Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, julho 29, 2012

Escracho no Rio - Estátua do Ditador Castelo Branco

SUPREMO TRIBUNAL MIDIÁTICO (STM) - O LINCHAMENTO DOS RÉUS E A COAÇÃO AOS JULGADORES GANHA CORPO


Aproxima-se o tão esperado, exigido, cobrado e quase que imposto pela MÍDIA, dia do julgamento do "MENSALÃO", para usar o termo que os integrantes do ('STM' - SUPREMO TRIBUNAL MIDIÁTICO) tanto gostam, acompanhado do complemento: "do PT". 


O Mensalão do PSDB


Não é dessa forma chamado pela MÍDIA, a "possível" corrupção envolvendo políticos tucanos, empresários e até membros do judiciário, é chamado de "mensalão mineiro", onde o ex-governador de Minas, ex-senador e atual deputado federal, Eduardo Azeredo (PSDB-MG), jamais é chamado de "MENSALEIRO", nem de RÉU, o 'STM' só se refere a ele como "envolvido". 


Aliás o 'STM' faz questão de esquecer, ignorar, esconder esse "mensalão" e, principalmente, NÃO COBRAR que seja levado a julgamento. 


Os membros do 'STM', estão excitados, estão principalmente muito bem articulados, falando a mesma língua e usando os termos como são determinados pelos CHEFES da REDAÇÃO, que conversam entre si e acertam como LINCHAR os RÉUS. 


Merval Pereira e Míriam Leitão até "combinaram" em colocar em suas colunas de hoje os - PONTO-CHAVE - do julgamento. 


Ele colocou três, e ela, mais três - ficou uma "gracinha" dentro do novo formato "gráfico" do jornal. A MÍDIA joga tudo na condenação máxima dos RÉUS. Para os CARRASCOS do 'STM', não se pode pensar em absolvição e nem mesmo em penas que sejam só por crime eleitoral. 


O 'STM' entende que depois de anos e anos, batendo nos "MENSALEIROS DO PT", só uma condenação muito severa poderia compensar o seu "esforço" de tentar à todo custo, até com o sacrifício da pouca credibilidade que ainda possui, colocá-los na cadeia, e que se dane qualquer possível injustiça.


A sede do 'STM' é tão grande por "sangue dos petistas", que eles não se constrangem, não se detém e não se envergonham, em todos os momentos, tentar pautar, enquadrar e coagir os membros do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 


Nesse aspecto, é necessário se destacar a campanha para tirar o MINISTRO TOFFOLI do julgamento, colocando-o na condição de impedido em votar, e de preservar o MINISTRO GILMAR MENDES, não dando divulgação a nenhum fato de forma negativa que esteja associado a seu nome. 


O STM já adivinha até votos. 


Aliás é IMPRESSIONANTE como os membros do 'STM' sabem em detalhes o que fazem e pensam os membros do STF. Vez por outra surgem notícias com informações de caráter altamente sigiloso sobre situações que caracterizam um PRÉ-JULGAMENTO inaceitável em um ambiente democrático. 


Felizmente parece que tudo não passa de invenção do 'STM' para emparedar o STF. Assim, nós caminhamos finalmente e felizmente para o dia do início do Julgamento que ao final terá virado uma página, nada mais que isso, da vida política brasileira. 


Se tudo correr normalmente como em outras oportunidades no STF, o julgamento pode sofrer muito atraso, muita interrupção, não seguir de forma tão tranquila o cronograma que a MÍDIA publica, só chegando ao final depois das eleições, frustrando muita gente que deseja usar o mensalão do PT para ajudar a eleger possíveis mensaleiros e parceiros de mensaleiros do PSDB. 


Uma última questão: 


Qual será o motivo pelo qual o 'STM' insiste tanto que o Ministro Cesar Peluzo vote, clamando inclusive que ele antecipe esse momento, para não ser pego pela expulsória ? Será que os "juízes" do 'STM' pensam ter certeza que Peluzo vai votar pela condenação dos "execráveis REUS" ? 


do 007BONDeblog 
*cutucandodeleve

‘Gatos gordos’ da religião não devem ter isenção fiscal, diz Dawkins


O cientista britânico e militante ateu Richard Dawkins chamou de “gatos gordos” os pastores que se enriquecem, compram mansões e jatos com o benefício das isenções fiscais, além do dízimo. “É uma obscenidade indefensável.”


Ele afirmou que a isenção fiscal também serve para sustentar proselitismo desses pastores com o propósito de arrecadar mais dinheiro dos fiéis.

Para ele, conceder esse tipo de isenção indiscriminadamente a denominações religiosas só porque se declaram como tais é um “equivoco bizarro”.

Argumentou que esse benefício deveria ser dado às entidades e pessoas que comprovarem que ajudam efetivamente a sociedade, independentemente de serem religiosas ou não.

As igrejas e nenhuma outra entidade, portanto, segundo ele, não deveriam desfrutar a priori da isenção fiscal, conforme escreveu em um artigo publicado recentemente no Washington Post.

“A isenção automática de impostos às igrejas é uma desgraça”, afirmou. “Ninguém nega que algumas igrejas fazem trabalho de caridade, mas isso não significa que qualquer organização esteja automaticamente qualificada para receber o benefício só porque se apresenta com o status de igreja.”

Richard Dawkins
Dawkins defende isenção só
para quem de fato merece
Ele disse que existem entidades seculares que se dedicam à filantropia sem obter, em muito casos, qualquer tipo de isenção fiscal. Como exemplo, citou a Associação Humanista Americana.

Dawkins (foto) destacou o caso de Todd Stiefel que ofereceu US$ 500 mil ao fundo de pesquisas da American Cancer Society. O dinheiro foi recusado porque o filantropo é ateu ou “por razões que, para dizer o mínimo, não são claras”. O meio milhão de dólares acabou indo para a Sociedade de Leucemia e Linfoma.

Dawkins escreveu haver pesquisas que comprovam serem os ateus tão generosos ou mais do que os crentes. Ele destacou que ninguém precisa de Deus ou depender de uma religião para ser bom.
Íntegra do artigo de Dawkins.
Deputado quer isentar música de culto dos direitos autorais.
março de 2012

Isenções fiscais da Igreja.   Richard Dawkins.

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz222rlooXh
Paulopes

Quando a notícia bomba explode no colo de tucanos e de Gilmar Mendes a Globo esconde

 

Como sempre, quando a batata assa para o lado demotucano, não sai nada na TV.

A revista Carta Capital trouxe a matéria com ingredientes novos do "mensalão tucano", entre eles uma listagem em que aparece o nome do ministro do STF Gilmar Mendes, como receptor de R$ 185 mil no "mensalão" tucano de 1998.

O relatório da suposta contabilidade do caixa-2 de campanha chegou às mãos do advogado da família da modelo Cristiane Ferreira, assassinada em Belo Horizonte em 2000.

Para o advogado, o assassinato foi queima de arquivo, pois ela acompanhava políticos importantes do demotucanato mineiro e, na listagem, aparece o nome dela ao lado do nome de políticos, recebendo quantias milionárias.

A listagem é em papel timbrado da agência de publicidade SMPB e assinado por Marcos Valério, que nega a autoria dizendo que o documento é falso. Gilmar Mendes também desqualifica pois o nome de Gilmar aparece como se fosse da AGU (advocacia Geral da União), cargo que ele só veio a ocupar em janeiro de 2000.

Junto com a listagem há a cópia de diversos depósitos ou doc`s de transferência bancária que, em grande parte dos casos, bate com os valores da listagem, o que confere certa credibilidade em seu conteúdo.

Há 3 possibilidade:

1) A lista é verdadeira, e só uma perícia (que será feita) poderá comprovar;

2) A lista era verdadeira e foi adulterada para incluir nomes que não constavam, com fins escusos;

3) A lista é falsa, mas parte de seu conteúdo é verdadeiro, como mostram os comprovantes bancários;

Em qualquer caso o assunto é notícia explosiva que nenhum jornalismo poderia deixar de publicar. O Jornal Nacional não tocou no assunto.
*Osamigosdopresidentelula

CHEGA DE PARAÍSOS FISCAIS, PARAÍSO É PARA A HUMANIDADE

Escravidão moderna: 99% a serviço de 1%

Os offshore não têm pátria*
“O capitalismo tem o mundo a saque e a grande massa da riqueza que rouba está nas mãos de um insignificante punhado. É mais do que tempo de arrumar de vez a questão”.
Filipe Diniz
Enquanto o capitalismo em crise desenvolve uma brutal ofensiva contra os direitos dos trabalhadores e dos povos, só os 10 maiores bancos privados mundiais - incluindo os suíços UBS e Credit Suisse e o inevitável Goldman Sachs – movimentaram para offshores em 2010 mais de 4 triliões de libras, um acréscimo explosivo em relação aos 1,5 triliões que tinham movimentado em 2005.

O capital não tem pátria, e os offshores ainda menos a têm.
Um estudo que acaba de ser publicado (“Estimating the Price of Offshore” - Tax Justice Network, http://www.taxjustice.net/cms/front_content.php?idcat=148) referido pelo “Guardian” (http://www.guardian.co.uk/business/2012/jul/21/offshore-wealth-global-economy-tax-havens?intcmp=239; http://www.guardian.co.uk/business/2012/jul/21/global-elite-tax-offshore-economy) contém elementos particularmente esclarecedores. Estima esse estudo que a “elite global dos super-ricos” fez escapar às malhas do fisco e encaminhou para offshores um total de pelo menos 21 triliões (milhões de milhões de milhões) de dólares, o que equivale aos PIB somados dos EUA e do Japão. Essa quantia colossal vem de muitos lados, incluindo de alguns dos países mais pobres de África. Mas o seu destino é no essencial comum: a Suíça e as Ilhas Caimão. E quem trata do seu encaminhamento para paraísos fiscais não são obscuros contabilistas especializados na trapaça fiscal: são os funcionários altamente qualificados da banca privada. Informa o estudo que os 10 maiores bancos privados mundiais - incluindo os suíços UBS e Credit Suisse e o inevitável Goldman Sachs – movimentaram para offshores em 2010 mais de 4 triliões de libras, um acréscimo explosivo em relação aos 1,5 triliões que tinham movimentado em 2005.
Este estudo contém duas conclusões particularmente importantes. Uma, que para muitos países o dinheiro que escapa por esta via aos impostos seria suficiente para cobrir o total das respectivas dívidas externas. Outra, que o volume de riqueza alojado em paraísos fiscais é de tal ordem que, se fosse tido em conta na avaliação dos índices de desigualdade, alteraria profundamente a caracterização actual. Enquanto 3 mil milhões de seres humanos - 45% da população mundial - sobrevivem com menos de 2 dólares por dia, 92 mil indivíduos - 0,001% da população mundial - possuem bens em offshores no valor 6,3 triliões de libras.
O capitalismo tem o mundo a saque e a grande massa da riqueza que rouba está nas mãos de um insignificante punhado. É mais do que tempo de arrumar de vez a questão.
*Este artigo foi publicado no “Avante!” nº 2017, 26.07.2012
*GilsonSampaio

Charge do Dia

sábado, julho 28, 2012

Deleite Mythodea - Vangelis Papathanasiou - Mythodea -

Deleite Nara Leão


SP: Marcha das Vadias protesta pelo fim da violência contra a mulher 
28 de julho de 2012  15h19  atualizado às 17h39

Mulher participa da Marcha das Vadias realizada em São José do Rio Preto, interior do Estado de São Paulo. Foto: Marcos Madi/Futura Press
Mulher participa da Marcha das Vadias realizada em São José do Rio Preto, interior do Estado de São PauloFoto: Marcos Madi/Futura Press

Estudantes, organizações civis e partidos políticos se uniram na manhã deste sábado no centro de São José do Rio Preto (SP) para a participar da Marcha das Vadias. Cerca de 150 pessoas, entre homens, mulheres e crianças, saíram às ruas para protestar contra a violência sexual, pela legalização do aborto, pela liberdade sexual da mulher, pelo fim do machismo e da exploração sexual.
LAÍS MACHADO
Direto de São José do Rio Preto
Durante a marcha, os manifestantes realizaram atos pacíficos de conscientização social por vários pontos da cidade. Partiram da Praça Dom José Marcondes, passaram pela rodoviária, prefeitura e Delegacia de Defesa da Mulher.
Usando pouca roupa, com corpos pintados e carregando cartazes com frases como "Luta mulher, pois da sua liberdade sairá a liberdade de toda humanidade", "Uso a roupa que eu quiser" e "Isso não é um convite", os protestantes apresentaram suas reivindicações.
Intituladas, por elas próprias, vadias e feministas, algumas participantes apareceram com os seios à mostra para criticar o tabu que existem em torno do corpo feminino. "Fazemos questionamentos como: por que um homem pode andar na rua sem camisa e isso não choca ninguém?", salienta Marilia Botelho, estudante de Letras da Unesp e uma das idealizadoras do evento.
A marcha teve o intuito de chamar a atenção da sociedade em geral e das autoridades, principalmente, para os altos índices de violência contra a mulher. Dados da Delegacia de Defesa da Mulher apontam que no ano passado a cidade teve 1.646 ocorrências de violência contra mulheres.
"Acreditamos que é necessário haver educação sexual dentro das escolas e uma mudança em todos os pensamentos machistas da sociedade que inferioriza a mulher, rebaixando-as, seja como donas de casa submissas ou meramente rebolativas e sensuais na televisão. Uma verdadeira revolução da sociedade é o que mudaria essa situação, a marcha é uma tentativa de conscientização dos problemas e portanto, amenizá-los", salienta a estudante.
Durante o ato, alguns protestantes criticaram o presidente da Câmara, Oscarzinho Pimentel, que é acusado de ter realizado um programa sexual com duas menores. Um jovem carregava um cartaz com uma charge do vereador e com a frase "E a culpa é da mulher".
*Terra