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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, maio 02, 2015

Presidenta do Brasil - 7ª maior economia do mundo - fala para os trabalhadores


VIVA A CLASSE TRABALHADORA! 

No primeiro vídeo divulgado nas redes sociais no Dia do Trabalhador, presidenta fala sobre política de valorização do salário mínimo
A presidenta Dilma Rousseff falou, no primeiro vídeo divulgado nas redes sociais nesta sexta-feira (1º), Dia do Trabalhador, sobre a política de valorização do salário mínimo mantida pelo governo federal nos últimos 13 anos. Para ela, esta é uma das maiores conquistas do trabalhador brasileiro neste período.

“Mais de 45 milhões de trabalhadores e aposentados são beneficiados por essa política do meu governo”, lembrou a presidenta.
De acordo com Dilma, o Dia do Trabalhador, comemorado nesta sexta, é uma data para “avaliar e celebrar” as vitórias da classe trabalhadora no País.
Além disso, a presidenta relembrou que o governo federal encaminhou, em março deste ano, a correção da tabela do Imposto de Renda ao Congresso Nacional. Segundo ela, a medida é uma forma de preservar o salário do trabalhador.
“Com ela (a correção), o trabalhador terá seu salário preservado e não irá pagar um imposto maior. Tudo isso vem garantindo um Brasil mais justo”, encerrou Dilma.


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