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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, dezembro 29, 2014

Devastador amanecer para el dólar: China lanza el comercio bilateral en yuanes y rublos


Este lunes 29 de diciembre el mundo se despierta con una nueva realidad devastadora para el dólar: China lanza el comercio bilateral en yuanes y rublos rusos.
El Banco Popular de China cerró a principios de octubre la firma de un 'swap' cambiario bilateral con el Banco Central ruso con el objetivo de reducir el papel del dólar estadounidense si Pekín y Moscú tuvieran que ayudarse mutuamente para superar la crisis de liquidez.
El acuerdo prevé un canje por un monto de 150.000 millones, según el portal Zero Hedge, que añade que el golpe sobre el dólar será "devastador".
"China permite futuros intercambios comerciales entre el yuan y más de tres monedas en un intento de reducir los riesgos de falta de liquidez en un contexto de elevada volatilidad en los mercados de los países en desarrollo", escribe Bloomberg.
China comenzará la implementación de contratos con el ringgit de Malasia, el rublo ruso y el dólar de Nueva Zelanda desde el 29 de diciembre, según un comunicado publicado en la página web de la organización.
Según Roman Terejin, jefe del centro independiente de peritaje comercial Obschestvennaya Duma, citado por el portal informativo Regnum, el comercio entre yuanes y rublos deberíaaliviar la dependencia de la economía rusa del dólar y conllevar cierta reducción de la tasa de cambio entre este y el euro respecto al rublo.
*http://actualidad.rt.com/economia/161785-china-devastador-dolar-rublo-yuanes#.VKGdUVb_SSw.facebook

Mujica e Vázquez irão juntos à cerimônia de posse de Dilma Rousseff

O chefe de Estado do Uruguai, José Mujica, e seu sucessor, Tabaré Vázquez (que assume o cargo em março de 2015), viajarão juntos à Brasília no próximo dia 1º de janeiro para assistir a cerimônia de posse da presidenta brasileira, Dilma Rousseff, segundo informaram os jornais locais.


Frente Ampla
Tabaré Vázquez e José Mujica.Tabaré Vázquez e José Mujica.
Tanto Mujica como Vázquez receberam um convite oficial do governo brasileiro. De acordo com o jornal La República, além do ato solene no Congresso dos Deputados, eles devem participar também da posse dos 39 novos ministros que integram o segundo mandato de Dilma.

Mais de 20 mandatários devem comparecer ao evento, que será finalizado com um coquetel oferecido pela anfitriã no Palácio do Itamaraty.

Da redação do Portal Vermelho,
Com informações da EFE

Um negro na Casa Branca não necessariamente indica que os direitos dos negros estão sendo amplamente respeitados nos Estados Unidos

Só é possível sonhar quando se pode respirar



Por Cléber Sérgio de Seixas

No primeiro discurso proferido após o anúncio da vitória no pleito presidencial de 2008, foram estas algumas das palavras ditas por Barack Obama: “Se alguém ainda duvida que a América é o lugar onde todos os sonhos são possíveis, se ainda questiona se os sonhos dos nossos fundadores ainda estão vivos, se ainda questiona o poder da nossa democracia, teve esta noite a resposta”. Já na posse, o 44º presidente dos Estados Unidos assim se manifestou: “Esse é o sentido de nossa liberdade e de nossa crença – o motivo pelo qual homens e mulheres e crianças de todas as raças e todas as crenças podem se unir neste magnífico local, e também o porquê de um homem cujo pai a menos de 60 anos talvez não fosse servido num restaurante local pode agora estar diante de vocês para fazer o juramento mais sagrado”. 

Dúvidas de que um negro poderia chegar à Casa Branca já não mais havia após a eleição de Obama. Questionamentos quanto à liberdade dos negros de ocuparem espaços públicos ao lado de brancos, de um afrodescendente sentar ao lado de um branco num assento de coletivo também não se sustentam nos dias atuais. No entanto, tendo em conta que muitos negros continuam sendo considerados seres humanos de segunda classe, muitas interrogações ainda pairam sobre a cidadania dos afro-americanos nos EUA. 

Um negro na Casa Branca não necessariamente indica que os direitos dos negros estão sendo amplamente respeitados nos Estados Unidos, nem tampouco que os que compartilham a raça com o presidente tenham alcançado seu Éden. Acontecimentos recentes atestam que a chegada de Obama ao poder não significou a cidadania plena dos negros norte-americanos. O negro mais poderoso do planeta não fez jus ao Nobel da Paz que recebeu em 2009. A nação que ele comanda replica mundo afora um comportamento de rapina semelhante ao que, séculos atrás, arrancou seus ancestrais do continente africano e os trouxe ao Novo Mundo para trabalhar à exaustão para senhores brancos. Enquanto essas linhas são escritas, a águia do Maine afia novamente suas garras preparando-se para uma nova investida na Ucrânia. A verdade, novamente, será a primeira vítima na continuação da política por outros meios.
Passados 51 anos da Marcha Sobre Washington, e do lendário discurso de Martin Luther King, as palavras do pastor batista ainda soam atuais. “Eu tenho um sonho...”, bradou King para cerca de 250.000 pessoas, numa época de efervescência política, cujos eventos calcinavam as certezas da modernidade. O pastor protestante sonhava com o momento em que brancos e negros dar-se-iam as mãos como iguais. O tratamento que ainda é dispensado aos negros nos EUA adia a realização de tal sonho de igualdade. “Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos horrores indizíveis da brutalidade policial”, afirmou o ganhador do Nobel da Paz de 1964. 

Em seu auge, o movimento pelos direitos civis dos negros norte-americanos teve Malcolm X e o supracitado King como protagonistas. Enquanto Malcolm preconizava uma estratégia combativa em prol de melhores dias para os negros, King bebia na fonte do pacifismo de Gandhi. “Será mais nobre suportar a injustiça moderadamente ou pegar em armas para se contrapor à injustiça? Eu fico com a segunda. Se você pegar em armas, você acaba com ela. Mas se esperar os poderosos acabarem com a injustiça, vai esperar muito tempo”, disse Malcolm certa vez, sintetizando sua tática. Já para Luther King, “Cristo fornecia o espírito e a motivação, enquanto Gandhi fornecia o método”. Apesar de diferentes nas estratégias, ambos terminariam seus dias vitimados pela intolerância. 

Assim, a despeito de conquistas como a Lei dos Direitos Civis de 1964 e a Lei dos Direitos ao Voto de 65, a década mais prolífica para os direitos civis terminava com um saldo negativo. King e Malcolm, apesar dos estilos diametralmente opostos de lutar contra o apartheid social a que eram submetidos os afro-americanos, tinham pago com a vida o protagonismo no movimento negro.

Na segunda metade da década de 60 surge o Partido dos Panteras Negras, cujo modus operandiestava mais para Malcolm X que para Luther King. A repressão violenta ao grupo forçou-o ao abandono das táticas de enfrentamento e à opção por ações de cunho social junto às comunidades negras. Isso não impediu seu desmantelamento total nos anos 80, resultante, sobretudo, de uma campanha encabeçada pelo FBI, cuja maior obsessão àquela altura era exterminar o partido.

Passadas décadas, ficou claro que a democracia nos Estados Unidos ainda é um mito, pelo menos no que tange às questões raciais. De acordo com Michelle Alexander, socióloga da Universidade de Ohio, os EUA têm atualmente mais negros encarcerados do que possuía de escravos no século XIX. Considerando que os EUA possuem o maior número de detentos do mundo (cerca de 2,3 milhões), e que a maioria da população carcerária estadunidense é negra, pode-se ter uma noção da segregação racial violenta, porém velada e inconfessa, que existe naquele país.

As mortes de Michael Brown e Eric Garner por policiais brancos trouxeram novamente à discussão a questão do racismo nos EUA e levaram milhares de cidadãos às ruas em protesto contra a violência policial contra os negros e a impunidade de seus algozes. O policial que abateu Brown com seis tiros em Ferguson, Missouri, não foi sequer indiciado, bem como o que estrangulou Garner até a morte, ocorrida em julho deste ano em Staten Island, Nova York.

As últimas palavras de Garner, ditas enquanto era sufocado pelo policial Daniel Pantaleo foram“eu não consigo respirar!” Elas se tornaram o lema dos manifestantes. Os protestos se espalharam pelos EUA e sensibilizaram até astros da NBA, como LeBron James, Kevin Garnett e Alan Anderson, que utilizaram camisas com a frase de Garner antes de jogos da liga. O ator Samuel L. Jackson divulgou um vídeo convocando celebridades a cantarem uma música contendo a última frase de Garner, em protesto contra o racismo da polícia. 

De fato, é difícil respirar num país onde 75% dos policiais são brancos e um negro é morto a cada 28 horas pela polícia. Pouco fôlego há quando se vive num país onde um jovem negro tem três vezes mais chances de morrer que um branco. O ar se torna rarefeito quando um negro de 43 anos, após apartar uma briga, e sem esboçar nenhuma reação violenta, sob a acusação de vender cigarros de forma ilegal, é dominado e sufocado até a morte. O ar se torna irrespirável quando é um crime ser negro. 

Isso poderia ser no Brasil, mas ocorre na nação que se arvora em bastião da liberdade, da democracia e da oportunidade no mundo. No Brasil, como nos EUA, a cor da pele precede quaisquer características dos indivíduos, no caso dos negros, depreciando as positivas e ressaltando as negativas e, no caso dos brancos, exatamente o contrário, dando realce às características positivas e nublando as negativas. Num país racista, pouco vale ao indivíduo ser honesto se for negro. Pouco conta o esforço pessoal para vencer na vida se a ascendência e a cor da pele forem negras ou pardas. 

Enquanto os EUA têm seu primeiro presidente negro, no Brasil o máximo que conseguimos foi a chegada de um negro à presidência da mais alta instância do Judiciário. Apesar disto, tanto aqui como acolá, a sociedade e o Estado não saldaram a dívida que têm para com os negros. As políticas compensatórias (Bolsa Família, cotas para negros em universidades públicas, etc) constituem uma via que tem sido percorrida pelo Brasil no sentido de alforriar de fato seus negros. Tais políticas são necessárias na medida em que os desiguais devem ser tratados de forma desigual para que um dia a igualdade de oportunidades, independente da raça, seja alcançada. 

Quando isso acontecer, poderão os negros estadunidenses e brasileiros, além de sonhar, respirar. Obama lembrou o sonho dos pais fundadores da nação americana; Luther King sonhava com um dia melhor para os negros americanos, mas só é possível sonhar quando se pode respirar.
*Observadoressociais

Sergey Glazev, el economista de Putin: EEUU Buscan la guerra contra Rusia»

"El golpe más serio a la hegemonía americana sería una renuncia del uso del dólar en calidad de divisa mundial.
Los EEUU son un país-agresor. La agresión no siempre tiene que ser aplicando las fuerzas armadas. Hay formas diferentes. Pero si reconocemos que los EEUU son los agresores, no debemos usar la divisa americana, ni tener con ellos relaciones financieras, o patrocinar y subvencionarlos. Y nuestro sistema financiero anualmente usa unos 120-140 mil millones de dólares en beneficio del sistema financiero americano. Comprando obligaciones de los EEUU, patrocinamos la guerra contra nosotros."
http://www.elespiadigital.com/…/7920-entrevista-a-sergey-gl…


(Por Tatiana Medvedev) Ha salido a la luz un nuevo libro del economista Sergey Glazev, «El accidente Ucraniano: ¿de la agresión americana a la guerra mundial?». El corresponsal de la revista rusa "La Cultura" ha conversado con el autor y ha tratado de comprender los enredos de la geopolítica mundial, los mecanismos de la crisis económica y las vías de la salida de ella.
La cultura: en su opinión ¿Qué pasa ahora en el mundo?
Glazev: Vivimos una crisis estructural en la economía mundial vinculada al cambio de los modos de producción tecnológicos, que se realiza a través de la carrera de armamentos, la militarización y la guerra. En los año 70–80  del siglo pasado tal guerra tenía un carácter frío. Los EEUU, habiendo desarrollado una carrera de armamentos universal, se han convertido en el núcleo informativo tecnológico. Esa la superioridad tecnológica les hacía crecer a un ritmo estable de un 25 % por año — hasta hace poco — lo que propiciaba el desarrollo de toda la economía y abastecía a los americanos. Antes, en una transformación estructural análoga se tardó 30 años — a través de la militarización de los principales países europeos — y se llegó a la pesadilla de la Segunda Guerra Mundial. Ahora nos encontramos de nuevo aproximadamente en la misma situación.
La cultura: el liderazgo mundial pasa de América a los países de Ásia, Japón, Corea del Sur, China. ¿Por qué a ellos?
Glazev: el Sistema educativo que hoy se disfruta en China, y antes se ha disfrutado en Japón y Corea, por la eficiencia y el modo de la organización de la actividad humana, supera en mucho al sistema americano de capitalismo oligárquico, en que hay ahora una depreciación de las masas gigantescas de capital a través de las burbujas financieras. El tránsito de un ciclo secular de acumulación a otro (hay tal teoría conocida) siempre en la historia se acompañaba de guerras. Además, países que emergían trataban de no participar en ellas. Esto alimentaba la posibilidad de una ruptura. Como regla general, las guerras enfrentaban a la vieja potencia hegemónica y a una parte de la periferia mundial. En el primer ciclo secular de la acumulación, en los siglos XVII- XVIII, España combatía contra Inglaterra, y el liderazgo pasó a Holanda. En el segundo ciclo (siglo XIX) fue la época de las guerras napoleónicas, el golpe a Rusia y el ascenso de Inglaterra. El tercer ciclo (siglo ХХ): dos guerras mundiales, con grandes pérdidas para Alemania y Rusia, han elevado a los EEUU.
La cultura: ¿Y ahora?
Glazev: Ahora tenemos el mismo guión geopolítico. A los americanos le es necesario ganar una guerra para conservar la hegemonía en el mundo, dado que ellos no tienen posibilidades en la competencia con China. La élite que domina los EEUU deja crecer la escalada de la tensión política, tradicionalmente poniendo su mira en una guerra en Europa, que  permita a EEUU convertirse en un supraestado. Las dos guerras mundiales han condicionado las corrientes de capital, tecnologías y la mentalidad de Europa conforme a los deseos de EEUU, convirtiéndose en fuerza motriz para la elevación del capitalismo americano. Yendo por el camino tradicional, los americanos patrocinan a los nazistas ucranianos y forman en Ucrania el régimen terrorista antiruso.
La cultura: Es difícil presentar Ucrania y Rusia como enemigos...
Glazev: En esto consiste la táctica de los americanos. Ucrania — como la parte del mundo ruso — no puede en serio percibirse por nosotros como enemigo. Respecto a ella no podemos aplicar una solución duramente militar. La tarea de los americanos, ha sido azuzar a la junta ucraniana contra Rusia y organizando el genocidio de la población rusa, provocar operaciones militares de respuesta. Después, movilizar contra nosotros a Europa, aliados por la OTAN. El objetivo planteado es usar a los nazistas ucranianos como el ariete contra el sistema estatal ruso, hacer una serie de " revoluciones anaranjadas" en nuestro territorio, desmembrar y establecer el control sobre Rusia, sobre la Ásia Central. Ucrania ya está bajo control. No es que en Washington sean unos buitres y antropófagos. El asunto está en las leyes objetivas: la guerra es necesaria a la oligarquía americana. Y para conservar la dominación en el mundo, busca desatar una guerra en Europa. Sobre esto va mi libro. Muestra las fuerzas motrices objetivas, los mecanismos y los motivos del accidente ucraniano.
La cultura: ¿Cómo podemos resistirnos a esto?
Glazev: Siglos atrás, Alejandro Nevsky, dijo una frase que está en la base de nuestra doctrina geopolítica: Apoyarnos en «la fuerza el Dios, y en la verdad». La soldadesca americana — que absorbe la mitad de los gastos militares del mundo — desenrolla de nuevo una carrera monstruosa de armamentos. Pero si no tememos a la verdad, encontraremos en el mundo a muchos aliados no interesados en la escalada de la guerra. Podemos formar una coalición antibelicista global, que impedirá a los americanos que consigan aislarnos. Utilizan el principio «divide y vencerás» para indisponer nuestras relaciones con los estados vecinos. Si conseguimos conservar la unidad estratégica con China, India, y crear nuevos centros de influencia política en el bloque BRICS, que abarca más de mitad de la humanidad, concentrar alrededor de nuestros socios y los amigos en el espacio postsoviético, los planes de los americanos del desatar de la nueva guerra mundial estarán condenados a una derrota.
La cultura: ¿Qué verdad debemos tener en cuenta?
Glazev: la Verdad de que nos encontramos en estado de guerra, guerra que ya han desatado los EEUU. Es una guerra híbrida. No supone — de momento — el uso de columnas de tanques y armas de exterminio en masa. Se apoya en un arsenal gigantesco de otros métodos que disponen: informativo, financiero. La guerra financiera contra nosotros se desenvuelve gravemente. Nosotros estamos ya renunciando a las fuentes exteriores de crédito. Avanzan los planes de desconexión del sistema financiero ruso de las comunicaciones mundiales para el cambio interbancario. Se han aprobado sanciones, en una grave infracción del derecho internacional civil, comercial y financiero. En Donbass hay también una guerra contra nosotros, no debemos dudar de esto. Para arrastrar a Europa, la junta americana en Kiev derribó el avión malayo. Ucrania es ahora un cuasiestado terrorista.
Es necesario decir la verdad sobre Ucrania. Allí hay una usurpación del poder. No han sido elegidos en unas elecciones presidenciales, sino por el embajador americano y los servicios especiales. Exactamente así es como se han realizado las elecciones en la Rada Suprema. Todo que en Ucrania pasa es una fiesta de ausencia de leyes. De aquí los juristas sacan una conclusión: el referéndum de Crimea que ha proclamado la reunificación con Rusia, era absolutamente legal, correspondía a las normas del derecho internacional, se apoyaba en la ley del estatus de la Crimea, aceptado antes. Los referéndums en Donbass son absolutamente legales también. Conforme al derecho internacional, el pueblo tiene motivos para la proclamación de su soberanía y la independencia.
En realidad, en Ucrania el estado está ocupado, se encuentra bajo el control de los servicios especiales de los EEUU. El poder en Ucrania se ejerce desde fuera. Por eso, los acuerdos de alto el fuego y defensa de la población civil no funcionan. La dirección ucraniana los viola sistemáticamente. Cada día en Donetsk sufren bombardeos, y mueren personas. Los países de la OTAN lo apoyan, y la propaganda nazista desfigura los acontecimientos.
La cultura: el poder de EEUU se basa en el dólar...
Glazev: Sí, en el fondo, la potencia americana está en el uso del dólar en calidad de la divisa mundial. Pero es un poder no tanto del Estado americano como de su oligarquía, que vive como un parásito de ese Estado. Dentro de los EEUU hay gigantescos  problemas internos. Miles de personales son reprimidas en las insurrecciones de los afroamericanos. El nivel de vida no crece desde hace veinte años. Ciudades enteras se han convertido en tugurios. A la oligarquía americana le es necesaria la guerra. No es por el bienestar del pueblo americano ni por el destino de los centros industriales del país, donde millones de personas no tienen el trabajo. Necesita la dominación mundial, porque gracias a ella recibe superbeneficios. El golpe más serio a la hegemonía americana sería una renuncia del uso del dólar en calidad de divisa mundial.
Los EEUU son un país-agresor. La agresión no siempre tiene que ser aplicando las fuerzas armadas. Hay formas diferentes. Pero si reconocemos que los EEUU son los agresores, no debemos usar la divisa americana, ni tener con ellos relaciones financieras, o patrocinar y subvencionarlos. Y nuestro sistema financiero anualmente usa unos 120-140 mil millones de dólares en beneficio del sistema financiero americano. Comprando obligaciones de los EEUU, patrocinamos la guerra contra nosotros.
La potencia del adversario se basa en el monopolio  que tiene la oligarquía de la Reserva Federal, el centro de emisión de dólares. Imprimen la divisa mundial. Miren los gráficos, la deuda estatal de los EEUU sube exponencialmente. En matemáticas lo llaman progresión geométrica. Cuando el sistema entra en tal régimen, se arruina inevitablemente. A la hegemonía americana le llegará su fin, es una ley objetiva. Cuanto antes salgamos de la pirámide financiera del dólar, tendremos menos pérdidas: no sólo financieras, sino también humanas. Una parte considerable de la emisión de dólares, que subvencionamos cuando tenemos reservas en esta divisa, va a las operaciones militares y terroristas.
La cultura: ¿Hay fuerza en la economía rusa?
Glazev: Lo hay. La industria rusa trabaja a 2/3 de su potencial. La carga de la potencia de producción, especialmente en el sector de capacidad científica, en la construcción de maquinaria, está en una horquilla del 40 hasta el 60 %. A nosotros, el empleo en la industria nos permite aumentar la producción sin recurrir a la mano de obra adicional. Tenemos reservas infinitas de recursos naturales. No hay ninguna causa objetiva para la caída de las inversiones y los volúmenes de producción. Tenemos todas unas posibilidades de tener el crecimiento de un 6 hasta 8 % por año.
La cultura: ¿Qué se hace con el rublo?
Glazev: La caída del curso del rublo es consecuencia de la política incompetente del Banco Central y los poderes monetarios. La dirección del Banco Central no se pone la tarea de estabilizar la moneda nacional. En vista de esto, podemos confiar solamente en lo que consigue frenar a los especuladores por medio de los órganos protectores.
La incompetencia se manifiesta está en el seguimiento a los dogmas aceptado a finales de los años 80, en los acuerdos de Washington, a saber, el dogma sobre la imposibilidad del control de divisas. Si no hay control, esto significa que se le dan posibilidades infinitas al capital americano en el país. Si no controlamos el movimiento del capital, no podremos competir y cada vez pesaremos menos en el mercado mundial. Su potencial financiero está determinado así: para recibir divisas, tenéis que exportar y vender. En cambio, ellos no tienen nada que hacer de todo esto. Le dan a la máquina de imprimir y ya tienen recursos financieros gigantescos, con los que pueden seguir creciendo. Por eso el capital americano domina en aquellos países donde no hay control de divisas. Estos países se someten a una explotación implacable.
La cultura: ¿Tenéis una receta de cómo salir de la crisis?
Glazev: Si queremos tener éxito y un desarrollo estable, tenemos que pasar a las fuentes interiores del crédito. Crear mecanismos de concesión de crédito para la economía. Es necesario cerrar para esto el reflujo del capital, proteger nuestro sistema financiero de los ataques especulativos del extranjero. Introducir el control del movimiento transfronterizo del capital y las operaciones de divisas. Sin esto no podemos pasar a las fuentes interiores del crédito y seremos condenados a la derrota en la guerra financiera.
Nuestras perspectivas para los próximos años dependen enteramente de las decisiones políticas. El presidente Vladímir Putin ha designado parte de ellas en su discurso Federal, por ejemplo, la amnistía a los capitales que regresen. Después de su aceptación parte de los capitales volverá obligatoriamente, están volviendo ya.
El margen de nuestras posibilidades es muy ancho. Somos capaces de hacer un milagro económico, avanzar y de nuevo situarnos entre los países líderes. Repeler la agresión americana y retomar el  papel de ser uno de los centros más influyentes que determinan el desarrollo mundial. Es lo único que nos asegurará de la desorganización completa y la destrucción.
*Flávialeitão

domingo, dezembro 28, 2014

A epidemia de cesáreas no Brasil e a violência obstétrica

Por que a exceção vira regra? A epidemia de cesáreas no Brasil e a violência obstétrica

A praticidade com que o nascimento ocorre cirurgicamente é marca dos nossos tempos cada vez mais mercantilizáveis: “time is money” !

Foto de parto em manifestação no Uruguai pela liberdade de poder escolher onde parir. Foto: Caren Rhoden

Por Alcir Martins


Tenho o feliz destino de ser pai de duas meninas. Ambas nascidas no mês de abril. Ambas nascidas de cesarianas. Para a mais velha havia data e horário marcado para a realização da tal cirurgia. Para a caçula queríamos um parto normal, o mais natural e humanizado possível. As duas “estouraram” suas bolsas e indicaram o momento em que iriam nascer a despeito de previsões ou agendamentos de outros.

Minha filha mais velha, na véspera da cesariana agendada, rebentou a bolsa amniótica e decidiu nascer algumas horas antes do previsto – previsto pelo médico, não por ela, ora bolas! Ainda assim e apesar dos sinais que indicavam o início do trabalho de parto, foi realizada a cesariana por que não se realiza um parto pélvico por via vaginal – asseverou o doutor.

Parto pélvico ou posição pélvica é o nome que se dá ao “bebê sentado” no útero da mãe. Nesta condição, os quadris e os ombros do bebê saem primeiro do útero e, por fim, a cabeça, ao contrário do parto cefálico, considerado o correto.

Minha filha mais nova também decidiu dar uma beliscadinha e romper a bolsa no meio de uma madrugada dessas. A bolsa rota pode dar início – ou não – ao trabalho de parto. É possível que da ruptura da bolsa até o início do parto propriamente dito ocorra um intervalo de mais de 12 horas. Foi o que ocorreu: passaram-se as horas e, ao completarem-se 18 horas com a bolsa rota e sem dilatações, não tivemos outra alternativa que não a cesariana – orientou o doutor.

Estas duas histórias, com todas suas diferenças de tempo, lugar e conhecimento (empoderamento) sobre a gestação e o parto, guardam duas importantes semelhanças. A primeira delas é que não é verdade, para nenhuma das situações acima, que a cesariana era a única e derradeira alternativa para as mães e para as meninas. Partos pélvicos podem sim ocorrer pela via vaginal sem riscos para a criança ou para a mãe. Exige um maior trabalho, mais atenção e mais tempo do médico. Mas é possível! A bolsa rota sem o início das dilatações pode ser acompanhada pelo obstetra que induzirá ao trabalho de parto ao custo de paciência, dedicação, acompanhamento e tempo!

A segunda semelhança entre o nascimento das minhas duas filhas é que, com a ruptura das bolsas, elas indicaram que a hora de nascer estava próxima ou já havia chegado. A epidemia de cesáreas agendadas, entre outros perigos, traz ao mundo, de maneira muitas vezes (ou sempre) abrupta, um grande número de crianças prematuras. Bebês que poderiam e deveriam ficar mais alguns dias ou semanas no ventre de suas mães são arrancados em dia e hora marcado de maneira a garantir que o profissional da saúde não atrase suas férias nem perca um programa de final de semana ou evento qualquer. A proporção de nascimentos prematuros (antes de 37 semanas) é de cerca de 11,3% no Brasil. Em relação aos bebês que nasceram com 37 ou 38 semanas gestacionais, a proporção fica em 35%. Passadas as 37 semanas os bebês já não são tecnicamente prematuros mas poderiam ganhar mais peso e maturidade dentro do útero materno até a 39ª semana. Essa onda de nascidos com 37 ou 38 semanas no Brasil pode ser explicada pelo número de cesarianas agendadas antes do início do trabalho de parto. Dados alarmantes podem ser conferidos nas pesquisas da FIOCRUZ, “Nascer no Brasil” ou da UNICEF“Toda Criança Conta”

A praticidade com que o nascimento ocorre cirurgicamente é marca dos nossos tempos cada vez mais mercantilizáveis: “time is money” !

Um parto normal pode demandar tempo. Um parto natural e humanizado se estenderia pelo prazo em que várias cirurgias cesáreas poderiam ser realizadas. Eis aqui uma imposição mercadológica que agride mulheres e crianças todos os dias. A Organização Mundial da Saúde indica como adequado um percentual de 10 a 15% dos partos por via cirúrgica. No Brasil temos mais da metade dos partos realizados por cesáreas, muitas delas desnecessárias ou evitáveis. Na rede privada o número de cesáreas chega a 9 em cada 10 nascimentos. Isso mesmo! Na rede hospitalar privada o índice alcança estratosféricos 88% de cesarianas.

No Brasil somos campeões mundiais da cesárea: 52%. Estamos na contramão! Nos EUA, o percentual de partos cirúrgicos era 33% há poucos anos, atualmente baixaram para 26% por recomendação do Colégio Americano de Obstetrícia. Suiça está em 30%, Alemanha em 29%. No vizinho Uruguai as cesáreas não passam dos 34%.

Os crescentes movimentos em defesa do parto natural, além de questionarem a mercantilização da vida e da saúde; questionam também o próprio discurso da autoridade do médico e, assim, questionam certa manifestação do patriarcado que retira o protagonismo da mulher sobre o seu corpo e o seu parto.

É opressor e atinge mulheres de todas as classes, a concepção que dá ao médico o controle sobre o parto, tirando da mulher, mais uma vez, o direito de decisão sobre seu próprio corpo. O parto, fisiológico e natural, não pode ser tratado como doença – esta sim exige atendimento e intervenção médica. Gestação e parto – que não são doenças – precisam de acompanhamentos e cuidados para que tudo transcorra bem e, apenas nos casos de complicações, atue o médico e seus procedimentos. O médico e a técnica dominam tudo: até o verbo parir está caindo em desuso, fala-se em ter um bebê, ou ganhar um bebê, que podem ser coisas bem diferentes.

O parto por via vaginal foi perdendo espaço para a cesareana apenas no século XX, quando a cesariana tornou-se aceitável como recurso extraordinário que é – extraordinário porque não é pra ser cotidiano e também porque salva vidas quando necessário – mas passou a ser praticada de maneira exagerada e irresponsável.

O caso é de violência obstétrica (VO). A medicina, neste caso, está direcionada pelo lucro. Repetimos: “time is money”! Uma cesárea se conclui com, no máximo, duas horas de trabalho da equipe médica; já o trabalho de parto é imprevisível, podendo durar até dois dias. Esta praticidade cirúrgica que cabe direitinho na agenda do médico retira da mulher qualquer direito de decidir. O discurso médico e sua autoridade autoritária influencia a mulher e a família envolvida na gestação. Falsos ou exagerados temores são convocados para justificar a suposta segurança e comodidade de uma cesárea. Comodidade para o médico. Ou, simplesmente, porque pelo plano de saúde só faz cesariana, o parto normal no setor privado custa caro.

A violência obstétrica tem muitos meios e formas de manifestação. São as cesáreas e episiotomias (um ‘pique’ no períneo para ‘permitir’(SIC) o parto via vaginal). Mas também são as agressões verbais, humilhações ou ridicularizações, realização de procedimentos sem consentimento, nem informação para que a mulher decida. Começando pela imposição da litotomia (ou posição ginecológica): a mulher fica na horizontal, numa mesa bem ao alcance das mãos médicas mas em posição completamente antinatural para o parto.

A luta pela garantia do direito ao parto humanizado – que não é aquele sem intervenção alguma mas apenas sem intervenção desnecessária – pode reorientar não só o serviço de saúde e a atuação dos profissionais e equipes que atuam nos partos, mas também pode nos provocar a repensar que tipo de seres humanos e de que maneira os estamos colocando no mundo. Não trata-se de um direito daqueles que deva trazer “proteção” às mulheres, mas é sim uma ferramenta de exercício e consolidação da autonomia sobre seus corpos e suas vidas. Sem a autodeterminação e o empoderamento das mulheres o parto nunca será humanizado.



*oinversodocontraditorio

Pessoas doutrinadas não se atrevem a duvidar e, não duvidando não investigam, não investigando, não aprendem e vão em frente, vivendo as suas vidas sem que se atrevam a sair do seu círculo composto por pessoas iguais e que pensam da mesma forma.

O “Eu” e o Mundo

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Por Ana Burke
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O amor não pode coexistir com a debilidade ou desarmonia interior. O AMOR é um sentimento pleno de bem estar consigo mesmo e determinante no relacionamento entre o eu e o outro, e entre o eu e o mundo. Só saberemos o que é o amor, quando deixamos de confundir o ter com o ser. Neste momento, sentimos que as nossas necessidades são menores, passamos a ser mais livres e, sendo livres, não bajulamos ou nos encantamos com as vestimentas que cobrem o tolo, o brilho do ouro ou o seu status social. Neste ponto, ao descobrir a nossa real importância e o nosso lugar no mundo, passamos também a compreender o nosso próximo que deixará de ser pra nós um degrau, uma escada, passando a existir e a ser aceito como ser humano e como pessoa.
As metas e desejos daqueles que estão envolvidos pelas trevas estão sempre vinculadas ao seu entendimento deficitário do que seja luz e, neste caso, para conseguir alcançar o que eles consideram sucesso, ou conquistar o que desejam, O AMOR deve ser banido.
Nem todos têm a coragem de olhar para si mesmos, investigar e descobrir as suas conexões ruins e improdutivas. Quem nasceu e viveu a maior parte da sua existência obedecendo e aceitando regras sem questionar, nunca vai tentar sair do seu redil, ou abandonar o Senhor que o açoita. A liberdade assusta, ser livre implica responsabilidade, caçar a própria comida, descobrir a melhor fonte de água, abrir caminhos e defender e proteger a si próprio de intempéries e desastres. Nas igrejas nos ensinam a fugir do mundo, e fugindo, odiando o mundo e tudo o que nele há, odiamos a nós mesmos, nos afastamos da nossa própria essência e aceitamos como normal a submissão aos parâmetros estabelecidos desde sempre.
Como é pobre esta frase:
“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele”. João 2:15.
O mundo nos ensina, pessoas com pensamentos ou comportamentos diferentes do nosso nos ensinam, entrar pela porta larga amplia a nossa visão, nos faz crescer, e se todos tirarem os seus joelhos do chão e erguerem as suas cabeças vão descobrir a o quanto as religiões e seus dogmas os fazem pequenos e insignificantes.
A ciência, algo que todos nós usufruímos, é tida como inimiga, mas todos andam de carro, todos usam telefone, todos usam máquinas que detectam tumores, todos fazem exames de sangue, todos usam serviços médicos e hospitais, todos assistem televisão e comem comidas feitas ou esquentadas num microondas. Tem pessoas que vivem sem uma crença ou deus mas eu não vejo ninguém, dito civilizado, vivendo sem ciência. Como são irracionais! Dependem da ciência para curar as suas dores, dissabores e os distrair dos seus desencantos. Como são ingratos! Acreditam naquilo que lhes convém acreditar ou que são direcionados e convencidos a acreditar. A ciência os livra de vermes, bactérias e protozoários que vivem entranhados em seus intestinos, algo simples que Deus poderia fazer, mas não faz por si mesmo e sabem disso. Precisam de médicos e remédios e, nesta hora, ninguém sequer questiona a si próprio se aquele que o está salvando é um ateu, ou um homossexual, uma mulher, um índio, um negro, ou um deficiente físico…cospem no prato que comem. As mulheres, como cientistas, salvam vidas, mas dentro das igrejas devem permanecer em silêncio, caladas, por serem elas responsáveis por todos os pecados da humanidade. É muito difícil pensar, sair do marasmo, da mediocridade ilusória que deturpa e transforma as suas condutas pré-fabricadas a que chamam de tradição. É quase impossível mudar aquilo que está estabelecido como verdade, por mais desprezível que seja o ensinamento adquirido que os levam a crer que imoralidades e barbaridades possam ser verdades. Desprezando o mundo, desprezam o seu próximo, e desprezam a vida; desprezando o seu próximo e a vida, desprezam a si mesmos e os seus, ignorando o verdadeiro significado de existir, e ser.
Amar o próximo como a si mesmo? A maioria não ama. O amor não pesa, não sacrifica e nem exige sacrifício. Se é sacrifício, não é amor. Se dói não é amor. As pessoas, em sua maioria, são vítimas de algo, alguém ou de si mesmas; choram e clamam por si mesmas; não amam nada fora de si mesmas; só conseguem ver a si mesmas e tudo o que desejam, desejam para si mesmas. Mas, amar! Amar é diferente e é certo que a maioria não ama, nem a si mesma, nem o seu próximo e mentem quando enaltecem a si mesmas proclamando o seu amor incondicional a Deus. Elas se submetem a Deus, e isto é diferente de “Amar a Deus”. O deus de Israel é um Ser impossível de se amar e só sabe disso quem o conhece. Ninguém ama o que não conhece. O amor não é uma ilusão, é real e racional.
Se não nos conhecemos, não temos uma identidade própria definida e por isso a excessiva preocupação: de onde venho…pra onde vou…quem sou eu… o que estou fazendo aqui? Preciso de um DEUS pra me guiar… “Pare o mundo que eu quero descer!”
A luz só existe e pode ser identificada como luz quando conhecemos as trevas. Não devemos temer encarar o contrário, o oposto, o inverso, o avesso e nem devemos expulsar os demônios, mas conhecê-los, conviver com eles e só então decidir conscientemente pelo sim ou pelo não. Alguém nos falou algo e a opinião deste alguém, sem a devida constatação ou confirmação não deveria ser suficiente para uma pessoa que se julga inteligente.
Quando não conhecemos, ou não sabemos, ou apenas acreditamos, podemos, sem nos atentar para isto, destruir qualquer possibilidade de contrução do bem estar e harmonia em nós mesmos e no mundo. Pessoas doutrinadas não se atrevem a duvidar e, não duvidando não investigam, não investigando, não aprendem e vão em frente, vivendo as suas vidas sem que se atrevam a sair do seu círculo composto por pessoas iguais e que pensam da mesma forma.

Rússia realiza lançamento de teste de míssil balístico de sistema Yars

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As Forças de Mísseis Estratégicos da Rússia lançaram esta sexta-feira, a partir do cosmódromo militar de Plesetsk, um míssil balístico intercontinental do sistema RS-24 Yars.

Os simulacros das ogivas do míssil atingiram, com a precisão pré-estabelecida, o alvo no polígono de ensaios de Kura, na península de Kamchatka, disse à Tass o coronel Igor Egorov, porta-voz oficial do serviço de imprensa e informação das Forças de Mísseis Estratégicos do Ministério da Defesa da Rússia.
De acordo com Egorov, o lançamento desta sexta-feira, além de alcançar outras metas principais, confirmou tanto a fiabilidade técnica dos mísseis Yars, produzidos em 2013 e 2014, como as prestações de combate e operacionais do sistema RS-24 em geral.
As Forças de Mísseis Estratégicos estão em processo de reequipamento ativo, adotando os sistemas Yars com mísseis balísticos intercontinentais RS-24, que irão constituir a base de um agrupamento terrestre de mísseis a combustível sólido das forças nucleares estratégicas da Rússia