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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, maio 13, 2015

Pentágono: Misiles balísticos chinos pueden alcanzar casi cualquier parte de EE.UU.



Pentágono: Misiles balísticos chinos pueden alcanzar casi cualquier parte de EE.UU.Reuters/Tyrone Siu
El Departamento de Defensa de EE.UU. ha publicado un informe sobre el Ejército chino, que advierte que Pekín cuenta con decenas de misiles con capacidad nuclear que podrían alcanzar casi cualquier parte del país norteamericano.
Según reporta el portal Business Insider, el informe anual al Congreso se centra en la modernización militar de China, posibles planes militares, los avances en la tecnología espacial y el rápido avance de las capacidades de sus misiles.
De acuerdo con el documento, ahora China posee lo que podría considerarse el "activo militar definitivo para unasuperpotencia emergente", que es la capacidad de lanzar lascabezas nucleares a casi cualquier parte del mundo(excepto a América del Sur). Los misiles con capacidad nuclear del alcance más largo, por su parte, son los CSS-4 que se instalan en los búnkeres por todo el país y pueden dirigirse a casi todo el territorio estadounidense, excepto al estado de Florida. Se estima que Pekín cuenta con entre 50 y 60 misiles balísticos intercontinentales de este tipo.
El DF-31A tiene el segundo mayor alcance entre los misiles chinos. Es capaz de alcanzar la mayor parte de la costa del Pacífico de EE.UU., además de algunas partes del medio oeste. A diferencia del CSS-4, el DF-31A es un misil móvil y puede ser transportado a varios puntos por todo el país para apuntar mejor a varios blancos y evitar posibles ataques entrantes.

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