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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, dezembro 29, 2014

Devastador amanecer para el dólar: China lanza el comercio bilateral en yuanes y rublos


Este lunes 29 de diciembre el mundo se despierta con una nueva realidad devastadora para el dólar: China lanza el comercio bilateral en yuanes y rublos rusos.
El Banco Popular de China cerró a principios de octubre la firma de un 'swap' cambiario bilateral con el Banco Central ruso con el objetivo de reducir el papel del dólar estadounidense si Pekín y Moscú tuvieran que ayudarse mutuamente para superar la crisis de liquidez.
El acuerdo prevé un canje por un monto de 150.000 millones, según el portal Zero Hedge, que añade que el golpe sobre el dólar será "devastador".
"China permite futuros intercambios comerciales entre el yuan y más de tres monedas en un intento de reducir los riesgos de falta de liquidez en un contexto de elevada volatilidad en los mercados de los países en desarrollo", escribe Bloomberg.
China comenzará la implementación de contratos con el ringgit de Malasia, el rublo ruso y el dólar de Nueva Zelanda desde el 29 de diciembre, según un comunicado publicado en la página web de la organización.
Según Roman Terejin, jefe del centro independiente de peritaje comercial Obschestvennaya Duma, citado por el portal informativo Regnum, el comercio entre yuanes y rublos deberíaaliviar la dependencia de la economía rusa del dólar y conllevar cierta reducción de la tasa de cambio entre este y el euro respecto al rublo.
*http://actualidad.rt.com/economia/161785-china-devastador-dolar-rublo-yuanes#.VKGdUVb_SSw.facebook

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