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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, maio 24, 2015

Atenas: "Grecia no pagará la deuda al FMI, no tenemos dinero"



Atenas: REUTERS/ALKIS KONSTANTINIDIS
El ministro del Interior de Grecia, Nikos Voutsis, ha declarado que el país no podrá pagar su deuda al Fondo Monetario Internacional correspondiente al próximo mes por falta de dinero.
Grecia no tendrá la posibilidad de realizar el pago del próximo tramo de su deuda al Fondo Monetario Internacional (FMI, por sus siglas en inglés),ya que el país no dispone de recursos suficientes, declaró el ministro del Interior de Grecia, Nikos Voutsis.
"Los cuatro plazos del FMI de junio equivalen a un monto de 1.600 millones de euros. Este dinero no se le pagará, ya que no está", dijo el funcionario, citado por Reuters. Según el ministro, el pago del tramo podría ser aplazado hasta finales de junio o julio.
La primera parte del pago debería tener lugar el 5 de junio, cuando Atenas debería abonar 300 millones de euros. Actualmente el país no ha logrado alcanzar un acuerdo con los acreedores (Comisión Europea, Banco Central Europeo y FMI). El recorte de salarios y pensiones, la liberalización del mercado laboral y la reforma del IVA son los puntos más polémicos en las negociaciones.
*RT

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