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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, maio 21, 2015

Bebê enviado para casa para morrer “pacificamente” sobrevive depois de mãe lhe dar óleo de maconha

A mãe de uma criança que saiu do hospital para casa, onde iria ser deixada para morrer, disse que agora a filha está tendo uma recuperação milagrosa graças à maconha.
Rachael Garner, de 33 anos, foi informada pelos médicos que sua filha Nettie Raenetta – que sofre de paralisia cerebral e epilepsia – tinha apenas alguns dias de vida, depois que ela ficou doente com pneumonia.
Mas, em um ato desesperado para salvar a vida de sua filha, Garner alimentou seu bebê com óleo de cannabis, após ler artigos e revistas médicas.
E para o espanto dos médicos, Garner, uma técnica qualificada em farmácia, afirma que a filha de 19 meses de idade, Nettie, fez uma recuperação notável em apenas um mês.
Mãe de Nettie, que estava prestes a morrer, começou a dar óleo de cannabis (usada na produção da maconha) para a filha, que conseguiu sobreviver.
Garner, de Pensacola, próximo da Florida, Estados Unidos, disse que ficou sem acreditar quando os médicos lhe disseram que não havia mais nada que pudessem fazer por sua filha, e que ela deveria ir para casa para morrer “pacificamente”.
Ela disse: “Eu não podia acreditar, que nem sequer lhe dessem uma chance. Eu sabia que a maconha tinha ajudado outros, e depois de fazer algumas pesquisas, eu estava convencida de que este tratamento não só seria a melhor opção, mas a mais segura.”
Garner disse que depois de ‘poucos dias’ dando a medicação, a cor de Nettie voltou ao normal. Ela disse: “Foi como se ela acordasse. Ele fez uma mudança tão drástica, a expressão de felicidade no rosto dela foi surpreendente.”
Nettie nasceu com hidrocefalia grave – uma desordem cerebral genética rara que fez com que sua cabeça inchasse com água maciça em vez de tecido cerebral. Mas diferente de ter um cérebro subdesenvolvido, ela nasceu saudável.
Porém, a falta de massa encefálica de Nettie causou seus principais problemas na saúde, e dentro de algumas semanas ela foi atingida por um grandes distúrbios, incluindo epilepsia, paralisia cerebral, atraso no desenvolvimento e cegueira parcial.
Sobre sua decisão de usar a droga, ela disse que Nettie não podia esperar mais. Ela disse que contou com a ajuda da Stephen Carmen de Óleos Carmen CBD, uma fundação de câncer e epilepsia que ajuda no tratamento em famílias que não podem pagar para obter óleos de maconha livres.
Ela recebeu canabidiol, um composto de cannabis sem tetrahidrocanabinol, mais conhecido como THC, – o composto psicoativo da maconha. Nettie levou a primeira dose em 2 de julho e, desde então, Garner afirma que os problemas da criança pararam totalmente e ela é até capaz de suportar o peso de sua própria cabeça.
via Daily Mail / R7
*http://projetocharas.com/bebe-enviado-para-casa-para-morrer-pacificamente-sobrevive-depois-de-mae-lhe-dar-oleo-de-maconha/

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