, mesmo os pais atribuem as deficiências a causas diferentes. "Temos lidado com famílias que acreditam que [as deficiências] sejam diretamente relacionadas ao Agente Laranja. Mas algumas, por razões culturais ou espirituais, acham que tiveram má sorte."


Ainda assim, Keegan admite que a alta incidência e os dados históricos o levam a parar e pensar, para "questionar os fatores contribuintes".


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma vez que as dioxinas penetram no corpo, elas perduram por muito tempo, devido a sua estabilidade química e capacidade de serem absorvidas pelo tecido adiposo. Isso lhes confere uma meia-vida – o tempo necessário para sua concentração no organismo se reduzir à metade – de sete a 11 anos.


Jeanne Stellman diz que essa dissolução gradual torna a pesquisa ainda mais difícil. Ela insiste que a questão científica crucial sobre a dioxina é se ela exerce efeitos epigenéticos – alterações ao DNA e, possivelmente, ao RNA – que não são mutações, mas sim outras mudanças na estrutura química.


Essencial é também saber se essas mudanças podem ser transferidas de uma geração para a seguinte. "No caso do Vietnã, quanto dessa alteração epigenética transita pela linha paterna e é herdável?", indaga a pesquisadora da Universidade de Colúmbia.


Entretanto, ela também enfatiza a necessidade de considerar outros fatores – como subnutrição, estresse, moléstias parasitárias e o atual emprego de pesticidas –, ao tentar compreender os padrões relacionados aos defeitos congênitos. Em alguns desses casos, já foram estabelecidas conexões.


Entretanto uma pesquisa abrangente seria única maneira de entender exatamente o que está acontecendo no Vietnã e até que ponto o Agente Laranja é um fator nas deficiências infantis, defende Jeanne Stellman. Isso não exigiria investimentos significativos, mas sim engajamento político. E ele é insuficiente.


"Há bloqueio intencional por parte de alguns elementos do governo dos Estados Unidos", acusa, apontando também a presença de "forças potentes" opostas a uma investigação abrangente no Vietnã. Como exportador de peixe-gato e outros gêneros alimentícios, aquele país do Sudeste Asiático não quer dar ao mundo a impressão de estar poluído com dioxina.


Diante desse contexto, ela questiona se os estudos necessários jamais chegarão a ser realizados. "Quanto mais esperamos, mais difícil a coisa se torna. Enquanto todo o mundo discute 'quantos anjos cabem na cabeça de um alfinete', ninguém está abordando a questão básica, em si. É tudo uma enorme tragédia humana."

*Militanciaviva
**m

Putin confirma fundo de US$ 100 bilhões para BRICS


247 - O presidente russo, Vladimir Putin, ratificou neste sábado o acordo para criar o fundo comum de reservas dos países emergentes BRICS, assinado em julho por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
"O acordo para a criação de um fundo comum de reservas de câmbio dos países BRICS foi ratificado", informa documento do Kremlin, citado pela agência de notícias russa RIA Novosti.  O fundo terá 100 bilhões de dólares (89,2 bilhões de euros), segundo garante o acordo firmado pelos cinco países do grupo em Fortaleza, Brasil, no dia 15 de julho de 2014.
A Rússia prometeu destinar 18 bilhões de dólares, assim como Índia e Brasil, ainda que longe dos 41 bilhões prometidos pela China. A África do Sul completará o fundo com 5 bilhões de dólares.
 
Segundo a declaração final assinada pelos BRICS em Fortaleza, estes 100 bilhões de dólares lhes permitirão evitar "as pressões a curto prazo de liquidez" e "promover uma maior cooperação" entre eles.
Moscou considera este fundo como uma alternativa às instituições financeiras internacionais dominadas pelos Estados Unidos, país com o qual a Rússia vive fortes tensões desde o início da crise ucraniana.
 
Os BRICS, que representam 40% da população e um quinto do PIB do planeta, também firmaram em julho um acordo para criar seu próprio banco, colocando a primeira pedra de uma nova arquitetura financeira que pretende minar a hegemonia ocidental.
Este novo banco, cuja sede será em Xangai e que é destinado a financiar as grandes obras de infraestrutura, terá um capital inicial de 50 bilhões de dólares.

sábado, maio 02, 2015

Presidenta do Brasil - 7ª maior economia do mundo - fala para os trabalhadores


VIVA A CLASSE TRABALHADORA! 

No primeiro vídeo divulgado nas redes sociais no Dia do Trabalhador, presidenta fala sobre política de valorização do salário mínimo
A presidenta Dilma Rousseff falou, no primeiro vídeo divulgado nas redes sociais nesta sexta-feira (1º), Dia do Trabalhador, sobre a política de valorização do salário mínimo mantida pelo governo federal nos últimos 13 anos. Para ela, esta é uma das maiores conquistas do trabalhador brasileiro neste período.

“Mais de 45 milhões de trabalhadores e aposentados são beneficiados por essa política do meu governo”, lembrou a presidenta.
De acordo com Dilma, o Dia do Trabalhador, comemorado nesta sexta, é uma data para “avaliar e celebrar” as vitórias da classe trabalhadora no País.
Além disso, a presidenta relembrou que o governo federal encaminhou, em março deste ano, a correção da tabela do Imposto de Renda ao Congresso Nacional. Segundo ela, a medida é uma forma de preservar o salário do trabalhador.
“Com ela (a correção), o trabalhador terá seu salário preservado e não irá pagar um imposto maior. Tudo isso vem garantindo um Brasil mais justo”, encerrou Dilma.


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sexta-feira, maio 01, 2015

Saad é dono da Band, concessão pública de TV usada para gerar lucros e defender interesses privados

Ameaça de dono de grupo de comunicação a Haddad pontua escândalo



Saad é dono da Band, concessão pública de TV usada para gerar lucros e defender interesses privados
Saad é dono da Band, concessão pública de TV usada para gerar lucros e defender interesses privados
A ameaça contida no telefonema do dono do Grupo Bandeirantes de Comunicação, do canal Band   TV, Johnny Saad, ao prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, de persegui-lo em todos os meios de comunicação que lhe pertencem, entre eles os canais de rádio e o jornal gratuito Metro, distribuído pela cidade, foi alvo de um artigo publicado, nesta quinta-feira, em Londres. Editor do site Diário do Centro do Mundo, a partir da capital britânica, o jornalista Paulo Nogueira afirma que, na mídia conservadora, “o dono manda seus empregados defenderem a causa dele póprio, e a sociedade é bombardeada com um noticiário viciado”.
Leia, adiante, os principais trechos do artigo de Paulo Nogueira:
“Recebi um telefonema de um dono de muitos meios de comunicação dizendo que não daria trégua à prefeitura e que colocaria todos seus veículos contra o IPTU progressivo. Isso não me foi contado. Isso foi dito.”
“Bem-vindo ao mundo como ele é, Haddad.
Haddad disse aquilo a jornalistas. Preferiu não dar o nome do empresário. Mas o site Conversa Afiada logo descobriu de quem se tratava: de Johnny Saad, dono da Band.
“É um episódio que traz diversas conclusões.
“Primeiro, e antes de tudo, ele mostra como funciona a mídia corporativa. O dono manda seus empregados defenderem a causa dele próprio, e a sociedade é bombardeada com um noticiário viciado.
“Saad é dono de imóveis em São Paulo, e isso significa que ele teria que pagar mais IPTU.
“O brasileiro ingênuo – cada vez em menor número, felizmente – tem uma fé cega naquilo que ouve, vê e lê na mídia. Não tem ideia dos interesses por trás do noticiário.
“Depois, há uma questão de moralidade. Saad tem uma concessão pública, a televisão. Como ele se atreve a usá-la em seu favor?
“Algum tempo atrás, o executivo da ONU que trata da liberdade de expressão, Jacques de la Rue, notou um fato curioso.
“Em muitos países, o Brasil entre eles, as pessoas que receberam concessão pública para ter uma tevê ou uma rádio usam isso com a única finalidade de enriquecerem.
“Para ficar no caso mais dramático, os três herdeiros de Roberto Marinho estão no topo da lista das maiores fortunas pessoais do Brasil.
“Concessão pública não foi feita para que um pequeno grupo se locuplete.
“Por isso, há necessidade de regras que coíbam abusos e fiscalizem o uso decente de concessões.
“Cristina Kirchner deu um exemplo de combatividade ao enfrentar a mesma situação na Argentina, ao preço de um colossal desgaste derivado da resistência feroz do grupo Clarín.
“Mas não fraquejou e venceu.
“Terceiro, o episódio do telefonema mostra uma coisa importante: na Era Digital, uma boa forma de tornar públicos absurdos privados é por vazamentos.
“Nenhum órgão das empresas jornalísticas – Folha, Veja, Globo, Estadão – publicaria a denúncia de Haddad, e os brasileiros não saberiam da brutalidade de Saad ao telefone.
“A informação foi vazada, e a Band é obrigada a enfrentar a vergonha do telefonema de seu dono.
“Foi fruto de um vazamento, também, o furo do ano no Brasil: a trapaça fiscal da Globo na aquisição dos direitos da Copa de 2002. O site O Cafezinho publicou a documentação, passada por alguém inconformado da Receita Federal.
“O Brasil foi ocupado – na acepção do Movimento Ocupe Wall St – pelas companhias de mídia. Elas se valem de tudo para manter seus privilégios e os do pequeno grupo a que pertencem. Usam seus empregados como se fossem gado para propalar mentiras que lhes convêm.
“Fui um deles, aliás.
“Vazar informações que ajudem num processo imperioso de desocupação é um ato que beneficia toda a sociedade. Que todos que possuem informações relevantes se lembrem disso”.
Exemplo britânico
Na capital do império britânico, de onde escreveu Paulo Nogueira, funcionários do extinto jornalNews of the World, de Rupert Murdoch, grampearam o telefone de Kate Middleton, mulher do príncipe William, da Grã-Bretanha, disse um promotor durante julgamento nesta quinta-feira. O escândalo já rendeu prisões e multas milionárias ao empresário Murdoch.
O promotor Andrew Edis disse à corte que uma mensagem de William deixada no telefone celularde Kate foi encontrada na casa do ex-editor do jornal responsável pela cobertura jornalística da família real, em 2006.
Os ex-editores do tabloide Rebekah Brooks e Andy Coulson estão sendo julgados com outras cinco pessoas sob diversas acusações, incluindo a de conspiração para interceptar ilegalmente as caixas de mensagens de celulares. Os acusados negam todas as acusações.
*correiodoBrasil

nos encontramos sob uma crescente ofensiva imperialista.


cartaz 1º de maio (02)Barrar a destruição dos direitos dos trabalhadores e reforçar a luta para acabar com a exploração do homem pelo homem
Proletários e trabalhadores, povos oprimidos de todos os países!
Neste 1º de Maio – dia internacional da solidariedade e da luta dos operários de todos os países – nos encontramos sob uma crescente ofensiva imperialista.
Durante os últimos anos da crise econômica, que levaram à ruína grandes massas de trabalhadores, os governos burgueses e as instituições do grande capital prometeram uma recuperação econômica que traria emprego, prosperidade e uma melhor qualidade de vida. Mas o sofrimento dos trabalhadores e dos povos continuou. As medidas adotadas pelos governos para sair da crise impuseram novos sacrifícios.
Nas fábricas, a exploração assume proporções insuportáveis, enquanto o desemprego continua flagelando os operários e jovens. Mais de 200 milhões de desempregados em todo mundo procuram um trabalho que o capitalismo não é capaz de lhe dar.
Os camponeses pobres, os pescadores, os pequenos artesãos e comerciantes, os aposentados adoecem sob o jugo do capitalismo. Uma insuportável carga de impostos recai sobre os ombros da gente pobre.
Nos últimos anos, a classe dominante exaltou sua “democracia” e sua “liberdade”. Mas há muito tempo esta classe só produz reação e opressão às massas, que agora se espalha por todo mundo.
Para piorar, a burguesia estabelece governos conservadores, prepotentes e autoritários. Pisoteiam violentamente os direitos democráticos dos trabalhadores, reforçam a criminalização e repressão aos protestos sociais como método de governo. Os direitos de greve e de organização são limitados e até negados para ilegalizar as lutas da classe operária.
Os patrões e seus governos atacam os sindicatos operários com o objetivo de liquidar os contratos coletivos e aprovar leis como a terceirização para aumentar seus lucros.
Ao mesmo tempo, difundem a xenofobia e o racismo, impõem leis e políticas de segurança contra os imigrantes, convertidos no bode expiatório desta situação.
O imperialismo se reafirma como a reação em todos os âmbitos, assim como com a intensificação da opressão social e nacional. A democracia burguesa se desagrega e assume o rosto feroz de ditadura aberta dos monopólios e do capital financeiro.
Só entendendo e organizando a resistência das amplas massas da classe operária em uma frente única será possível derrotar a ofensiva capitalista, impedir a destruição dos direitos dos trabalhadores e reforçar a luta para acabar com a exploração do homem pelo homem.
A crescente desigualdade do desenvolvimento econômico, a implacável concorrência pelos mercados e as fontes de matérias primas, o controle das esferas de influência, o desejo de descarregar sobre os rivais as conseqüências da crise, fazem com que as contradições entre os bandidos imperialistas e capitalistas se agravem dia após dia.
Aumenta a exploração e as guerras no mundo
Os governos das potências imperialistas e suas instituições supranacionais (ONU, FMI, UE, etc.), seguem falando de paz. Mas nunca no mundo, desde a 2ª Guerra Mundial, houve tantas guerras reacionárias e corrida armamentista. As conseqüências estão nos conflitos armados, no intervencionismo e na ingerência imperialista na África, no Oriente Médio, na Ásia, na Europa Oriental, na América Latina.
Os EUA ainda são a potência imperialista dominante e querem manter sob seu controle a supremacia sobre outras potências. China, Rússia, Alemanha e outros países imperialistas e capitalistas suportam cada vez menos o domínio norte-americano, visam quebrar o regime do dólar e a afirmar seus interesses. A França defende com as armas suas zonas de influência.
Na luta pelo domínio os bandidos imperialistas instigam o nacionalismo, apoiam e financiam grupos religiosos fundamentalistas para preparar as condições de novas intervenções militares, de desmembrar países soberanos e de golpear as lutas populares e nacionais progressistas. O peso das contradições imperialistas cai sistematicamente sobre os povos e nações oprimidos, como no caso dos povos palestino e curdo, que, apesar dos brutais ataques que padecem, continuam corajosamente sua luta pelo direito à autodeterminação.
Neste 1º de Maio, assim como no 70° Aniversário da derrota do nazi-fascismo pelo heroico Exército Vermelho da União Soviética, organizemos grandes demonstrações contra os perigos de guerra imperialista!
Só com a unidade e a solidariedade internacional dos trabalhadores poderemos deter a política de guerra e agressiva do imperialismo, o saque dos recursos naturais, a corrida armamentista, o sangrento terrorismo reacionário e imperialista, e abrir caminho para o socialismo e para uma política de paz e de solidariedade entre os povos.
Proletários e trabalhadores, povos oprimidos de todos os países!
Apesar do feroz ataque dos capitalistas, das políticas reacionárias e dos ventos de guerra, crescem as mobilizações e as lutas dos trabalhadores que já não querem retroceder nem pagar a crise e a “recuperação” dos exploradores.
A classe operária retorna com força ao campo de batalha.  Da Índia a Turquia, do Brasil a China, da Grécia a Polônia, da Austrália ao Canadá, do México aos Estados Unidos, novamente se levanta o protesto contra o regime da exploração, contra o desemprego e a miséria.
Milhões de operários e de trabalhadores vão à greve e reclamam pão e trabalho. Pedem respeito aos contratos coletivos e aos sindicatos, rechaçam as leis e projetos que minam seus direitos e garantias sociais, dizem basta aos sacrifícios, às demissões e à escravidão assalariada.
Milhões de camponeses pobres, de pequenos produtores e empregados públicos se levantam contra a piora das condições de trabalho e de vida, dos cortes aos serviços sociais, para pôr fim à opressão dos monopólios sobre a imensa maioria da sociedade.
Os jovens e os estudantes são ativos na luta pelo trabalho, em defesa da educação pública, contra os programas neoliberais dos governantes burgueses e das instituições da oligarquia financeira.
As mulheres trabalhadoras estão à frente da resistência contra o retrocesso social, o aguçamento da opressão e da exploração, da política belicista e das ameaças ao ecossistema.
Viva a luta dos trabalhadores!
Neste 1º de Maio, renovemos as forças revolucionárias da classe operária e dos outros setores dos trabalhadores, reforcemos a unidade de luta dos explorados e dos oprimidos contra a ofensiva capitalista, as medidas reacionárias e os perigos da guerra imperialista!
Enquanto as lutas operárias e populares tomam força e se radicalizam, os chefes revisionistas, socialdemocratas e oportunistas levam adiante sua política de colaboração de classe. Falam de “reformas”, mas para ajudar o capitalismo e preservar as bases da atual sociedade.
Mas, a despeito da propaganda da burguesia e seus lacaios, os fatos demonstram que o capitalismo é incapaz de eliminar o desemprego, a pobreza, o fascismo e as guerras. É incapaz de assegurar à esmagadora maioria de mulheres e homens, aos jovens, uma vida digna, um futuro de paz e desenvolvimento social.
Portanto, o sistema capitalista-imperialista deve ser demolido pela luta revolucionária do proletariado e dos povos e deve ser substituído por uma ordem social e econômica mais elevada: o socialismo, primeira etapa da sociedade comunista.
A história demonstra que sem autênticos partidos marxista-leninistas que dirijam o proletariado na luta pelo poder, sem combater o oportunismo, não se pode derrubar o imperialismo e conduzir até o fim a batalha pela libertação social e nacional, não se pode abolir a propriedade privada capitalista e construir uma economia socialista planificada.
Neste 1º de Maio, chamamos à unidade dos comunistas e dos lhes operários avançados sob as bandeiras do marxismo-leninismo e do internacionalismo proletário, para construir fortes Partidos e organizações comunistas onde não existam, desenvolver os existentes e fortalecer a unidade internacional do proletariado revolucionário.
Viva o 1º de Maio, dia internacional de solidariedade e luta dos proletários de todo o mundo!