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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, dezembro 22, 2014

O grande comunista Mario Lago deve ter rolado no caixão, ao ver um fascista receber troféu com seu nome

Xeque - Marcelo Bancalero





Quando escolhi o querido Mario Lago como patrono de minha cadeira na AVLAH -Academia de Letras, Artes e História de Votorantim, o fiz baseado em sua história de vida,com algumas pequenas mais significativas semelhanças com minha vida, numa mistura de arte e politica. http://goo.gl/MgbGju
Por isso, acho um insulto ao grande comunista Mario Lago dar um troféu com seu nome, a um representante da direita fascista.
O prêmio Mario Lago dado a Willian Bonner no programado Faustão,foi uma armação global, para dar a este, uma chance de justificar sua truculência e desrespeito com nossa presidenta.
Tendo omo coadjuvantes da cena teatral apresentada, Fernanda Montenegro e Ali Kamel, dois desafetos do PT, mostrou claramente a falsidade do prêmio.
Um prêmio mais condizente com Bonner seria o troféu Banana do ano...
E como a própria mulher, ao final de sua tentativa de homenagear o "marido", não terminou com um esperado "Eu te amo"...
Eu também me limito ao mesmo ao finalizar esse post...
Beijinho Bonner...
Mas beijinho no ombro!
Saudações petistas!
http://xeque-mate-noticias.blogspot.com.br/2014/12/o-grande-comunista-mario-lago-deve-ter.html


 PRÊMIO MÁRIO LAGO 2014. FILHA DO ATOR SE DIZ ENOJADA COM A FARSA DA GLOBO


Em uma postagem recente que está repercutindo pelas redes sociais, a filha do célebre e inesquecível Mário Lago se mostrou indignada com a entrega do troféu (que leva o nome do mesmo) para Willian Bonner, feita no último domingo no Domingão do Faustão.
Abaixo o texto postado no Facebook de Graça Lago:

MEU PAI, MÁRIO LAGO, MERECE RESPEITO!

Enojada e revoltada com a farsa que foi o Prêmio Mário Lago 2014. Com a audiência do JN despencando, o premiado foi o editor geral do panfleto global. E tome elogios ao jornalismo da globo, à “ética, lisura e imparcialidade” do JN, à maneira “firme, mas respeitosa” como Bonner conduziu as entrevistas com os presidenciáveis, ao serviço prestado pelo JN à moralização do país… E tome pau nas redes sociais “instrumentalizadas pelos partidos” para atacar a globo e seu jornalismo.
Nojo. Lá no infinito papai e mamãe devem ter ficado muito revoltados.
E atenção, Rede Globo, não sou instrumentalizada por ninguém ou por nada. Sei pensar, refletir, fazer escolhas, opinar, me posicionar.

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